E de repente tudo virou de cabeça para baixo; a empresa em que eu trabalhava fora incorporada por um grupo multinacional e da noite para o dia um bando de engravatados com seus ternos escuros feitos sob medida, seu aspecto tipicamente caucasiano com pele clara, olhos azuis e rala cabeleira platinada invadiram o escritório pedindo relatórios, dados, estatísticas e mais relatórios sem dar trégua; foram três meses de puro terror com cada um de nós pensando quando aconteceriam as demissões e em que grau isso se daria. Terminado esse período fomos chamados para uma reunião setorial onde fomos apresentados ao novo “CEO”, um mexicano de pele bronzeada, corpo malhado e olhar enigmático. Após uma breve preleção ele informou que não haveriam demissões pelo menos enquanto durasse a avaliação pessoal que ele e sua equipe fariam sobre cada um de nós e nos dispensou para que retornássemos ao trabalho.
Confesso que eu estava à beira do esgotamento desabafando com minha esposa a vontade de pedir as contas e cuidar da vida; ela como sempre muito equilibrada argumentou que o melhor seria aguardar o que ainda estava por vir alegando que meu açodamento poderia custar caro; acolhi suas palavras e segui em frente; certa manhã ao chegar na academia que faço meu treino diário fui surpreendido ao ver que Arturo, o novo “CEO” da empresa também a frequentava e isso me deixou um pouco inquieto; assuntando com um dos proprietários fiquei sabendo que ele fizera sua inscrição muito recentemente e que o endereço informado em sua ficha era bem distante dali, algo que me deixou ressabiado imaginando o porquê da escolha; mal eu sabia que logo essa razão seria revelada.
Nos primeiros dias ele não se aproximou de mim e eu fazia o mesmo procurando sempre o grupo de aparelhos mais isolados da academia impondo um discreto distanciamento; algumas semanas depois ele me chamou na sua sala pedindo alguns esclarecimentos sobre um relatório que eu confeccionara por sua solicitação direta e no curso de nossa reunião ele começou a fazer perguntas que partiram de informações sobre meu tempo de empresa e outras relacionadas não tardando a adentrar no lado pessoal; perguntado, respondi que era casado e que não tinha filhos e ainda que meus pais haviam falecido como também não tinha irmãos; durante nossa conversa ele acionou o interfone pedindo para sua secretária que providenciasse café e água para nós; mesmo com o clima se tornando um pouco mais ameno eu me mantinha da defensiva incapaz de relaxar.
-Você parece tenso …, relaxe, por favor – pediu ele em dado momento com uma pronúncia sem sotaques que lhe era característico – Não tenho nenhuma intenção de deixá-lo desconfortável.
Prosseguimos na reunião com ele sempre querendo saber algo sobre mim e eu me esforçando para simular uma tranquilidade inexistente. Daquele dia em diante Arturo passou a me requisitar com mais frequência do mesmo modo que buscou uma aproximação na academia comportamentos que serviram apenas para me deixar aturdido sem saber quais eram suas reais intenções. “Me diga uma coisa: você conhece algum bar frequentado pela população LGBTQIA+, pelas redondezas?”, perguntou ele com absoluta naturalidade assim que terminamos nosso treino. De saída fiquei na defensiva querendo compreender a razão daquela pergunta assim como sobre quais eram suas reais intenções.
-Conheço alguns, mas depende do que você procura – respondi com tom moderado esperando por mais clareza em sua pergunta.
-Na verdade gostaria de conhecer um bar frequentado por gays – ele devolveu com um tom sóbrio e um olhar arguto.
Expliquei a ele que conhecia alguns e que poderia lhe fornecer os endereços ao que Arturo agradeceu propondo aguardar pelo meu retorno com essas informações. Como eu não tinha o hábito de frequentar ambientes como esse procurei na internet e depois pesquisei outros dados obtendo uma lista de três locais de boa localização e com comentários positivos. No dia seguinte me apresentei em sua sala com a lista de endereços contida em uma folha de papel entregando a ele.
