Acordei no sofá com as luzes do sol entrando pela varanda. Minha esposa, Iza, e seu amante, Nelson, ainda dormiam no quarto. No dia anterior os dois tinham fodido tão bem que minha esposa resolveu que queria dormir sozinha com ele. Estavam se conectando além do sexual. Nelson sabia seduzir e fazer as coisas. Sabia tanto que, no meio da noite, enquanto Iza dormia, ele me pegou batendo punheta e também me seduziu. Me convenceu a chupar seu pau por alguns minutos antes de ir embora satisfeito por ter conquistado não só a esposa, mas também o marido corno.
Confesso que ao acordar senti um arrependimento. Nunca havia feito sexo oral em outro homem nem demonstrado esse interesse. Foi só após ver como Nelson tratava minha esposa que comecei a me interessar em ser um cuckold ainda mais submisso. E essa submissão incluía satisfazer o comedor da esposa do jeito que ele preferisse. E, se para se satisfazer, esse comedor quer que eu chupe, quem sou eu para dizer não?
Meus pensamentos foram interrompidos por um som familiar. Um "glup" junto com uma tosse. Chamou minha atenção o suficiente para que eu fosse mais perto da porta do quarto. O ruído era inconfundível. Ouvir minha esposa chupando o pau de Nelson enquanto eu estava trancado do lado de fora acordou meu pau instantaneamente. Meu primeiro impulso foi o de começar a me tocar, mas lembrei que para bater uma precisava da permissão de Iza e de Nelson, então me segurei.
Fechei os olhos e comecei a imaginar a cena. Estava Iza de quatro? Deitada? Ajoelhada no chão? Em todas as imagens ela estava linda, com seus cabelos balançando junto do movimento que estava fazendo com sua cabeça. Engasgando toda vez que tentava engolir aquele pau grosso de Nelson. Eu poderia dizer que sabia bem como era difícil envolver a boca naquilo mas afastei essa lembrança.
O boquete seguiu durando uns bons minutos e eu me perguntava se ele iria gozar na boca dela. Mas quando o som mudou fui surpreendido pelo marcante suspiro seguido de gemido que Iza dava quando estava prestes a ser penetrada. Será que ele havia acabado de pincelar a buceta dela de quatro e agora estava enfiando? Será que estava por cima? O grito suave que Iza deu em seguida me fez ter certeza que Nelson tinha colocado o pau dentro dela.
O som do prazer que Iza estava tendo me soava como o mais gostosos dos cafés da manhã que eu poderia ter naquele domingo. De ouvido colado na porta eu suspirava junto dela, imaginando sua cara de prazer, seu sorriso satisfeito e sua vontade sendo saciada. Sabia bem que ela não era do tipo que se excitava ao acordar, ver que Nelson havia conseguido ser a exceção a regra apenas me confirmou que ele tinha algo a mais.
Aos poucos o barulho do impacto entre os corpos de Nelson e Iza foram ficando distinguíveis e eu pude saber que ele provavelmente estava a fodendo de quatro. A posição preferida dela, claro. Eu percebia ele aumentando a frequência não apenas por esses sons, mas também pela intensidade que Iza gritava. Nem precisava mais colar o ouvido na porta para ouvir claramente.
Por um bom tempo eles foderam nessa posição, até que ouvi Nelson diminuir muito o intervalo das estocadas. Não o ouvi gemer, mas pela euforia nos gritos de Iza eu suspeitava que ele havia acabado de gozar enquanto a fodia. Posso dizer que conheço minha esposa por saber a satisfação que ela tem ao perceber que está fazendo um homem gozar assim.
Imperou o silêncio por um tempo e voltei ao sofá. O quarto deles era com suíte então logo ouvi o chuveiro sendo ligado. Tive a ideia de preparar um café da manhã para surpreende-los e corri para a cozinha. Utilizei tudo que havia disponível, o que não era muito, mas preparei uns sanduíches.
- Que delícia, B! Muito obrigado! - Iza disse ao ver a mesa preparada.
