[DIAS APÓS O ENCONTRO DO BANHEIRO…]
Não conseguia acreditar no quanto Alan era um tremendo de um cara de pau. O loiro não tinha um pingo de vergonha. Inocente, minha doce mãe, se derretia de amor a cada elogio e piadinha do engraçadinho. A cada desvio de atenção dela para o prato, Alan aproveitava para me bolinar, apertando minha bunda sem nenhum escrúpulo. Tudo por debaixo da mesa sem que ela percebesse.
- Vocês jovens não tem jeito mesmo - disse após rir de alguma piada do humorista ao meu lado na mesa. Aquela atenção exagerada só aumentava o ego do Alan.
- A senhora também é jovem, dona Miriam - usou seu charme de galã -, da de 10 a 0 nessas garotas de hoje em dia. - Dessa vez não me segurei, os meus olhos reviraram no automático. Estava perdendo a minha mãe para aquele galanteador barato de novela mexicana.
- Obrigada, Alan. Pelo menos alguém me elogia nessa casa, não é mesmo senhor Vinicius Araujo? - me alfinetou.
- O que? - perguntei esbaforido. - Elogio a senhora todos os dias, ingrata - disse com um biquinho de menino mimado.
Essa minha careta fez os dois caírem na risada ao mesmo tempo. Tinham virado uma dupla contra a minha pessoa.
- Vou levar comida para sua avó, filho. Foi bom te conhecer, Alan - deu um abraço no meu colega de trabalho.
- O prazer foi todo meu, tia Miriam - Como assim tia Miriam? Alan não tinha jeito mesmo. - Na próxima eu trago um presente para senhora. - Piscou para ela, fazendo-a rir mais uma vez. Ele tinha um poder de persuasão muito grande.
- Tia. É sério? - dei uma cotovelada na lateral do seu abdômen. - E que história é essa de vir de novo?
- Uai, princesa, não vou perder um rabinho tão gostoso como o seu - sorriu malicioso. Não devia ter deixado esse macho se infiltrar na minha vida. - Falando nisso, ta afim? - perguntou travesso.
- O QUE? Lógico que não! Estou dolorido da última vez, seu animal - o incriminei pela ardência que estava sentindo ainda no rabo. O safado tinha me destruído na última vez que transamos.
- Uma gulosa, então? - mudou de ideia, apertando o pau na bermuda fina de jogador que estava vestido.
- Você tá fedendo - fiz uma careta de nojo. Tínhamos acabado de voltar de uma partida de futebol. Um baita role de hetero. Fiquei 2 horas e meia assistindo machos correndo descamisados de um lado para o outro atrás de uma bola.
Alan tinha me feito acordar cedo em pleno domingo de manhã.
- Assim que é bom, po. Já limpa o garotão - falou travesso, novamente. O sorrisinho despretensioso sempre presente.
Alan era o meu fim. Um fim gostoso. Um fim sexy. Um fim delicioso. E, em alguns momentos, muito romântico. O loiro era um mar de incógnitas, não sabia o nível da nossa relação. Era apenas foda? Se sim, por que Alan não desgrudava de mim? Um “hetero” curioso não iria demonstrar tantas emoções.
[DIAS ANTES…]
Era 19:00 da noite, Alan me esperava no portão da sua casa, com seu sorrisinho fácil e com o torso desnudo. Seu peitoral e o abdômen eram bem lisinhos, apenas uma pequena trilha de pelos dourados desciam do umbigo até desaparecer para dentro da bermuda e cueca —, que para curiosidade dos leitores mais exigentes aos detalhes, a barra elástica da sua roupa íntima estava um pouco acima da bermuda, deixando a marca d’água em evidência. A visão toda me fez salivar, o ‘V’ no seu quadril era sexy demais.
- Babando, princesa - brincou ao perceber o rumo que meus olhos estavam fazendo no seu corpo.
-Idiota.
O acompanhei para dentro da sua casa depois do seu comentário no portão que me deixou envergonhado.
- Pra que tudo isso? - disse ao sentir o peso da mochila que estava carregando. Iria dormir na sua casa.
- Roupas e alguns itens de higiene. Por que? - perguntei, me jogando no sofá na sala da sua casa.