Arturo agradeceu já perguntando se eu frequentara algum daqueles lugares indicados; respondi que não sem dar maiores explicações me retirando da sala. Duas noites depois recebi um whatsapp de Arturo que eu sequer sabia possuir meu número pessoal com uma pergunta bastante capciosa. “Fui a um dos lugares que você indicou e achei passável …, por acaso você conhece um desses lugares onde tem cabines para assistir exibições?”, dizia a mensagem; não perdi tempo em responder laconicamente que não conhecia algo parecido; ele respondeu com um emoji de positivo e não prosseguiu com a troca de mensagens. Confesso que naquele momento desconfiei que ele estava me testando ou por outro lado tinha intenções escusas a meu respeito. Com uma vontade enorme de jogar tudo para o alto, ponderei as palavras de minha esposa e mantive a sobriedade que a situação exigia.
Na manhã do dia seguinte fui para a academia e logo fui abordado por Arturo com cumprimentos que logo depois se afastou iniciando seu treino. Ao terminar meu circuito fui para o vestiário e tirei a roupa me dirigindo ao local das duchas coletivas; fiquei surpreso ao ver Arturo tomando banho, pois ele jamais fazia isso fugindo de sua rotina; não pude evitar um olhar discreto examinando o corpo do sujeito que esfregava o sabonete sobre a pele fingindo não perceber a minha presença; Arturo tinha um corpo exuberante fruto de uma malhação acurada e possivelmente uma dieta regrada; o peito era largo e musculoso, assim como braços e pernas além de uma barriga quase negativa e um ventre depilado, mas tão bronzeado quanto o restante do corpo indicando que ele gostava de tomar sol pelado.
Já sua ferramenta possuía dimensões um pouco acima do normal destacando-se a glande com formato de ponta de flecha mais afilada, o calibre e as veias proeminentes. O mexicano tinha um rosto másculo sem barba ou bigode e queixo quadrado, além de uma cabeça raspada com esmero; tinha ainda um olhar intimidador do tipo que congelava o sangue nas veias de quem estava sendo por ele observado; quando me deu as costas descobri uma enorme tatuagem fechando suas costas com um lobo e um tigre em posição de combate e mais abaixo uma bunda proporcional bem torneada como o restante do seu corpo escultural; saindo do transe que tomara conta de minha mente cuidei de tomar minha ducha retornando para o vestiário enrolado em uma toalha.
-O que você achou do meu corpo? – perguntou ele assim que entrou nu no vestiário – quero saber sua opinião.
Mais uma vez o sujeito me pegou de surpresa impossibilitando uma resposta rápida; olhei para aquela nudez quase digna de um deus grego e respirei fundo antes de verbalizar alguma coisa. “O senhor tem um corpo muito bonito …, as mulheres devem babar de desejo!”, respondi enfático com um sorriso encabulado. Arturo me fitou em silêncio e poucos segundos depois se aproximou até quase colar seu corpo ao meu.
-Mas quero saber de você! Sente desejo por mim? – perguntou ele tão próximo que eu podia sentir seu hálito quente e levemente adocicado – responda! Sente desejo por mim?
Antes que eu pudesse responder Arturo segurou meu rosto colando seus lábios aos meus com sua língua abusada invadindo minha boca; diante daquela situação acabei capitulando me entregando ao beijo lascivo do macho que já apalpava meu corpo com suas mãos grandes e quentes.
-Preste atenção! A partir de agora você é meu! …, meu servo! – anunciou ele com tom enfático interrompendo o beijo, mas mantendo meu rosto seguro em sua mão – desde o início te observei e senti que serviria aos meus propósitos …, e não aceito sua negação! Ao meu lado terás tudo que quiseres …, caso contrário …, bem acho que não preciso esclarecer isso, não é mesmo? Diga que aceita!
O olhar firme e intimidador de Arturo esmigalhara minha pífia resistência e por conta disso acenei com a cabeça aceitando meu desígnio. “Quero que você responda!”, insistiu ele não se contentando apenas com um aceno de minha parte. “Sim …, sim, eu aceito!”, respondi com tom hesitante mirando aqueles olhos que pareciam me consumir.
-Muito bem! Fico feliz – respondeu ele exultante pouco antes de mordiscar meus lábios – Hoje quero que vá trabalhar sem cueca …, essa é a minha primeira ordem!
