Bonzinho só se fode!?!??? Parte 6 - Reflexões e decisões.

Um conto erótico de Manfi82
Categoria: Heterossexual
Contém 2232 palavras
Data: 02/01/2025 11:43:45

Parte 6 - Reflexões e decisões.

Após Thais deixar o quarto onde eu estava internado, algo forte e inexplicável começou a tomar conta de mim. Era como se um turbilhão de sentimentos me esmagasse, me deixando à deriva em meus próprios pensamentos. Eu tinha feito algo que nunca imaginei ser capaz. Guiado pela raiva e pelo ressentimento, usei qualquer resquício de sentimento que ela pudesse nutrir por mim — culpa, remorso ou até o desejo de salvar o que restava do nosso relacionamento.

Mas agora, sozinho naquele quarto, eu não conseguia sequer entender o que tinha acabado de acontecer. Pela primeira vez, sentia vergonha de mim mesmo. E olha que já tinha motivos suficientes para isso, segundo muitos. No entanto, até então, eu não sentia vergonha — apenas arrependimento, tristeza, mágoa... mas vergonha? Nunca.

A visita médica, que normalmente ocorria de manhã, só aconteceu no meio da tarde. O Dr. Fabrício, assistente da equipe, percebeu rapidamente que havia algo de errado comigo. Ele foi atencioso, me ouviu e prometeu conversar com a Dra. Juliana, chefe da equipe e responsável pelo ambulatório de traumas relacionados a relacionamentos abusivos.

Agradeci sem muita convicção e, tentando fugir dos meus próprios pensamentos, chequei o celular. Havia duas mensagens do meu advogado sobre assuntos irrelevantes e uma de Thais. Uma mensagem longa, onde ela dizia o quanto estava grata e satisfeita com o que havia acontecido, prometendo que me faria a pessoa mais feliz do mundo dali em diante.

Não respondi. Não sabia como. Apesar do prazer momentâneo, aquilo tinha me corroído por dentro.

Já estava com fome, esperando que a janta fosse servida, quando Dra. Juliana apareceu. Era uma mulher de aparência serena, por volta dos 60 anos, com um olhar que parecia atravessar a alma. Ela me cumprimentou formalmente, fechou a porta do quarto e pediu que eu me sentasse ao seu lado, no pequeno sofá de dois lugares.

A tensão crescia no ar.

— Sérgio, o Dr. Fabrício me contou sobre sua manhã. Podemos conversar?

Engoli em seco, tentando fugir daquela conversa.

— Eu... eu não sei se tenho algo a dizer agora...

Ela segurou minha mão, seu olhar penetrante me prendendo.

— Sérgio, você já me contou mais do que imagina quando nos encontramos no pronto-socorro. Agora é o momento de falar de verdade. Você precisa desabafar.

E foi como se algo em mim rompesse. Desviei o olhar, as lágrimas escorrendo antes que eu pudesse contê-las. Comecei a falar, sem pausas, detalhando tudo o que tinha acontecido com Thais naquela manhã. Minhas palavras saíam aos soluços, e eu não conseguia encará-la. Meu rosto ardia de vergonha.

Ela esperou pacientemente até que eu terminasse e, então, fez um gesto tranquilizador, acariciando meu cabelo.

— Sérgio, você está seguro aqui. Não estou aqui para julgá-lo, mas para ouvir e ajudá-lo a encontrar as respostas que procura.

Aquele gesto simples trouxe um alívio inesperado. Finalmente consegui encará-la de novo.

— O que você sentiu naquele momento com sua esposa? — perguntou, com uma delicadeza que me desarmou.

Respirei fundo, buscando coragem para ser honesto, ao menos comigo mesmo.

— Senti prazer, sim... mas foi momentâneo. O que realmente me dominava era a raiva. O rancor.

Desviei o olhar novamente, minhas mãos apertando os joelhos.

— Só conseguia lembrar da cena daquela madrugada, de como me senti humilhado. E, mesmo assim, não era sobre o prazer ou a satisfação dela. Era algo relacionado com instinto, ou algo assim... e eu odiei o que aquilo me transformou.

Minha voz tremia, meu corpo reagindo à tensão. Levei as mãos aos cabelos, um hábito de ansiedade que conhecia bem.