- Por que acha que vamos precisar de roupas? - se aproximou de onde estava sentado. A sua pica estava marcando no tecido.
- Hahaha… tenho que ir embora com roupa, se lembra? - fingi não ter ficado nervoso com seu comentário.
Bom, vamos aos detalhes. Alan morava sozinho em uma casa alugada de um bairro perigoso na cidade. Seu pai era um alcoólatra agressivo, segundo o próprio Alan me disse uma vez no serviço. A mãe era um outro problema. Era uma viciada que vendia os móveis da casa e também roubava o pouco dinheiro suado do filho quando conseguia bicos no bairro como servente de pedreiro. Aos 16 anos, Alan teve que amadurecer e se tornar um homem ainda muito jovem, lidando com uma família caótica — para não dizer, merda —, e ao mesmo tempo estudar e trabalhar. Em certo momento, entre os 16 aos 18 anos, ele se mudou para casas de familiares, mas não se acostumou com a ideia de ser um estorvo na vida de outras pessoas. Enfim, Alan só teve liberdade de verdade quando completou os 18 anos, saindo do caos que era a vida dos seus progenitores. Os bicos como servente o ajudou no início, mas era um trabalho árduo e que atrapalhou muito seus estudos no ensino médio. A sua salvação foi o trabalho no estoque da firma, onde sua vida começou a melhorar um pouco mais. A carga horária era maleável e o fato de não trabalharmos aos sábados e domingos o ajudou bastante.
Alan me dizia que só não enlouqueceu por causa dos amigos e do seu treinador de Judo, que o aconselhava e incentivava a continuar lutando para ter uma vida digna e humana. O sr.Cláudio, meu chefe, soube do histórico familiar de Alan, se compadecendo com sua luta e determinação.
- Quer conhecer meu quarto? - o safado me puxou do sofá. A barraca no tecido da bermuda deixava claro o estado em que estava.
- Seu abatedouro? - zombei.
- Poucas tiveram a chance de serem enrabadas na cama do papai aqui - falou orgulhoso, tendo plena noção da sua beleza.
Alan era um loiro charmoso, tinha um olhar penetrante e cheio de malícia, sendo difícil de não cair na tentação de te-lo. O físico era outro ponto alto. Ele tinha os músculos definidos e bem delineados pelo corpo, sendo musculoso, com os antebraços repletos de veias pela pele alva. Imaginem o que acontece com um jovem que treina judô, tem um super gasto calórico nas partidas de futebol e o uso de muita força como servente de pedreiro? Sim, nasce um loiro gostoso e convencido. Ainda mais agora que ingressou na academia.
- Olha como eu to duro, caralho! - me culpou pelo pau duro na cueca. Estava sentado na beirada da cama o observando.
Sem precisar de uma ordem verbal, deitei de 4 na cama, empinando o rabo para o loiro necessitado.
Não foram necessários muitos movimentos e Alan me deixou sem as roupas da cintura para baixo. Minha bunda estava à mercê do safado. Impotente, esperei Alan untar a pica com o lubrificante que ele pegou na estante ao lado da cama, melando o pau e a minha entradinha que piscava sem parar.
- Você é muito branco - disse ao olhar para trás. O loiro se masturbava para deixar o pau ainda mais duro, se é que era possível.
- O sujo falando do mal lavado - sorriu, subindo na cama e se posicionando nas minhas costas.
Um estalo alto reverberou pelo quarto no momento que ele me acertou na bunda com um tapa forte em uma das nádegas.
- Engole a cabeça da pica do seu macho - foi dizendo conforme fincava o pau na minha entrada. A glande venceu a primeira barreira da minha entrada e avançou no meu interior como uma faca.
Mesmo com a dor da penetração, não tentei impedi-lo de alcançar o seu intento, deixando ele finalizar a penetração. Os meus ganidos de dor não o desencorajaram, pois o calor e a intensa sensação de ter o pau alojado em um buraco apertado fez o lado animalesco de Alan vir à tona.
A minha força de vontade e o controle na respiração me fizeram relaxar, mesmo diante de um macho pouco carinhoso no anal. Era claro que a experiência com vaginas não fizeram o Alan um expert no sexo, pois enlouqueceu com a sensação única de ter um cuzinho para arrombar com sua pica avantajada.