Sem esperar por uma resposta Arturo soltou meu rosto dando-me as costas e se vestindo calmamente; com as mãos trêmulas fiz o mesmo obedecendo sua primeira ordem e guardei minha cueca na mochila que costumava levar para a academia. Ao longo do dia Arturo mostrou-se impessoal e nos momentos em que precisava falar comigo fazia isso em público com tom firme, mas não agressivo, sendo que em algumas vezes me chamava em sua sala dando orientações sobre novos relatórios a serem apresentados; quase no fim do expediente recebi dele uma mensagem de whatsapp que dizia: “Não vá embora! Fique e espere até que eu te chame!”. Passava das oito da noite e o andar estava deserto restando apenas eu e ele! Arturo abriu a porta e me chamou.
-Feche a porta e tire a roupa! – disse ele com tom autoritário sentado em sua cadeira de cabeceira alta me fitando com aquele olhar característico.
Sem compreender o que me movia naquele momento obedeci ficando nu diante do mexicano que me examinava de cima a baixo. “Agora, venha até aqui e fique de joelhos! Tire meu membro e trate de saboreá-lo!”, tornou ele a ordenar com um tom firme e uma ponta de ironia. Fiz o que ele pediu e assim que abri sua calça o mastro saltou para fora rijo e pulsante; confesso que era um belíssimo exemplar de falo que me faz salivar a exemplo da experiência de Pavloviana; segurei o pinguelo pela base apertando-o e provocando um aumento de volume que o fez pulsar ainda mais e em seguida comecei a lamber a glande com movimentos circulares sendo que vez por outra a esmagava contra minha língua, fazendo o macho soltar grunhidos de tesão.
Comecei a mamar aquela pistola grossa me esforçando e tê-la ao máximo dentro de minha boca, tarefa que se mostrou árdua dada a sua grossura, mas diante da qual não esmoreci com a intenção de mostrar meu esmero e dedicação. Arturo gemia e grunhia contorcendo-se sobre a cadeira levando sua mão até a minha cabeça empurrando-a para baixo para que eu acolhesse um pouco mais de sua espada enrijecida; cheguei a ter ânsia e quase engasgar, mas o sujeito sabia muito bem controlar a situação e repetimos isso algumas vezes até ele me empurrar pondo-se de pé.
-Argh! Arrr! Vou …, vou gozar no teu rosto! – anunciou ele iniciando uma frenética masturbação.
Tomei posição com o rosto um pouco abaixo do membro e em dado momento cingi sua mão com a minha intensificando ainda mais a manipulação, que logo resultou em gozo farto com jatos de esperma projetando-se no ar e despencando sobre meu rosto e peito. Arturo seguiu manipulando seu instrumento até ter certeza de que havia esvaído seu sêmen. “Vem aqui lamber minha vara! Trate de deixá-la bem limpinha, meu servo!”, exigiu ele sacudindo o membro meio amolecido chegando a esfregá-lo em meu rosto; lambi cuidadosamente o membro chegando a chupar a glande para extrair o sêmen que ainda restasse. “Fique de pé e se apoie sobre a mesa!”, tornou ele a ordenar enquanto se recompunha.
Tomado por um enorme constrangimento atendi ao seu pedido e logo pude sentir suas mãos apalpando minhas nádegas e explorando meu rego; Arturo desceu até as bolas apertando-as com alguma firmeza e retornando pelo mesmo caminho; logo depois experimentei a sensação de seus dedos esfregando uma espécie de pomada ou gel bem gelado com direito a dedar meu brioco várias vezes começando com um dedo e depois mais dois. A sensação que se seguiu foi estranha com algo rombudo cutucando meu selo várias vezes até romper sua resistência invadindo minhas entranhas. Eu não podia crer no que ele estava fazendo …, metendo um plug anal no meu cu!
-Pode se vestir e voltar para sua casa! – mandou ele depois de estapear minhas nádegas com veemência até deixá-las ardentes – mas não pode tirar o plug, entendeu? Somente eu posso manuseá-lo! Eu obedeci e enquanto me vestia experimentava as sensações causadas pelo apetrecho ainda tomado por desmedido constrangimento.
