Parte - 6
#Gilcley: Depois que eu vi a porta do bangalô se fechar é que fui ter noção do que estava acontecendo. Num ato de repentina reação ao que estava vivendo, certamente, fruto de uma combinação de ciúme com insegurança e autoestima abalada, eu dera uma bronca e depois, para manter a imagem, resolvi cair fora. Não foi um ato pensado, foi mais uma reação emocional. Mas, sabia que naquela hora, estava feito, não medi o que ia fazer, e o jeito era manter a minha distância, para não ficar pior ainda.
Eu não tivera tempo para analisar as coisas, e ainda não havia pensado no que iria fazer. Nem sabia o que iria acontecer. Permaneci ali na praia, sem ter para onde ir, parado, ouvindo o mar batendo suas ondas na praia, atrás de mim, e somente naquele momento, pude refletir no que havia feito.
Não demorou nem dois minutos e vi de longe, a porta do bangalô se abrir e o Lucky sair, já vestido, seguindo em direção ao bloco de alojamento dos funcionários. Como a luz da varanda foi acesa, deu para ver ele saindo. A porta se fechou e luz se apagou logo a seguir. Pelos vistos, a noite de folia com a Mabel havia micado, e certamente, foi cortada pela minha reação.
Imaginei que a Mabel devia ter perdido o pique depois da minha repentina saída, e resolveu interromper a sua festinha safada particular. Na hora fiquei me sentindo meio culpado do que provoquei. Depois, ponderei melhor. Bem, ela já tinha se divertido um bocado, e não tinha sido uma noite totalmente ruim, eu achava. Afinal, ela nunca dera uma foda tão intensa e demorada como a que ocorreu com o Lucky.
Notar aquilo, me deu uma certa tranquilidade ou conforto emocional. De certa forma ela priorizou a nossa relação em vez de uma noite de sexo com o amante recente.
#Mabel: Eu estava muito animada, satisfeita de poder entrar naquela aventura com o meu marido junto, e todo o receio que eu tinha antes, de que ele poderia rejeitar a minha fantasia, estava desaparecendo por completo. Desde a nossa conversa na praia, no final da tarde, ele se mostrava animado, excitado e bastante cúmplice.
Eu me surpreendi com a capacidade de análise da Selva Maria, que havia captado perfeitamente a situação, e entendera muito mais claramente do que eu, o que estava por trás do interesse do meu marido, sobre a vida liberal, a hotwife do amigo dele, e seu fetiche de Cuckold. O Gil se revelava um grande fetichista do Cuckold, e certamente, já fazia tempo que fantasiava ver a sua esposa com outro. E eu não tinha tomado conhecimento.
Aquilo me serviu de combustível para a minha própria fantasia. Eu estava há muito tempo carente de um sexo que me satisfizesse, e conforme a necessidade aumentava, a minha fantasia, que começara bem tímida e envergonhada, de experimentar sexo com outros parceiros, ter outro tipo de relação, mais livre e sem nenhum compromisso amoroso, foi se tornando uma necessidade premente. Até chegar no resort, eu jamais tinha pensado em fazer algo fora do casamento. Esperava que meu marido superasse sua fase ruim, e pudéssemos voltar a fazer sexo delicioso como era antes. Mas não foi o que ocorreu, embora estivéssemos muito mais amigáveis e afetivos ele ainda estava totalmente incapaz de fazer um sexo decente e me possuir como eu desejava.
A Selva Maria, muito mais do que uma terapeuta, era uma grande amiga, com quem eu tinha grande intimidade, e era a única opção com que eu podia conversar sobre o que me afligia. E ela já me tinha mostrado que eu podia arriscar e tentar uma aventura extraconjugal, pois na visão dela, meu marido iria aceitar sem se opor, até porque estava prejudicado e incapaz de me satisfazer. Ela me mostrou que ele era maduro e muito aberto. Mas, eu estava ainda cheia de receio.
Só que, de uma hora para outra, sem programar nada, surgiu o Lucky, o seu interesse explícito em mim, me senti admirada, eu percebia seu olhar de desejo, e aquilo me inflamou ao extremo. Mas, no começo, tentei rejeitar e abafar.
A Selva Maria, ao contrário, me fez ver que era uma chance ótima. E depois que teclei com ela, de tarde, fiquei mais corajosa de falar com o Gil. E tudo havia se encaminhado muito positivamente. Meu marido havia se revelado, além de um liberal que aceitava o que eu queria, um grande cúmplice da minha fantasia, e demonstrava que se excitava demais com tudo aquilo.
Então, animada e cheia de tesão, eu embarquei de cabeça, na aventura. E procurava estimular a cumplicidade dele, provocar seu fetiche, envolvê-lo de forma muito libidinosa na aventura. E ele estava reagindo muito bem. O Lucky se mostrou uma pessoa realmente interessante, até fascinante, com uma história de vida cheia de aprendizado.
Todos aqueles detalhes me fizeram desejar mais ainda ter um momento de intimidade sexual intensa com ele. Ele transpirava testosterona, cada olhar dele para mim me dava uma fisgada na libido. Fiquei literalmente cheia de desejo. Estava louca para dar para o rapaz. Isso era verdade. E eu não escondi.