— Por que você acha que se sentiu tão mal? Ela não merecia? — a pergunta dela veio como um golpe.

Levantei os olhos, surpreso, mas logo voltei a cobrir o rosto com as mãos.

— Não sou uma pessoa má... sempre fui considerado “bonzinho”, e, apesar de odiar o tom debochado com que dizem isso, sempre tive orgulho de ser assim. Mas agora...

Minha voz falhou, e lágrimas caíram de novo.

— Eu errei. Não há outra maneira de dizer isso. Desde o início, eu sabia que algo estava errado, mas preferi ignorar os sinais. Permiti que tudo isso acontecesse, que invadissem minha vida, minha mente, minhas escolhas. Poderia ter saído dessa relação em tantas oportunidades... tantas! Mas me faltou coragem. Me faltou amor próprio.

-Pior ainda, quando tudo desmoronou, a primeira coisa que fiz foi buscar culpados. Apontei o dedo para todos ao meu redor — com alguma razão, talvez — mas nunca olhei para mim mesma. Qual foi a minha parcela nisso? Por que eu nunca revidei? Por que, em todos esses momentos, escolhi a inércia? Permiti que outros guiassem, decidissem, controlassem o que deveria ser só meu. Minha vida pessoal. Meu futuro.

- Agora, olhando para trás, vejo que a culpa não é só deles, nem só minha. É de cada escolha que deixei de fazer. De cada silêncio que gritou mais alto do que qualquer palavra que eu jamais disse.

Essa revelação parecia ter sido arrancada do fundo da minha alma. E com ela, uma sensação avassaladora de clareza.

— Se eu continuar nesse caminho, fazendo coisas que vão contra quem eu sou, só para manter algo que já está quebrado, vou destruir o pouco que resta de mim.

Dra. Juliana esperou que eu terminasse, segurou minha mão e perguntou:

— O que te impede de sair desse relacionamento?

Hesitei, mas encontrei as palavras:

— Eu sei que ela foi cruel comigo. Mas acredito que ela também está perdida. Se meu filho se perdesse após se tornar dependente de alguma substância, e começasse a fazer maldades com nossa família, eu não culparia só ele. Culparia principalmente quem o levou até lá. Com Thais, sinto que não posso simplesmente deixá-la assim.

Juliana assentiu, com um sorriso contido. Ficamos em silêncio por alguns momentos antes de ela dizer:

— E sobre a vingança? Ela é realmente tão importante para você?

Aquela pergunta me pegou desprevenido. Permaneci calado, a resposta presa na garganta. Ela olhou o relógio, deu dois tapinhas nas coxas e se levantou.

— Amanhã você terá alta. Neste momento senão receitarei nenhum medicamento, porém, quero que considere sessões de terapia. E, se quiser, posso indicar alguém para Thais.

Sem esperar minha resposta, ela saiu, me deixando só com meus pensamentos. E ali, no silêncio do quarto, as perguntas dela continuavam ecoando.

Após o jantar, tomei coragem para responder à mensagem de Thais. Fui direto, deixando claro que, naquele momento, a raiva e o ressentimento eram mais fortes do que qualquer outro sentimento. Expliquei que precisava de um tempo para pensar e mencionei o compromisso dela de comparecer à delegacia para realizar o teste de paternidade. Fui honesto ao dizer que o resultado seria anexado ao processo judicial em curso.

Exausto física e emocionalmente, adormeci cedo. As últimas 48 horas haviam sido desgastantes em todos os sentidos.

No dia seguinte, recebi alta e iniciei minha terapia, com sessões duas vezes por semana. Era um passo difícil, mas necessário.

Decisões práticas começaram a tomar forma. Notifiquei judicialmente Sandro, informando sobre a necessidade de ele deixar nossa antiga casa. A notificação incluía a proposta de venda oficial que recebi pelo terreno. Isso ativava uma cláusula no contrato de locação que exigia a saída em caso de proposta formal. Paralelamente, decidi aguardar o relatório do investigador contratado pelo meu advogado antes de tomar qualquer atitude contra o emprego dele.

Quanto à Gabi, optei por não agir imediatamente. A pergunta da Dra. Juliana sobre o valor da vingança ainda ecoava em minha mente. Eu não era alguém capaz de destruir a vida de outra pessoa sem sentir o peso disso, e essa certeza me dava orgulho, não arrependimento.