Tive que agir com cautela para que minha esposa não percebesse aquele objeto enfiado no meu cu e tive alguma dificuldade para dormir já que além de um certo incômodo, havia também uma excitação provocando uma ereção descomunal; na cama acabei me esfregando em minha esposa que sentiu o volume cutucando suas nádegas e levou a mão para trás até conseguir cingi-lo dando apertões e puxões; em questão de minutos ela estava me cavalgando subindo e descendo sobre o membro duro como pedra ao mesmo tempo em que pedia para que eu segurasse suas mamas dando beliscões em seus mamilos frutificando um gozo abundante que lambuzou meu ventre; deixei que ela aproveitasse o momento e a certa altura invertemos a posição com ela sobre mim recebendo golpes pélvicos entusiasmados que a levavam a um novo delírio orgásmico.
E tudo chegou ao fim quando irriguei sua gruta com meu sêmen profuso que acabou por vazar pelas bordas da vulva; adormecemos abraçados e eu comemorei o prazer usufruído provavelmente graças ao apetrecho que mantinha acolhido em meu selo anal. No dia seguinte encontrei com Arturo na academia e ele logo perguntou como eu estava me sentindo mantendo o plug dentro do meu selo; sem contar a ele a noite maravilhosa que desfrutara com minha esposa afirmei que experimentava uma sensação incomum de êxtase.
-Fico imensamente feliz em saber! – respondeu ele com tom exultante – Hoje a noite iremos para o meu apartamento …, avise em casa e dê a desculpa que quiser!
-Mas vamos passar a noite juntos? – perguntei com certa hesitação já pensando no que diria para minha mulher.
-Muito apressado você, hein? – retrucou ele com uma ponta de ironia – Sei que você está ansioso por isso, porém hoje iremos apenas fazer uma exploração sensorial!
Foi um dia difícil não apenas pela carga de trabalho, mas principalmente pelo açodamento que comandava meus sentimentos e meu desejo imaginando o que estaria por vir; passava um pouco das sete horas quando Arturo enviou uma mensagem dizendo para encontrá-lo na garagem; desci do elevador e o vi ao lado de seu utilitário importado. “Espere! Assim que entrar quero de tire a roupa e fique nu para mim!”, ordenou ele com tom enfático; eu estava tão excitado que pulei para dentro do veículo e assim que ele fechou as portas atendi à sua ordem ficando pelado; ele riu quando perguntei se os vidros eram filmados e respondeu que eu não precisava me preocupar com isso.
Ao estacionar o carro em sua vaga no edifício onde residia ele me fitou com uma expressão maledicente enquanto exibia uma coleira de couro que tratou de colocar no meu pescoço prendendo nela uma guia dessas que se usa para animais de estimação. “Ao sairmos do carro você me segue, sempre atrás de mim e quando entrarmos no elevador quero de fique de joelhos!”, disse ele com tom de instrução. Eu estava tão excitado que sequer me preocupei com a possibilidade do ambiente possuir câmeras de segurança e cumpri com sua determinação; dentro do elevador, Arturo pôs o membro rijo para fora e o usou para bater em meu rosto antes de ordenar que eu o abocanhasse.
No curto trajeto dentro do elevador dei a ele uma mamada cheia de entusiasmo e mantive a base do membro bem apertada impedindo que ele gozasse fora de hora; descemos do elevador e avançamos pelo corredor comigo preso à guia como um animalzinho de estimação e meu dono expondo sua ferramenta enrijecida fora da calça. Entramos no suntuoso apartamento e mais uma vez Arturo ordenou que eu ficasse de joelhos. Ele se despiu lentamente e a seguir veio na minha direção tornando a segurar a guia e me puxando na direção do quarto.
-Não! Assim não! Venha atrás de mim engatinhando! – alertou ele com tom furioso puxando a guia.
E lá fomos nós para o quarto onde ele soltou a guia ordenando que eu ficasse em decúbito ventral sobre a cama flexionando os joelhos no chão; mal eu havia cumprido a ordem senti duas chicotadas eloquentes açoitando minhas nádegas.
