A sociedade secreta

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 5526 palavras
Data: 17/11/2024 23:35:29

Eu estava vivendo o melhor momento da minha vida. Tinha 28 anos, estava noivo de uma mulher linda e que eu amava. Eu era um advogado bem-sucedido, estava em um dos melhores escritórios de advocacia criminal do país. E o sócio principal, que era jovem ainda, menos de 40 anos, me respeitava como profissional.

Ele confiava tanto no meu trabalho que me deixou responsável por cuidar do processo criminal de um famoso político local. Não posso contar aqui se ele é ou não corrupto, mas o que importa é que eu consegui, contra todas as evidências existentes, absolver esse político. E ganhei no processo, sem favores de ninguém. Ao menos EU só trabalhei dentro da lei!

Se o sócio principal já gostava de mim antes, agora eu era o cara! Ele começou a sugerir me tornar sócio também. Sócio de verdade. Eu até era sócio do escritório, mas sócio de 0,00001%. É uma burla à regra trabalhista, pra dizer que não sou contratado, mas sócio. Enfim, agora parece que queriam que eu virasse sócio mesmo!

Eu estava muito ansioso. Virar sócio do escritório seria incrível pra minha carreira. E, se isso acontecesse, eu realmente iria começar a receber bem. Não posso reclamar do meu salário, mas se eu virasse sócio, eu ia começar a ganhar uma grana boa mesmo!

Um dia, não muito depois de eu ter conseguido a absolvição do político, eu fui chamado na sala dele.

- Então, se não é o advogado do momento, de quem todos falam! – o sócio principal falou.

- O que é isso, Doutor... Só fiz o meu trabalho! – tentei fingir modéstia, mas o trabalho tinha sido bom pra caralho, eu fiz milagre.

- Não seja modesto, rapaz. Eu sei que tem vários escritórios querendo você, e que você até deve estar pensando em abrir o próprio escritório.

- Não vou dizer que eu nunca tenha pensado em abrir meu próprio escritório... Mas, no momento, mal tive tempo de dormir desde a sentença. Várias entrevistas para sites jurídicos e podcasts...

- Ah, eu sei. Eu sei de tudo o que acontece aqui no escritório e fora dele, também! Vocês podem achar que eu só vivo em reuniões com clientes e festas, mas eu sei de tudo!

Eu não sabia o que ele queria dizer com aquilo. Eu sempre fui super correto. Até ouvi uns comentários de que outros escritórios me procurariam, mas nem chegaram a falar comigo. E, mesmo na vida pessoal, sou muito certinho em tudo. Jamais traí minha noiva. Não tenho absolutamente nada que possa me comprometer ou me envergonhar.

- Você gostaria de ser sócio do escritório? – ele falou.

- Eu já sou sócio, Doutor...

- Você sabe do que eu estou falando, rapaz. Sócio mesmo. De verdade...

- Claro. É o melhor escritório criminal do país!

- Não exagera, tem outros muito mais antigos e famosos. Mas, de qualquer forma, eu acho que você está muito perto de virar sócio!

Muito perto? O que mais ele queria que eu fizesse? Absolvesse o Darth Vader? Eu já fiz o impossível absolvendo aquele prefeito filho da puta, que eu mesmo queria que estivesse atrás das grades, porra!

Mas ele viu minha cara de indignação e continuou:

- Você sabe que ninguém chega a lugar algum sozinho.

De novo, ele viu minha cara de quem não está entendendo nada.

- Você ganhou o processo sozinho, ninguém tira seu mérito. A questão é: como o prefeito chegou aqui? Por que ele não foi nos escritórios mais famosos e tradicionais? Certamente, não foi me vendo na coluna social. Nem te procurando nas redes sociais, não é mesmo?

Eu só ouvia. Não sabia onde ele queria chegar.

- Então... Tem um clube. Um clube muito restrito. Muito, muito restrito, mesmo. É uma espécie de irmandade...

- Você está falando daquela irmandade que existe desde o tempo do império?

- Não, não... Muito mais restrita, mais exclusiva. Vou ser muito honesto com você. Eu só cheguei onde cheguei por causa deste clube, desta irmandade. Não, eu sei que eu sou bom pra caralho, um dos melhores advogados criminais do país. Assim como você, aliás... Mas, sem contatos, isso não serve pra porra nenhuma. Sem eles, eu estaria com um escritório meia boca, até ganhando bem, mas nada fenomenal. Com eles, estou nas colunas sociais, nadando em dinheiro. Só saio com modelos, as mulheres mais lindas. E sabe por que elas querem estar comigo? Não é dinheiro, isso elas já têm.