- Ai, Alan! Você é muito grande - supliquei, o parando com a mão na sua coxa direita. Alan pareceu voltar a si, me deixando descansar, mesmo não removendo o seu enorme cacete do meu cu.
- Cara, isso é muito gostoso - deitou nas minhas costas, acalmando o tesão. - Tá doendo?
- Sim, mas eu aguento, é só meter devagar - falei, mas dessa vez me posicionei de outra forma na cama. Ficar tão empinado não me ajudaria, Alan tinha um membro longo e grosso que não aguentaria na hora que as estocadas viessem.
De 4, mas não muito empinado, tomei a iniciativa de movimentar o corpo para trás e para frente, rebolando um pouco na sua pica. A dor era alucinante, mas havia uma sensação gostosa também. Era tudo muito intenso e avassalador.
- Vou deixar seu rabo todo aberto, princesa - Alan disse ao se aprumar e segurar minha cintura com força. Ainda havia alguns centímetros para conectar de vez nossos corpos, o que o loiro resolveu com uma estocada única.
- Puta que pariu, cara - gemi.
As estocadas de Alan foram ganhando intensidade, me fazendo ver estrelas a cada vai e vem da sua pica em meu rabo. Podia sentir seu pau se alojando fundo no meu reto, me empalando a cada movimento. O som de nossos corpos molhados se chocando era um show à parte. O barulho tão caracteristico de foda. Os meus ganidos se somavam aos diversos sons indecentes do quarto. Era uma pornografia pura.
- Ain, meu cu - gemia ainda mais alto, pouco me importando com vizinhos curiosos e fofoqueiros. Meu pau estava todo melado de tanto tesão, e assim me masturbei para ganhar um certo alívio da selvageria de Alan.
- To quase, princesa… aguenta mais um pouco do seu macho nesse cuzinho apertado - o safado dizia com o ritmo descompassado das estocadas rápidas e potentes.
Não demorou muito e Alan se derramou no meu cu. O seu esperma foi um alívio depois da intensa invasão que sofri. A cada jato de porra o meu corpo sucumbia ao cansaço de um sexo forte e selvagem. Tinha chegado ao limite segundos antes de Alan.
- Puta que pariu, vou encher seu cuzinho de leite todo final de semana - o loiro me disse ao tirar o pau de dentro do meu rabo. O incômodo e o vazio no cuzinho eram estranhos, mas gratificantes ao mesmo tempo. - Você peidou algumas vezes na minha pica. Tava tão forte as estocadas?
- Sim, mas eu gostei - virei de barriga para cima, não me importando com o líquido leitoso escorrendo da minha entrada. Alan tinha me arrombado de verdade.
- Vou pedir um lanche, vai querer? - me perguntou, balançando o pau que ainda estava no processo de amolecer.
- Sim. Vou precisar recuperar minhas forças - comentei, fazendo ele rir com a minha cara de puto que foi arrombado.
Um banho foi necessário para relaxar o corpo, Alan me deixou usar o chuveiro primeiro, assistindo a minha caminhada desengonçada até o banheiro. O loiro tinha me deixado todo esfolado com sua pica colossal me arrombando.
O lanche não demorou para chegar. Alan me ajudou a vestir uma cueca boxer, e ao contrário de quando me comeu, estava muito carinhoso, me levando para a sala como se fosse um invalido em seus braços. Acho que o filete de sangue rosado que desceu do meu cuzinho o assustou um pouco.
[NA COZINHA… INÍCIO DO CONTO]
A sua jeba estava dura. Alan iria me fazer chupar sua pica no meio da cozinha após o almoço; o que não tentei impedir em nenhum momento, o cheiro de pau suado depois de uma partida de futebol me enlouqueceu. Abocanhei o seu cacete em uma tacada só, o engolindo até metade —, onde aguentei chegar.
- Isso, mama o cacete do seu macho - o safado empurrou a minha cabeça na direção do seu pau.
Apesar de sozinhos em casa, não tivemos coragem de tirar as roupas, o Alan apenas tirou o cacete pelo buraco da perna na bermuda e da cueca boxer, ficando ainda vestido, apenas com a pica pendurada para fora.
