Neste relato final, falarei dos momentos derradeiros da minha relação com Valéria. Adianto que seu alter ego, Paula, tomou conta da personalidade de Valéria, fazendo com que ela definitivamente se transformasse em outra pessoa. Desde que realizou sua fantasia de conhecer Jorjão e viver a devassidão que viveu, Valéria nunca mais foi a mesma.
Minha constatação da situação se deu exatamente quando chego em casa de uma viagem e encontro, em cima de minha mesa do escritório, uma carta de umas três páginas impressa e assinada por Valéria, sendo esta acompanhada de um pendrive. Essa carta narrava como tudo se deu em sua mente para que Paula aparecesse, além de encerrar nosso ciclo de dez anos juntos. Trarei na íntegra boa parte do texto e narrarei com fidelidade tudo o que assisti.
Começando pela carta na íntegra, eis o que se seguiu:
Meu querido e bom Renato, aqui é a Valéria. Peço que você leia com atenção o que escrevi.
Nossa vida mudou muito nos últimos tempos. Descobri coisas sobre você e sobre mim que me impedem de ser a mesma pessoa. Nem preciso explicar o que vivemos, pois você esteve junto e viu tudo (ou quase tudo) até então. Resolvi escrever esta carta para explicar justamente o que aconteceu e, como tenho muita consideração por você, acredito que seja necessário por em perspectiva esse novo mundo.
Para começar, não me sinto mais como a Valéria que você conheceu um dia. Aquela mulher caseira, séria, reservada e moralmente criada como "certinha" não pode mais viver em mim. Foram 38 anos vivendo como Valéria até ter contato com o diário de sua ex-namorada, Milene. A leitura daquele diário me fez querer ver e viver o mundo de outra forma. A narrativa crua, direta e sexualmente livre de sua ex abriu minha mente. Lembro-me como se fosse hoje: o diário estava guardado na sua parte da estante, escondido atrás de alguns livros. Só tive a curiosidade de mexer naquele compartimento por causa de suas expressões e comportamento durante aqueles dias. Pensei: "Por que o Renato está tão estranho, com esse olhar mais atento, mais vigoroso?" Ao encontrar o diário e começar a lê-lo, entendi o motivo de tudo. Li o diário ao longo dos dias, sempre tendo o cuidado de deixá-lo na mesma posição e lugar. Não queria que você desconfiasse de nada.
Inicialmente, fiquei um pouco incomodada com a leitura, seja por causa da minha formação moral, seja por saber que você teve um relacionamento com uma mulher tão sexualmente depravada e nojenta (era isso que eu pensava até então). As narrativas de sua ex-namorada eram cruas e confessionais, às vezes muito explícitas, inclusive. Eu nunca tinha lido nada daquele tipo vindo de uma mulher, ainda mais com a idade que ela tinha (vinte e cinco anos).
A sensação inicial de incômodo deu lugar ao desejo de explorar um outro lado de minha sexualidade. Milene passou de depravada e nojenta, lentamente, em minha visão, a uma espécie de objetivo a ser alcançado. Eu me senti profundamente inspirada por ela. Cada detalhe, cada momento que ela descreveu na noite que teve com com o Jorjão, foi como uma faísca que incendiou algo dentro de mim. Foi aí que começou a surgir um sentimento que me levava a querer explorar esse novo lado, que apareceu o embrião que geraria quem sou hoje - Paula, a vadia devassa louca por sexo (anal). Preciso compartilhar isso com você, porque é parte da minha transformação. A velha Valéria tinha se tornado insuficiente para fazer com que tudo o que nascia dentro de mim se tornasse realidade.
Indo ao que interessa, que é noite de sexo ardente que Milene teve com o Jorjão na oficina, não conseguirei jamais esquecer a narrativa de Milene. Fiquei fascinada. A preparação dela, a depilação, a lavagem interna, tudo isso me fez imaginar como eu mesma me prepararia para uma noite de putaria sem limites. Ela se vestiu de "vagabunda profissional", e isso acendeu uma chama em mim. Imaginar a blusinha justa, a minissaia de lycra, as meias 7/8 e a tanga rendada... Eu adoraria me vestir assim, me sentir uma vadia completa, pronta para tudo. A forma como Milene descreve a lubrificação do ânus com o gel e o consolo foi incrível. Eu quase podia sentir a sensação fria do gel, a excitação aumentando. Ao ler, podia me sentir me preparando para uma noite de prazer intenso, enchendo meu ânus de gel e me preparando para receber um pênis enorme dentro dele. Aqui já fica claro que eu realmente estava entrando em um novo mundo de sensações e sentimentos, que é esse mundo em que vivo e do qual não quero sair tão cedo.