- Imagina, Doutor, claro que não. O senhor é um homem muito bonito e atraente.

- Muito obrigado. Você também, e você sabe disso. E saiba que isso faz toda a diferença pra ganhar um cliente, e mesmo para ganhar a atenção de todos com quem você precisa falar. Você tem esse sex appeal que é necessário.

- Obrigado, Doutor... – falei, envergonhado e lisonjeado.

- Mas, voltando pras modelos. Elas querem mais do que isso, elas querem o status de estar com alguém nessa minha posição. E quem me deu essa posição?

- O clube? – falei, sem saber se era pra me manifestar mesmo.

- Exato. O clube! E sabe o que importa agora? O clube aceitou você! Eu sugeri seu nome, e eles aceitaram. Mais do que isso, rapaz. Eles te querem!

Essa frase, “eles te querem”, soou de um jeito um pouco estranho, mas não é sempre bom ser desejado?

- Eu podia não ter te indicado. Ter só te colocado de sócio. Te aprisionado aqui, comigo. Mas você merece mais. Veja, ainda te quero aqui, como meu sócio. Quero muito. Mas quero você no seu máximo. E você, assim como eu, não veio de família rica, tradicional. Não é herdeiro. Entrou na melhor faculdade de direito do país tendo estudado em escola pública. Conquistou tudo no esforço, no suor. Como todos nesse clube. Por isso nos apoiamos, nos defendemos. Fazemos todos subirem juntos.

- Uau, nem sei o que dizer...

- Se você tem alguma dúvida sobre isso, quero deixar claro que só andamos na lei. Não fazemos absolutamente nada de errado. Nada! O prefeito corrupto não é do clube. Foi indicação do primo dele, esse sim um médico incrível, que está conosco. Só entra no clube quem é profissional de excelência, o top do top, e que não tem família tradicional. Somos a nossa própria família.

Caramba, era muita informação. Era tudo muito excitante, fazer parte de um clube super seleto. E era muito esquisito, ao mesmo tempo. Muito esquisito, mesmo!

Mesmo tentando disfarçar, ele conseguia ver minha confusão:

- Vai pra casa. Eu sei que ainda tá cedo, mas vá embora pensar. Nunca soube de ninguém recusar entrar no clube. Mas vi que você está com dúvidas. Vai pra casa, pro parque, pro bar. Eu só peço que você não conte pra ninguém. Ninguém mesmo! Nem sua namorada, nem seu melhor amigo. É um clube secreto. Qualquer vazamento nesse momento, todos vão saber que foi você. Você vai me complicar e vai se complicar com esse pessoal, e você não vai querer isso...

- Eu não conto o que meu cliente fala pra mim pra ninguém, nem mesmo pro doutor! Não vou contar disso pra ninguém, pode confiar.

- Ah, eu confio! Se não confiasse, não te passava o caso do prefeito, nem te indicava pro clube.

Fui embora. Fui pra casa, tirar o terno. Coloquei bermuda, regata e tênis. Peguei os fones de ouvido, coloquei uma música boa e fui caminhar. Andei no meu bairro, nos dois parques aqui perto. Minha cabeça estava a mil.

Claro que quero participar de um clube seleto, onde todos se apoiam. O meu chefe era um dos profissionais que eu mais admirava, e ele me indicou para esse clube. Não tinha como não ser bom. Mas tinha medo de ficar preso, devendo favores.

Mas meu chefe falou que ninguém lá faz nada fora da lei. Eu confio nele, é um dos caras mais honestos que já conheci. Fiz como ele pediu. Não falei pra ninguém. Voltei pra casa e fiquei sozinho com meus pensamentos. Não fui encontrar minha noiva. Pedi minha comida favorita, uma lasanha deliciosa de uma cantina aqui perto. Fiquei em casa tomando um vinho. Duas garrafas, na verdade...

Tive um sono agitado, apesar de todo o vinho que tomei. Acordei bem cedo. Fui um dos primeiros a chegar no escritório. Ninguém chega cedo em escritórios de advocacia, mas em compensação não temos hora pra sair...