Senti uma felicidade tremenda ao ver como minha esposa estava bem. Tinha acabado de ter prazer sexual e agora recebia meu carinho. Parecia a combinação perfeita.
- Eu aposto que não existe cara mais legal que você nesse planeta. - Disse Nelson ao chegar e ver a cena.
Me constrangi um pouco ao reencontra-lo. Da última vez que nos vimos eu acabei chupando seu pau. O olhar dele parecia me dizer que ele não tinha esquecido disso. Tentei evita-lo até o momento que ele disse que precisava ir porque tinha um compromisso. Se despediu dando um beijo de língua em Iza e um abraço forte em mim.
- Espero que a gente se encontre mais vezes. - Disse Nelson se referindo a nós dois.
- Por mim será o mais rápido possível. - Falou minha esposa.
Eu apenas sorri, Nelson ainda me assustava. De uma forma positiva, mas assustava.
Segui na mesa tomando café da manhã com Iza e iniciamos uma conversa.
- Acho que eu nunca transei tão gostoso como nesse final de semana. - Ela disse.
- Estou feliz que você tenha gostado. - Comentei, mesmo me assustando ao ver como os olhos dela brilhavam ao falar.
- Quero repetir no próximo. - Iza falou.
Engoli seco. Não sabia se estava preparado para reviver o que havia acontecido. Minha cabeça estava confusa. Não era apenas ver minha esposa completamente afim de outro cara, mas também envolvia o fato de eu ter feito sexo oral nele, tomado sua porra da camisinha quando ele gozou dentro dela e na hora do banho com os três, ver ele tocando e gostando da minha bunda. Essas duas coisas brigavam na minha cabeça por protagonismo e não davam a chance para que eu refletisse sobre nenhuma delas.
- Você gostou tanto quanto eu? - Iza perguntou.
Hesitei na resposta.
- Gostou sim que eu sei! - Iza comentou, rindo. - Gostou tanto que até se divertiu sem mim de madrugada!
Arregalei os olhos. Ela estava falando do boquete que fiz em Nelson? Ele havia contado?
- Sim, ele contou. - Ela disse antes que eu respondesse. - E aí, o que achou?
- Como assim? Não achei nada. - Respondi de forma defensiva.
- Deixa disso. Estava escrito na sua testa que você queria chupar o pau dele.
- Claro que não! Não sou gay! - Comentei.
- Não é sobre isso. Você me mostrou aquele texto sobre ser um corno submisso, lembra? Você não queria ser submisso ao Nelson? Como ser mais submisso do que isso? Sem falar que é impossível ver aquele homem sem roupa e não querer pôr o pau dele na boca.
Iza tinha razão, mas eu não estava preparado para assumir que tinha chupado e gostado do pau de outro homem.
- Você deveria se soltar e viver mais sua fantasia. Aproveita que Nelson gosta de você e quer fazer coisas contigo. Se eu fosse você me preparava para o próximo final de semana.
- Me preparar?
- Sim. Ele me perguntou o que eu achava dele comer seu cu.
Aquela conversa realmente estava acontecendo? Eu não sabia bem o que dizer mas no fundo esperava aquilo. Nelson me passou todos os sinais que queria, eu apenas os ignorava porque parecia loucura.
- Sério? Por que? - Perguntei sem pensar.
- Por que você acha? Eu disse que não me importava, contanto que ele desse conta de mim depois.
Minha esposa tinha liberado o meu cu assim do nada e por nada?
- Não quero dar o cu para ele. - Falei.
- Uma pena que não é sobre o que você quer, não é? Queria ser submisso? Agora é sua chance.
Não falei nada por uns momentos.
- Não fica preocupado, durante a semana te dou umas dicas de como você pode aguentar aquilo tudo. Quando falei que seu cu era virgem ele ficou super interessado.
Então estava decidido que aquilo iria rolar? Eu não sentia que podia fazer algo para evitar mas ao mesmo tempo não queria falar sobre e simplesmente assumir a situação como real.
Terminamos o café da manhã e Iza tinha o brilho que toda mulher bem comida fica após transar. Voltamos para casa enquanto minha cabeça fervilhava.