Na conversa durante o jantar, o papel do Gil, perguntando e fazendo o Lucky se explicar e contar mais sobre os encontros com as casadas, foi muito importante, tanto para me deixar totalmente confiante de ele estava ajudando, como para me fazer conhecer melhor o Lucky. E ele também ganhou mais confiança em nós. Por isso, foi fácil começar aquele jogo de sedução que terminou no sexo intenso no nosso bangalô. Eu não quis deixar meu marido totalmente de fora, por isso tive a ideia de ligar o telefone e deixar com que ele escutasse o que acontecia. Eu estava adorando poder provocar o tesão no meu corno. Era o que eu entendia de máxima cumplicidade. E no final, depois que o convidamos para entrar, com a presença do meu marido, que assumiu perfeitamente e muito animado cheio de tesão, o papel do corno, me deu toda a cobertura, e no final, ainda assistiu, se excitou, e participou, gozando junto com a gente. Fiquei eufórica quando vi que ele havia recuperado a capacidade de ereção, e estava de pau duro e muito excitado. Então, resolvi usar tudo que eu podia de estímulos e provocações de seu fetiche de corno. E sem perceber, fiz alguma coisa errada. Exagerei, talvez. A reação repentina dele, seca, e brusca, me causou um susto enorme. Na mesma hora, cortou todo o meu embalo, e percebi que o Lucky ficou também assustado. Não havia mais clima, e eu estava muito mais preocupada com o meu marido do que com a noite de sexo que acabava de ser interrompida. Fiquei um pouco frustrada, claro, mas eu me culpava por alguma coisa errada que pudesse ter feito, e por isso, não achei que o Gil estivesse errado. O Lucky, concordou em parar tudo, e eu fiquei angustiada, louca para falar com o Gil, que não respondia e eu não sabia onde poderia ter ido. Sabia que meu marido, por ser um homem equilibrado e muito positivo, não entraria em parafuso, nem faria alguma bobagem. Mas, eu sofria com o fato de que pudesse estar magoado, sofrendo, angustiado, ofendido ou deprimido. Aquilo me deixou muito triste e para me aliviar, tomei um chá de erva cidreira, e me fiquei insistindo para que ele me atendesse ao telefone.
#Gilcley: Como estava uma noite quente, resolvi dar uma caminhada pela praia, para refletir melhor sobre o que estava acontecendo. Não sabia o que deveria fazer, se voltava ao bangalô. Ou se procurava um outro lugar onde poderia ficar abrigado.
Me lembrava que o Lucky dissera que havia uma sala de cinema e outra de jogos, atrás do bloco do restaurante. Mas eu queria andar, me movimentar, para poder pensar.
Em vez de seguir na mesma direção em que eu havia caminhado naquele dia com a Mabel, indo para o lado direito do resort, segui para o lado esquerdo, passei na frente do bloco central, onde ficava a administração e o restaurante, e segui andando pela areia, sem saber exatamente o que deveria fazer.
Primeiro, andei um pouco lentamente, talvez uns cem metros, já saindo da área de bangalôs, pensando em tudo aquilo. Mas reparei que já soprava uma brisa mais fresca ali na beira da água, já deveria estar perto da meia-noite, e eu vesti minha camiseta e resolvi voltar para procurar onde ia ficar. Estava na dúvida para onde ir.
Meu aparelho celular começou a vibrar no meu bolso e eu peguei. Era a Mabel me ligando. Eu vi que ela já havia feito outras ligações antes, mas talvez eu não tenha notado pois estava muito perto do mar. Atendi e ela exclamou:
— Ah! Ainda bem que atendeu. Amor, onde você está? Estou preocupada.
Como o ruído do mar na praia interferia um pouco na qualidade da minha audição, coloquei no viva-voz, e falei:
— Estou dando uma caminhada na praia.
— Amor, volte para cá. Vamos conversar? Você está bem? – Ela perguntou.
— Sim, estou bem. – Respondi.
Resolvi manter a postura que tive ao sair do bangalô:
— Olha, eu achei que devia deixar vocês à vontade. Podem aproveitar.
Mabel respondeu:
— Amor, o Lucky já foi. Já era. Não tinha mais clima. Volte para cá. – Ela disse.
Eu achei que precisava ainda pensar melhor no que dizer ou fazer:
— Tudo bem. Eu volto. Daqui a pouco. – Falei.
— Querido, você se chateou? Está magoado comigo? Por favor, podemos conversar aqui? – Ela insistiu.
— Mabel. Não estou magoado. Só achei que eu estava a mais. – Respondi.
— Ah, querido, vem logo. Por favor. Fiquei muito assustada. O Lucky também. Ele foi logo embora. Acabou o clima. - Ela respondeu.
— Que pena! Vou caminhar um pouquinho mais, pensar um pouco. Mas eu volto. Relaxa. - Falei.
— Vem logo amor. Por favor. A gente conversa aqui. Vou esperar. - Ela disse.
— OK. Já volto. Até breve. - Eu disse, e desliguei.
Quando acabei de desligar o celular, ouvi uma foz feminina, um pouco mais grave do que o normal, mas era uma voz sedutora, bem atrás de mim:
— Está com DR em casa? O que houve?
Me virei assustado, admirado com aquilo, e vi na penumbra a tal coroa morena, cabelos soltos ao vento, totalmente nua, ali na minha frente. Ela me olhava com uma expressão simpática, quase sorridente.
— Nossa! Que susto! - Exclamei.
Ela sorriu mais simpática:
— Não queria assustar. Desculpe. Estava ouvindo sua voz, levada pelo vento, e vim averiguar. Não pude deixar de escutar a conversa.
Fiquei olhando para ela sem saber o que falar. Ela explicou:
— No silêncio da noite, o vento leva o som muito longe. Estava na varanda do meu bangalô, aqui em frente. Você aceita falar comigo? Talvez eu possa ajudar.
Fiquei intrigado com aquela conversa. Não a conhecia de lugar algum. Eu disse:
— Agradeço a sua atenção. Mas, são questões muito íntimas.
Ela sorriu, sem se abalar, e falou:
— Vou me apresentar. Sou a Mea, a dona deste local.
Eu a cumprimentei, admirado. Não poda imaginar que era a dona. Ela foi falando:
— Acompanhei a chegada de vocês, e acompanho o casal desde o primeiro dia. Fui reparando em vocês, pois é a primeira vez que visitam aqui, e chegaram quando não havia quase ninguém. Sua esposa é uma mulher linda. Fascinante. Você também é um homem muito atraente.