Nesse dia, cheguei antes das oito horas. Só a funcionária da recepção já estava lá. Andei pelo escritório todo. Passei na frente da sala do sócio principal. Na frente da sala do outros sócio majoritário. Entrei numa sala vazia, no mesmo andar. Será que aqui seria minha sala? Tem até um banheiro privativo! E que vista... Sentei na cadeira. Me senti no topo do mundo! Quanto será que eu ganharia? Pode até parecer que eu estou mentindo, mas o salário nem era o que mais me atraía, no momento. Claro que queria receber mais, quem não gosta de dinheiro. Mas eu queria o status, o reconhecimento.

Lá pelas dez horas, meu chefe me chamou de novamente na sala dele.

- Já foi conhecer sua nova sala? – ele falou – Como eu disse, eu sei de tudo que acontece...

- Não, eu... Eu só estava andando por tudo, pensando na vida.

- Pensou, e o que decidiu? Aceita?

- Aceito ser sócio, sim!

- Isso eu acho que você já tinha aceitado, ou não? Eu quero saber do clube!

Respirei fundo e falei:

- Claro que eu aceito! – sem muita confiança no que eu estava fazendo...

- Que bom, sócio! – ele falou, me abraçando. Ele nunca tinha me abraçado antes.

- Obrigado, Doutor!

- Você é meu sócio, agora. Pode parar de me chamar de Doutor. Vai arrumar suas coisas da saleta lá de baixo e trazer tudo pra sala aqui do lado. Vou chamar todos do escritório para almoçar no restaurante português aqui perto, pra te anunciar como novo sócio do escritório.

O almoço foi incrível, o restaurante era muito requintado. Me senti o novo craque do time sendo apresentado pra imprensa e pros torcedores. E, na verdade, eu já era parte do time, só saí do banco e virei titular, atacante. Durante a tarde, passei em reunião com o sócio principal e o outro sócio, agora eu era um deles. Falamos de projetos, clientes, dinheiro. Muito dinheiro. Eu não teria mais salário, mas na média, passaria a ganhar mais de dez vezes o que ganhava antes. Já estava até pensando em dar entrada num bom apartamento...

Ao final do dia, fomos jantar, só eu e o sócio principal. Tomamos um vinho caro, jamais iria gastar aquele valor numa garrafa de vinho. Eu me perguntava o quanto ele tirava por mês no escritório. Era muito mais do que o outro sócio, com certeza. Ele devia ser muito rico!

Eu perguntei do clube. Ele falou:

- No momento, você só precisa saber que o outro dois sócio não faz parte do clube, então não fale disso com ele. Ele é ótimos, claro, mas não está no nosso nível de excelência. Aliás, fique de olho nele, ele está com inveja de você, como todos no escritório. Com o clube, não precisa se preocupar no momento. Vou te avisar o dia que você vai ser apresentado e sabatinado.

Sabatinado? Vou passar por uma prova? Agora voltei a ficar tenso. Mas ele me deixava tranquilo, muito à vontade. Ele era outro. Continuava incrível, com o mesmo magnetismo de sempre, mas agora não era uma estrela, um ídolo distante. Se comportava como meu amigo, como se tivéssemos passado a infância junto. Como ele conseguia fazer isso?

Dia seguinte, voltei no mesmo restaurante, com minha noiva. Ela estava encantada. Só não pedi um vinho tão caro como no dia anterior, porque ainda tinha alma de pobre, não dava pra gastar tanto. Até porque ainda não passei a receber como sócio.

A noite de sexo foi incrível. Minha noiva sempre transou bem, ela é bem safada na cama. Mas, nessa noite, ela estava com muito tesão em mim, em quem eu me tornava. Ela nunca chupou com tanto gosto meu pau como dessa vez. Acho que todos os vizinhos ouviram ela gemer enquanto gozava cavalgando meu pau. Até deixou eu comer o cuzinho dela. Ela só faz isso em ocasiões especiais, como meu aniversário. Ela sabe que eu adoro meter no cuzinho dela. Melhor que isso, só um boquete, mesmo. Sou louco por boquete!

Os dias passaram, e eu fui me acostumando a ser sócio. Estava nas reuniões com os possíveis clientes. Passei a frequentar festas e eventos com o sócio principal. Algumas vezes com minha noiva, mas na maioria, só eu e o sócio, mesmo.

Mais de um mês depois de eu ter virado sócio, o sócio principal entrou na minha nova e linda sala, enquanto eu escrevia um recurso, e falou:

- Seu prazo é só pra semana que vem. Vai pra casa, tome um banho, faça a barba, coloque um terno bem elegante que em uma hora eu te busco em casa. Hoje é o dia da sua apresentação no clube.

