A cidade era pequena. Não havia muito o que nela se fazer, mas estava lá começando minha vida profissional. Claro que todo "doutor" novinho na cidade era cobiçado e secado por todas as garotas, mas a princípio, sério que era, mantive distância das aproveitadoras. Achava mais prudente assim. Sei que perdí muitas chances, mas o que me esperava, era algo bem melhor.
Era um fim de tarde bucólico e nublado. O tempo parecia que ia fechar e a ventania anunciava uma tempestade. Estava em casa curtindo a maior morgação, quando de repente apaga-se a luz. A falta de energia inesperada me tirou da tevê e me levou às ruas, para observar o corre-corre das pessoas aos primeiros pingos de chuva... E que chuva! O tempo escureceu de vez e o céu parecia desabar por sobre a cidade. A meninada se esbaldav nas ruas e eu com aquela vontade de me molhar. Mas incrivelmente fiquei ensopado... De tesão.
Ela apareceu do nada e já estava ensopada. Vestia um mini-short de pano, que mal cobria suas lindas e torneadas coxas. Sorria como uma moleca e se esbaldava na bica grossa da casa vizinha à minha. menina-em-flor, sorriso sapeca, olhar de cigana...
Seus cabelos longos e ondulados próximos a sua bunda redonda ficaram molhados e a camiseta que vestia, mostrava seus seios fartos com os mamilos arrpiadinhos pelo frio. Ela nem parecia se importar, pois ria demais. Eu não acreditava no que via... Um anjo do bem ou do mal era ela... Não podia ser humana tal beleza...
Mas era. Conhecí Kelly (fictício) nos dias seguintes. Minha vizinha tinha uma família muito legal e sua mãe, uma senhora gorda e simpática fazia a melhor coxinha da cidade... Claro que ninguém se importaria se fosse a pior... Todos iam lá para ver Kelly. Como bom vizinho e apreciador de coxinhas e coxonas como os de Kelly, logo me enturmei com aquele povo. Sempre muito engraçado e do alto da minha simpatia e camaradagem, não foi complicado para eu me tornar "de casa".
Discretamente ia me tornando cada vez mais amigo de Kelly e me deliciava com seus vestidinhos, shortinhos e blusinhas... A menina queria matar a todos. Mas o problema era um só... Ela namorava com um amigo meu (seu primeiro namorado) e minha lealdade ao amigo a tornaram quase inacessível. Tinha de me contentar no banheiro. Eram noites e noites rasgando a carne e sonhando com aquela delícia de vizinha.
Acontece que mais ou menos um ano depois Nossa amizade só crescia e os relatos passaram a ser mais íntimos. Ela contava parte do que acontecia com meu amigo e parecia me testar a cada segredo. Começava a reclamar dele e notava certa impaciência e insatisfação. Meu colega era bem empregado na cidade e era certinho demais. Era daqueles tão certinhos que até parece ser meio bicha. Queria casar para desposar a noiva, que já me confidenciava ser virgem... Puxa vida, até eu casaria, só não sei se me aguentaria sem chupar aquela delícia, sem me perder naqueles seios, sem morder aquela bunda, sem bolinar aquele triângulo... Precisava dar um jeito de me tornar mais íntimo.
Ai aparece o destino e aquelas sortes que você jamais imagina. Minha auxiliar precisava tirar férias e estava louco atrás de uma pessoa que ficasse temporariamente em seu lugar.
Coloquei anúncio em toda a cidade e choveram propostas. De repente comecei a notar Kelly meio chateada comigo e não falando mais... Não entendia o porquê e fui tirar satisfações... Como não a encontrei, conversei com sua mãe sobre o assunto e ela abriu meus olhos: Kelly pensou que você a chamaria para ficar no seu consultório, mas você jamais a contactou...
