Triângulo Amoroso – Capítulo XXV

Categoria: Heterossexual
Contém 3947 palavras
Data: 05/06/2024 19:13:24

O TERMÔMETRO DO DESEJO – CONTINUAÇÃO

Lukas olhava desanimado para os nomes das estações que o metrô ainda teria que passar antes que chegasse àquele em que ele teria que descer. Como vinha acontecendo ultimamente, seus pensamentos eram voltados para os problemas existentes com relação à sua permanência em casa, principalmente naquele dia que, sendo uma sexta-feira e como no sábado seria sua folga, ele teria que passar todo o final de semana em casa tentando administrar a sua convivência com Márcia.

“E pensar que há duas semanas tudo o que eu queria nessas folgas era ficar e casa ao lado da minha esposinha”. – Pensou ele pesaroso.

Tinha sido uma mudança radical. Até aquele fatídico dia em que ele ficara sabendo que sua esposa tinha ido com seu amante em um motel e contrariado o seu desejo de que os dois poderiam transar sempre que desejassem com a única condição de que ele estivesse presente, sua vida era um mar de rosas.

Foram tantas modificações que isso era algo que ele não conseguia entender direito. Como é que um jovem rapaz como ele, nascido e criado em uma zona rural e educado com muitas restrições no que se referia à moral podia ter se modificado tanto em tão pouco tempo?

Talvez para distrair e não sentir a revolta que sentia sempre que se lembrava da traição de Marcinha ele dirigia seus pensamentos para essa guinada que dera em sua vida.

Conhecia Marcinha desde a infância, porém, só se interessou por ela quando a observou assistindo ao jogo de futebol que ele, parentes e amigos disputavam sempre aos finais de semana. O que lhe chamou a atenção não foi a beleza da garota, mesmo porque, as roupas que ela usava e a falta de cuidados com sua aparência, o que era comum entre as meninas daquela região, ocultava a sua beleza, assim como as roupas não deixavam transparecer a beleza de seu corpo.

O que atraiu ao Lukas foi a mesma coisa que atraem a quase totalidade dos adolescentes que contavam com a idade dele naquela época. Foi o interesse que Márcia demonstrou por ele que fez seu coração bater mais forte, afinal, sendo muito tímido, era para ele algo muito especial perceber que era o alvo da atenção de uma garota.

E isso era a verdade. Márcia sorria para Lukas de uma forma diferente da forma como fazia para as outras pessoas, quer dizer, para suas colegas e familiares, pois ela não se atrevia a sorrir para nenhum outro garoto. Também lhe dava atenção especial e procurava ficar sempre próxima a ele e, quando ele fazia algum comentário que alguém pudesse achar corriqueiro ou insignificante demais ela intervia acrescentando alguma coisa para que todos os que estivessem em volta prestassem atenção nele.

Foi assim que o Lukas resolveu que a Márcia era a mulher eleita para passar o resto da vida com ele. O que ele não sabia, assim como os jovens machos adolescentes nunca percebem, é que ele tinha sido escolhido por Marcinha para fazer dela a sua eleita. Sim, porque desde que o mundo é mundo que as mulheres escolhem os homens que deverão escolher a elas para se amarem.

A diferença que ocorria com Márcia e Lukas não era tanto com relação à idade, mas sim com relação ao local em que viviam e à educação que recebiam, pois o fato de serem criado sem uma vida simples e com um conceito de moralidade mais antigo fazia com que pensassem em uma união duradoura, talvez para toda a vida, enquanto àqueles jovens com acesso a facilidade de comunicação e às informações que já era normal fazia com que os jovens pensassem mais no momento e não no futuro.

Então aconteceu o que era de se esperar. Marcinha jogou seu anzol e o Lukas foi devidamente fisgado. E muito bem fisgado.

O namoro foi como era de se esperar, com o primeiro beijo acontecendo depois de meses e meses de namoro e, como era comum na região, não tiveram problemas quando resolveram se casar, pois não apareceu ninguém para dizer que eles eram muitos novos ou que deviam antes se preocupar com os estudos. O jovem casal seguia o mesmo roteiro que seus pais e irmãos mais velhos.

No casamento surgiu o Alberto na vida dos noivos e Lukas assistiu sem nenhuma manifestação de ciúmes a forma como Marcinha agia com ele. Para ele, o fato de sua esposa ter dado um abraço tão apertado no primo de seu pai se explicava pelo fato dele ter oferecido a eles um presente de casamento que eles jamais poderiam esperar. Depois reagiu da mesma forma quando ela agiu da mesma forma quando eles estiveram em São Paulo para dar início à viagem de lua de mel oferecida por Alberto.