Eu gelei. Chegou a hora. Seja o que deus quiser... Desliguei o computador, fechei minha sala e fui para a garagem. Peguei meu carro e fui pra casa. No caminho, só mandei uma mensagem pra minha noiva: “Amor, vou furar com você hoje. Meu chefe me chamou para uma reunião importante, com uns possíveis sócios. Nos falamos mais tarde. Desculpe. Eu te amo!”.

Detestava ter que mentir pra ela. Mas ele falou que eu não podia contar pra ninguém, nem mesmo pra minha noiva.

Fui pra casa, tomei banho. Fiz a barba novamente, já tinha feito mais cedo, mas tinha que estar impecável, pelo jeito. Coloquei meu melhor terno, uma camisa novinha, minha gravata preferida. O sapato mais bonito. Eu estava vestido pra casar. Mas ia ser apresentado para um clube secreto, que só tem uma pessoa que eu conheço.

Esperei por cerca de meia hora, até que recebi uma mensagem no celular: “pode descer, estou na porta do seu prédio”. Desci e vi o Porsche preto parado na frente do meu prédio. Entrei. Ao contrário de mim, ele estava de camiseta preta, calça preta e tênis preto. Não falei nada sobre isso. Não falei nada sobre nada. Fiquei calado. Ele também.

Depois de mais de vinte minutos dirigindo, perguntei:

- Onde fica o clube?

- Não é por aqui. Nem nessa direção. Mas você só pode saber depois de ser aprovado. Então, coloca este capuz, por favor.

Ele me entregou um capuz preto. Comecei a ficar preocupado.

- Confia em mim? – ele falou.

- Claro, não estou aqui?

- Que bom. Então desliga o celular e coloca o capuz. Confie e se entregue.

Desliguei o celular e coloquei o capuz na cabeça. Não enxergava nada. Eu sentia o caro virando para um lado e para o outro. Certamente, para que eu não tivesse noção de onde estávamos indo. Ficamos mais cerca de meia hora no carro. Então chegamos. Ouvi o barulho do que devia ser um portão abrindo. Ele estacionou o carro.

- Pode tirar o capuz.

Obedeci. Era uma garagem escura, mas ainda assim a pouca luz incomodava meus olhos. Ele abriu uma porta, subimos uma escada não muito iluminada e entramos numa sala praticamente vazia. Só umas poucas poltronas e uma mesinha, com umas garrafas de água.

- Espere aqui – ele falou, saindo por uma porta lateral.

Fiquei lá por uns quinze minutos. Uma grande porta se abriu. Eu via um grande salão, muito iluminado. Era um lugar amplo, todo com detalhes de madeira e cortinas vermelhas, fechadas. Parecia um salão de festas de um palácio. Eu sabia que eu deveria entrar. Fui até a grande porta.

Dentro, havia cerca de vinte pessoas. Todas vestiam túnicas pretas, que iam até os pés. Todos estava com máscaras pretas e capuzes pretos. Todos iguais e irreconhecíveis. Onde estaria meu chefe?

Alguém, que estava no fundo do salão, num pequeno palco, gesticulou para que eu entrasse. Fui andando lentamente em direção a ele. Quando estava no meio do salão, ele gesticulou novamente, para que eu parasse ali. Após dizer meu nome completo, ele falou:

- Para entrar no clube, você tem que deixar pra trás quem você era. Se despir de todos os seus preconceitos.

Eu conhecia aquela voz, não sei de onde. Não era meu chefe, mas era uma voz conhecida, forte. Nesse momento, alguma das pessoas de preto veio ao meu lado e colocou próximo a mim um cesto.

- Se despir completamente de quem você era...

Eu tirei lentamente o paletó. O homem cuja voz me era familiar fez um gesto com a cabeça, me incentivando. Coloquei o paletó no cesto. Tirei a gravata. A camisa.

- Relógio, aliança e colar...

Tirei o relógio, minha aliança de noivado e o colar com crucifixo que usava e coloquei no cesto. Tirei o cinto. Os sapatos, que coloquei no fundo do cesto, para não sujar a camisa. Tirei as meias. A calça. Fiquei só de cueca. Até onde eu tinha que ir. O que estava acontecendo.

- Completamente!

Respirei fundo e tirei minha cueca. Fiquei completamente nu, pelado na frente de cerca de vinte e poucas pessoas, todas de preto e irreconhecíveis.