Quando Milene chega na oficina e encontra o Jorjão, a tensão no ar é palpável. Ela tira o sobretudo e faz uma dança sensual, mostrando cada pedaço do seu corpo. Eu queria estar no lugar dela, sentindo os olhos do Jorjão me devorarem, sentindo o poder de ser uma vadia que sabe o que quer. A parte onde Milene fala sobre o pauzão do Jorjão é o ápice. Ela descreve o tamanho, a grossura, as veias pulsando, e eu me peguei desejando sentir tudo isso. Ela chupa ele com tanto tesão, e eu só conseguia pensar em como seria ter aquele pau na minha boca, sentindo ele na minha garganta, babando e gemendo de prazer.
A descrição do sexo anal foi algo que me deixou louca. Milene fala sobre como o pau do Jorjão entrou no ânus dela, alargando tudo, e ela gemia de prazer. Eu queria sentir a mesma coisa, queria sentir um pauzão me preenchendo, estocando fundo, fazendo meus olhos revirarem de tanto tesão. A forma como ela se deleitava com cada estocada, como ela abria a bunda para receber mais... Ao ler, eu só conseguia pensar: EU QUERO ISSO.
Quando li a parte em que Milene propõe para Jorjão o fetiche de fazer sexo oral nele imediatamente depois de ele ter tirado o pauzão do ânus dela me deixou incrédula e, ao mesmo tempo, curiosa. Pensei: "se ela fez e ficou super excitada, acho que posso fazer também". Eu queria aprender a ser aquela que sabe provocar, que sabe levar um homem à loucura fazendo sexo oral e sexo anal com ele.
Eu já estava extremamente excitada quando li o trecho em que ela fala sobre ter feito sexo anal na calçada, nua, com o medo de ser vista aumentando o tesão. Nesse momento, eu já me masturbava imaginando a cena e quase gozei. A humilhação, o prazer, a excitação de ser uma puta completa... Em minha cabeça só passava uma coisa: EU QUERO EXPERIMENTAR ISSO, VIVER A ADRENALINA A SENSAÇÃO DE SER LITERALMENTE FODIDA NA CALÇADA.
A parte final foi a que mais me encantou: Milene termina falando sobre como o Jorjão gozou na boca dela e como ela adorou o gosto forte e salgado do esperma dele. Nem preciso dizer que sentir o gosto, a textura, a sensação de ser preenchida com porra, de lambuzar meu rosto, meu corpo, meu ser, me tomou por inteira. Ali, naquele momento, eu senti que sim, ler as aventuras sexuais de sua ex-namorada me fez querer descobrir quem eu era como mulher que deseja e que quer ser desejada, que quer ser possuída de verdade. O diário de Milene me mostrou uma coisa: estava tudo errado comigo.
Saí para minhas rotinas diárias me sentindo outra mulher após ter conhecido o diário de Milene. A parte "triste" dessa história é que a garota que o escreveu (Milene) jamais se guiou pelo caminho das relações monogâmicas. Em minha mente, já totalmente influenciada pelos escritos do diário, eu queria viver como Milene e, para começar, queria sentir parte do que ela sentiu. A primeira tentativa de sentir essa coisa nova surgiu na noite em que você chegou em casa e você me pegou lendo o diário de Milene em nossa cama. Eu, pela primeira vez, me preparei livremente para ter uma relação sexual com vontade realmente de fazer sexo. Tomei banho já sabendo que você chegaria e pus uma calcinha preta de renda que eu sequer lembrava que tinha. Quando você chegou e me viu e eu te pedi para pegar o gel, vi em seus olhos que você estava esperando por minha atitude há tempos. Foi marcante para mim ter feito sexo anal pela primeira vez. Gostei muito. De verdade. Além disso, a sensação de ouvir você urrar de tesão quando gozou e de sentir seu esperma quente nas minhas costas foi incrível. Eu me senti, ao mesmo tempo, sensual e desejada como nunca antes tinha sentido. Só que houve um porém: percebi, depois, que essa sensação não tinha a ver com o sexo que fizemos, mas com o fato de EU TER ME SENTIDO PLENA, LIVRE E COM VONTADE DE FAZER DE NOVO AQUILO TUDO. Quando dei por mim, o estrago já estava feito: percebi que eu queria viver EXATAMENTE o que Milene viveu. Para isso, me dispus a fazer o que era necessário (você já sabe dessa parte da história), que era procurar o cara que propiciou aquele prazer todo para Milene, o cara que ela usou para se vingar de você naquele episódio - Jorjão, o dono da oficina.