- Ta saboroso a pica de macho suado - comentou ao perceber a minha necessidade de chupar e cheirar seus pentelhos dourados. O saco também não foi poupado de uma boa chupada.
- Muito.
- Putinho.
- Seu.
Um sorriso vitorioso desenhou seu rosto. A partir daquele momento o Alan estocou a minha boca como se fosse um cuzinho, me deixando em um estado deplorável de saliva e pré-gozo.
A surra de pica teve fim depois de um tempo, com o loiro gozando como se fosse uma torneira de esperma em minha garganta. Engoli tudo como um putinho obediente e sedento por leite de macho. Recebi um carinho no rosto e umas pauladas — literalmente —, de seu cacete no meu rosto.
- Tenho que ir, mais tarde eu te ligo. Ta afim de sair no outro final de semana? - me perguntou após guardar o cacete na cueca.
- Vamos.
- Tchau, princesa.
- Tchau.
Podia estar enganado, mas aquela nossa relação, se é que podia determinar assim, tinha frutos para um futuro ainda incerto. O loiro tinha muitas atividades consideradas de héteros, o que me deixava um pouco receoso, pois nunca fui de brigar e jogar bola. E, Alan amava tudo isso.
No momento iria curtir o máximo que pudesse nesses nossos encontros. Iria explorar cada centímetro daquele garoto sedutor e gostoso.
[MESES DEPOIS…]
O meu rosto estava molhado com seu esperma. O loiro era viciado em gozar na minha cara, devia ser algum fetiche de adolescente que assistiu muita pornografia, mas eu amava.
- Não acredito que você fez eu te mamar logo agora - o incriminei pela nossa pequena festinha antes de sair para o restaurante.
- Você ajoelhou na hora - sorriu vitorioso, sabendo que eu era apaixonado nele.
Não vou mentir, vir e dizer que tudo foram flores, Alan teve uma perda muito grande dos amigos dele. A maioria o tratando com indiferença ao saberem que ele havia entrado em uma relação homossexual.
- A gente precisa ir? - perguntou, fazendo bico. Ele havia adquirido a minha mania de menino mimado. A convivência causa isso nas pessoas.
- É o seu aniversário, temos que comemorar. Agora vai pra sala, vou tomar outro banho - o empurrei para fora do quarto, enquanto ele ria do estrago que ele mesmo fez em mim.
- Não demora, princesa - falou antes de ir para sala.
O loiro ainda era impossível, me deixando irritado e ao mesmo tempo fascinado no quanto ele sorria para tudo e todos. Alan carregava uma leveza que não condizia com a realidade do seu passado. Às vezes me pegava chorando ao ver algumas marcas em suas costas da época que seu pai o surrava na infância. Era nesses momentos que o abraçava forte. Tentava de alguma maneira compensar toda a sua infância traumática em um abraço forte e acolhedor. Mas até nessas horas de fofura o safado conseguia transformar em sexo, se aproveitando da minha fragilidade e se enterrando no meu cuzinho como um bárbaro que era. E eu, bom, amava cada segundo do sexo.
Minha mãe não acreditou no nosso relacionamento em primeira instância. Acho que ela percebeu o quanto nós dois éramos diferentes um do outro, Alan era muito elétrico e tinha uma disposição que me deixava com dor de cabeça, mas que estava sendo bom para mim no final das contas. Graças a ele comecei a cuidar do meu corpo, era um pouco magro, e devido a sua insistência para que treinasse com ele acabei desenvolvendo um corpo mais bonito. Aos poucos o loiro foi invadindo a minha casa. Não levou muito tempo e o safado passou a dividir o mesmo teto que eu e minha mãe.
- Se roncar eu te bato - o intimidei no primeiro dia que dividimos o quarto.
- Sou mais forte - ergueu os braços e flexionou os bíceps.
- Afs.
- Te amo.
- Tá bom.
Fim.
(Venho agradecer a todos que curtiram, me seguiram e leram a minha história no Wattpad. Estou terminando de escrever mais 2 capítulos por lá, quando postar aviso a vocês.)