- Parabéns! Você certamente tem as qualidades necessárias para entrar no clube.

Bom, se for sobre meu corpo, eu realmente estava bastante em forma. Me cuido muito. Se for sobre meu pinto, não sou um ator pornô, mas nunca tive vergonha de mostrar no vestiário da academia.

Então, do nada, o homem da voz conhecida abriu a túnica. Ele também estava completamente nu embaixo do pano preto. Desceu dois dos três degraus do pequeno palco. Fez um gesto indicando que eu devia me aproximar. No momento que comecei a andar, todos os outros abriram suas túnicas, e todos também estavam nus. Todos homens, com corpos muito em forma. Alguns jovens, como eu. Alguns mais velhos. Mas todos com corpos incríveis. Tentei disfarçar o olhar, mas não pude deixar de notar que havia pintos grandes e pequenos, paus duros e moles.

Cheguei bem perto do homem da voz conhecida.

- Ajoelhe!

Pensei em ir embora, sair correndo dali. Não estava certo se concordava com o que parecia que estava prestes a acontecer. Mas a voz de comando era muito forte, e eu não podia decepcionar meu chefe.

Me ajoelhei.

- Abra a boca para receber o clube em você.

Puta que pariu! E agora? Só conseguia pensar se o meu chefe também passou por isso, chupou o pinto de um desconhecido mascarado.

Abri a boca.

Ele chegou ainda mais perto. Seu pinto encostou no meu nariz. Não era um pinto grande, mas era muito bonito. A pele cobria toda a cabeça do pau. Senti seu cheiro. Inacreditavelmente, aquilo começou a me excitar. O cheiro do pinto, seus pelos aparados, o toque da pele no meu nariz.

- Você sabe o que fazer...

Não tinha mais jeito. Não tinha mais como voltar atrás. Coloquei o pau mole dele na minha boca e comecei a chupar. Nunca tinha colocado a mão no pinto de ninguém, que não o meu próprio. Agora estava com um na boca. Era estranho e excitante ao mesmo tempo.

Eu me sentia humilhado, e aquilo começou a fazer meu pau endurecer. O dele também, na minha boca, enquanto eu chupava. Eu notava que os outros homens se aproximavam. Depois de um tempo que seu pau estava duro e eu continuava chupando, ele tirou seu pau da minha boca. Mas logo outro homem estava na minha frente. Seu pau já estava duro.

Pelo jeito de andar, eu sabia que era o meu chefe. Comecei a chupar com vontade, da melhor forma que conseguia. Depois de pouco tempo, ele tirou seu pau da minha boca.

- Não é pra eu gozar ainda... – ele falou. Aí tive certeza que era realmente meu chefe.

Outro pinto apareceu na minha frente. Ele estava meia bomba. Comecei a chupar também. Meu pau pulsava e babava. Meu chefe falou no meu ouvido:

- Pode se masturbar, mas não é pra gozar enquanto não tiver chupado todo mundo da sala.

Comecei a me masturbar bem de leve. Não podia gozar, não podia desobedecer meu chefe.

Chupei todos. Paus pequenos, médios e grandes. Paus brancos, morenos e pretos. Com e sem pele. Com pelos e sem pelos. Alguns acariciavam meus cabelos. Outros metiam com força na minha boca.

Meu maxilar doía. Meu joelho doía. Mas estava tão excitado que podia chupar todos novamente. Mas o único que apareceu novamente na minha frente foi meu chefe. Reconheci a pinta perto da virilha, que tinha visto da primeira vez que chupei ele.

- Agora pode gozar.

Seu pau pulsava na minha frente. Segurei com minha mão esquerda e voltei a chupar. Com minha mão direita, passei a me masturbar, mas agora com força. Ele acariciava meu cabelo, meu rosto. Conseguia ouvir seus gemidos, sua respiração pesada. Eu sabia que ele ia gozar. Passei a chupar com mais força, sugar seu pau. E me masturbava mais forte ainda.

Ele gozou na minha boca. Porra! Porra na minha boca. Tirei seu pau da minha boca e engoli a porra. Me curvei pra trás e gozei. Gozei muito, nunca tinha gozado tanto assim. Tinha porra no meu peito, na minha barriga, no chão.

No mesmo instante, algum dos homens de preto chegou perto, se masturbando e gozou em direção a mim. Caiu no meu ombro esquerdo e no meu peito. Aos poucos, todos vieram e gozaram em cima de mim. Tinha porra nas minhas costas, nos meus braços, nas minha pernas. Até no meu rosto e no meu cabelo.