Durante a semana percebi que Iza conversava cada vez mais pelo celular com Nelson. Se antes as mensagens eram frequentes, agora as ligações eram frequentes. Ouvia o quanto ela sentia falta dele e o quanto queria que o final de semana chegasse rápido. Já havíamos reservado o mesmo airbnb para o encontro. Iza havia decidido que seria o apartamento oficial dos dois.
Enquanto isso eu batia punheta todos os dias. De duas a três vezes. Tanto relembrando as cenas de Iza dando para ele quanto para as cenas em que eu chupava, mesmo que as gozadas viessem acompanhadas de um tremendo arrependimento pós gozo.
Então num desses dias da semana resolvi criar coragem. Comecei a me masturbar de manhã mas não gozei, coisa que eu sabia que me deixaria com tesão. Segui o dia inteiro fazendo isso. No final do dia antes de dormir perguntei a Iza:
- Quais eram aquelas dicas que você ia me dar mesmo?
Vi no seu olhar o "eu sabia" mas percebi que ela tentou disfarçar para não me constranger. Com um tom formal ela respondeu.
- Vamos começar do básico. Você nunca brincou com um dedinho, brincou?
- Não. - Falei.
- Então tira a roupa e deita aqui na cama de barriga para baixo.
Nunca imaginei que ouviria isso da minha esposa mas obedeci e fiquei na posição. Meu pau duro roçava na cama e eu tentava buscar uma forma de ficar confortável. Ela se sentou do lado e me deu um tapa forte.
- O que foi isso? - Perguntei
- Vai acostumando porque o Nelson gosta de bater.
Iza então usou as duas mãos para abrir minha bunda.
- Acho que você precisa começar com uma depilação porque detesto pelos nessa área. - Iza disse e se levantou. - Resolve isso e amanhã continuamos.
No dia seguinte eu estava louco para gozar mas continuei me segurando porque sabia que perderia a coragem se gozasse. Passei um tempo no banheiro fazendo o trabalho de remoção dos pêlos e fiquei surpreso com o resultado. O cu lisinho parecia até bonito. Dava uma sensação estranha e nova ao andar mas nada que incomodasse. A noite Iza perguntou como havia ido e me pediu para mostrar o resultado na cama da mesma forma.
- Olha só como ficou bonito! Na próxima vez vou pedir sua ajuda para me deixar assim. - Comentou.
Me perguntava se perderia todos os traços de masculinidade e acabaria deixando de ser o marido da minha esposa, mas a excitação em ser um corno tratado assim pela mulher era tanta que eu esquecia desse pensamento.
- Trouxe uma surpresa. - Disse Iza indo buscar algo. - Passei numa lojinha na volta do trabalho e peguei isso.
Era uma cinta peniana! Sentei na cama e não pude acreditar no que estava vendo.
- Estou ansiosa para usar. Sempre quis saber o que os homens sentem.
- Você vai usar isso em mim? - Perguntei assustado.
- Em quem mais seria? Peguei o menor tamanho para te preparar para Nelson. Vou tirar a roupa e vesti-lo.
Era impossível dizer não para aquela mulher. Ela tinha uma energia que, caso fosse um homem, seria a de comedor. E eu não poderia dizer que aquilo era algo novo, afinal, todo cuckold já viu algum vídeo em que a esposa come o marido submisso.
Aquela inversão de papéis era extrema e eu me perguntava o quanto poderia fazer mal a nossa relação. Iza já era o "homem" do casamento em muitas coisas, como trabalhar enquanto eu ficava em casa, cuidar do financeiro e etc. Ela sempre teve essa personalidade. Enquanto a minha era o contrário, passiva e obediente.
Antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa, Iza saiu do banho nua e com seu pau de borracha balançando.
- Então é assim que se sente quem tem um pau? - Ela pegava e balançava ainda mais. - Que estranho. - E ria.
- Vai com calma com isso, hein? - Comentei, apreensivo pela empolgação da minha esposa.
- Calma? Eu vou te foder inteira safada!