Eu olhava admirado, sem saber aonde ela queria chegar. Ela falou:
— Confesso que eu sei o que acontece quando o Lucky se encanta com alguma mulher. Estou habituada. Verifiquei que vocês se aproximaram, ele conseguiu vossa amizade. Ele é sedutor nato. E pude observar o que foi acontecendo. Eu tenho todo o tempo do mundo para observar e cuidar dos meus hóspedes. Poucos me conhecem, e isso me permite só ficar vendo tudo em volta. Mas, me preocupo com todos. Eu não faço nenhum juízo moralista. É o contrário. Acho que devem mesmo aproveitar ao máximo. Aqui neste resort podem quase tudo. Estou habituada aos casais liberais que vem para cá. Eu pensava que vocês iam se divertir hoje, e agora, vi você caminhando sozinho. Prestei atenção e ouvi falar ao telefone. Vim me aproximando e ouvi o que falaram. Parece que algo deu errado na vossa noite. Não foi?
Eu estava mais do que admirado. Ela praticamente havia acompanhado e deduziu tudo. O que não sabia, deduziu ao ouvir a conversa. Tentei disfarçar.
— Bem, você não está de todo errada. Mas não houve nada demais. Apenas um mal-entendido. Já vamos nos acertar.
Ela sorria, ainda bem simpática, e perguntou:
— Por favor, você se incomoda de conversar comigo um pouco? Eu também estou solitária, e talvez nossa conversa faça bem aos dois. Me ajuda a passar o tempo e conhecer melhor um hóspede novo. E você vai entender melhor o que vou dizer.
Tentei ainda uma vez, agradecer e não me desviar dos meus objetivos:
— Não aconteceu nada demais. Eu não a quero incomodar. Está tudo bem com o Lucky, ele é muito educado e simpático, se é isto que a preocupa.
— Você não entendeu. Eu só quero conhecer você melhor, não estou preocupada com o Lucky. Na verdade, eu fiquei curiosa, senti vontade de conhecer você. Um homem madurão, tão masculino e viril. Me chamou a atenção, casado com uma mulher belíssima. Agora, andando sozinho aqui. Vai me fazer bem conversar um pouco, ajuda a passar o tempo. Além de ser um homem muito atraente, parece ter um charme especial. Digo sem más intenções, não rejeite dois dedinhos de prosa comigo ali na varanda do meu bangalô. É logo aqui, o último de todos os bangalôs. É somente o que eu peço.
Pronto, estava numa sinuca. Não tinha como recusar aquela conversa com a proprietária do resort, sem ser indelicado. Concordei:
— Tudo bem, mas não quero me demorar. Minha esposa está a minha espera.
Ela estendeu a mão para que eu segurasse e disse:
— Venha, eu não vou atacá-lo, nem represento perigo. Mas eu fiquei com vontade de conversar com você. Conhecê-lo melhor.
Foi me puxando pela mão e seguimos para o bangalô dela. Eu andava ao lado dela nua, e pensava:
“A coroa já sabe que eu sou corno, que deixei o Lucky pegar a minha esposa. O que será que ela deseja? Será que vai querer dar para mim? Até que ela é quase tão gostosa quanto a Mabel”.
Ao chegarmos na varanda, que era um pouco maior do que a do nosso bangalô, uma pequena luz de Led, muito suave, se acendeu automaticamente quando entramos, acionada por algum sensor. Havia um conjunto de duas poltronas de palha trançada e uma mesinha. Sobre a mesinha uma garrafa de licor e quatro taças. Apenas uma taça estava usada.
Ela me indicou a poltrona para me sentar e serviu uma taça de licor, leitoso, que parecia ser Amarula. A seguir, serviu sua própria taça, e me estendeu para um brinde. Dei um toque leve com a taça na dela e ela se sentou, bem na minha frente. Completamente nua, era uma coisa excitante. Mea é uma mulher bem morena, bronzeada por completo, sem marcas de biquíni no corpo. E era bonita, com curvas acentuadas, pernas muito bem-feitas e seios médios firmes e de mamilos castanhos. Tinha cabelos pintados de preto. Sua xoxota estava completamente depilada, lisinha, e era carnuda, e volumosa.
Dei um pequeno gole no licor, sentindo o paladar ligeiramente adocicado e seu nível alto de teor alcoólico. Ela perguntou:
— Como chegou até no nosso resort? Alguém indicou?
Eu respondi sem omitir nada:
— Eu estava pesquisando um lugar para onde ir nas nossas férias, e lendo um conto num site de contos, havia uma história passada aqui nesta região. Peguei o e-mail do autor e consultei sobre a localização do resort que ele relatou no conto. Ele me respondeu, me indicando alguns e encontrei este seu aqui. Não era o mesmo do conto, mas disse que eu ia gostar. E eu gostei muito quando visitei o blog e vi as fotos. A partir disso eu fiz a reserva.
— E vocês gostaram? Estão satisfeitos? – Ela perguntou.
Eu sabia que ela estava dando uma introdução para chegar aonde queria, e eu meio com pressa, resolvi encurtar o papo:
— Estamos gostando bastante até agora. Mas, não é por isso que me chamou até aqui. O que é que você quer saber exatamente?
Mea sorriu, tinha um belo sorriso de dentes muito brancos que contrastavam com sua cor muito queimada de sol. Não sei por que cargas d´água, associei a imagem dela à personagem do escritor Jorge Amado, Gabriela Cravo e Canela. Mea se mantinha muito à vontade, completamente nua. Falou com o sorriso nos lábios:
— Gilcley, não fique ansioso. Calma. Eu o convidei para tomar um licor e me fazer companhia um pouco. Só desejo o conhecer melhor. Talvez, nos conhecendo melhor, a gente consiga estabelecer uma amizade. Simpatizei com vocês.