Laura também ocupava meus pensamentos. Eu não soube mais nada sobre ela, o que me deixava preocupado. Certo dia, acabei encontrando seu noivo por acaso. Ele parecia radiante, animado com a proximidade do casamento, como se não soubesse de nada que pudesse abalar aquela felicidade.

Sobre Mari, noiva de Sandro, tomei uma decisão firme: não iria usá-la como peça em qualquer plano de vingança. A ideia de destruir outra vida por conta do meu rancor era repulsiva. Ainda assim, fiquei dividido. Deveria avisá-la sobre o tipo de homem que Sandro realmente era? Essa dúvida me corroía, mas resolvi deixá-la de lado por enquanto.

Uma semana depois, resolvi que era hora de conversar com Thais. Após algumas sessões de terapia, achei que estava pronto para enfrentá-la e, finalmente, encerrar aquele ciclo.

Quando Thais chegou com Vitinho, percebi que algo havia mudado. O feriado havia acabado, e ela voltara a morar em casa. Dormíamos em quartos separados – ela na suíte principal, e eu no quarto de hóspedes –, mas sua presença ainda era marcante.

Ela estava linda, como sempre. Sua dedicação como mãe e esposa parecia ter se intensificado, o que me confundia ainda mais. Mesmo assim, sabia que precisava ter aquela conversa.

Esperei até meu filho adormecer. Caminhei até a suíte, onde Thais estava. Ela vestia uma camisola curta que a deixava deslumbrante. Era impossível não notar o quanto ela sabia usar sua aparência para mexer comigo. No entanto, eu estava decidido.

Quando entrei, minha expressão séria foi suficiente para mudar a fisionomia dela. O sorriso que estampava seu rosto desapareceu, e, sem dizer nada, ela se sentou na beirada da cama. Fiz o mesmo, respirando fundo antes de começar a falar.

— Thais... eu preciso ser honesto com você. Eu não consigo ignorar a raiva que sinto por tudo o que aconteceu. E, pra ser sincero, acho que vai ser muito difícil voltar a sentir algo bom por você.

Ela me olhou com os olhos marejados, tentando desesperadamente encontrar as palavras certas.

— Por favor, Sérgio... eu sei que errei muito com você. Eu entendo sua raiva. Eu também sinto isso por mim mesma. Mas me dá uma chance. Eu sei que posso te fazer feliz... faço o que você quiser.

Meu olhar se tornou mais firme, minha voz carregava uma seriedade que parecia cortá-la.

— Esse é o problema, Thais. Eu não gostei do que fiz com você naquele hospital.

Ela arregalou os olhos, surpresa. Antes que pudesse responder, continuei:

— Quando vi sua reação por causa daquela privada, percebi o quanto você mudou. Você não é mais a mesma pessoa. Antes, nunca deixaria ninguém te tratar daquele jeito.

Thais desviou o olhar, visivelmente desconcertada. Finalmente tentou responder, com a voz baixa:

— Mas... mas eu gosto. Não daquilo especificamente. Mas do que me fazia sentir. Só que eu perdi o controle, Sérgio. Não coloquei limites, e isso me levou a fazer coisas absurdas com você.

Aproveitei o momento de vulnerabilidade dela, segurei sua mão e falei com a mesma determinação que uso no trabalho.

— Talvez eu seja bonzinho demais. Mas não vou mudar quem eu sou pra me adequar ao que você acha que gosta.

Ela pareceu atordoada com aquelas palavras, como se não soubesse como reagir. Quando abriu a boca para falar, levantei a mão pedindo silêncio.

— Eu quero que você se trate. O ambulatório que a Dra. Juliana mencionou pode te ajudar com os traumas que surgiram desse relacionamento abusivo. Promete que vai fazer esse tratamento, Thais? Cuide de você. Talvez, um dia, a gente consiga tentar de novo. Mas eu não quero que você se prenda a isso, porque eu não vou. Não tem ninguém no meu horizonte agora, mas não vou abrir mão da minha felicidade por você.

Ela começou a chorar, apertando minha mão com mais força.

— Eu prometo, Sérgio. Eu prometo que vou me tratar. Mas, por favor, só te peço uma coisa: podemos sair, de vez em quando? Jantar, ir ao cinema... coisas simples, como amigos. Eu só quero isso. Por favor.

