de repente, um peão
Tava na maior secura, quando passei em frente à construção que está sendo erguida próximo da casa de meus pais. A peãozada tava na hora de folga e, na minha frente, seguia uma garota bonita, toda preparada e que fez a macharada se arrepiar. Era um tal de fiu-fiu, uma zorra. Deixei ela seguir e fui atrasando o passo, pra não haver competição.
Eu estava de bermuda e uma camiseta cavada, chinelão e nem dava qualquer pinta do que de fato me interessava. Foi quando vi um dos caras desviar o olhar e vir na minha direção, abrindo um sorriso bem, sacana... Fez um sinal com o dedo, me chamando para um espaço que havia na calçada, uma espécie de passagem para o terreno em obras.
Primeiro, pensei que ele estaria de sacanagem comigo, depois de ver a menina que passou na minha frente; em seguida, como a rua estava quase deserta e eu tava mesmo na secura, decidi arriscar. O máximo que podia acontecer de negativo, pensei, era ser objeto de gozação daqueles machos todos...
Fui até lá e o carinha puxou para o lado uma tábua, me convidando a entrar. "Vou pra toca dos leões", pensei na hora. Seja o que Deus quiser.
- Cara, eu venho te sacando há algum tempo, disse ele, sem desviar o olhar do meu. E, como eu tô num atraso, vai ser sopa no mel.
Tentei desconversar, mas ele me segurou o braço com força e disse, à queima-roupa: "Lá do alto eu te vi batendo uma com um negócio no rabo, no quintal da tua casa..."
Fiquei assustado. Então, eu estava sendo espionado e não tinha idéia disso...
- A primeira vez que vi, pensei que estava enganado. Depois, trouxe um binóculo e confirmei tudo: tu é veado, mesmo...
Senti um calafrio me percorrer a espinha. Não pensara que estivesse sendo observado nas minhas "brincadeiras" em casa, quando ficava só, quase todas as tardes... Aquele pedação de macho estivera me olhando, talvez até tivesse batido umas punhetas imaginando como seria me fuder... E agora eu estava ali, à sua frente, e ele poderia comprovar se valia a pena ou não me comer...
Meu coração estava numa disparada, eu não conseguia pensar em nada, estava sendo conduzido pelo belo exemplar de macho para onde eu não podia sequer imaginar. E se ele contou pra todos os colegas e eles agora vão me currar ali? Ou vão me encher de porrada, se não gostarem de quem gosta de macho, como eu?
Mas ele me levou para um quartinho todo fechado e trancou a porta atrás de si, ligando uma luz fraca. Fui empurrado sem muita força para o fundo do aposento; ao me virar, o macho estava já tirando a roupa e exibia um belo cacete, branco, de cabeça rosada enorme, grosso e já a meia-bomba.
Nem precisou falar nada, pois fui logo na direção da rola e, entre uma pegada e outra, a pica já estava na minha boca. Dei um trato, matando a vontade que eu tinha de ter um caralho outra vez.
Estava já pronto para receber o gozo daquele homem quando ele interrompeu o boquete pra dizer que ia gozar era na minha bunda, mesmo. E não perdeu tempo, foi logo me virando como se fosse feito de pluma, arriando minha bermuda e já tirando a cueca também, deixando à mostra a minha bunda que há meses não era usada assim.
Se o meu cuzinho piscava enquanto eu pagava o boquete nele, agora o tesão duplicou, pois sua língua me lambuzou todo o anel, quase indo parar dentro de mim. Colocou-me diante do seu cacete e de imediato aquela enorme cabeça pressionava o botão do cuzinho, querendo invadi-lo.
O garanhão me conquistou pela paciência, pois não me violentou. Colocando a cabeça da pica na entrada do cuzinho foi pressionando devagar, a mão direita guiando o membro e a mão esquerda na minha bunda, abrindo-a para facilitar o acesso. Usei minha mão direita para abrir a outra banda, além de relaxar os músculos, para que não houvesse trauma. A dor veio, lancinante, mas suportável; logo, o caralho estava a caminho de se aninhar todo dentro de mim. Ambos suávamos, mas já não doía mais; eu sentia um arrepio na espinha cada vez que ele empurrava o cacete e um tremor quando ele vinha tirando, ocasião em que eu contraía os músculos para evitar que saísse de todo.
Não demorou muito e ele gozava lá fundo, dentro de mim, de tal modo que eu mesmo gozei sem sequer me tocar, apenas estimulado pelas estocadas que ele dava no meu rabo, as mãos fortes agarradas vigorosamente na minha cintura, ora me levando para junto de si, ora me afastando. A pele de seu queixo, a barba por fazer, me arranhava o pescoço e a nuca, e era mais um estimulante para mim, para que eu proporcionasse ainda mais prazer àquele macho que me fodia bem gostoso.
Para não dar bandeira, só demos essa nesse dia. Mas "agendamos" e, todos os finais de tarde, de segunda a sábado, eu "comparecia" à obra e ele me comia bem gostoso. A construção levou três meses ainda para acabar e foram os meses mais bem aproveitados, por ele e por mim...
Lamentei apenas ter demorado tanto tempo pra ser "descoberto" pelo meu peão...