Muito embora os golpes não fossem muito dolorosos o impacto em meu corpo e em minha mente eclodiu em um êxtase inexplicável elevando a excitação a um patamar ainda desconhecido para mim; Arturo repetiu o gestos algumas vezes e logo depois se preparou para sacar o plug do meu selo anal; ele o fez com medida lentidão e ao sacá-lo definitivamente provocou em minha uma sucessão de arrepios e contrações musculares involuntárias. Sem delongas senti a glande pincelando meu rego e depois o próprio membro sendo usado para golpear minhas nádegas; essa provocação durou apenas o tempo necessário para que Arturo desferisse as primeiras socadas vigorosas até conseguir romper meu selo com aquela glande inchada.
Arturo socou com uma voracidade quase beirando a fúria e assim que viu seu mastro introduzido dentro do meu orifício não hesitou e iniciar uma sequência de estocadas dotadas da mesma fúria inaudita pouco se importando com o que eu estava sentindo; golpeando impiedosamente ele grunhia e as vezes murmurava expressões destinadas a mim como sua cadela obediente ou seu serva vadia; e mesmo assim tudo aquilo me excitava a tal ponto que eu experimentava uma nova ereção pujante somada a mitigação da dor suprimida por um tesão incompreensível; somente após um bom tempo o mexicano rosnou como um animal ferido intensificando seus golpes até culminar em um gozo profuso encharcando minhas entranhas a permitindo que quase ao mesmo tempo também eu desfrutasse de uma gozada farta sem nenhuma manipulação.
Arturo sacou sua ferramenta ainda enrijecida e ordenou que eu a lambesse ficando de joelhos diante dele; mais uma vez obedeci e depois ele ainda usou o membro para golpear contra meu rosto com uma expressão mesclada de lascívia e um certo ar de superioridade dominante. No momento seguinte ele me deu as costas instruindo que o seguisse tornando a descer até a garagem; dentro do elevador eu permanecia nu encoleirado e lambuzado com o gozo do macho ainda escorrendo de meu selo arregaçado. Ao chegarmos ao veículo ele abriu a porta e atirou minhas roupas no chão. “Vista-se rápido! Vou te levar até o escritório e de lá você pega seu carro e volte para casa!”, tornou ele a instruir com um tom açodado e ameaçador.
Por noites intermináveis eu servia ao mexicano como seu brinquedinho sexual recebendo sua tora grossa rija varando meu orifício e depois tomando-a em minha boca; em algumas oportunidades eu era obrigado a fazer isso ainda dentro do escritório bem tarde da noite e mesmo me sentindo usado e abusado o prazer que a situação me proporcionava era simplesmente indescritível. Na academia eu tinha enorme receio de que pudéssemos ser flagrados, pois até naquele ambiente Arturo não me poupava de alguma humilhação fosse na área das duchas ou no vestiário, quando não era obrigado a voltar para casa com um plug mais rombudo enfiado em meu selo.
Repentinamente houve uma reviravolta inesperada e Arturo se foi sem deixar rastros; assumiu um diretor interino e logo depois um novo CEO de origem panamenha homem de pouquíssimas palavras e sobriedade acima do normal; de minha parte se de um lado suspirei aliviado com a partida de Arturo, de outro experimentei um novo vazio existencial que somente foi preenchido pelo carinho de minha esposa a quem contei tudo que acontecia com o mexicano; ela se mostrou surpresa e ao mesmo tempo excitada, sendo que alguns dias depois de minha confissão ao nos deitarmos ela exibiu com orgulho um plug de cristal me deixando embasbacado e também excitado! Desde então apimentamos nossas brincadeiras sexuais elevando para um novo patamar nossa relação tanto física como afetiva.
“Não quero que se sinta reprimido …, quando sentir vontade de extravasar com outro homem, sinta-se à vontade para fazê-lo …, mas depois quero todos os detalhes!”, sussurrou ela em meu ouvido numa noite logo após treparmos como dois jovens inconsequentes por todos os cômodos de nosso apartamento. Foi assim que nos sintonizamos em perfeita harmonia e sempre que eu perguntava porque ela agia daquela maneira a resposta também era sempre a mesma. “Você é meu homem! Não importa mais nada na vida além disso!”, dizia ela com tom enfático e muito amoroso; vivenciar algo dessa magnitude afastou de vez minha tristeza e a sempre presente sensação de vazio.