Eu fiz que sim, com a cabeça. Percebi que fui meio brusco. Ela prosseguiu:
— Hoje de tarde, o Lucky veio falar comigo. Me relatou o mal-entendido que houve quando ele saiu para caminhar com a sua esposa, a Mabel. Ele estava com medo de que você ficasse incomodado e fizesse alguma queixa.
Ela parou, deu outro gole no licor e prosseguiu:
— Ele é um bom rapaz, e não faz nada errado. Mas atende aos casais liberais que vem aqui em busca de novas experiências. Muitos casais, satisfeitos, indicam nosso resort por isso. E eu não me oponho a que faça isso. Certamente, esse autor que você citou que nos indicou, também já conheça o local. O Lucky, sempre me mantém ao par de tudo. Eu o tranquilizei, e disse que não se preocupasse. Eu tinha quase certeza de que você não iria se zangar com ele. Não é mesmo?
Eu estava admirado, realmente, pego de surpresa, não tinha o que dizer. Apenas, não resisti e perguntei:
— Quase certeza como?
Ela deu um gole no licor, e respondeu:
— Tenho uma certa experiência de vida. Sei analisar as pessoas, e me habituei a isso, vendo sempre novos hóspedes chegando. Observei vocês desde o início, quando chegaram, e confesso que não foi apenas o Lucky que interpretou erradamente os sinais.
Ela parou de falar esperando minha reação, mas fiquei calado. Admirado, não quis dizer nada. Ela disse:
— Eu também poderia jurar, pelo vosso comportamento e atitudes, que vocês eram um casal liberal, e experientes, dando sinais de sua disponibilidade e interesse.
Sem resistir, exclamei:
— Nossa! O Lucky foi bem claro nisso quando nos explicou, mas nós não fazíamos a menor ideia. Foi tudo involuntário. Éramos inexperientes.
— Éramos? Como assim? Já não são? – Ela perguntou, com aquele sorriso cúmplice nos lábios.
Tomei mais um gole do meu licor. Buscava uma forma de encerrar a conversa, mas a Mea puxou as pontas certas e eu tive que me explicar:
— Nunca, antes desta noite, tínhamos tentado fazer nada, nesse tipo de experiência. Foi algo inédito.
Mea perguntou:
— Experiência, que você diz, é ter um relacionamento aberto, liberal, deixar a esposa fazer sexo com outro parceiro? É isso?
Não precisava mais esconder nada. Ela sabia exatamente o que acontecia. Acenei afirmativamente com a cabeça. Não queria ser mais explícito, e nem precisei falar nada.
Mea perguntou:
— E foi boa a primeira experiência? Vocês gostaram?
Fiquei olhando para ela, em silêncio. Não precisava esconder o que fizemos, pois ela sabia, e entendeu que algo tinha saído errado. Mas eu nada disse, me segurando. Vendo que eu nada dizia, ela me sugeriu:
— Pode ser totalmente sincero comigo. Se algo não deu muito certo, podemos conversar sobre isso. E sou muito discreta. Sou, antes de tudo, uma liberal. Talvez eu possa ajudar, com a minha experiência. Não quero que meus hóspedes se sintam mal ou vivam coisas que não agradem.
Eu queria acabar com a conversa, estava meio inseguro de explicar tudo. Dei outro gole no licor, quase acabei com o que havia na taça. Falei:
— Não houve nada de errado. Correu tudo bem. O Lucky é uma pessoa respeitosa e confiável. Minha esposa gostou muito dele. Foi tudo ótimo.
Ela perguntou:
— Eles dois ficaram juntos? Chegaram a transar? Você estava presente? Houve algo que você não gostou?
Era muitas perguntas. Mexi a cabeça negando. Resolvi explicar para ela entender. Queria encerrar o papo. Falei:
— Eu estava presente, estava bem, até gostei bastante de assistir os dois. Achei que a Mabel merecia tudo aquilo. Eu me senti seguro do que estava acontecendo. Foi intenso e ela se entregou completamente. Mas, teve uma hora, que algo me incomodou. Não sei exatamente...
Ela perguntou:
— Posso saber o que foi?
Já havia falado. Resolvi ser claro, e respondi:
— Num dado momento resolvi sair dali, não sei o que me deu, se foi ciúme ou insegurança, ou apenas implicância com a maneira com que a Mabel agia, o certo é que eu resolvi deixar os dois e saí de lá, sem explicar nada. Parece que isso fez o encontro deles acabar logo. Não sei mais de nada. Estava aqui tentando entender o que aconteceu comigo.
Mea acenou com a cabeça e disse:
— Entendi. E sua esposa ficou preocupada com a sua saída. Por isso a ligação de telefone que eu ouvi.
— Exatamente. - Respondi.
— E qual é a sua sensação agora? Posso perguntar? O que está sentindo? Pode falar comigo.
Eu não ia ficar dando muita satisfação para ela. Mas, por outro lado, entendi que ela realmente parecia querer ajudar. Não sei por que senti confiança. Eu resolvi explicar de outra forma:
— Olha, não nos conhecemos direito, essas coisas dizem respeito à minha vida e de minha esposa. Acho que você tem as melhores intenções do mundo, mas não me sinto à vontade conversando sobre isso agora e com você. Já falei e revelei até demais. Me desculpe a sinceridade.
Mea continuou simpática, e deu outro sorriso. Concordou e falou:
— Você está coberto de razão. Me desculpe, não tenho nada com isso. Não quis me imiscuir. Só me preocupei com vocês. Mas, antes que você saia para falar com a sua esposa, me permita dizer umas palavras.
Ela nem esperou eu responder e já continuou:
— A primeira vez que acontece, na vida de um casal, uma experiência dessa, é realmente muito impactante, e é certo que alguns casais apresentem mais reflexos e reações desse impacto, do que outros. Muitas coisas ficam confusas. Mas, se a sua esposa gostou da experiência, se foi consensual entre vocês, e se você gostou de vê-la feliz e se realizando, se gostam muito um do outro, eu sei que vão se entender e se acertar. Se precisarem de qualquer coisa, de conselhos, ou de apoio, eu estarei aqui. Sou muito experiente na vida liberal, e só quero a felicidade dos casais. Contem comigo.