Senti um arrepio e meu pau endureceu. Minha esposa sabia ser sexy até fingindo ser um homem. Sua voz até parecia ter mudado.
- Volta para sua posição deitado de costas e vamos começar o treinamento. - Iza ordenou.
Deitei e a vi pegando o lubrificante. Ela primeiro sentou ao meu lado e meteu lubrificante na minha bunda. Era gelado e ela lambuzou bastante.
- Vou começar com uns dedinhos para você se acostumar. - Ela avisou.
Foi enfiando com calma. Primeiro parecia que não ia entrar mas depois foi escorregando com facilidade. Era apenas um dedo e a sensação era apenas de estranheza. Não havia um prazer naquilo. Ela começou a tirar e enfiar o dedo, aos poucos aumentando o ritmo. Ainda era estranho.
- Se doer me avisa, tá? - Disse.
Concordei e ela seguiu. Depois com um dedo maior. Nesse eu senti algo mas nada insuportável. Estava parecendo fácil se dar o cu fosse daquele jeito.
Mas quando Iza começou a enfiar dois dedos de uma vez aí sim senti resistência do meu cuzinho. Parecia que não havia como caber aquilo e imaginei que o pau de Nelson era impossível de entrar. Lembrei da cena de Iza dando o cu enquanto ele fodia com toda força do universo e respirei fundo. Se ela conseguia e gostava talvez eu conseguisse experimentar.
- Dói ou tá gostoso?
- Gostoso. - Respondi, sem pensar, assumindo que estava bom sentir os dois dedos da minha esposa no meu cuzinho.
Com cuidado ela foi colocando até que meu cu parecia aceitar se abrir e receber os dois dedos inteiros. Quando ela voltou a pôr só um, ele entrava com uma facilidade enorme. Comecei a entender melhor a lógica das coisas.
- Agora é hora de eu enfiar meu pau em você. - Iza avisou. - Vira pra mim que quero ver sua cara enquanto te como.
Engoli a vergonha e me virei, deitado de barriga para cima na cama e encarando minha mulher que parecia ansiosa para me comer. Meu pau duro balançava e babava pré gozo. Percebi que ao ver isso ela pareceu sorrir satisfeita.
Me deu um travesseiro para ajustar minha altura e veio por cima. Passou bastante lubrificante na minha bunda e em seu pau de borracha. Quando pincelou meu cu senti um arrepio. Sentia a cabeça do pau de borracha passando, entrando nas minhas nádegas, pronta para abrir tudo. Na porta do meu cu era algo que parecia impossível de passar. Iza olhava minhas expressões, lia meu olhar. Eu evitava encarar, mas sabia que ela estava me olhando. Olhava para baixo e via meu pau duro.
- Vou enfiar a cabecinha, tá? - Iza disse me olhando nos olhos.
Apenas assenti e comecei a sentir a pressão do pau dela aumentar no meu cu. Quando a cabeça venceu a resistência que meu cuzinho fazia e começou a escorregar para dentro um gemido veio e eu abri minha boca, mas não soltei um som, a tempo de evitar algo que eu achava que seria vergonhoso.
- Pode gemer. Dar o cu gemendo é mais gostoso. - Iza falou, rindo ao perceber minha tentativa de disfarçar.
Respirei tentando relaxar como eu já havia aprendido nos textos que vi na internet. Iza ia enfiando o pau e eu sentia que não podia mais fecha-lo. O meu cuzinho piscava sem querer e a única coisa que eu sentia era o pau de borracha. Esse sentimento foi de agonia para prazeroso mesmo que ainda fosse estranho.
Iza não enfiou tudo e começou a tirar devagar. Esse momento foi um pouco desconfortável, mas Iza não o tirou por completo. Deixou a cabecinha dentro e voltou a enfiar. Mais uma vez quase solto um gemido.
Iza ficou, pacientemente, fazendo esse movimento. Eu sentia que meu cu se abria cada vez mais e aos poucos ficava totalmente confortável em ter o pau entrando e saindo. Iza foi enfiando cada vez mais mas foi com tanta paciência que só percebi que estava com tudo dentro de mim quando suas pernas encostaram na minha. Eu me sentia preenchido de uma forma diferente. O suor escorria pela minha testa e meu pau latejava e babava de tesão. Olhei para Iza pela primeira vez e ela sorriu.