Aconteceu então algo que ele não esperava. Aliás, acreditava que nem mesmo a Márcia tinha imaginado que ela seria picada pelo “mosquitinho da agitação da cidade grande”. Mesmo permanecendo poucas horas na cidade de São Paulo enquanto aguardava o horário de embarcar para o Rio de Janeiro, que também a deixou empolgada pelo mesmo motivo, e depois quando retornou da viagem de lua de mel e voltou a permanecer na cidade até o momento em que pegou o ônibus para voltar para sua casa.

A partir desse dia, o sonho de Marcinha era viver na cidade grande e, usando argumentos como o de que assim teriam maiores oportunidades de terem empregos bons e também de estudarem, ela acabou por convencer não apenas a ele, mas a toda a família.

Foi assim que ela teve permissão para ligar para o Alberto que, encantado que estava com a beleza de Márcia, agiu inconscientemente e ajudou os dois pombinhos a se instalarem na cidade de São Paulo e assim realizar o sonho dela.

O que aconteceu depois disso é algo que o Lukas nunca fez questão de entender. De repente, ele descobriu através dos vídeos que um colega de seu trabalho vendia, todos de conteúdo pornô, que sentia um grande prazer ao assistir às cenas de sexo entre os autores e assim descobriu que tinha um lado voyeur, muito embora, não tivesse a mínima ideia do que era isso. Para sua felicidade, sua bela esposa não o criticou por causa disso e, em vez disso, passou a ser companheira dele nessas incursões no mundo do hedonismo.

Então, uma simples cena que poderia ser apenas uma situação de convivência entre um homem maduro e uma jovem mulher virou a chave do mecanismo que dava prazer ao rapaz. Foi no dia em que, estando na piscina do prédio em que morava o Alberto, notou que enquanto ele curtia as delícias da novidade de ter uma piscina deliciosa ao seu dispor, sem contar com a quantidade de cerveja que podia degustar, sua esposinha estava dentro da água com o primo e eles pareciam cada vez mais próximo.

Quando surgiu o assunto de ela querer aprender a nadar e declinar da oferta que ele mesmo fizera em ensiná-lo preferindo receber instruções do primo, ele não pode deixar de observar que essa atividade os deixavam muito próximos. Próximos demais para uma simples relação de primo mais velho com a priminha. Porém, a maior surpresa dele foi notar que sua reação fugia totalmente do que era de se esperar.

Não que ele não sentisse ciúmes em ver sua linda esposa, usando um biquíni que deixava seu corpo ainda mais sensual, tinha a oportunidade de ser tocada pelo primo dentro da água e parecia não se importar com isso. Porém, o seu ciúme provocou uma reação diferente em seu corpo, pois em vez de ficar irritado com aquilo, sentiu que o frio que lhe percorreu a espinha e aquela estranha sensação de ter um enxame de borboletas a revoar em seu estômago o deixava extremamente excitado. Tão excitado que ele, em um ato inconsequente, deu a desculpa de precisar ir ao banheiro para assim deixar os dois na piscina mais a vontade.

Depois daquele dia, passou a observar a esposa procurando saber o que havia acontecido naquele dia dentro da água e o que acontecia entre eles quando não estavam em sua presença e, ao mesmo tempo, começou a lançar alguns balões de ensaios para a esposa com relação ao Alberto e foi tomando conhecimento de outros detalhes que ainda não sabia.

Lukas tinha notado o comportamento dos dois quando da aula de natação e, em suas especulações, acabou por descobrir que o Alberto tinha feito algumas tentativas e avançado sobre sua esposa quando estavam longe dele e, a título de lhe punir por isso, sugeriu que ela o provocasse mais. Mesmo relutante Márcia aceitou a proposta do marido e a coisa evoluiu tanto que o Alberto acabou por fodê-la enquanto ele dera uma desculpa de ir comprar cerveja. O que ela não saiba é que ele havia se apressado e voltado para casa a tempo de assistir aquela cena e, embora já esperasse por um resultado assim, ficou impressionado com a intensidade do tesão de que foi acometido ao ver aquela cena.

Daí a permitir que a esposa se deixasse seduzir pelo primo e ser fodida por ele foi um passo. Só que, nessa altura, Marcinha já deixara de ser a esposinha que se deixa levar pelo desejo do marido e desenvolvera seus próprios desejos e não descansou até que conseguiu foder com o primo tendo o Lukas como assistente e isso fez com que o relacionamento dos três ficasse cada vez mais consistente e passou a ser uma rotina a cena de Alberto fodendo sua esposinha do jeito que desejava, pois não havia nada que ela negasse a ele. E, a cada foda dos dois amantes, Lukas se sentia extasiado em saber que a esposa estava fazendo tudo aquilo apenas por saber que tal fato lhe dava prazer.