Foi meu chefe quem me deu a mão, para eu me levantar, e me conduziu até um banheiro. Lá, tirou a máscara.

- Você foi incrível!

- Obrigado?

- Não fica encanado. Todo mundo aqui passou por isso. Eu selecionei só os caras legais e gostosos pra você. No meu dia, chupei quase quarenta...

- Puta que pariu!

- Não tô reclamando, não. Chupava o clube inteiro, de boa.

- É que eu nunca tinha feito isso...

- Nem eu. Naquela época, claro. Nesse exato momento, queria muito te chupar!

- Eu ia adorar se você me chupasse...

- Agora, não. Agora, você tem que tomar banho e voltar.

- Não vão comer meu cu, não, né?

- Aqui, não. Não faz parte da iniciação. Mas se você quiser, pode. Eu ia adorar comer você um dia desses. E dar pra você, também... Mas não aqui, na frente de todo mundo. Só nós dois, na minha casa.

- Tá bom. Mas nunca dei... – nem sei porque estava aceitando.

- Eu vou com carinho, não se preocupe. Posso te beijar?

- Pode.

- Só não me suja com tanta porra, por favor.

Ele me pegou pela nuca e beijou minha boca. Ele devia sentir o gosto da própria porra e do pinto de mais de vinte homens. Meu pau voltou a ficar duro, assim como o dele. Mas ele se soltou de mim, colocou a máscara e o capuz de volta e saiu do banheiro. De pau duro, mesmo.

Tomei banho. Não foi um banho demoradíssimo, mas não foi uma ducha rápida. Tinha muita porra pelo corpo todo. Eles sabiam a marca do sabonete e do shampoo que eu usava. Tinha até um desodorante da mesma marca que eu uso na pia.

Voltei, completamente nu, para o salão onde havia chupado a todos. Quando entrei, todos me aplaudiram. Estavam ainda com as túnicas abertas, exibindo os corpos nus, mas com as máscaras e capuzes. Quando cheguei no centro do salão, todos tiraram suas máscaras e capuzes, mas permaneceram com as túnicas abertas.

Reconheci a maioria dos rostos. Havia atores, empresários, cantores, advogados, médicos. Meu chefe se aproximou e me entregou um pacote e me abraçou forte. Sentia meu pinto encostando no dele, o que fez que nossos paus começassem a crescer um pouco, de novo. Me soltou e eu olhei o pacote. Abri. Era uma túnica, como a de todos. Meu chefe só fez um sinal positivo, e eu coloque a túnica no pescoço, deixando aberta na frente, como todos estavam usando.

Ele veio me abraçar novamente, mas dessa vez sua mão acariciava meu pinto.

- Vem... – ele falou.

Coloquei a mão no pinto dele, também. Ele fez um sinal positivo com a cabeça. A gente se abraçava um pouco, se acariciava um pouco, ao mesmo tempo. E todos os membros assistiam.

- Bem-vindo à Sociedade do Falo! – ele falou, me soltando.

Um por um, cada membro do clube veio me cumprimentar, me abraçando fortemente. Depois me soltavam um pouco, e pegavam no meu pinto. Eu fazia o mesmo.

Ao final, alguém ligou o som, e uma música agradável começou a tocar. Abriram dois armários, onde havia inúmeras garrafas de bebidas e taças. Todos reorganizaram as cadeiras, que até agora estavam encostadas nas paredes, fazendo vários círculos. Me servi de vinho e comecei a conversar com todos. Meu chefe me acompanhava, me apresentando cada membro do clube.

A maioria eu já conhecia das colunas sociais. Mas era muito esquisito conversar com aqueles homens incríveis, bem-sucedidos, lindos, completamente pelados. E saber que eu já tinha chupado o pinto deles, minutos atrás, e depois acariciado...

Alguns se abraçavam, se acariciavam. Um cantor famoso, casado com uma modelo lindíssima, acariciava o pinto de alguém que depois soube ser um famoso médico, que eu não conhecia antes.

- Aqui, todos nos apoiamos, crescemos juntos. E, dentro das paredes desse imóvel, não temos pudores. Fazemos tudo o que temos vontade. Um ex-jogador de futebol, hoje empresário de sucesso, já ficou a noite toda deitado naquele banco ali, de pernas abertas, pra quem quisesse comer o cu dele. Dia seguinte ele estava casando com a quarta esposa... – falou meu chefe.