- Tá gostando? - Perguntou.
- Sim. - Assumi.
Iza então foi tirando tudo devagar e nessa hora voltei a me incomodar de leve. Respirei e aguentei. Quando senti a cabeça saindo, meu cuzinho pareceu se fechar aliviado. Pensei que tinha acabado mas Iza logo voltou a enfiar a cabeça para dentro. Dessa vez meu cu não tinha como resistir e se abriu e aceitou aquele convidado que não era mais estranho.
Dessa vez não aguentei e soltei um gemido baixo. Iza conteve o sorriso para não me intimidar e foi aumentando o ritmo de leve. Até que me abraçou e chegou no meu ouvido dizendo:
- Tá gostando do meu pau no seu cu?
- Sim. - Respondi.
- Quer que eu te foda bem gostoso?
- Sim. - Repeti.
- Desse jeito? - Iza disse e aumentou o ritmo.
- Sim. - Respondi ficando ofegante.
Quando Iza deitou por cima e começou a me enrabar de verdade, sua barriga pressionou e ficou roçando no meu pau. Isso fazia com que, no que ela me penetrava, ela me masturbava com sua barriga. Aí perdi completamente o controle porque o tesão era infinito.
- Caralho, que delicia! - Falei.
Iza não falava nada e seguia metendo. No ritmo que estava, ela me fazia ficar prestes a gozar mas não chegava no ponto de gozar. O pau de borracha já entrava e saia quase inteiro de dentro de mim.
- Fode, fode mais rápido, vai! - Implorei.
Iza aumentou o ritmo mas ainda não era o suficiente para que eu gozasse, faltava muito pouco.
- Mais! Mais! - Eu já gritava.
Para me satisfazer, Iza levantou e pegou mais impulso para me foder forte. Mas com esse movimento ela saia de cima e sua barriga não mais roçava e masturbava meu pau. Me desesperei mas antes que pudesse fazer algo, senti Iza me comendo com toda a força que tinha. Seu corpo parecia querer entrar no meu.
Foi aí que tive uma das experiências mais gostosas da minha vida. Enquanto Iza enfiava e enfiava, mais rápido e mais forte, minha gozada parecia presa, prestes a explodir. É difícil pôr em palavras a sensação. Eu já gemia a gritava de boca aberta a plenos ouvidos. Esse sentimento de prazer intenso durou muito mais tempo do que uma gozada simples. Era como se eu estivesse já gozando mas sem que meu pau gozasse.
Quando enfim meu pau começou a gozar, a gozada foi tão grande que os primeiros jatos foram parar na minha cara. Me melaram inteiro, fazendo minha barriga parecer um lago de porra.
Iza seguiu me fodendo mas foi diminuindo o ritmo até que parou. Eu me sentia exausto.
- Nem vou perguntar se gostou. - Ela disse e pegou o celular que estava na escrivaninha ao lado da cama. - Preciso registrar isso. O Nelson vai gostar de ver.
Eu ainda recobrava os sentidos e quando fui entender o que ela queria fazer ela já tinha feito. Agora ela tinha uma foto minhas, de pernas abertas, cú recém fodido e a cara e a barriga escorrendo esperma.
Iza então se levantou e foi ao banheiro. Me levantei em seguida e vi meu reflexo no espelho do guarda-roupa. Sentia meu cu diferente, então aquela era a sensação de quem havia acabado de dar, minha cara e meu corpo melados de esperma faziam com que eu parecesse que tinha saído de um filme pornô.
Naquele momento o arrependimento pós gozo começou a se abater sobre mim. O que eu tinha acabado de fazer parecia horrível. Como ela continuaria casada com um homem que ela tinha comido? Eu questionava toda minha masculinidade. Meio desesperado limpei o rosto e o corpo num lençol da cama.
Iza voltou e logo percebeu que eu não parecia normal e perguntou se estava tudo bem. Falei para ela dos meus medos.