Talvez por isso ele tenha ficado tão contrariado quando soube que os dois amantes tinham contrariado sua vontade e ido a um motel aonde transaram sem o conhecimento dele.

Lukas sabia que não era ciúme o que sentia. Era o medo de perder Márcia que poderia ficar tão envolvida com o Alberto que o deixasse de lado e ele sabia que não ia conseguir viver sem a presença dela em sua vida, pois Márcia era tudo em sua vida e ele a comparava, mesmo sem saber, com o centro da gravidade que o mantinha sobre a terra tal o intensidade do amor que sentia por ela.

Embora Marcinha não se cansasse de repetir que amava apenas a ele e que o Alberto era apenas o amante que lhes davam prazer, a ela com a prática do sexo e a ele com a permissão de poder assistir a tudo, Lukas estava inseguro com relação ao futuro de seu casamento.

Além disso, havia um fator que deixava seus dias atuais ainda mais miseráveis, pois somando ao medo de perder a esposa havia o sentimento de perda por não poder mais vivenciar aquelas cenas que ele tanto gostava. Mais do que gostava, para Lukas, o valor daqueles momentos em que sua esposa se derretia de prazer nos braços de outro homem era incomparável.

Diante desse impasse, com dois itens valiosos se movendo em sentido opostos o atormentava, pois para ele era como uma disputa de cabo de guerra, aonde a falta dos prazeres proporcionados por Márcia e Alberto de um lado e o medo de perder a esposa do outro se esforçavam cada um para o lado e ele se sentia como a corda nesse cabo de guerra que a cada dia ficava mais tenso e esticado e ele temia o momento em que o mesmo se rompesse.

Esse era o dilema de Lukas. Ele sabia exatamente quais eram os males que o afligiam, apenas não conhecia o remédio para a cura desses males. E passar cada segundo de sua existência pensando nisso estava lhe deixando maluco.

Foi com esse pensamento e esse estado de espírito que ele entrou no apartamento e estranhou ao não ver Marcinha esperando por ele. Ela não desistia nunca e o esperava todos os dias já com a mesa posta para o jantar e tudo ficou ainda mais esquisito quando foi para a cozinha e percebeu que não havia nada preparado para ele.

A tremedeira que sentiu em suas pernas ao imaginar que Márcia poderia ter saído de casa quase o impediu de ir até o quarto. Mas ele se esforçou e foi, pois ele tinha que verificar se as roupas de Marcinha ainda estavam no armário, pois caso não estivessem, só haveria um significado: Ela havia se cansado dele e ido embora de sua casa e de sua vida.

Qual não foi a sua surpresa ao acender a luz do quarto e ver o corpo de Marcinha sobre a cama. Ela estava deitada de bruços com uma camisola transparente que havia subido e deixava sua bunda exposta revelando que ela não usava calcinha, pois estando com uma perna dobrada e outra esticada, era possível ter uma visão de sua bucetinha. O rosto dela estava virado para o lado oposto ao que ele estava, o que não lhe permitia saber se ela estava dormindo ou não.

Márcia não estava dormindo. Seus olhos estavam semicerrados e sua boca entreaberta em um sorriso malicioso deixava a mostra duas fileiras de dentes perfeito se brancos enquanto ela tentava controlar sua ansiedade para não deixar que Lukas percebesse que ela estava acordada. Mas ela não resistiu e encolheu ainda mais a perna que estava dobrada e agora dava para o marido saber que sua bucetinha estava vertendo o mel que sua excitação produzia. Márcia estava tão molhada que, no local onde estava sua xoxotinha, havia uma mancha no lençol.

Sem conseguir se controlar, ele atirou-se sobre ela e beijou a sua nuca. Marcinha se virou para ele sorrindo e seus olhos se encontraram e esse olhar revelava todo o desejo que dominava a ambos fazendo com que, depois de um breve beijo na boca, Marcinha fosse empurrando a cabeça de Lukas para baixo até que ele, entendendo a intenção dela, atacou aquela bucetinha molhada com a sua língua ávida enquanto ela, segurando em seu cabelo, mantinha o rosto dele entre suas pernas enquanto a outra mão tateava o espaço entre a cabeceira da cama e o colchão procurando por algo.

Quando ela encontrou, usando o último vislumbre de sua consciência antes de ser tomada por um orgasmo violento, ligou a tela do televisor e pressionou o botão para que o filme que estava pausado tivesse prosseguimento.