Parei para pensar. Havia clareza no que eu sentia e no que queria para mim, mas ao mesmo tempo, não podia ignorar que nossa ligação era mais forte por causa do Vitinho.

— Tá bom, Thais. Podemos sair, mas com uma condição: você vai às terapias, sem falta. E essas saídas serão como amigos. Nada além disso, sem compromisso de voltar a ser o que éramos.

Ela assentiu, ainda soluçando, e o alívio em sua expressão me fez acreditar que, talvez, isso fosse o melhor para ambos.

Essa dinâmica se tornou mais fácil e suportável depois da confirmação de que Vitinho era meu filho. Eu tentei me abrir para novos relacionamentos nesse período, todos com o conhecimento dela, mas nenhum evoluiu. Thais também conheceu alguém, um homem mais velho que frequentava as terapias em grupo, mas, como no meu caso, também não progrediu.

Com o tempo, tudo parecia se encaminhar. Tivemos alguns momentos de intimidade, sempre dentro dos limites que definimos juntos. Havia respeito agora, algo que nunca tínhamos antes.

Enquanto isso, o casamento da minha irmã, Laura, se aproximava. Mas esse momento de felicidade foi antecedido por uma batalha: pouco depois da conversa que tivemos no hospital, ela tentou tirar a própria vida. Foi um período difícil, mas, com a ajuda da Dra. Juliana e do apoio do noivo, Laura começou a reencontrar o gosto pela vida.

Nós fizemos um novo pacto de união e proteção como irmãos. Desde então, nunca estivemos tão próximos.

Mas, nos dias que antecederam o casamento, Laura passou a não responder às minhas mensagens. Duas noites sem notícias. Meu coração ficou apertado.

O golpe veio quando o noivo dela me ligou.

— Sérgio... Laura desapareceu.

Meu mundo desabou…

Continua…

Obs: FICA PROIBIDO A COPIA, EXIBIÇÃO OU REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO FORA DESTE SITE SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR.


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Comentários

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Manfi, sua história é ótima mas eu daria um outro título. Acredito que a origem dos problemas do protagonista não vem dele ser "bonzinho" mas sim da sua enorme passividade frente aos acontecimentos da sua vida particular. Parece "O médico e o mostro", na sua vida profissional ele é assertivo, em casa um frouxo.

Claro que isso não justifica o crime que sua esposa, o amante e a amiga psiquiatra cometeram, afinal ele foi repetidamente drogado. Entretanto a sua justificativa para não os processar mostra o quão frouxo ele é:

"Eu não era alguém capaz de destruir a vida de outra pessoa sem sentir o peso disso, e essa certeza me dava orgulho, não arrependimento."

Uma médica que fornece drogas controladas para uma brincadeira cruel é confiável? Quantos pacientes ela já não prejudicou com sua falta de ética?

Na verdade nosso frouxo protagonista não quer conflito...

Olha outro exemplo:

"— Eu sei que ela foi cruel comigo. Mas acredito que ela também está perdida. Se meu filho se perdesse após se tornar dependente de alguma substância, e começasse a fazer maldades com nossa família, eu não culparia só ele."

Como é que é? Consumir droga é uma escolha, o vício (a doença em si) é consequência... Se um motorista bêbado mata um pedestre ele é responsável e merece sofrer os rigores da lei, exigir isso não é abrir mão de ser uma pessoa boa, muito pelo contrário, pessoas boas lutam por justiça!

É justo quem drogou um inocente ficar impune?

Novamente ele prefere fugir do conflito usando o artifício de ter princípios, de ser "bonzinho", simplesmente um frouxo...

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Concordo com vc!!! Lembre que ainda há história para acontecer!! Mas vc tem razão... é como eu disse respondendo um comentário em um dos contos passados...eu sou extremamente tímido, inseguro, muitas vezes evito confrontos em que não faz sentido para mim, mas eu nunca deixaria ninguém me desrespeitar...a sua personalidade não tem nada haver com ser tolerante com insultos e humilhações...ele mesmo disse isso TB neste conto. Ele começou a ver que ele mesmo Tinha deixado tudo acontecer...

