Siririca No Trabalho Deu Trabalho

Um conto erótico de Ana
Categoria: Lésbicas
Contém 2291 palavras
Data: 13/06/2024 17:16:25

Depois dos dezoito, meu vício por siririca ficou descontrolado. Passei a sentir prazer somente se fosse em uma situação ou em um lugar diferente. E quanto maior o desafio, mais intenso, o orgasmo. No meu primeiro emprego, aproveitei minha carinha de menina ingênua e passei meses me dando prazer por toda loja, sem que ninguém desconfiasse: no banheiro, nem tinha mais graça. Era atrás da porta do escritório da contabilidade, enquanto fingia mexer no quadro de avisos; no cantinho da cantina, atrás do balcão, enquanto fingia estar tomando café; e, principalmente, na minha sala do caixa, enquanto eu atendia os clientes atrás da janelinha escura. Até que um dia eu fui parar na sala da minha patroa!! Sim! Só que desta vez foi pra prestar esclarecimentos (kkkkk). Desesperada e aflita, com todas as filmagens comprovando meu vício solitário e inconveniente por toda a loja. (Éh!! Sempre me masturbei mantendo o sigilo mas, desta vez, eu fui pega sem escapatória). Enquanto tentava justificar o injusitificável, para dona Franciele, aquela mulher imponente veio pra cima de mim, me magnetizando com seus passos: "Toc, Toc, Toc!". Chegou pertinho e me encarou como se fosse me engolir viva, dizendo:

— Isso é um vício, Ana! E você precisa de ajuda!

Mas antes de entender qual era a ajuda que dona Franciele me oferecia, senti aquela mão branca e firme me apertando forte. Sem entender direito, olhei pra baixo enquanto minhas vistas tentavam focar: e vi meu sexo por entre aqueles dedos brancos e finos. E como foi difícil pra minha cabeça entender que dona Fran, mulher hétero, bonita, rica e bem casada, enchia sua mão com minha boceta enquanto me propunha o impensável!

— Se é pelo estresse, posso te desestressar, menina...

Eu não sabia onde me enfiar durante aquele momento bizarro! Meu rosto queimava enquanto seu hálito de menta me inebriava. Suas mãos brancas marcavam minha intimidade assim como minha memória. Literalmente nas mãos de minha patroa, pensei: "se eu mantiver a calma agora, eu não perderei o meu emprego e muito menos serei exposta por meu erro". Pra ser sincera, eu não tinha a menor vontade de aceitar o que aquela mulher reluzente estava me propondo. Nunca havia tido qualquer interesse por mulheres mas, estranhamente, me senti desejada por alguém importante. E se já fingi situações com alguns meninos imprestáveis, talvez não fosse tão difícil com dona Fran. Olhei naqueles olhos cor de oliva e senti como se eu estivesse sendo atravessada por eles. E respirei fundo, enquanto aquela mão imponente e hábil começou a acariciar meu sexo de um forma que ele nunca experimentou antes. Tentei relaxar os ombros, o pescoço e a mente, mas me veio uma vontade incontrolável de chorar. Ao fechar os olhos, deixei uma lágrima escapar. De súbito, senti ela me soltar. Abri os olhos lentamente e vi dona Fran de costas, já se sentando em sua cadeira. E sem me olhar, ela apenas disse:

— Me desculpe, Ana... Não sei o que deu em mim...

Ajeitou seus cabelos atrás da orelha, colocou os cotovelos na mesa e, combrindo seu rosto com as próprias mãos, me disse com a voz abafada:

— Pode ir...

Saí em soluços, daquela sala, e enquanto descia desgovernada escada a baixo, trombei com uma colega, no corredor. Ela me olhou assustada enquanto eu só soube dizer: "A cólica apertou". Corri para o banheiro e tentei processar tudo aquilo que acabara de acontecer. Saí quase meia hora depois e fui pra minha sala. Chegando lá, a primeira coisa que vi foram as malditas câmeras. Estavam todas lá! Tão pequenas! Sempre pensei que eram o sensor do alarme. Uma em cima da porta, uma de frente para o caixa e outra, estranhamente, debaixo da minha mesa. Desolada, não consegui trabalhar naquela manhã. Queria pedir o dia, mas falar com dona Fran... nem pensar! A manhã passou e enfim me acalmei um pouco mais. Depois de me tranquilizar, também senti uma certa segurança. (Talvez pelo apresso e confiança que aquela mulher sempre depositou em mim. - E então tive um certo medo de decepcioná-la). Se por um lado ela me tinha nas mãos, por outro eu confiava nela. O dia seguiu arrastado trazendo um peso profundo nos meus ombros, mas foi só na hora de ir embora que descobri que dona Fran não havia trabalhado durante todo o dia.

— ...saiu foi cedo! Tomara que ela não venha amanhã. — Um colega comentou. — Aquela perua não tem nada pra fazer em casa e fica aqui enchendo.