Ainda demorou minutos antes que o Lukas percebesse que os gemidos que ouvia vinham de duas direções. Uma de Marcinha que gozava enchendo a boca dele com seu mel e o outro vinha de trás dele. Quando finalmente resolveu se virar para ver de onde vinha o som que parecia estar imitando os gemidos que Marcinha dava, viu a imagem dele na tela da TV de quatro com as mãos fortes de Alberto segurando em sua cintura e enfiando sem dó o pau no cuzinho de sua querida esposa.

Para não ser acusado por uma ejaculação precoce, mas mal conseguindo se controlar, Lukas foi para cima da esposa, enfiou em um único movimento o pau em sua buceta e gozou depois da terceira estocada gritando alto.

[------]

Laura passou todo o dia de sexta-feira alternando momentos acordados e a maioria do tempo dormindo. Sua noite tinha sido terrível.

Depois de falar com o marido e ter a informação de que ele estava ao lado de Márcia ela tentou dormir, porém, conseguia fechar os olhos por curtos períodos e logo sua mente era invadida por imagens de Alberto e Márcia nus, se contorcendo sobre uma cama, se dedicando exclusivamente a obterem prazer daquela relação insana aonde não havia limite imposto pelo cansaço.

Mal sabia ela que nada disso estava acontecendo e o fato de Marcinha estar ao lado de Alberto no momento em que ele ligou foi porque, em virtude do fato dela ter desparecido e não deixado notícia, ele não resistiu e foi até o apartamento dela na tentativa de fazer com que a moça se lembrasse de algo que pudesse ajudar a localizar à sua esposa. Apesar daquilo ter criado um clima estranho, pois o Lukas já estava em casa e, apesar de não ser grosseiro com a visita, dedicou a ele a mesma frieza com que estava tratando sua esposa. Tanto é que, logo depois da ligação de Laura o Alberto, sabendo que sua presença ali era o motivo do constrangimento demonstrado pelo casal, se desculpou e foi para casa.

Laura, entretanto, não sabia disso. Ou pelo menos não se importava com isso e passou a noite toda alternando entre o sentimento de ciúmes e planejando uma vingança para os dois traidores com o desejo ao imaginá-los transando. E o fato dela não resistir e começar a se tocar sempre que em sua imaginação os dois chegavam ao prazer somente piorava seu estado, pois além de frustrada, ela estava se sentindo muito cansada.

E foi esse cansaço que fez com que ela permanecesse em casa, saindo apenas para buscar alguma coisa para poder se alimentar, pois sequer sentia ânimo para preparar alguma coisa ela mesma.

Era impossível para ela encontrar um meio de administrar aqueles sentimentos porque ela não conseguia entender como é que o mesmo fato que fazia com que ela sentisse ódio e fosse acometida de um sentimento de vingança, no momento seguinte a deixava excitada e fizesse com que recorresse à masturbação até gozar.

Era exatamente nessa ordem que a coisas aconteciam para ela. Primeiro aquele ciúme que a invadia e quase a levava à loucura fazendo com que se visse praticando atos de vingança que ela sabia que jamais seria capaz de realizar, depois vinha a excitação a levando a imaginar cenas tórridas de sexo entre seu marido e a amante. A excitação levava à necessidade de dar vazão ao tesão que lhe dominava e sua mão parecia ganhar vida própria começando a tocar sua buceta que nunca parava de pingar o mel provocado pelo seu desejo até que, depois de gozar, ficasse deitada na cama em um estado de abandono tirando breves cochilos até que a certeza de estar sendo traída naquele exato momento a atingia e tudo começava novamente, sempre seguindo o mesmo roteiro.

Quando a solidão começou a fazer o seu efeito ela tentou controlar o desespero. Consultou o relógio e viu que passava alguns minutos das vinte e duas horas nesse exato momento ouviu o barulho do portão da garagem se abrindo e ficou muito assustada. A princípio, ela pensou que o entregador da pizzaria que lhe trouxera a que encomendara estava regressando e, por algum motivo viu o portão aberto e estava entrando por ali, porém, isso foi apenas uma teoria impossível, pois ela sabia que não tinha como o portão ser aberto sem o uso do controle remoto que servia para esse fim.