Você sabe que não encontrei Jorjão de imediato: fiz minhas buscas pela oficina relatada no diário de Milene. Armei tudo para viver como Milene. Se não fosse naqueles termos, eu não conseguiria. Lembro-me de encontrar a oficina na internet, de ir lá e chegar na oficina apavorada, mas com o objetivo em mente: encontrar Jorjão. Porém, só achei o Ricardo (o Gigante, que inclusive virou um grande amigo seu). Dali em diante, o resto se tornou história. Foi no desenrolar das conversas com Gigante que Paula surgiu: surpresa e desorientada tentando manter minha narrativa, dei esse nome para ele ao me passar por uma cliente (disso você também sabe). O momento crucial se estabeleceu quando, ao voltar para casa depois de ter ido ao sex shop comprar os preparativos para a noite com Gigante, experimentei os vibradores e vesti a lingerie, que eu nomearia, mais para a frente, como o meu "kit de transformação", uma clara referência à Milene. Duas coisas ficaram claras para mim após essa tarde: primeira, que sexo convencional não era o que eu queria e que, ao vestir meu kit - o salto alto preto, as meias pretas 7/8 de renda, a tanga preta e a maquiagem, uma nova persona assumia. Essa persona, Paula, era (e ainda é) devassa, sexualmente ativa, sexualmente ilimitada e incontrolável, ou seja, uma persona disposta a fazer qualquer coisa por prazer.
A noite com Gigante foi incrível. Mesmo que não estivesse com Jorjão - meu objetivo real, Gigante conseguiu me proporcionar a realização inicial, o impulso necessário para dar vazão a essa nova persona, Paula. Para mim, novamente, ficou claro que sexo convencional não é - e nunca será, pelo jeito - meu objetivo de vida. Até hoje me masturbo assistindo aquela gravação da noite na oficina.
Somo a essa noite o dia em que revelei para você tudo o que aconteceu. Você foi simplesmente PERFEITO! Quando me viu no shopping e percebeu o jogo sexual, entrou de cara no papel e me proporcionou uma tarde incrível de sexo e revelações. Nem preciso falar que você me ajudou a encontrar a liberdade.
Adorei também aquele encontro a quatro que fizemos na oficina do Gigante: você, eu, Jaqueline e Gigante. Ali experimentei coisas novas que jamais pensei que faria. Novamente, você foi perfeito em aceitar a ideia do "concurso da rainha do sexo anal". Aquele concurso foi uma ideia minha para mostrar, de vez, quem era essa persona que assumia quando o sexo falava alto em mim. Você pode pensar que me escondo atrás dela, mas uso essa persona para por para fora quem realmente quero ser, algo que, no mundo real, é impossível de acontecer no dia a dia e na rotina.
Chego na parte mais importante: quando pensei que estava tudo bem e estava plenamente satisfeita, recebo, de Gigante, a notícia que mudaria tudo: Jorjão, seu tio, voltaria para São Paulo, pois tinha se separado da mulher lá no Nordeste. Nem sei o que dizer quando soube disso. Na verdade, já sabia: eu queria muito ter uma noite depravada de muito sexo com ele.
Para encerrar essa carta, Renato, preciso confessar o real motivo de tê-la escrito. Todos esses fatos que narrei já são de seu conhecimento. Agora falta o motivo real. Para isso, passo agora a escrever como Paula, a persona que define quem sou hoje. É ela quem assumirá agora.
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Renato, aqui é a Paula, a vadia que tomou conta de sua antiga esposa, Valéria.
Chegou a hora de você entender de verdade o que é ser uma mulher satisfeita. Apesar de ser um cara legal, você, Renato, não tem nem metade da pegada e da intensidade que Jorjão tem, e acho que você precisa saber exatamente como ele me faz sentir. Vou te contar tudo, nos mínimos detalhes, para que você perceba o que eu entendo como homem e como ele deve me tratar.
Primeiro: ele me fode de um jeito que você jamais conseguiria. Ele tem um pau enorme, 28 cm de pura gostosura, grosso, firme, e ele sabe exatamente como usar esse pauzão gigante para me deixar louca. Ele me trata como a verdadeira vadia que eu sou, e é exatamente isso que eu quero e amo. Nunca me preparei para um encontro do jeito que me preparo para ser fodida por ele. Faço, com muito prazer, meu ritual: tomo um longo banho, faço várias duchas anais, visto meu "kit de transformação - o salto alto, as meias 7/8 pretas, a tanga preta, sempre maquiada, sempre sem sutiã, tanto para agradar Jorjão como para atender às exigências dele.