Para o meu espanto, esse comentário me despertou uma grande indignação., Exatamente porque dona Fran sempre foi uma boa patroa com todo mundo. E aquilo não era justo. No impulso, me peguei rebatendo aquele comentário infeliz:

— Você é quem menos deveria falar isso de dona Fran, sabia? Ela já passou pano, para o marido dela, das diversas vezes que você faltou aqui nesta loja. Deixa de ingratidão!

Fui pra casa e passei a noite lembrando da cena: aquelas mãos brancas e o hálito de menta. E pouco antes de dormir, a uma última mensagem da noite: "Te respeito muito como profissional e como pessoa". "Nunca quis correr o risco de perder você, na minha loja". "Me desculpe por tudo". Eu não entendia o porquê mas, depois de tudo, dona Fran fazia com que eu me sentisse importante, protegida, desejada...

E na segunda-feira seguinte eu acordei bem animada. De alma lavada eu me sentia bem! Cheguei na loja cumprimentando todo mundo:

— Bom dia! Bom dia!

Ao longe, vi dona Fran vindo pelo corredor. Timidamente, porém feliz, arrisquei um sonoro cumprimento

— Bom dia, dona Franciele!

— Bom dia, Ana Luíza...

Com uma expressão sisuda, me respondeu friamente, sem nem mesmo me olhar. Fiquei na dúvida se foi pelo ocorrido da sexta-feira ou se ela estava estressada pelo próprio trabalho. Tentei Ignorar e segui até a minha sala. Porém, durante a manhã, mais amostras de estresse e frieza. Foi quando comecei a ficar um pouco triste e preocupada. Já na parte da tarde, vi uma certa correria na sua sala. Muitas reuniões e pouco sorriso. E mais uma vez me lembrei do episódio entre a gente e fiquei me perguntando o que eu tinha de especial pra dona Fran fazer aquilo. Já no fim do dia, depois do expediente, vi que todos haviam ido embora. Com dona Fran sozinha no escritório, ensaiei subir e me despedir antes de ir pra casa. Subi as escadas e fui até a porta da sua sala e a vi fechada. Desisti de tentar abrir e me virei pra descer as escadas. Nesta hora, ouvi a porta sendo destrancada e Camila, a secretária, saiu apressada:

— Ana? O que você está fazendo aqui depois do expediente?

— Ah! Nada... Só queria conversar com a dona Fran...

— Ela está muito ocupada hoje. Depois você vem.

— Ah, tá Bom!

E quando me virei, escutei aquela voz imponente:

— Pode pedir pra ela vir, Camila.

A secretária me olhou com um certo desdém e eu apressei o passo até a porta. Antes de entrar, vi que dona Fran olhava através de mim, enquanto dizia:

— Tudo bem, Camila. Pode ir.

Olhei pra trás e vi apenas o vulto descendo a escada.

— Pois não, Ana. O que você deseja? — Me perguntou de forma bem fria.

— Nada, dona Fran. Só passei pra saber se você está bem. Vi que o dia foi muito corrido.

— Ah, sim. Estou bem, sim. E você?

— Estou bem também.

— Me desculpe por aquela loucura na sexta. Eu não queria...

— Tudo bem, dona Fran. Eu só me assustei um pouco

— Fiquei com medo de ter te... traumatizado.

— Ah, não. Não se preocupe. Já estou um pouco crescidinha pra isso.

— Só não queria te fazer chorar, menina.

— Eu sei que você nunca teve essa intenção... mas é isso... Só passei pra te desejar um ótimo restante de dia e menos estresse amanhã.

Ela sorriu de um jeito singelo e meu coração aqueceu de uma forma que eu não esperava.

E naquele dia eu fui pra casa com uma alegria inesperada.

O dia seguinte foi bem mais tranquilo e calmo. Vi o carro de dona Fran no estacionamento e ensaiei subir e desejar um bom dia a ela, mas um certo temor me inpediu de realizar essa ideia. Cheguei, cumprimentei a todos, e fui direto pra minha sala. Assim que entrei, o telefone tocou. "Trim, Trim!".

— Alô?

— Bom-dia, Ana. Não me deseja bom dia mais não, é? Por um acaso dormiu comigo esta noite? — Ela brincou.

— Bom dia, dona Fran. Me desculpe. É que acabei de chegar.

— Eu sei. Estou te vendo aqui das câmeras.

Quando ela me disse isso, estranhamente senti meu coração palpitar e meu sexo pulsar. E fiquei completamente sem palavras.

— ...

— Tem alguém aí que ficou muda?

— Me desculpe, dona Fran. Eu só...

— Só se lembrou de uma coisa, né?...— E sorriu do outro lado da linha, já emendando:

— Estou te vendo daqui, mas finja que não estou, tudo bem?

— Tudo bem, dona Fran....rs

Como uma chaleira nova, eu suava ardendo de calor. Logo tão cedo?

— Só te liguei pra te desejar um bom dia. Menina.

— Um bom dia pra você também, dona Fran... — "Tu, tu, tu..."