- O que acha que vai mudar no meu jeito de te ver? - Ela perguntou.
- Que você não me veja mais como um homem. Que não tenha mais tesão. Que me troque por um homem de verdade.
- Antes disso acontecer, lembra do que conversamos? Que você não me dava tanto tesão assim e que quando fiquei e casei com você sabia que o sexo não seria um dos pontos fortes?
- Lembro.
- Vivemos, e vivemos felizes, muitos anos dessa forma. Agora eu morro de tesão pelo homem que quiser e realizado todos meus desejos. Que razão eu teria para te trocar?
- Mas agora não é pior? Como você vai querer transar com um cara que faz isso que fiz?
- A gente não acabou de transar?
Fiz uma cara confusa.
- Isso que fizemos é transar. E eu gostei bastante. Se eu soubesse que seria tão bom teríamos experimentado antes.
- Mas essa não é a forma que um "homem" e uma "mulher" transam. - Falei fazendo o sinal das aspas.
- Ah é? Então se para você é tão importante para um casamento que a esposa tenha tesão no marido, o que faria se soubesse que eu fiquei com mais tesão te comendo do que com você me comendo? E que você pode negar, mas sei que nunca deve ter gozado comigo como gozou hoje.
Meus sentimentos eram mistos ao ouvir essas palavras.
- Você precisa aceitar seus desejos e seu papel sem medo. Você é meu marido, me dá amor, carinho, companheirismo. Estamos juntos em todos os momentos. Até nos momentos em que outros homens me dão coisas que você não pode dar. E eu acho muito homem da sua parte reconhecer, aceitar e respeitar isso.
Segui ouvindo em silêncio.
- Você é meu corninho. Me mima em todas horas. - Ela continuou falando e me deu um selinho. - E acho normal que depois que você viu o que Nelson fez comigo tenha ficado com vontade de experimentar. Ele não é mais homem porque vai te comer e você não é menos porque vai ser comido. Vocês dois são apenas homens diferentes e com papéis diferentes. Nelson faz o dele muito bem e você vai aprender o seu. Eu sou apenas a mulher sortuda no meio.
Respirei mais aliviado sabendo que minha esposa não havia mudado a visão que tinha sobre mim. Mas me perguntava sobre que papel eu queria mesmo exercer. Seria não só o de corninho mas também do corno que é enrabado pela esposa e pelo amante? Vi Iza se levantar da cama e contemplei a mulher linda e gostosa que tinha em casa e me imaginei a fodendo. Lembrei das nossas transas durante todos nossos anos juntos, da minha insegurança ao tentar dar o máximo de prazer para ela e como essas cenas contrastavam com as lembranças que eu tinha de Iza dando para outro cara. Nelson, em especial, fazia com que eu parecesse pior que um amador. Fiquei feliz em saber que tinham homens que conseguiam fazer que ela tivesse todo o prazer que merecia. Talvez se eu assistisse o suficiente poderia aprender uma coisa ou outra.
E só de pensar que, além de ter a humilhação de reconhecer, e ver, outro homem pegando sua esposa melhor que você, eu ainda tinha duplicado essa humilhação porque agora estava tendo ajuda da esposa para dar o cu para esse outro homem... Eu não conseguia me sentir mais corninho submisso que isso.
- Eu te amo. - Falei para Iza.
- Gostou tanto dessa comida de cuzinho que se apaixonou? - Ela perguntou rindo. - Também amo você. E também me apaixonei em comer essa bundinha. Só não vou te comer mais vezes porque você tem que se recuperar para o fim de semana, mas essa não foi a última vez que brincamos assim.
- Ah é? Se você me come eu também tenho que te comer, nada mais justo. - Comentei.
- Enlouqueceu? Esqueceu quem é que manda? Vou te comer quando quiser e na hora que quiser e você vai aceitar caladinho. Esse é o seu papel. O papel de me comer já está preenchido por outra pessoa.
Iza sabia me excitar só com palavras. Rimos e seguimos nossa noite. Agora não era apenas ela que estava ansiosa pelo fim de semana.