Passei o resto da tarde completamente atordoado, talvez fosse melhor não ter visto aquela conversa, como dizem o que os olhos não veem o coração não sente, mas agora eu sabia que minha namorada estava pronta a dar pra outro, eu seria corno isso parecia irrevogável, a questão é se eu iria aceitar ou sairia daquela relação deixando ela livre para sentar no Preto.
De fato ela era muito bonita e gostosa, tínhamos um histórico juntos, mas não me via como um corno manso daqueles que sabem que são traídos, minha tara era apenas fantasia, não iria trazer aquilo para a vida real, mas em contrapartida não seria fácil achar uma mulher como ela, ainda mais com a minha atual perfomance na cama, talvez deixar ela dar esporadicamente para aquele negro não fosse uma ideia tão ruim, ainda mais que ela havia ficado ainda mais fogosa, como nunca antes , talvez fosse uma ideia plausível, ela daria pra ele às vezes eu comeria ela também, não não que ideia é essa Cesar, homem não divide mulher, você não será um marido liberal.
Em meio a esses pensamentos terminei meu expediente, dirigi para a casa sem querer chegar, tinha medo do que me aguardava, quando cheguei Carol estava na cozinha, usava um short curto e um cropped, estava vestida para expor sua beleza, provavelmente para me deixar ainda mais puto quando falasse sobre sua proposta indecente.
Decidi agir como se não soubesse de nada, como se a noite anterior eu não tivesse sido precoce e broxa.
“Boa noite amor”
“Boa noite Cesar”
“Tudo bem, como foi seu dia?”
“Foi ótimo”
Que vagabunda pensei passou o dia de papo com outro e vem dizer que o dia foi bom.
“Vou tomar banho e já volto pra jantarmos” falei e fui para o banheiro.
Ela aparentava um semblante tranquilo, talvez tivesse desistido daquela loucura, tomei meu banho tentando dissipar pensamentos ruins, quando terminei fui para a mesa.
“Nossa fez meu prato favorito amor, obrigado” eu adorava frango a parmegiana e era exatamente o que tinha para aquela noite.
Começamos a comer, o silêncio imperava no ambiente, quando finalmente Carol rompeu o silêncio.
“Amor eu preciso te falar uma coisa”
Minha barriga gelou, meu coração disparou, formigamento correu pelo corpo, minha cara mudou na hora.”
“O que é Carolina?” Perguntei nitidamente nervoso.
Eu nunca a chamava pelo nome completo, isso deixava claro que eu já estava na defensiva.
“Nossa me chamando pelo nome, tá bravo porque? Kkkk”
A ironia dela me irritou e antes que ela continuasse eu mesmo revelei tudo que sabia”
“Eu sei que você tá de conversa com o tal Preto!”
“Como assim?”
“Eu vi sua conversa com ele no WhatsApp, aliás também vi suas conversinhas com a Karina”
“Agora você tá me espionando, que absurdo!”
“Não muda a ordem das coisas Carolina, você tá de conversa com outro homem e tá achando ruim que eu vi”
“Tô mesmo, já que você viu já sabe de tudo, eu tô louca pra dar pro Preto sim”
“Você não tem vergonha na cara menina, olha o que você tá falando”
“Você que devia ter vergonha Cesar, tá a mais de um ano falhando comigo, se eu fosse outra já teria te traído, mulher precisa ser bem comida e você sabe que tá devendo”
Aquilo me magoou de certa forma ela tinha razão, ela então continuou.
“Eu vou dar pro Preto, quero sentir aquela rola dele, quero ser castigada de quatro, ser feita de puta mesmo, ser dominada, quero ser a cadela dele”
“Agora o que eu quero que você entenda Cesar é que eu te amo, o que eu quero é só sexo, então se você tiver a mente aberta a gente faz tudo em cumplicidade, ele será meu homem na cama e você continua sendo o homem do resto da minha vida”
Eu não tinha reação, não sabia o que dizer, uma insegurança tomou conta de mim e não queria perdê-la, ela então deu o ultimato.
“O Preto mandou criar um grupo pra nós três falarmos sobre isso, posso fazer?”
“Pode” respondi sem pensar
“Ótimo, então vamos amadurecer a ideia”
“Tudo bem” respondi em tom de derrota.
Ela então se levantou veio até mim e sentou no meu colo.
“Não fica preocupado amor, é você que eu amo, o Preto só vai me ajudar com algumas necessidades que você não está dando conta”
Então ela levantou, se ajoelhou abriu meu zíper e meu pau estava durasso, aquilo me excitava, então ela começou uma boquete tão selvagem quanto a noite anterior, eu gemia com as chupadas dela, ela subia e descia, lambia as minhas bolas, engolia tudo e passava a língua na glande me fazendo delirar, não aguentei por muito tempo e gozei em sua boca, a vagabunda engoliu tudo, minha namorada estava irreconhecível.
Após a boquete ela se levantou:
“Vou criar nosso grupo”
Fiquei alguns minutos sentado ali e tentando processar tudo que havia acontecido, tudo que ouvi, o que estava por vir, aquela boquete incrível, estava fora de mim, quase que em um transe, fui desperto por um sinal sonoro, eu havia sido inserido no grupo, e depois um novo som de mensagem.
“Boa noite César, ou já posso te chamar de corno?”
Era a primeira mensagem do grupo, enviado pelo Preto.