Ele está em conflito, mas ele não está deixando de refletir e não deixou sua carência o dominar.

Mas a pergunta é muito simples... realmente se vingar é tão importante??

Eu peguei pq não desenvolvi muito bem essa parte, esse conflito, vou tentar mudar isso nos próximos...

Obrigado pelo comentário!!!

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Sinceramente achei q esse conto seria diferente, mais vejo mais do mesmo, no final o cara continua um banana, todo mundo joga a "culpa" pra cima do amigo lá, cm se ele fosse um grande vilão lidando com crianças, sendo q todos os envolvidos eram adultos conscientes e sabiam muito bem oq estavam fazendo, principalmente a Thais e a Laura, e agora q são pegas querem pagar de vítimas? Cm se fossem meninas de 12 anos q não sabiam lá estavam fzd? Aaah pelo amor de Deus né, esse cara merece se fuder mesmo por ser tão otário, é a lei natural, gente idiota assim só serve pra ser capacho msm, tô torcendo pro amigo lá volta a comer a mulher, a irmã e atr o cu dele tbm.

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Você é vidente ? O autor nem terminou a história e você já está antecipando o fim ? O Sergio é uma pessoa boa de coração e só por ele ter se arrependido do que fez com a esposa não faz ele um Otário . É igual qualquer um de nós quando somos tomados pela raiva ,e quando essa passa vemos que exageramos. O importante foi que ele não voltou pra ex mulher como se nada tivesse acontecido

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Obrigado pelo comentário samas!!

Essas críticas durante a progressão da história é normal e me ajudam em vez de atrapalhar.

Eu falo sempre que um personagem não é apenas um nome no meio de parágrafos. Prefiro contar uma história respeitando as características dos personagens, entre elas sua personalidade e o modo como poderia pensar, do que simplesmente escrever uma história com personagens sem personalidade e que fazem sempre o que a maioria espera e deseja.

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Vamos analisar oq aconteceu até agora, o melhor amigo, a esposa(q participou ativamente) e a irmã, e os amigos do cara, enganaram, traíram, drogaram, humilharam, riram, desmoralizaram ele, faltaram com qualquer tipo de respeito ou bom senso, tudo isso por uns 3 anos se eu não me engano, q é tempo de namoro e casamento deles, ele descobre tudo isso, e vamos ver oq ele faz então...

1°Ele não toma nenhuma atitude além de sair da casa, depois de muuuuito tempo aliás em q ficou trancado no banheiro cm o frouxo q ele é.

2°Faz um monte de ameças q não tem coragem de cumprir.

3° NAO TERMINA o relacionamento com a mulher q não teve um pingo de respeito por ele desde q o conheceu.

3°Briga cm a irmã q ele fez de tudo pra criar, mais ativamente não fez nada cm ela, já q nem pro noivo(coitado desse aí tbm) ele não conta o tipo de pessoa q ela é.

A médica fica em pune apesar de cometer crime e ter uma falta completa de ética.

A mulher dele fica em pune apesar de tbm ser criminosa, e não só isso ela continua vivendo na casa dele NO QUARTO principal, enquanto ELE vai pro quarto de hóspedes dentro da própria casa.

E a justificativa de tudo isso pra ele é: Aí EU sou bonzinho demais e não quero destruir a vida de ninguém... Mais ridículo ainda é ele dizer q quer proteger a mulher do cara lá, e o noivo da irmã, sendo q ele vai deixa ela casar cm um cara manipulador, dissimulado, q traiu o próprio amigo q ajudou ele desde criança, e ainda tava traindo a noiva durante todo esse tempo, e ele acha q deixa ela casar cm um homem desses é PROTEGER ela??? Q lógica é essa???

O noivo da irmã dele não tem direito de saber q vai casar cm uma mulher q traiu e acobertou todo tipo de barbárie com o próprio irmão? Ele vai deixar o cara casar com uma mulher assim pra proteger o noivo? Onde isso é proteger alguém??

O ÚNICO q ele tá ativamente fzd alguma coisa de fato é o tal melhor amigo dele e mesmo assim a gente nem sabe oq é q ele tá fzd além de por o cara pra fora da casa.

Ai lendo tudo isso tu vem tenta justificar ainda as ações de um OTÁRIO desses?