Segundo: quando me preparo, imagino cada momento: quando vou me virar, puxar minha tanga para o lado e oferecer meu rabo de puta para ele, quando vou me ajoelhar e chupar aquele pauzão delicioso, quando ele vai apertar meu pescoço enquanto fode meu rabo com força, ora na parede, ora me colocando de quatro no chão e me fazendo abrir bem a bunda, coisa que adoro. Amo quando ele me faz implorar para que ele foda meu rabo. Adoro quando ele puxa meu cabelo, tira o pauzão do meu rabo, me faz ajoelhar e chupar seu pau enorme como uma puta. Amo também quando ele goza na minha boca depois de uma longa sessão de sexo anal forte e me faz engolir todo o esperma salgado e grosso. Mas nada supera aquele fim de semana inteiro que passamos juntos. Foram mais de 24 horas de pura devassidão. Ele me fodeu em todas as posições possíveis. Eu fui sua vadia de todas as formas. E então, teve aquela fantasia impensável: Jorjão me penetrou analmente a seco, sem lubrificação nenhuma, só com um pouco de saliva. Eu gemia de dor e prazer, amando a sensação de ser totalmente preenchida. E quando ele gozou, eu limpei tudo que pude com a boca, chupando cada pingo, cada gota de esperma e me sentindo a verdadeira vadia dele.
Terceiro (e último): adoro quando ele me oferece para outros homens me usarem como uma puta que sou. E melhor: só para deixar claro que, por mais que eu dê o rabo e engula porra de outros, ninguém me faz gozar dando o rabo que nem Jorjão me faz.
Renato, agora você sabe o que é ser uma mulher realmente satisfeita. Você nunca chegou nem perto de me dar isso, e Jorjão me dá isso toda vez que estamos juntos. Ele é tudo o que você não é e nunca será. E eu, eu sou e serei a vadia dele enquanto puder, exatamente como eu quero ser. Essa é a minha carta confessional. Como despedida final, deixo, no pendrive que acompanha essa carta, um vídeo que foi gravado com aquela sua câmera maravilhosa, intitulado "minha despedida do Jorjão" (que trabalho que tive pra editar esse vídeo, viu!). Veja e se delicie com minha performance!
Daquela que já foi sua, mas que agora é uma vadia livre.
Paula (e cada vez menos, Valéria).
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A carta de Valéria e de seu alter ego, Paula, se encerrava desse modo. Nem me dei ao trabalho de pensar nada mais profundo. Só peguei o pendrive e pluguei no meu laptop. Deixei para pensar depois de ver o vídeo. Honestamente, já sabia o que viria: mais uma sessão depravada de sexo anal e oral sádico entre Jorjão e Valéria, em seu alter ego, Paula. E não estava a fim de ver mais do mesmo. Porém, a curiosidade foi maior e, no final, o resultado foi diferente.
O vídeo se inicia com Valéria, em seu alter ego, Paula, sentada em um sofá na casa de uma figura bem conhecida nossa: Jaqueline. Valéria e ela estavam ambas maquiadas e vestidas com as mesmas roupas do dia do encontro que tivemos a quatro na oficina do Gigante. Paula, como sempre, com seu salto alto preto, meias 7/8 pretas, minissaia preta, a blusinha azul clara bem justa marcando os bicos rígidos dos peitos, que estavam, como sempre, livres de um sutiã, além da maquiagem e unhas pretas. Jaqueline, vestida da mesma maneira, porém com salto alto branco, meias 7/8 brancas, minissaia branca, blusinha preta justa e sem sutiã por baixo, além da maquiagem e unhas pintadas. As duas aparentavam estar ligeiramente bêbadas, já que bebiam vinho durante a filmagem e riam de várias coisas aleatórias (o áudio estava mais baixo nesse momento). Em um momento, o foco da filmagem recai sobre Valéria e o áudio se estabiliza. Ela começa a falar:
— Você não vai acreditar na despedida que fiz para o Jorjão. Se você estivesse lá... Hummmm... Ah, gravei um vídeo, viu?
Jaqueline arregalou os olhos, interessada.
— Você tem ele aí? A gente pode ver agora!