Só aí percebí a burrada, mas fui hábil o bastante para contornar a situação. Não mentí. Apenas disse a sua mãe que achava Kelly tão linda e distinta que jamais havia passado por minha cabeça que ela gostaria de trabalhar comigo. A mãe riu e disse que ela assim que soube que havia uma vaga comprou logo um vestidinho branco lindo. Minha pica subiu na hora... Só de imaginar em ter aquele tesão pertinho de mim todo dia e com um vestidinho branco, mostrando a silhueta da sua calcinha foi demais pra mim.
Disse para sua mãe que a questão estava fechada e queria ela no dia seguinte para iniciar.
No dia seguinte, agenda cheia e muito trabalho. Tinha uma pessoa estagiando lá e não tinha tempo nem pra me coçar, mas eu só pensava no vestidinho branco.
De repente Kelly chega. Decepção! Veio de Jeans (não menos gostosa) e emburrada. Estava realmente chateada comigo. De repente precisava começar do zero outra vez. A reaproximação foi lenta. Começou estritamente profissional, mas foi evoluindo calmamente para a situação anterior e logo estávamos brincando de novo. O ambiente melhorou demais. Morria de rir com suas palhaçadas e ela com as minhas (Sou um profissional muito carismático) e a vida seguia. Morria de bater punheta por ela. Todas as roupas brancas deixavam seu corpo delineado,a calcinha marcada, os seios em pé, uma loucura! Claro que a produtividade na clínica aumentava... Não paravam de vir clientes e mais clientes. Os horário da manhã e tarde estava ficando cheios e passamos a ficar até as oito da noite atendendo. Tudo tranquilo. De vez em quando entre uma brincadeira e outra, entre um paciente e outro encontrávamos tempo para nos tocarmos. Ela gostava de alisar meu cabelo e eu lhe fazia massagens nos ombros (Ela sempre gemia baixinho...).
Num consultório apertado como o meu as vezes a auxiliar fica bem próxima e toques são inevitáveis. Por debaixo da cadeira ficava beliscando suas coxas enquanto ela me auxiliava com o sugador, por exemplo. Outras vezes chegava perto dela enquanto ela fazia o processamento de uma película de raios x, às vezes até encochando-a de leve, com muito respeito e como se fosse desintecionalmente. Sei que ela sacava minhas intenções pois quando não estava muito cansada, dava um jeito de ficar rebolando a bunda de leve em meu pau. Ficava louco. A intimidade foi aumentando mais uma vez e o nível de conversa foi ficando mais malicioso. Ela ria e dizia que era assédio... Eu ria mais ainda e dizia que quem me assediava era ela, que era noiva e se vestia para matar...
Por falar em roupa, o papo esquentou de vez quando perguntei a ela por que ela jamais tinha vindo com o vestido branco que havia comprado antes de começar. Pela primeira vez ela corou e perguntou como eu sabia daquilo... falei da conversa com sua mãe e ela ficou meio séria, como se estivesse com raiva. Perguntei o que houve e ela desconversou. Depois de insistir bastante, no fim do expediente ela confessou que havia brigado feio com meu amigo, quando lhe mostrou este vestido, nos primeiros dias de trabalho. Ele lhe proibiu de usá-lo. Disse que era muito Sexy, que estava muito decotado e que ela não era maluca de usar aquilo na minha frente.
Entendí ali sua tristeza. Tal como um cavalo criado selvagemente, às rédeas que o noivo lhe impôs foram muito severas e lhe doeram muito. Ficou muito magoada e até pensou em acabar tudo, pois não sabia como lidar com aquilo. Aí, eu de pau duro, depois de pensar naquele tesão falei em tom baixo... Não quero lhe causar problemas jamais. Gosto muito de você... E pra quebrar o gelo, soltei com olhar malicioso: "Vou bater uma bronha gostosa pensando nos teus peitos saindo deste decote!!!
Rimos muito e tudo voltou ao normal. Eu há dois anos morrendo de bater punheta pela aquela deusa e ela se aproximando cada vez mais de mim...