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Concordo com tudo isso, mas vou ponto por ponto:

1) ele foi pego de surpresa naquela situação. Ela agiu, gravou a confissão das duas, ficou um tempo pensando no banheiro, até aí tudo bem, ele mesmo achou que não podia ficar de forma covarde no banheiro. Porém, saiu determinado e no mesmo dia foi na delegacia junto de um baita advogado criminal e apresentou a queixa. Pensou TB em ir num pronto socorro para aumentar ainda provas materiais contra aquelas pessoas. Acabou tendo uma crise de ansiedade. Quem atende em ps sabe o Qt isso é comum e como vc não pode descartar infarto ou outras doenças cardiovasculares antes de fechar esse diagnóstico que é psicossomático. Até aí ninguém reclamou ou chamou ele de frouxo. Vamo criticar com coerência e honestidade.

2) qual ameaça ele não cumpriu. O advogado no dia seguinte entrou com a representação no CRM e no conselho de psiquiatra. Ele realmente judicializou o caso, inclusive gravando a irmã e depois fez questão de gravar a esposa até o momento que foi favorável para ele. Qd ele gravou tudo que poderia lhe favorecer, como a parte em que ele parece oferecer uma solução amigável para a esposa (vcs são tão ansiosos que não pescam essas informações no texto), o que poderia ser usado para provar sua boa fé no caso, ele fez o que fez, se vingou e fez algo que vai contra o que ele é como pessoa. E ele de arrependeu disso e viu como esse tipo de coisa mexeu com a cabeça da mulher que ele pensava conhecer.

3) ele não só brigou, ele gravou a irmã e mandou para o advogado para colocar ela como cúmplice desse crime. O advogado e ele apenas quiseram esperar um pouco mais para agir contra a irmã pq viram uma possibilidade de conseguir mais provas contra todos. Novamente isso está no texto!!! De maneira clara.

Ele teve um momento de profundo arrependimento pelo o que fez com a esposa no hospital e isso fez ele adiar outras medidas que não as que já estão na justiça. Quem vê vc falando parece que ele abriu mão de todo o processo. Ele está atrás de justiça, mas talvez tenha perdido a vontade inicial por vingança de forma mais ativa ou agressiva.

Isso é completamente diferente do que não fazer nada.

Sobre o que aconteceu com a irmã e a relação deles, ainda será apresentado, assim como um desfecho com a Thais.

Ele nem quis fazer nada ativamente contra o Sandro, mas o processo e a investigação estão rolando enfim...vou parar senao posso dar spoiler e seria desagradável para os outros.

Eu agradeço seu feedback e suas críticas.entendo esse sentimento em relação ao protagonista, eu já me senti assim em outros contos deste site. Mas ele fez tudo que podia fazer, ou pensou em fazer, dentro das circunstâncias e no estado emocional em que estava.

Ele viveu tudo isso. Ele não é um leitor da história que está lendo e analisando tudo de fora. Não é fácil vc colocar um personagem dlnesta situação e tentar imaginar o que ele faria, conforme toda sua construção, personalidade e etc...peço apenas que leve em consideração isso e leia o texto sem tirar do contexto o que está escrito e as ações dos personagens, só por que você queria um outro tipo de açao do mesmo, mas que sinceramente não está levando em consideração que o personagem representa uma pessoa, que não é perfeita, é valha e ainda está no meio de todo esse furacão.

Obrigado mais uma vez. Fique a vontade para opinar sempre

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AnjoNegro, concordo em gênero, número e grau com o diagnóstico, mas o prognóstico é muito cruel, livra o coitado de tomar no cu! Kkkkk

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Amigo vc verá que o erro de todas terá consequências. Eu entendo a raiva que dá esse tipo de conto e esse personagem...eu sinto isso em alguns contos no site!!!

Não tenho muito mais o que falar...mas com ctz dar o cu o Sérgio não vai...kkk

Obrigado pelo comentário...

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Pensei q o Sérgio iria virar o dominador, ter outras mulheres com a Thais sabendo ou até participando, mas continua de parabéns 3*.

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Pq não???

Acho que dominador não é muito a dele, mas sair com outras com ela sabendo já está acontecendo.

Obrigado pelo comentário

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Vida que segue néeee...

Apoio profissional facilita mas não eliminam as feridas.