Paula tomou um gole de sua bebida e continuou:
— Já te mostro! Deixa eu falar, mulher! Ele voltou pro Nordeste... Que pena! A mulher dele chamou ele de volta pra lá e ele aceitou. Quando ele falou, fiquei cheia de ódio. Pior: me avisou por mensagem! Pensei: como assim ele vai embora pra voltar com a ex-mulher? Não tá bom aqui comigo? Depois que a raiva passou, fui falar com ele lá na oficina pra saber mais detalhes como quem não quer nada. Fui assim, vestida desse jeito... Aí, já viu, né? — Paula fala levantando a saia pela lateral e batendo na coxa.
— Já sei, nem precisa completar: você deu esse rabo de puta pra ele à noite toda!
Paula e Jaqueline se olham. Ambas riem alto.
— E o Renato? Onde ele estava? Ele soube dessa volta do Jorjão pro Nordeste?
— Ih, o Renato... Ele tá viajando... De novo! Ah, ele nem participa mais de nada... Só viaja para esses congressos científicos... Na boa, Jaque, cansei dele. Além disso, a volta do Jorjão pro Nordeste nem é da conta dele...
Jaqueline arregalou os olhos:
— Nossa! Nunca pensei que ia ouvir isso, que você está cansada do Renato! Se você não quer, tô querendo! — Jaqueline falou rindo.
— Hummm... Tô percebendo essas suas segundas intenções com ele, dona Jaqueline. Saiba que ele ainda é casado...
— Ah, tá... Agora a vagabunda que tem um amante fixo que faz ela dar o cu a seco apanhando na cara e faz ela engolir um montão de porra depois vem me falar de casamento... Tá bom, então!
Ambas gargalharam.
— Pois é, Jaque, fiquei pensando: quem vai ser o pauzudo com uma porra bem grossa e forte que vai comer meu rabo agora? O Gigante é gostoso, mas não tem a mesma pegada nem o mesmo pauzão que o tio. O Renato... Bem... É meu marido, tem um pau até grosso, goza bem, mas já perdeu a graça... E agora, amiga? Como vou viver sem um pauzão no meu rabo?
Ambas riram de novo. Jaqueline olhou para Paula, dizendo ironicamente:
— Pois é, amiga, olha só a sua situação... Coitada de você... Vamos parar de falar bobagem e ver logo esse seu vídeo que eu já tô doida pra saber o que rolou nessa despedida!
Paula pega seu telefone e conecta na TV da sala em que estão. O vídeo para e seu enquadramento muda instantaneamente: em uma na metade da tela, Paula e Jaqueline aparecem. Na outra, o vídeo gravado por Paula aparecerá em instantes. Pelo que vi, o estilo da edição do vídeo criou uma situação do tipo "react" - as duas verão o vídeo e farão comentários sobre o que veem. Antes do play, Paula dá um gole no vinho e contextualiza a situação para Jaqueline:
— Então, Jaque, eu me preparei para aquela noite do jeito que o Jorjão mandou e sempre gostava de me ver. Como a despedida ia ser na casa dele, Jorjão me falou para fazer todos os preparativos lá. Cheguei lá umas 20h00. Comecei fazendo uma tremenda ducha anal. Depois tomei um banho longo e demorado pra, em seguida, me vestir do jeito que estou aqui — meias 7/8, tanga preta, salto alto e maquiagem (Paula apontava com o dedo em seu próprio corpo à medida que enumerava as partes da vestimenta). Fiquei nua da cintura pra cima, com os seios de fora, pra provocar mesmo. Às 22h00, Jorjão chegou direto da oficina, sujo e suado, de macacão, com mais dois caras para a festa: um tal de Tião 'pé de mesa', um mecânico moreno, alto e forte, com cara feia de homem bruto e xucro, com uma cicatriz no queixo. O cara tava vestindo um macacão todo sujo de graxa e fedia suor e oficina.
- Credo, Paula, que horror! - Jaqueline fala, interrompendo.
- Esse Tião é mesmo feio, mas tem um pauzão enorme e grosso que ficava todo marcado na calça, tipo o pau do Jorjão, sabe... - Paula falou rindo e virando os olhos de satisfação.
- Ah, entendi, amiga! - Jaqueline respondeu, rindo, e Paula riu junto. Ela deu mais um gole no vinho e continuou:
- Veio também um mais bonitinho, o Samuel. Esse era um mais branquinho, também mais forte, até parecido com Renato, mas beeeeeeeeeem mais pauzudo, tipo, o cara tem um bambu no meio das pernas. Quem sabe, não é?
Paula e Jaqueline riram. Paula pega o telefone e inicia o vídeo.
CONTINUA...
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