O Casamento Arranjado! Cap.2 Segunda Temporada

Um conto erótico de Alex Lima Silva
Categoria: Gay
Contém 957 palavras
Data: 02/03/2025 18:01:37

Acordo com um barulho insuportável de um galo cantando. Algo que, pra mim, já indicava que o dia seria horrível.

— CALA A BOCA, DESGRAÇA! — grito, puxando o travesseiro sobre a cabeça.

O galo, obviamente, ignora minha súplica e continua seu show matinal. Resmungo, jogo as cobertas pro lado e levanto, derrotado.

Caminho até a cozinha, coçando a cabeça, e dou de cara com Eduardo, só de cueca, parado na porta como se estivesse esperando a chegada do apocalipse.

— Por que acordou tão cedo? — pergunto, tocando seu ombro. — Ou fez igual a mim e acordou com as galinhas?

Ele suspira.

— Perdi o sono. Raimundo já passou aqui e disse pra adiantar, que temos trabalho pra fazer.

— Mas já?! — reclamo, coçando os olhos. Eduardo dá de ombros.

— Se quiser dormir mais, vai fundo. Mas depois não reclame quando estiver se ferrando sozinho.

Suspiro, sabendo que a vida na roça não dá trégua.

— Vou chamar o Túlio então…

### MEIA HORA DEPOIS

— Você pega as folhas secas assim e passa o facão na parte de cima — Raimundo demonstra o corte preciso nas folhas secas das bananeiras. Tento acompanhar, mas só consigo pensar em como aquele facão parece pesado.

— Depois que fizer isso na maioria delas, junta tudo num canto do quintal e taca fogo.

— Moço, é pra fazer isso em todas? — Túlio arregala os olhos, já suando antes mesmo de começar.

— Calma, meu jovem! — Raimundo ri. — Só nessa parte aqui. — Ele aponta para três fileiras de bananeiras.

— Ufa, graças a Deus! — Túlio respira aliviado e pega o facão. De repente, ele me cutuca. — Já reparou que tem uns mini-macacos pulando de bananeira em bananeira?

Olho para cima e vejo vários bichinhos correndo entre as folhas.

— Isso são micos, uma praga! Estão acabando com as bananas! Xô, suas pestes! — Raimundo espanta os bichos com um gesto.

Um dos micos olha pra ele e solta um grito agudo, como se estivesse xingando.

— Olha lá, seu Raimundo! Ele tá te mandando se foder! — Túlio ri.

— Eu vou é buscar uma espingarda, isso sim! — resmunga Raimundo.

Os micos desaparecem rapidamente, como se tivessem entendido a ameaça.

— Vou deixar vocês aqui. Vou acompanhar Eduardo, temos que levar as vacas pro pasto.

— Tranquilo, seu Raimundo!

Assim que ele se afasta, começo a cortar as folhas secas. Logo percebo que a tarefa não é nada fácil. Meus braços ardem, o suor escorre pelo rosto, e uma coceira estranha toma conta das palmas das minhas mãos.

— Isso aqui devia ser considerado tortura — resmungo.

— Concordo! Vamos processar a fazenda! — Túlio brinca.

Enquanto tento limpar o suor da testa, sinto algo cair e se agarrar ao meu chapéu de palha. Meu corpo gela.

— Túlio… — sussurro. — Túlio…

— O que foi? — Ele me encara… e seus olhos se arregalam. — Caralho, André!

— Túlio! Pelo amor de Deus, diz que não é um macaco… na minha cabeça…

Ele hesita.

— Não se mexe! Não é um macaco.

— O que é então?! — Minha mão já vai em direção ao chapéu, mas ele me interrompe.

— Não toca! É uma cobra… devia estar enrolada no pé da bananeira!

O sangue some do meu rosto.

— Túlio… tira essa cobra da minha cabeça… TIRA ESSA COBRA DA MINHA CABEÇA!

— Sai, cobra!

— "Sai, cobra"? Cê acha que ela vai te escutar?!

— Não custa tentar, né?

— Quer saber?! — Num impulso, arranco o chapéu da cabeça, jogo no chão e, com um golpe certeiro do facão, corto a cobra ao meio. — Vá se foder, sua cobra imunda!

— Ficou com medinho, né?

— Ah, vai se lascar, Túlio!

Reviro os olhos e respiro fundo.

— Bora adiantar isso aqui, que ainda tem coisa pra fazer… infelizmente.

— Depois dessa, acho que nada pode ser pior! — digo, rindo.

### UMA HORA DEPOIS

— Isso é muito pior… — encaro, horrorizado, o chiqueiro imenso, lotado de porcos e lama.

— Eu me recuso a entrar nesse troço! — Túlio reclama, cruzando os braços.

Eduardo, encostado na cerca, dá de ombros.

— Ou entram aí ou me ajudam a consertar as cercas quebradas.

Troco um olhar com Túlio e bufo.

— Tá, mas afinal, o que exatamente a gente tem que fazer aqui?

Raimundo aponta para um buraco no chão.

— Jogar água ali, preparar a lavagem e encher os comedouros… em todos os vinte e quatro.

Meu cérebro trava.

— Vinte e quatro?!

— Tudo isso?! — Túlio parece prestes a desmaiar.

— É… agora que vocês contaram, até eu achei muito! — Raimundo ri.

O trabalho é pior do que imaginávamos. A lama chega nos tornozelos, os porcos correm pra todos os lados e, no meio do caos, Túlio escorrega e cai de bunda.

— SOCORRO! Tô afundando!

— Meu Deus, parece um leitão desesperado! — Eduardo gargalha.

Eu tento ajudar, mas começo a rir tanto que quase caio junto. No final, conseguimos completar a tarefa, fedendo mais que os próprios porcos.

Exaustos, nos jogamos na grama do lado de fora.

— Se algum dia eu disser que quero morar no campo, me interna — Túlio resmunga.

— Já devia estar internado há tempos… — retruco, rindo.

O sol já está se pondo quando ouvimos um barulho vindo do galinheiro. Raimundo sai correndo da casa, desesperado.

— O quê que foi, homem? — grito, levantando.

— O galo… — ele engole seco. — O galo desapareceu.

Túlio e eu trocamos olhares.

— Ué, ele tava cantando de manhã… — comento.

Raimundo se ajoelha no chão.

— Esse galo era do finado Seu Nestor… Dizem que ele era um encantado… Se ele sumiu, significa que…

— Que o quê? — Eduardo pergunta, impaciente.

— Que alguma coisa muito ruim vai acontecer!

O vento sopra forte. As galinhas se agitam. No horizonte, um vulto estranho parece surgir no meio da plantação.

— Ih… — Túlio murmura. — Acho que a gente mexeu com alguma coisa que não devia.

Eu fico pálido. Minha visão começa a escurecer.

— André, cê tá bem? — ouço Túlio perguntar, mas sua voz parece distante.

E então, tudo fica preto.

Desmaio.

Continua...


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