Ao chegar à conclusão de que não podia ser ninguém que ali estivesse com a intenção outra que não fosse a de praticar um assalto ela pensou nas consequências disso e ficou apavorada, Ainda assim, controlou-se ao ponto de estabelecer um plano e o único lhe passou pela cabeça foi o de correr até a cozinha e se armar de uma faca. Agiu como o planejado, porém, logo decidiu que teria mais chance se ficasse escondida e dessa forma apagou as luzes da sala e da cozinha deixando a do corredor que dava acesso aos quartos acesa. Logo percebeu que aquilo, apesar de não ser planejado, foi uma boa ideia, pois ela tinha a escuridão ao seu favor enquanto o ladrão poderia ser visto. Esperando pelo invasor, entrou no lavabo e manteve uma fresta da porta aberta para ter uma visão da sala.

Se Laura não estivesse tão desesperada ela teria raciocinado e concluído que alguém que tivesse a intenção de roubar uma casa não agiria da forma como a pessoa que estava entrando em sua casa estava agindo. Ela ouviu o ranger dos pneus do carro quando ele atingiu a área da varanda cujo piso provocava esse efeito e depois do veículo ser desligado o bater das portas sem que houvesse nenhuma tentativa de abafar o ruído que era provocado. Logo a seguir, ouviu o barulho da chave girando a fechadura e a porta da sala se abrindo para dar passagem a um vulto que, imediatamente, acendeu a luz da sala clareando completamente o ambiente.

A cena que se seguir, apesar da dramaticidade do momento, depois viria a se tornar algo na lembrança do casal que, sempre que mencionavam o fato, acabavam trocando zombarias e riam muito do que aconteceu.

Dentro da sala que acabara de ser iluminada, Alberto ouviu seu nome ser gritado e ao olhar para a direção de onde vinha a voz, viu a Laura trajando apenas uma camiseta e uma calcinha correndo em sua direção com uma enorme faca de cozinha na mão.

Alberto só teve tempo de pensar que jamais imaginaria que sua esposa Laura teria a índole assassina de cometer um crime como aquele. Tudo bem que ele já estava certo de que o sumiço da esposa estava relacionado com o seu caso com Márcia, porém, o máximo que esperava era que ela transformasse a sua vida em um inferno antes de surgir com um pedido de separação aonde ela, sendo advogada, faria de tudo para dificultar as coisas para ele. Agora, ser assassinado daquela forma ele jamais imaginaria.

Sem ter tempo para se defender, ele levantou os braços na tentativa de aparar o golpe que fatalmente viria e no segundo seguinte estava caindo no chão com a mulher, que se atirara em cima dele, vindo por cima. Agindo por instinto, ele protegeu o rosto sabendo que isso não o salvaria. A única coisa que lhe ocorreu fazer foi pedir por piedade:

– Não me mate por fa...

A frase foi interrompida quando, em vez de sentir sua pele sendo rasgada pelo gume da faca ou da mesma perfurar sua pele e invadir seu corpo atingindo algum órgão vital, ele sentiu a maciez e a umidade dos lábios de Laura a lhe beijar o rosto enquanto se deslocava em direção à sua boca.

Apesar de nunca ser capaz de confessar isso e de Laura também jamais mencionar esse fato para ninguém, ele sentiu algo quente a lhe molhar as cochas e escorrendo para o piso da sala. O susto, medo, pavor e depois o alívio causou tamanho descontrole no homem que ele perdeu o controle de seu corpo e liberou toda a urina armazenada em sua bexiga.

Laura, aliviada em ter o marido ao seu lado, apenas ria dele enquanto o conduzia até o banheiro para que ambos tomassem um banho, pois ela também estava impregnada com o mijo do marido. Depois de dar um banho em regra em Alberto e fazer com que ele gozasse pela primeira vez naquela noite, dessa vez em sua boca ávida que aprisionou o pau dele e se recusava a soltar até que recebesse em sua garganta toda a carga de porra que ali existia, eles foram para a cama.

Foi quando o Alberto tentou tocar no assunto dos motivos que levara Laura a sumir, porém, no momento em que ele tocou nesse assunto, ela estava em cima dele e foi se preparando para montar com sua xoxota engolindo o pau que insistia em permanecer duro. Então, depois de colocar o dedo indicador sobre os lábios dele exigindo silencio, ela falou:

– Agora não meu amor. Muito provavelmente amanhã eu vou te matar de verdade, mas agora eu quero apenas que você me foda e me faça gozar muito.


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Comentários

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É Nassau, tudo conforme o esperado... ou não...⭐️⭐️⭐️

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Alexandre e Zequinha,

Como vocês sabem a ideia original desse conto não é meu e por isso tenho que evitar aplicar nele o meu estilo para não fugir daquilo que seu criador idealizou.

Já fiz algumas mudanças, como por exemplo, o surgimento de alguns problemas no relacionamento dos personagens que até então eram sempre felizes e tudo dava certo.

Mas não posso ir muito além disso, então, não esperem grandes surpresas.

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