Me ajoelhei, tremendo, o rosto quente e as mãos suadas enquanto me apoiava no chão frio. De quatro, sabia que não havia mais volta. Minhas coxas se afastaram devagar, e com elas, as nádegas se abriram, expondo-me completamente. Senti o ar frio bater no lugar que nunca havia sido tocado assim antes, e um arrepio subiu pela minha espinha como um raio. Meu coração martelava no peito, e eu mordi os lábios, tentando conter o frenesi que tomava conta de mim, mas era inútil. Meu corpo já tinha se entregado antes mesmo de começar.
A respiração dele era pesada atrás de mim, como um predador prestes a atacar sua presa. Eu podia sentir a intensidade do momento crescendo com cada segundo. Com a respiração acelerada, senti as mãos dele nas minhas costas, descendo devagar até os quadris, onde se apertaram com firmeza. O toque era autoritário, como se quisesse me lembrar de quem estava no controle. Esse simples gesto fez minhas pregas se contraírem instintivamente, como se quisessem resistir ao inevitável. Mas não houve resistência por muito tempo. Meu corpo cedeu por vontade própria, relaxando, abrindo-se para ele, como se implorasse silenciosamente pelo que estava por vir.
A ponta quente do pau dele tocou minha entrada, devagar, quase como um aviso. A sensação foi avassaladora. Minha mente explodiu em ansiedade, um misto de medo e desejo que me consumia. O calor do corpo dele irradiava, como uma corrente elétrica que se espalhava pelo meu. Ele não tinha pressa. Cada movimento era calculado, um teste da minha entrega. A ponta deslizou lentamente, provocando, abrindo caminho sem se apressar. Meu corpo inteiro reagia a cada milímetro – os músculos tremiam, minhas pregas se dilatavam devagar, como se já soubessem que estavam prestes a serem dominadas, moldadas para isso.
Senti o peso dele inclinar-se sobre mim, suas mãos segurando minha cintura com firmeza enquanto ele começava a forçar entrada. A pressão era intensa, quase insuportável, mas havia algo que fazia aquilo ser exatamente o que eu precisava. Ele avançava devagar, mas cada centímetro que entrava parecia reescrever meu corpo. Minha cabeça caiu para frente, e um gemido escapou dos meus lábios antes que eu pudesse me conter. Era impossível. A sensação era crua, visceral, me preenchendo de uma forma que eu nunca havia experimentado.
Quando ele começou a se mover, tudo mudou. Cada estocada era firme, ritmada, um lembrete de quem estava no comando. O som das peles se chocando ecoava no ambiente, misturado aos meus gemidos abafados e à respiração pesada dele. As mãos dele apertavam minha cintura com força, me puxando a cada movimento, como se estivesse marcando território. A dor e o prazer se misturavam em uma dança caótica, e tudo o que eu conseguia fazer era me render completamente.
A cada investida, eu sentia meu corpo cedendo mais, se moldando ao dele. As pregas, antes apertadas, agora o recebiam como se fossem destinadas a isso. Meu corpo inteiro pulsava, cada músculo tremendo enquanto ele me tomava sem piedade. Suas mãos subiram pelas minhas costas, pressionando-me contra o chão, segurando-me no lugar enquanto ele afundava ainda mais fundo.
Ele não disse nada, mas o peso de cada movimento era mais eloquente do que qualquer palavra. O silêncio entre nós era preenchido pelos sons do momento – gemidos, respirações pesadas e o impacto de nossos corpos. E ali, preso sob ele, percebi que não havia mais nada no mundo além daquele instante.
A sensação de ser completamente preenchido, de ser dominado, era avassaladora. Eu gemia, gritava, mas não havia nada que quisesse mais do que aquilo. Ele acelerou os movimentos, cada estocada mais profunda, mais intensa, até que meu corpo inteiro parecia estar em chamas. Eu não era mais eu. Eu era dele. Apenas dele.