Vamos em frente viuuuu

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Com certeza, até pq foi algo difícil de aguentar né?

Mas vc se entregar e não fazer nada TB não é solução.

Ou se perder no meio da dor e deixar que sentimentos ruins te modifique e te torne uma pessoa pior TB!!

Muito obrigado por ainda acompanharem.

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E ae Manfi, beleza?

Cara, não comentei no último capítulo, mas tenho que dizer que a história tá rápida de mais, pelo grau da situação que ocorreu no início da história e de tantas traições ao longo dos anos, seria interessante dar uma aprofundada a mais nos personagens.

Tipo, do nada, depois que eles descobriu todas as traições, todo mundo se arrependeu e agora querem ser a melhor versão pra ele ou se matar ?

Ficou algo muito em cima, ainda mais que nem teve vingança da parte dele, a simples descoberta causou tudo isso ?

Eu achei estranho, com a vingança merecida para cada qual, até entenderia eles mudarem.

Mas do jeito que foi, achei muito superficial.

A escrita tá ótima, continua envolvente, mas faltou um aprofundamento.

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Concordo com a crítica!!!

Isso será consertado!!

Obrigado pelo feedback e continue acompanhando.

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Muito bom vc conhecer locou bem as emoções e caracter do personagem ser bom mas ser firme daqui para frente

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Desculpa amigo, não me leve a mal mas tive dificuldade de entender seu comentário.

Se quiser e puder repetir te tentarei responder de maneira apropriada.

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Bom desculpa escrevi no celular e o corretor entrou em ação e não vi por isso da bagunça

Teu conto esta muito bom colocando bem o caráter do personagem bom mas firme depois de todo o acontecimento nada de um que quer vingança e isso e bom pois são essas pessoas as mais fortes

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Eu entendo ele desistir da vingança, a melhor vingança é a indiferença, faz sentido com o perfil dele.

Agora duas coisas:

1) Pra que continuar morando com a Thais? Pro filho não crescer com pais separados? Entendo o trauma dele, mas o filho crescer numa casa em que os pais moram juntos mas estão na pratica separados, com eles dormindo e quarto separados e até saindo com outras pessoas não seria pior pra criança?

2) Eu queria ter visto mais esse negócio de tentativa de suicídio da irmã, pq pra mim ela é a pior de todos, ela sabia desde do início e tinha a obrigação de contar pro irmão e além de não fazer ainda acobertou a amiga, dai ela tenta se matar e de repente eles se tornam grandes irmãos? Com a personalidade dele eu duvido que ele ia abandonar a irmã, mas virar melhores amigos e esquecer tudo que ela fez? achei tão exagerado quanto ele voltar a morar com a Thais

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Vc tem razão...

Ficou insuficiente, vou ter que fazer um conto a mais sobre isso.

Obrigado pelo feedback...qd é algo que faz sentido tenho que aceitar a crítica. Qd escrevi tudo tinha uma ideia clara e achei que ficaria apenas desse jeito.

Eu não queria me alongar muito mas TB não quero algo que esteja insatisfatório na construção da história.

Agora sendo mais específico...sobre o item 1, talvez ele vislumbre uma possibilidade de finalmente ser feliz, com a pessoa que sempre desejou. Há claramente uma contradição de sentimentos em relação a Thais, e o filho é algo que pesa...qts e qts casais quase chegam a separação mas resolvem tentar novamente justamente por causa do filho? Isso é muito mais real do que os que simplesmente aceitam traição e viram cornos mansos ou aqueles que se vingam de maneira implacável, sem se preocupar com nada. Novamente há dois extremos...pra mim vc se posicionar em cada extremo é errado. Onde vc vai se posicionar depende de muitos fatores.

Falar do segundo item rapidinho pq escrevi demais já...vc saberá sobre essa relação deles nos próximos. E realmente teve a tentativa de suicídio. E se teve, pelo menos arrependida ela ficou...mas isso será abordado nos próximos.

Eu percebi que talvez esse formato que me foi passado pode ter surtido efeito, ou não...mas os últimos vou voltar a escrever mais. Cometi um erro pq fiquei nessa neurose de número de palavras e linguagem mais direta.

Escrevi demais.. kkk

Desculpa a todos

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Sobre a questão de casais que reatam por causa dos filhos é uma situação bem real. Mas no caso dele não foi uma simples traição, foi sadismo, humilhação e chegou até o crime, e por anos ainda.