Atônita, corri para o banheiro e constatei o impossível: minha bocetinha melada até à calcinha. Olhei no relógio e ainda faltavam cinco minutos para a loja abrir. Me acalmei e fui direto para a cantina, pra tomar um pouco de café. Quando cheguei, a Camila estava lá. Apesar de nunca ter sido simpática comigo, me olhou de um jeito esnobe e cínico. Me fiz de desentendida, cumprimentei os demais e tomei meu café, enquanto a sirigaita dizia:

— Tá na hora de abrir a loja, né, gente. Não é hora de vir tomar café! Vamos todos, vamos! — Resmungou infeliz.

Falou logo quando fui tomar café, coisa que raramente eu costumava fazer. E ficou ali igual uma sargentona, mais preocupada com os funcionários do que a própria dona Fran. Afff.. mesmo tão bonita e nova, como alguém consegue ser tão amarga e insuportável?

Fui pra minha sala e logo percebi que, diferente do dia anterior, aquela terça-feira parecia que seria monótona. Sem nenhum cliente presente na loja, imagina o que aconteceu: Isso! Aquela vontade indiscreta! (E me lembrei de tudo de novo). Olhei para as câmeras e fantasiei estar sendo observada e desejada. (E um desejo inexplicável acendeu em meu corpo. Um ímpeto de me entregar, de ficar à inteira disposição de uma mulher). Nunca tive nenhum desejo pelo mesmo sexo, e aquilo bagunçou minha cabeça. Mesmo assim, uma força me dominava. Só queria ser desejada de uma forma escondida, anônima, dissimulada... Olhei para as câmeras e subi minha camisa de uniforme bem lentamente. Toquei minha barriguinha, imaginando aquelas mãos brancas, no lugar. E um arrepio gostoso conduziu a ponta dos meus dedos até a base dos meus seios. "Hmmm" Ao tocá-los, meus mamilos ouriçaram, desejando aquela boca com sabor de menta. Eu apostava alto que, do outro lado das câmeras, alguém me observava. Subi minhas maos mais um pouco e encontrei meus biquinhos firmes, devolvendo o toque gostoso que recebia das pontas dos meus dedos macios. "Aimmmm" um tesão enorme parecia me abraçar e me aquecer dos pés à cabeça. Esfreguei as pernas enquanto meu jeans implorava para ser arrancado. Olhei de volta para uma das câmeras e toquei em meus lábios. A loja vazia me dava um pouco mais de tranquilidade para mergulhar naquela loucura. Toquei no cós da minha calça, percorrendo com meus dedos pelo lado de dentro, até encontrar o botão de metal. O desabotoei enquanto encarava a câmera. Abaixei o zíper enquanto me contorcia desesperada naquela cadeira acolchoada. Levantei meu quadril, arreganhando meu sexo ardente, e puxei o jeans apertado até a metade das coxas, expondo minha lingerie preta, de renda, que escolhi com todo cuidado. Olhei para minhas mãos e vi que eu tremia de nervoso. Tentei ignorar essa parte e toquei mais uma vez em meu ventre, descendo com meu toqur devagar até chegar no cós da minha calcinha. Sem aguentar mais de tanto tesão, encontrei a testinha lisinha, antes de chegar até meu botãozinho mágico. Quando puxei o fundo da calcinha, um melado quentinho já escorria por entre minhas pernas até a cadeira. Ainda nervosa, afastei minha calcinha de ladinho e estremeci até a alma quando toquei em minha intimidade. "Aaaaaiimmmm!!!", sem querer, deixei escapar um gemido. Eu estava tão molhada que mes dedos deslizabam pra dentro de mim. Os empurrei pra dentro de mim enquanto o mundo parecia girar. Na outra mão, meus seios imploravam para também serem tocados. "Triiimmmmm!", o telefone toca. E antes que barulhasse por uma segunda vez, eu atendi com uma voz embargada e trêmula:

— A-alô.....

— ...

— Oi... d-dona Fran? É-é você?

— ... menina...

Ao ouvir aquela voz arrastada, eu me estremeci todinha! um impulso de energia orgástica avassaladora me envolveu e percorreu por todo o meu corpo com uma força que não aguentei segurar e....

— Aaaaaaiiii, dona Frannn...— Com os dentes travados, tentava gozar sem fazer muito barulho. Do outro lado eu só ouvi:

— Aaaaaiiiiii!!!!, menina... "Tu, tu, tu..."

Terminei de gozar enquanto tentava colocar o telefone no gancho, com minhas mãos meladas de mim mesma. Desabei na mesa completamente trêmula e ofegante, com as calças e a calcinha até o joelho. Olhei pela janelinha e a loja ainda permanecia vazia. Ainda trêmula, subi minha roupa, espantada com o mais forte orgasmo que já tinha tido, até então. E durante o dia, ainda passei por dona Fran umas três vezes, e fui capaz de ler a mente de uma pessoa. Sorri ingênua, sobre nosso segredo, enquanto ela dissimulava tão bem quanto ninguém. Aquela mulher me exercia uma energia incomum, me atraindo irracionalmente.

E de noite dormi com uma mensagem que me aprisionou: "da próxima vez eu quero te ver na minha sala"


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