- E você comeu ele?

- Claro! Aqui todo mundo é livre pra fazer o que quiser, sem julgamentos. Ninguém é obrigado a fazer nada que não queira, mas nunca pode julgar o que o outro faz.

- Só é obrigado a chupar todo mundo no primeiro dia...

- Você não foi obrigado. Podia ter se recusado e ir embora.

- Eu sei. Mas eu queria saber até onde eu seria capaz de ir.

- E como foi?

- Apavorante, no começo. Mas incrivelmente excitante! Especialmente, quando eu soube que estava chupando você!

- Assim você vai acabar me deixando de pau duro.

- Se você ficar de pau duro, vou querer te chupar de novo.

Ele só olhou pra baixo, para seu pau que endurecia. Eu me ajoelhei, no meio do salão, e comecei a chupar seu pau novamente. Mas, agora, eu fazia olhando para os rostos de todos. O dele, principalmente. Seus olhos esverdeados não paravam de me encarar.

Eu vi outras pessoas ao redor se masturbando, olhando para nós. Algumas duplas, com um chupando o outro.

Ele me levantou e se ajoelhou, começando a me chupar. Que delícia, eu estava com muito tesão. Chupou só por pouco tempo e se levantou, me abraçando novamente. Vários aplaudiram.

A noite, a partir daí, foi incrivelmente agradável. Conversei com a maioria dos homens que me recebiam no clube. Alguns tocaram meu pinto novamente. Também toquei em alguns. Era uma liberdade e intimidade incrível.

Gozei ainda mais uma vez na noite, eu e meu chefe, juntos sentados em cadeiras que ficavam de frente um pro outro. Um masturbando o outro. Fomos embora logo após. Agora descobri onde na cidade ficava este casarão. Ganhei uma máscara, um controle da garagem e me adicionaram num grupo que tinha num aplicativo de mensagens que nunca tinha ouvido falar. Por falar em mensagens, vi que tinha mais de trinta mensagens da minha noiva no celular.

Gravei um mensagem: “Oi, amor. Tá tudo bem, estava num jantar de negócios, não tinha como atender. Estou voltando pra casa, amanhã nos falamos...”.

“Fica tranquila, estou cuidando do meu novo sócio pra você!”, ele falou.

Ele me deixou em casa, já passava das duas da manhã. Dia seguinte, acordei cedo. Não estava cansado. Estava bem, estava feliz. Tomei um banho e fui para o escritório.

Chegando lá, vi que não era o único. Fui chamado em sua sala.

- E aí, dormiu bem? Como está se sentindo.

- Estou ótimo. Descansado. Nem acredito no que aconteceu. Parece tudo um sonho.

- O sonho está só começando. Tira a roupa. Fica peladinho, igual ontem. Quero te comer aqui, no meu escritório!

- Agora? Aqui, com todo mundo podendo entrar a qualquer momento?

- Ninguém entra na minha sala sem ser anunciado!

- Mas eu nem me preparei pra isso...

- E nem precisa. Você só precisa relaxar e se deixar curtir.

Tirei a roupa, como ele pediu. Coloquei num cabideiro, que tinha no canto da sala. Estava novamente pelado na frente dele. Ele só olhava e sorria.

- Deita na minha mesa.

Obedeci, novamente. Ele abriu minhas pernas e me puxou para a ponta da mesa. Começou a acariciar meu pinto, que logo endureceu. Se debruçou e começou a me chupar. Primeiro meu pau, depois meu saco. Seguiu para atrás do saco, até começar a lamber meu cu. Nunca imaginei que seria tão gostoso receber lambidas no cu. Ele ficou lá um bom tempo. Sentia sua língua tentando abrir caminho. Depois, senti um dedo entrando em mim. Era meio estranho, meio dolorido, mas não era de todo ruim.

Ele começou a fazer uns movimentos com o dedo, ficou muito gostoso. Acho que ele começou a acariciar minha próstata. Quando ele viu que eu estava bem entregue, ele se levantou, abriu a parte de baixo da camisa e abaixou as calças e cueca. Colocou uma camisinha e eu vi que ele passava lubrificante nele, depois em mim. Só falei:

- Aquela câmera lá no canto tá filmando?

- Sim, mas só eu tenho acesso. Não se preocupe. E, se quiser, eu apago. Mas, se quiser, te dou uma cópia, com você me comendo também. Porque você vai me comer aqui nessa mesa também. Hoje ou outro dia.