Numa situação dessa o cara teria duas opções, separar e seguir em frente ou dar uma segunda chance pra esposa supostamente arrependida. Mas ele não ta fazendo nenhuma das duas opções, ele ta no meio do caminho....

Em relação a número de palavras, relaxa, conta a sua estória do jeito que você quer, melhor um texto longo do que um texto com buracos e saltos narrativos que deixam as pessoas com informações incompletas

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Mas acho q eu entendo o oque ele quiz mostra amigo .. q ele ainda ama ela e o filho e mesmo sendo muito umilhante não está pronto para vira essa página .. e ela tbem não

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Concordo!!!

Vamo só concordar que justamente por conta de tudo que aconteceu, e por essa contradição mesmo entre o que sentiu por causa de tudo e o que talvez ele queira, apesar de racionalmente ele negar, esse tempo em continuaram juntos, principalmente por causa do filho, e ela aceitando que tem um problema e querendo realmente mudar, não so por ele...talvez faça sentido essa tentativa.

Ambos estão se tratando e se conhecendo e se aceitando, acho que isso é algo que ficou faltando...eu não gosto de contos de traição em que o traído aceita tudo, se excita e vai bater sua punhetinha humilhado (é só meu gosto, nada contra)...mas eu acredito no perdão, desde que a pessoa realmente entenda seu erro, sofra com ele, aceite e se perdoe primeiro, para depois pensar em ser perdoada.

Eu tenho essa visão. E já falei algumas vezes, não importo com o que pensem a respeito...um espírita que não entende a força do perdão na vida das pessoas não entendeu nada...eu nunca carregaria este karma para mim...e se pudesse ajudar estará pessoas, se for real a busca por ajuda, eu não pensaria duas vezes.

Mas é apenas meu modo de ver o mundo!! E não tenho nenhum tipo de problemas com isso!!!

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Tenta ao máximo fala sobre todos e se acha q não ficou bom pode aumentar o conto em mais capítulos pra não deixar nada faltando .. e ter um ótimo final ..

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Ahhh e obrigado pelo feedback!!

Isso que preciso e peço sempre!!!

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A maturidade chegou bem rápido e graças a Deus o filho é dele .. tinha medo de como poderia ficar a mente dele depois mais uma decepção com a tais .. se acha q vai fica grande faz em duas ou três partes o final .. pq acho q ainda tem muitas coisas pra rola nessa história.. muito bom .. ps sai hoje ??

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Sai amanhã.

Muito obrigado pelo comentário

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O relacionamento a dois qdo começa errado,sem parâmetros ou limites, com passar do tempo a coisa pega.Nesta situação acima como é uma ficção, o autor pode dar o final que quiser.Na vida real logicamente poderia ter tido um final cruel,com mortes,ou brigas.Sirva de lição qdo um dos dois não é um aliado e companheiro nas conversas que nos rodeiam.Nunca tomar decisões baseados em amigos,pois os amigos de verdades são uma exceção na vida.Parabens pela história...

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Obrigado!!!

Falou tudo...so acrescentaria falando em nunca fazer algo que va contra sua natureza ou que não concordei apenas para satisfazer as outras pessoas.

Obrigado pelos elogios e comentários.

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Dá um alívio ver que o capítulo começou com uma reflexão crítica do anterior. Começamos a ver o personagem perceber o quão destrutivo foi seu desejo de vingança. Agora, com efeitos em Laura...

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Foi o que eu disse, a resposta estava no próprio texto anterior!!!

E é o que bato na tecla sempre, pra mim é um mantra quase...se vc deixar sua parte emocional comandar suas ações a chance de fazer merda é enorme! Mas não dá para ignorar alguns sentimentos também, e viver só dá razão!!

E outra coisa que falo bastante é...suas ações irão trazer consequências para vc e para as outras pessoas!! Não pensar nisso é o pior que pode acontecer,ainda se vc for prejudicar ou fazer mal a alguém intencionalmente.

Obrigado por acompanhar.

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Ola, quantos capitulos tem ainda, gostei, mas esperava um pouco mais de interação dos personagens

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Ainda bem que gostou...fico feliz..

O próximo é o último

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