Fiquei olhando para ela, admirado. Não tinha o que dizer, dei o último gole no licor e depositei a taça. Ia agradecer quando ela falou:
— O marido que aceita ser corno, de uma mulher como a sua, e compartilhá-la com outro, é, no mínimo, um grande apaixonado por ela, e muito corajoso do seu amor. Eu o admiro muito. Sua esposa tem um grande marido, parceiro de todas as situações.
Ela parou para dar ênfase no que disse. E concluiu:
— Parceiro para todas as aventuras. E ela certamente é apaixonada por você. Você é um verdadeiro macho que honra a parceria do casal. Não é nada disso, que o diminui. Você sabe do que é capaz, e do seu amor por ela. Senão, não teria consentido e aceitado.
Ouvi admirado. Não sei por qual motivo, talvez, picado pelas palavras dela, naquele momento, resolvi abrir o jogo e falei:
— Eu sei. Acontece que eu estava há meses sem conseguir uma ereção, com uma disfunção erétil terrível, que nada dava jeito. Nosso casamento estava se acabando. Resolvemos tirar umas férias para romper a bolha de pressão. E eu não sabia como sair dessa. E foi quando surgiu o Lucky. Não procuramos nada. Foi o acaso.
Dei uma ligeira pausa, para pegar fôlego. E continuei:
— Por isso, achei que a Mabel merecia ser feliz e ter um sexo de qualidade com alguém que a gente pudesse confiar. E ela estava cheia de desejo. Com tesão represado e morrendo de vontade de dar para ele. Mas, nesta noite, vendo os dois se entregando ao prazer, cheios de volúpia, fiquei excitadíssimo, meu pau voltou a ficar duro, como sempre foi, e tive uma ereção que há muito não tinha. Cheguei a gozar junto com eles, vendo os dois trepando e gozando muito. Só que, depois, veio uma certa angústia, uma certa insegurança, e eu resolvi não ficar ali. Achei que ia atrapalhar, cortar o momento. Só queria deixar que ficassem sozinhos. Agora, talvez eu entenda que fugi com medo de ver mais do que pudesse suportar. Mas fui mal interpretado, e deu errado. Foi isso. Não tenho mais o que explicar.
Mea deu um último gole no seu licor, e sorriu, serena. Ela falou:
— Muito bem, parabéns, botou para fora. Relaxe. Precisava disso. Vai fazer bem para você. Agora, vai lá e se entenda com a Mabel. Sei que vão se entender. Se ela quiser, e você concordar, podem chamar o Lucky no celular e ele volta. Vou lhe passar o número dele.
Ela pegou seu aparelho e disse:
— Me diga o seu número para eu adicionar você aqui.
Eu, não queria discutir, só queria encerrar aquela conversa. Estava com pressa de voltar. Disse, de cabeça, o meu número de celular e ela digitou. Logo senti meu aparelho vibrando quando a mensagem dela chegou. Ela falou:
— Gilcley, não se prendam, aproveitem essas férias. O Lucky é um amante excepcional, e confiável. Você pode deixar a Mabel aproveitar bastante, e você vai aproveitar também. Pode ser bom para você também. Sei como é excitante tudo isso. Acho que essa experiência vai fazer muito bem para os dois. Aposto.
Eu concordei com a cabeça, sem dizer nada. Ela completou:
— Gostei muito de conhecer você. Depois quero conhecer a Mabel também. Agora, pode ir. Sei que está ansioso. Obrigado por sua companhia e atenção. E por confiar em mim.
Eu agradeci e depositei a taça vazia sobre a mesinha. Dei um aceno de cabeça, um sorriso, ainda meio sem-graça, de corno que admitiu a cornice, e fui saindo. E voltei em direção ao nosso bangalô.
#Mabel: Depois que eu consegui falar com o Gil ao telefone, fiquei mais calma. Resolvi esperar, pois ainda não era muito tarde. Enquanto esperava, deitada na cama, mandei uma mensagem para a Selva Maria:
“Oi, acordada?”
Três segundos depois meu telefone acendeu o visor com a resposta:
“Oi, e aí? Acordada? Eu estou aqui, lendo um pouco para ter sono.”
Na mesma hora eu digitei:
“Agora seu sono vai embora. Garanto. Aconteceu. Nem conto”.
Ela respondeu rápido:
“Não conta e eu mato você fulminada! Quero saber, amiga! Conte tudo”!
Eu não sabia se falar com ela sobre aquilo, seria muita exposição da nossa relação, sem o Gil saber, mas contando com a confiança dela, e com o nível de intimidade em que já havíamos chegado, eu teclei:
“Rolou, querida. Conforme a gente conversou. O Gil embarcou na aventura, aceitou apoiar a minha fantasia, entendeu minha necessidade, conversamos com o salva-vidas gostosão, ele é mesmo um gostoso, e agora de noite, depois do jantar, rolou o maior vuco-vuco aqui neste bangalô”.
A Selva Maria mandou uma mensagem cheia de emojis de carinhas, sorrisos, namastê, sinal de positivo, estrelinhas, bananas, berinjelas, gotinhas espirrando, caretas de diabinho, e depois escreveu:
“Ah, que maravilha! Finalmente! Desencantou essa perseguida? Levou uma bela rola entre as pernas, safada? E o corninho ajudou? Vai me contar tudinho? Estou muito curiosa agora. Grave um áudio, quero ouvir sua voz emocionada contando”!