Só concordei com a cabeça. Senti seu pau encostando no meu cu, forçando a entrada.

- Relaxa... – ele falou – Não contrai.

Tentei ao máximo relaxar e não contrair o cu. Aos poucos, senti seu pau entrando em mim. Até que senti seus pelos encostando no meu saco.

- Entrou inteiro. Vou começar a mexer, bem devagar.

- Vai suave, é minha primeira vez...

- Pode deixar.

Ele começou a foder meu cu suavemente, como pedi. Era dolorido, mas gostoso ao mesmo tempo. Eu não aguentei e comecei a me masturbar.

Ele acelerou um pouco o ritmo, mas sem bater forte. Eu acelerei a punheta também.

- Pode gozar, mas eu só paro depois de gozar dentro de você!

Não demorou e eu gozei. Gozei com o pau dele dentro de mim, dentro do meu cu. Foi uma delícia. Nunca imaginei que seria tão bom.

Depois que eu gozei, ele começou a me foder forte. Ele ia gozar logo. Eu queria que ele gozasse bem rápido, porque agora estava doendo bastante. Eu me segurava pra não gemer alto de dor. Ainda bem, ele logo gozou! Senti seu pau endurecer mais logo antes de gozar.

Ele tirou o pau de dentro de mim, e lambeu a minha porra, que estava na minha barriga e no meu peito. Também chupou um pouco meu pau mole, limpando ele todo.

- Gostoso como eu imaginei que seria.

- Minha porra ou meu cu?

- Os dois, claro! Agora se veste, toma um café, que temos reunião em meia hora. E amanhã, quero você aqui, bem cedo, pra me comer.

Eu sentia o cheiro da minha porra durante a reunião. Quase não conseguia prestar atenção em nada, só na lembrança da noite anterior e dessa manhã, com ele me comendo.

Dia seguinte foi minha vez de comer ele, Na mesma mesa, onde ele me comeu. Foi bem mais fácil, ele já estava acostumado, pelo jeito. Nossa, como foi gostoso. Ao contrário de mim, ele não se masturbou, apesar do pau dele ficar pulsando o tempo todo. Quando eu fui masturbar seu pau, ele falou:

- De leve, que eu não quero gozar, vou te comer de novo...

Gozei dentro dele ouvindo aquilo.

Eu tirei meu pau de dentro, ele se levantou e sentou no sofá que tinha no escritório.

- Vem, senta no meu pau... - ele falou.

Ele colocou uma camisinha e passou lubrificante no seu pau e no meu cu. Fui pra cima dele. Sentei em seu pau. Era bem difícil. Ainda mais porque eu já tinha gozado. Dei de pau mole pra ele. Ele parecia gostar, pois não parava de acariciar meu pinto. Aos poucos, fui ficando de pau duro de novo. Ele passou a me masturbar.

Gozou dentro de mim. Dessa vez, gozei depois dele, mas sem tirar seu pau de dentro de mim.

Passamos a transar sempre, na sala dele. Não todo dia, mas ao menos uma vez por semana. Nossa proximidade fez com que o outro sócio acabasse por deixar a sociedade, foi abrir um escritório só dele. Ficamos só nós dois, e os contratados.

As reuniões na sociedade do falo aconteciam bimestralmente. Havia encontros que tinha mais de cinquenta homens naquele salão. Todos pelados, de túnicas abertas. E todos curtindo uns aos outros. Do jeito que queriam, sem julgamentos.

Entrar para a sociedade realmente mudou minha vida. De todas as formas. Temos os melhores clientes do país. Estou muito bem financeiramente. E sexualmente, também.

Hoje estou casado, vivo numa cobertura duplex imensa, duas empregadas. Estou sempre na coluna social. Às vezes com minha esposa, muitas vezes com meu sócio, que também é meu modelo, meu melhor amigo e meu amante.


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Comentários

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Adorei o conto, cara. São poucos os escritores de fantasia bisexual da plataforma. Se quiser leia um dos meus tbm. Forte abraço

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Que dom é esse que você tem de criar histórias e escrever tão gostoso?!

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Eu acho que é porque eu sou meio tarado, mesmo. kkkkk

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Tchelo, essa tua narrativa daria um excelente roteiro para um filme. Maior tensão e tesão.

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Eu ia adorar assistir esse filme, vários pintos na tela...

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