Mentira a mulher que diz que não pensa em trair. Eu já nem considero traição. Afinal de contas, cada um dispõe de seu corpo como bem entender. Essa conversa de traição é coisa de mulher que é dependente do marido. Não é meu caso. Sou independente. Tenho meu companheiro porque gosto dele. Porém, a minha vida sexual sou eu quem coordeno - não aceito nenhuma interferência. Se ele acha que a fidelidade é uma coisa essencial, tudo bem, que seja fiel. Mas eu serei sempre fiel a mim mesma. E isso inclui meus desejos sexuais.
É justamente o tabu que me excita. O fato de ser proibido é sempre um fator a mais pra excitação. Há homens para casar e homens para trepar. Sim. Exatamente o que os homens independentes acham das mulheres. Pois eu sou mulher independente, não devo nada pra ninguém e se quiser se separar de mim, vá em frente.
Ele estava ficando muito namoradinho. Muito quietinho, muito amoroso. Muito apaixonado. Um verdadeiro trouxa. Tudo que eu pedia ele fazia sem questionar. Tudo que eu pensava em querer ele já me dava sem nem precisar pedir. Um autêntico marido. Trouxa. Toda mulher quer um garanhão. Um homem vagabundo com V maíusculo. Odeio bonzinhos. Eles merecem chifres enormes.
Pois bem. Havia um amigo dele que constantemente visitava nossa casa. Não sei ao certo o assunto ou o interesse que ele tinha por lá. Mas ele estava constantemente. Inevitável - começamos a trocar olhares. E eu não sou de desviar o olho. Depois dos olhares, o sorriso maroto. Depois o olhar demorado e a certeza. Apenas faltava a oportunidade. Foram tantas as visitas que ela apareceu.
O combinado era que ele chegasse na manhã seguinte bem cedo. Utópico. Meu corninho nunca acorda cedo. Certo... ele ainda não era corno, mas, de uma certa maneira, já era. Pois naquela manhã eu acordei bem cedinho e esperei a campainha. Tocou apenas uma vez. Eu abro a porta de camisola, olho no olho, sorriso maroto. Minha mão por cima da calça no pau dele. Tá dormindo? Hã-ram.
De joelhos, abro a braguilha, ponho pra fora e começo o melhor boquete da minha vida. Da porta da cozinha é um longo caminho até o quarto. Há muitos barulhos de alerta até que ele chegue para o flagra.
Termino o boquete, vou até a geladeira, pego um pouco de manteiga e lambuzo meu rabinho. Come meu cu. Sou prontamente atendida. Ele estoca violentamente. Me bate. Levo na cara. Assim vamos até que ele goza. Peço pra ele sair, esperar quinze minutos e tocar a campainha insistentemente.
Nem vou ao banheiro. Volto cheia de esperma no cuzinho, deito quietinha ao lado dele. Quinze minutos depois a campainha toca insistentemente. Ele acorda meio contrariado, me da um beijinho, levanta, coloca uma roupa por cima do pijama e vai atender a porta.