Eu sorri, mesmo estando meio triste com o que havia acontecido, o bom-humor da minha amiga era sempre algo estimulante, e a cumplicidade dela também. Pensei um pouco e decidi gravar. Comecei:
“Amiga, foi mesmo um auê.... Nem conto. De tarde, conversei com o maridão. Assumi que estava a perigo e tinha muito tesão no rapaz salva-vidas, o Lucky. O Gil disse que aceitava minha fantasia. Acabou confirmando que tinha o maior desejo de corno. Fazia tempo que desejava falar comigo. E euzinha aqui achando que nem podia falar com ele sobre isso para não ofender ou chocar. Que bobagem. Maridão já tinha o maior tesão em imaginar a esposa com outro. Olha só. Você estava certa. Gil ficou muito tarado com a ideia de ser meu corno. Então, conversamos e combinamos, ele todo animado para me ajudar, até escolheu a roupa sexy, e nem me deixou usar nada por baixo”.
Dei uma pausa e mandei o primeiro áudio. Em seguida já gravei o segundo:
“O Gil estava com tanto tesão nesse encontro quanto eu. Juro. Nunca pensei. Fomos jantar e eu chamei o Lucky para jantar com a gente... Ah, amiga, depois do jantar, depois de três garrafas de vinho, eu estava toda putinha já. Fui dar uma volta com o macho na praia e o corninho ficou sentado esperando. Ele me beijou, me dedou gostoso na boceta, eu chupei o pau dele, ficamos mais tarados ainda. Combinei com o Lucky de virmos aqui no bangalô. Voltamos. Falei para o Gil que eu queria dar para o Lucky e ele ficou de boa. Viemos para cá, tomamos banho juntos. O gostoso, agora é meu novo macho, ele tem O PAU! Nusss... que é isso `miga´? Quando eu vi no claro, não acreditei. Já estava louca, chupei até. Foi até na garganta e sobrava pra fora. Ele me chupou também, que boca gostosa, e já gozei no banheiro. Estava mole de tesão. Fomos para a sala, começamos o rala e rola... Ele ia meter a pica, nisso, o corno estava assistindo do lado de fora, pela janela, e derrubou um vaso, deu o maior susto na gente. Abrimos a porta e ele estava lá com o pau de fora. Não aguentei, estava louca para continuar. Ainda não tinha dado gostoso. Não ia deixar ele lá. Chamei o corninho para dentro e disse que ele ia somente ver. Ele veio e ficou de boa. Assistiu numa poltrona. Eu me acabei com o gostosão. Ele me pegou de tudo que é jeito, mais de meia hora de pica na bocetinha que estava alucinada de prazer. Gozei que perdi a conta. Nunca fodi tão gostoso na minha vida, `miga´! Juro, gozei um monte, até esguichei. No final o corninho estava de pau duro, se masturbando, e eu chamei para me beijar enquanto eu cavalgava aquela rola maravilhosa. Quando gozei o meu macho gostoso me encheu de leite, amiga. Foi no pelo, pois eu queria sentir a pica no natural. Foi uma loucura. Tava tudo bem, o corno de pau duro, finalmente, no maior tesão, assistindo, eu masturbei e ele gozou junto, gozou logo. Aí quando fomos tomar banho eu tinha chupado o pau do Lucky todo melado de porra, e eu dei um beijo no maridão. Na hora ele não ficou bravo, só reclamou um pouco, até brinquei com ele que a porra era limpinha, mas do nada, eu estava brincando de provocar, mexendo com o tesão de corno, e ele num instante se emputeceu, ficou estranho e saiu, foi embora, meio puto. Não quis falar mais, e sumiu. Está lá na praia, sozinho, no escuro, meio emputecido, sei lá. Estragou o clima, amiga. O perdi o embalo. O Lucky foi embora, e eu morrendo de preocupação para saber o que foi que houve. Meu coração foi a mil. Não sei o que vai ser. Mas depois de eu ligar um monte, o Gil por fim me atendeu e disse que vai voltar, para eu esperar.... Ah, amiga. Foi muito gostoso! Baixou uma putinha na sua amiga aqui. Gozei demais naquela rola. Eu sei que é isso! Agora que eu provei, eu gostei dessa safadeza. Se o meu corninho deixar eu vou dar gostoso até o dia de ir embora. É isso”.
Mandei o áudio. Vi que a Selva Maria estava ouvindo. Fiquei deitada pensando em tudo aquilo. Não reparei que o celular apagou. Adormeci. Acho que ficou sem bateria pois tinha usado muito quando ficou ligado na chamada com o Gil.
#Gilcley: No trajeto até lá no bangalô, que levava menos de cinco minutos caminhando, eu percebi que a Mea era uma pessoa realmente muito experiente, e muito atenta, acompanhando de perto tudo que acontecia no seu resort. E gostei de a ter conhecido.
Quando cheguei no nosso bangalô, a porta estava sem trancar, apenas no trinco da maçaneta. Eu abri e entrei, sem fazer barulho. Não vi a Mabel na sala. Fui até à porta do quarto e espiei. Mabel estava dormindo nua, de bruços sobre a cama. A luz do banheiro acesa dava uma luminosidade suficiente para eu ver seu lindo corpo moreno com as marquinhas do biquíni.
Eu senti uma emoção enorme, ao vê-la tão linda, e saber que já havia sido possuída pelo Lucky, e fizera sexo intenso com aquele rapaz potente e experiente. Fiquei excitado na hora ao lembrar do que eu vi. Fui ao banheiro, fechei a porta para não fazer barulho e lavei minhas pernas e pés sujos da areia da praia no chuveiro.
Enquanto me lavava, parei para pensar na conversa que tive com a dona do resort. Mea, era realmente uma mulher muito sábia, e demonstrou uma enorme habilidade para conversar comigo. Conduziu o papo de forma que me levou a contar a ela o que tinha acontecido. Eu reconheci que todo e qualquer traço e insegurança, ou contrariedade que pudesse haver em mim, depois daquela conversa com ela, havia se dissipado. E eu estava novamente cheio de carinho e tesão pela Mabel. E com coragem de seguir adiante. Depois da ducha, me enxuguei e saí do banheiro sem fazer muito barulho. Fui pelado para a cama e me deitei, procurando não agitar muito o colchão, mas ela acordou e se virou, ficando em seguida, sentada na cama:
— Ah, chegou! Desculpe, querido, eu apaguei, estava cansada.
