Minha esposa foi currada e não fiz nada! - Final

Um conto erótico de Ribamar (Pelo Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 6970 palavras
Data: 09/05/2024 11:23:54
Última revisão: 09/05/2024 12:50:24
Assuntos: Heterossexual

Amigos,

Agora, o final.

Espero que gostem.

Forte abraço,

Do Mark.

[...]

Ela agora deu uma gargalhada gostosa e debochada, terminando com um olhar malicioso, aliado a um simples mais poderoso: “Ui! Adorei!”. Voltamos para o canteiro e ela acertou as últimas pendências com a Regina, combinando se encontrarem no churrasco no dia seguinte. Voltamos para a nossa quitinete e após uma pizza e uma cervejinha bem gelada, decidimos dormir para aproveitar bastante o churrasco. Mal sabia ela o que a esperava...

[CONTINUANDO]

Ela se foi na frente e eu poucos minutos depois. Clara estava deitada sobre a cama, vestida apenas com uma lingerie vermelha e transparente, extremamente sexy. Ela me olhava como uma loba faminta, prestes a atacar e não demorou a “teatrar” seu joguinho:

- Ai, amor, desculpa! Eu juro que não queria que você me flagrasse com o meu amante. Me perdoa, por favor.

Eu só a encarava, imaginando onde tudo aquilo iria terminar, mas eu já tinha uma outra ideia. Ela também, tanto que já foi ficando de quatro na cama, empinando bem a sua bunda na minha direção e dizendo:

- Vem, amor, hoje eu deixo você fazer o que quiser comigo. Fui uma safada muito devassa e mereço ser punida. Faça o que quiser comigo, eu aguento.

- Ah... Então, Clara, é que acho que a cerveja não me caiu muito bem e não estou muito legal. Você se incomodaria da gente deixar esse “acerto de contas” para outro dia?

Vixi! Vocês precisavam ver a cara dela... Primeiro, ela me olhou surpresa, com os olhos arregalados. Depois parecia que seu beiço pesava uma tonelada, pois ficou de boca aberta, sem saber o que dizer. Ela só me olhava e nada, até que:

- Sério isso!?

- É, ué! Só não estou muito legal... – Falei, já me deitando ao seu lado, de roupa e tudo.

Ela ainda ficou me olhando por um tempo e depois suspirou fundo:

- É só isso mesmo, Riba? Você ainda tá encanado comigo, né? Tá duvidando do que eu te disse, não foi?

Eu a puxei para que se deitasse no meu peito e falei:

- Não. Eu acredito em você. Só não estou legal. Só que isso não impede da gente ficar juntinho, né? Mesmo sem trepar...

Claro que ela não esperava uma negativa minha depois de se oferecer como fez, mas eu não queria saciá-la naquele momento. Como eu já havia preparado uma surpresa para o dia seguinte, preferi deixa-la com todo aquele tesão acumulado para o dia seguinte. Adormecemos rápido, juntos, eu vestido, ela quase nua.

No dia seguinte, acordamos e após um rápido e leve café, fomos para a chácara. Alguns dos trabalhadores já haviam chegado, mas nada dos três calangos ainda. Começamos a interagir com todos, conversando, bebendo, já beliscando uma carninha aqui, uma linguicinha acolá... Uns trinta minutos depois, não mais que uma hora, chegou o primeiro deles: Guiga.

Ele parecia querer impressionar, pois estava muito bem vestido, com uma camisa social com as mangas dobradas até o cotovelo, uma calça de sarja e um sapato social brilhando de engraxado, até o cabelo e a barba ele havia aparado! Com certeza, ele queria causar uma boa impressão e se era isso que queria, conseguiu, pois até notei Clara dando uma sutil olhada em sua direção, no que ela caprichou ainda mais quando ele se aproximou para nos cumprimentar, a mim com um aperto de mão e um abraço nos ombros, a ela com um abraço e um beijo estalado no rosto, fazendo-a corar. Ele passou a beber e interagir com todos, afinal, não queria dar bandeira. Gostei da atitude dele e apesar de ser o mais novo, se mostrou muito correto e maduro.

Uma meia hora depois, chegaram o Jeremias e o Nelsinho, praticamente juntos. Também estavam bem vestidos, mas não tanto quando o Guiga. Usavam calças jeans, camisas polo e sapatos bem lustrados. Só nesse dia reparei que o Jeremias, um mulato não tão alto quanto o Guiga, era mais forte e encorpado que ele, parecia um touro de tão forte. O Nelsinho tinha praticamente sua altura e também era bem forte, mas o que me surpreendeu foi um certo volume à frente de sua calça que, se fosse de verdade, seria um motivo de surpresa ou até mesmo de medo para a Clara naquele dia.

Todos os demais trabalhadores e suas famílias foram chegando até que, antes das 11:00, todos já estavam lá. O churrasco bombava à toda. Vários grupinhos se juntavam para conversar, comer e beber, e se desfaziam, gerando outros. Os três, às vezes, se reuniam e conversavam um pouco. Notei, em algumas vezes, que o assunto, certamente era a Clara, pois eles falavam com mais cuidado, olhando de soslaio para mim ou para ela. Aliás, Clara estava deslumbrante, num vestido rodado até pouco acima de seus joelhos, de motivos florais e tonalidade branca, verde e vermelha, mas com um decote generoso que deixava as curvas estufadas de seus seios bem à vista. Uma sandália de salto médio, algumas bijuterias e uma maquiagem bem simples, mas bonita, completavam o seu “look”.

Guiga, depois de um tempo, assumiu o som e colocou um “pendrive” com sucessos do sertanejo nacional. Tinha de tudo, sofrência, raiz, românticas, dançantes, e foi numa destas que ele se aproximou e perguntou se podia tirar a Clara para dançar. Ela, me conhecendo, agradeceu e já ia recusar, mas eu a interrompi, deixando-a surpresa:

- Tem problema nenhum, Clara. Estamos entre amigos. O que é que tem?

- Ribamar... – Disse, surpresa e colocou a mão na minha testa: - Você realmente não está bem, né? Começou ontem, mas pelo jeito piorou...

Ri de sua brincadeira, mas insisti. Ela me olhou ainda curiosa, surpresa seria melhor, e após novo pedido do Guiga, deixou-se levar até um meio onde outros casais, a grande maioria, balançava desajeitadamente ao som da música. Clara demorou a embalar, apesar de gostar demais de dançar, mas já na segunda, requebrava mais animada, talvez embalada também pelas piadas que o Guiga lhe falava, pois ela ria demais da conta. Umas três músicas depois, eles voltaram para a mesa. Ela estava esbaforida e se entregou a uma merecida cervejinha:

- Vem também, vem, Riba!? Vem dança comigo, vem! – Pediu, puxando-me pelos braços: - O Guiga dança muito, mas eu também quero dançar com você. Poxa, vem, amor.

Levantei-me e fui dançar com ela, afinal, era a minha mulher que pedia. Dançamos umas duas ou três músicas e o tom mudou para umas românticas da Paula Fernandes. Dançamos coladinhos e trocamos até uns beijos para inveja certa daqueles três. Depois, voltamos para a mesa e bebemos mais um tanto bom, ao ponto dela começar a destravar a língua para falar piadas e besteiras para quem estivesse próximo. Já passava das 17:00, quando o Guiga veio novamente convidá-la para dançar, mas por serem românticas as músicas, ela se recusou. Entretanto, como notei que seu “não” tinha tom de “sim” e ela me olhava, meio perdida, parecendo pedir permissão, assenti:

- Vai lá. Tem problema não. Só tenham juízo, ok? E respeita minha mulher, