O tédio suburbano fede a desespero. Marido e crias longe, só eu e o vazio do lar. A voz no audiobook sussurra putaria no meu ouvido. Dedos inquietos, buceta pulsando. Preciso de mais.
Corro pro quarto feito uma viciada. Gaveta de calcinhas, fundo falso. Meu arsenal particular de prazer sintético. Escolho o consolo roxo, grosso, veias saltadas como se tivesse vida própria.
Volto pra sala, coração a mil. A voz continua narrando a sacanagem lésbica. Narra duas mulheres se chupando. Fecho os olhos e me entrego. O dildo desliza pra dentro, esticando minha buceta faminta. Rebolo, imaginando línguas, dedos, bocas. A voz no audiobook vira um mantra obsceno. Gozo, gozo, gozo. Gozo rápido, forte, mas não é suficiente.
Abro os olhos. Reflexo na TV. Meu cunhado parado, olhando.
Tempo para. Buceta pulsa. Mente explode em mil direções.
Fecho os olhos de novo, mas a imagem tá cravada. Cunhado ali, me vendo nesse estado patético. A vergonha deveria me consumir, mas a buceta não liga. Continua pulsando, querendo mais.
Na minha mente doentia, ele se aproxima. Puxa o cobertor. Olhos arregalados vendo o espetáculo grotesco da cunhada se masturbando. Na minha mente, ele não julga. Ele participa.
"Carol... que porra é essa?"
Mas não tem nojo na voz. Só tesão bruto, animal.
Ele avança, boca atacando meu pescoço. Mãos grandes apertam meus peitos com força. Sinto o volume do pau dele crescendo contra minha coxa.
"Sempre quis te comer", ele rosna no meu ouvido.
Arranca o dildo da minha buceta encharcada. Substitui pela pica dele, grossa, quente, pulsando de verdade.
Meto com força, sentindo cada centímetro entrando. A culpa e a vergonha só aumentam o tesão. Cunhado me fode sem dó, chamando de puta, vadia, cadela no cio.
E eu gozo. Gozo forte, gritando feito uma desgraçada.
Abro os olhos. Volta a realidade. Ele tá ali, parado feito um espantalho brocha, enquanto minha buceta pulsa em volta do consolo de borracha.
"Oi, Carol. Vim pegar a furadeira emprestada."
Meu cunhado fala e eu imagino a furadeira entrando e saindo. Entrando e saindo. Entrando e saindo. O som mecânico ecoando na minha cabeça vazia.
Mas ele tem uma voz normal. Como se não tivesse visto nada. Como se eu não estivesse ali, seminua, dildo enfiado, cara de puta no cio.
"Tá... tá na garagem", balbucio tentando esconder a porra do meu tesão. Ele não viu nada estranho?
Ele sai. Eu fico. O dildo continua lá, testemunha silenciosa da minha humilhação. Penso em terminar o serviço. O tesão não passa. A vergonha aumenta. Mas a buceta não liga.
Ouço a furadeira ligando na garagem. Bzzzzz. Como o zumbido de um vibrador gigante. Meu corpo trai minha mente, a buceta se contraindo de novo.
A voz no audiobook continua. Duas mulheres gemendo, transando, vivendo. Fecho os olhos e deixo rolar. Que se foda. Deixo a mente voar mais longe.
Gozo pensando no meu cunhado voltando. Me jogando no chão. Rasgando minha roupa.
"Vou te foder até você esquecer o nome do meu irmão", ele rosna.
Mete sem piedade. Estoca fundo, forte, me abrindo toda. Eu rebolo feito uma vadia, querendo mais.
Ele me vira de quatro. Enfia o pau no meu cu sem aviso. Dói pra caralho, mas eu gozo assim mesmo.
"Isso, sua puta. Goza no meu pau."
Gozo de novo. E de novo. Perco a conta.
Quando abro os olhos, tô sozinha de novo. Só eu e meu consolo de borracha. Minha vida é uma piada sem graça. Amanhã vou rir disso tudo. Amanhã vou me odiar por isso. Hoje, só quero gozar mais uma vez.