Eu respondi:
— Tudo bem. É natural, depois das gozadas que você deu, devia estar arriada.
— Nossa! Querido. Você ficou magoado com alguma coisa? – Ela foi logo querendo saber.
Eu me sentei na cama, recostei na cabeceira, puxei a Mabel com uma mão em sua nuca e dei um beijo forte em sua boca. Depois disse:
— Não fiquei magoado com nada. É o contrário. Fiquei alucinado de tesão, ao ver você gozando tanto e se soltando completamente.
Mabel sorriu, mais aliviada, e exclamou:
— Nossa, eu vi. Você voltou a ter ereção! Sentiu muito tesão?
Eu trocava beijos com ela, carinhoso, para resgatar o clima se entrosamento entre a gente. Entre os beijos respirei fundo e disse:
— Nunca senti tanto tesão na minha vida. Quase gozei sem encostar no meu pau.
Mabel, com a testa franzida, estava intrigada:
— Então, por que foi que você saiu daquele jeito? Falando como se estivesse chateado?
Resolvi ser bem sincero e claro, como falei com a Mea:
— Depois que eu gozei, a excitação baixou, e veio uma certa angústia, uma certa insegurança, sem muita lógica. Fiquei meio angustiado, uma experiência muito louca. Quando você brincou comigo, em vez de me estimular, me irritou um pouco, por insegurança, talvez fragilizado pela minha condição de impotência. Resolvi não ficar aqui. Achei que ia atrapalhar, cortar o momento de vocês.
Mabel me olhava atenta. Pensou um pouco e perguntou:
— Mas, você foi seco, bruto. Saiu intempestivamente.
Eu tinha que reconhecer. Expliquei:
— Você tem razão. Me bateu uma nóia. Na hora eu queria ficar longe. Só queria deixar que ficassem sozinhos. Me deu um certo ciúme e inveja do Lucky. Mas não queria cortar nada. E fui mal interpretado, e deu errado. Foi isso.
Mabel me encarou séria. Perguntou:
— Posso ser sincera?
— Claro. Estou sendo sincero. – Respondi.
— Então, sabe que cortou todo o clima com sua reação, né? Foi bruto. Estragou tudo. O Lucky ficou achando que você se sentiu ofendido, e se desculpou, indo embora na sequência. E eu fiquei numa angústia tremenda.
Eu fiz que sim. Depois concordei:
— Sim, sei. Me arrependi depois. Me desculpe.
— E aonde você foi? Onde ficou? Fazendo o quê? Por que não me respondeu? – Mabel me cobria de perguntas.
Eu não queria estender muito aquela conversa. Tratei de falar:
— Mabel, fiquei andando sem rumo na praia. Pensando em tudo. Queria organizar minhas ideias. Sabia que fui impulsivo. Depois cheguei à conclusão de que fiz errado, e estraguei a noite. Estou muito chateado de ter feito isso. Você estava adorando. Peço desculpas. Não tenho mais o que explicar.
Mabel, ao ouvir a minha resposta, teve uma reação que eu não esperava. Ela me abraçou, e me beijou, bem carinhosa, e disse:
— Amor, eu fico feliz de ouvir isso. Mostra que você está sendo sincero, e assumindo o seu erro. Foi assustador. Você deve ter assustado também, eu estava alucinada de tesão. Entendo perfeitamente, e não fiquei chateada. Fiquei muito assustada, com medo de que eu tivesse ofendido a você. O Lucky pensou o mesmo.
Resolvi cortar aquele clima de uma vez, e falei:
— Já é passado amor. Eu a amo demais, não queria estragar nada. Estava excitadíssimo, admirado de ver como você estava se soltando.
Mabel me olhava de pertinho, nos olhos, e me beijou. Exclamou:
— Eu amo você mais do que tudo. Abro mão de tudo par não estragar nossa relação.
Aproveitei para dizer o que eu achava que precisava ser dito:
— Eu a amo tanto, que aceitei que você pudesse realizar sua fantasia, dar para o Lucky, se entregar como desejava, vi você gozar como nunca e em vez de achar ruim eu senti um tesão alucinado ao ver como você estava deliciada com tudo. Você nunca gozou tanto na sua vida.
Mabel me olhava satisfeita, mas seus olhinhos brilharam quando perguntou:
— Mas, me confirma. Também era a sua fantasia, não era? Você não teve tesão em ver sua esposa com outro? Não sente tesão de corno? Me diga. Não embarcamos juntos nessa? Não foi tudo muito bem conversado e combinado?
Eu sorri, pois, vi que ela estava satisfeita de poder resgatar nosso clima de cumplicidade. Eu respondi:
— Mabel, minha querida safadinha, você tem toda razão. Eu fico muito tarado com tudo, e foi maravilhoso. Ao ver você bem putinha, safada, louca na pica do outro macho, eu consegui ter uma ereção potente depois de meses, graças à sua safadeza comigo e com o Lucky. Só tenho que agradecer a você e a ele.
Ficamos trocando beijos, e ronronando, como gatos, apreciando aquela intimidade, agora já transformada pela nossa nova experiência.
Mais relaxada a Mabel me perguntou:
— Você então, gostou mesmo de tudo amor?
— Claro que eu gostei. Cheguei a gozar na sua mão! – Respondi.
Notei que ela estava ficando excitada novamente, os bicos dos seios empinadinhos e duros. Ela foi no meu ouvido e perguntou:
— Gostou de ser corno? Me conta, quero ouvir. Vai ser meu corninho de novo? Posso chamar assim?
Eu achei graça, excitado, e logo respondi:
— Se você quer, e vai dar para outro novamente, pode.
Mabel levou a mão na minha virilha e meu pau ainda não estava de todo duro. Mas tinha crescido um pouco. Ela perguntou:
— Está com tesão amor? Sente tesão na nossa safadeza?
— Estou com tesão, e começando a recuperar minha capacidade.
Ela agarrou no meu cacete e começou a masturbar, enquanto me beijava. Em um passado não muito distante, naquele ponto meu pau já estaria firme como uma rocha. Mas, já estava reagindo e ela sabia como acariciar. Ela foi falando:
— Amor, eu confesso que fiquei muito feliz de você ter me deixado realizar minha fantasia. Adorei virar uma putinha safada!
— Você estava louca de tarada, não é? Sempre foi. Muito putinha! Só não saía do armário. – Comentei.
— Ah, querido, eu estava tarada, vivia fantasiando, louca para dar. Não aguentava mais. E quando eu vi o Lucky cheio de tesão, me elogiando e se insinuando na sua frente, fiquei maluca. A Selva Maria me deu os conselhos certos, e me estimulou a provocar você. E deu certo. – Mabel falava e me acariciava o pau e o saco bem de leve. Era uma sensação gostosa. A ereção começava a aparecer.
— Ela que falou que eu ia gostar de ser corno? – Perguntei.
— Foi sim. Quando eu disse que a gente vinha de férias, ela disse que ia me dar os biquínis de presente, para eu ficar muito sexy, e pela primeira vez falou: “Se o seu marido não der no couro dessa vez, arranja um macho comedor por lá e dá logo essa boceta, antes que você fique neurótica. Lá ninguém conhece vocês”. – Mabel contou. Eu fingi que estava bravo:
— Que filha da puta! Estimulando você a me fazer de corno!
Mabel percebeu que eu estava brincando e continuou:
— Ela já sabia que você queria ser corno, como eu nem sei, até me avisou, mas, eu não fazia a menor ideia de como você iria reagir se eu falasse algo nesse sentido.
Eu beijei a Mabel e comentei:
— Eu louco para ter uma esposa muito putinha e safada, e você querendo dar, mas se fazendo de puritana certinha. Puta merda Mabel, que enrosco, quase um ano. Fiquei até broxa por conta disso.
Mabel sorriu, feliz, sentindo meu pau dando umas saltadas, querendo se empinar. Ela falou:
— Nossa, como foi gostoso! Você viu amor? Eu gozei demais. O Lucky é um tesão, uma máquina de foder. Me deixou até mole.
Quando ela disse aquilo, lembrando da foda que eu assisti, meu corpo todo se arrepiou, e uma onda de tesão percorreu desde o meu cu até a ponta do meu pau. Senti a rola dar uma engrossada na mão da Mabel. Ela percebeu e perguntou:
— Ficou tarado de lembrar?
— Fiquei, adorei ver você bem safada! Dando para o Lucky.
Mabel já estava também falando com voz rouca e sussurrando, cheia de volúpia. Exclamou:
— Ah, que tesão né amor? O Lucky me deixou tarada! Você gostou de me vez gozando na pica grossa dele?
Novamente, meu pau dava solavancos, e ela gemia apertando a rola. Percebeu claramente que estava sabendo me provocar e me despertar o tesão. Ela disse:
— Eu quero dar mais vezes para ele, corninho. Você deixa?
— Claro que eu deixo, sua safada! – Respondi apertando os seios dela.
Mabel gemeu também deliciada, e disse:
— Eu vou viciar naquela pica, amor. Virei mesmo uma putinha sem vergonha, louca para dar para o meu novo macho. Agora não sei mais como deixar de ser uma cadelinha no cio.
Eu estava com o pau quase duro. Mas a excitação já estava lá em cima, quase me impedindo de falar. Eu resolvi provocar:
— Eu tenho o número de celular dele. Você quer ligar? E chamar o Lucky?
— Agora, amor? Jura? – Ela questionou admirada.
— Sim, ué. Se você quer, pega o celular e liga. Aposto que ele vem. – Eu falei.
Mabel me olhou nos olhos. Meu pau estava mesmo quase duro na mão dela. Ela perguntou:
— Você quer ver ele me fodendo de novo? Quer sentir novamente o tesão de ser corno?
— Eu quero, se você quer, é o seu tesão que me alucina, eu vou ficar com muito tesão de ver. – respondi.
Me excitou muito poder assumir aquilo com ela. Então, Mabel pediu:
— Liga para ele, corninho, fala você. Eu quero ouvir você dizer que está chamando o meu macho aqui, para foder a sua esposa de novo do jeito que ele quiser.
Fiquei totalmente arrepiado com aquilo. Nunca pensei que ela fosse me induzir a ser eu a chamar o Lucky. Mas era também, uma forma de eu me redimir com ele.
Estiquei a mão e peguei o telefone que estava na mesinha ao lado da cabeceira da cama. Copiei o número que tinha recebido da Mea e salvei. Depois digitei uma mensagem:
“Lucky. Aqui o Gil e a Mabel. Me liga que eu preciso falar agora.”
Mandei a mensagem e meu pau dava ligeiros solavancos na mão da Mabel. Ela me beijou e exclamou:
— Ahhh, corninho, que tesão, agora sim, vejo que você também está adorando! A gente está totalmente cúmplice dessa safadeza! Eu vou ser muito safada! Você vai ficar louco de tesão, né?
Nisso, meu celular vibrou e eu vi que era a Lucky ligando.
Um arrepio enorme percorreu o meu corpo. Vi que a Mabel estava me olhando com expressão de muito tesuda.
Continua na parte 7.
Meu e-mail:
A CÓPIA E A REPRODUÇÃO DESTE CONTO EM OUTROS SITES OU BLOGS ESTÁ PROIBIDA. É EXCLUSIVIDADE DO SITE CASA DOS CONTOS ERÓTICOS.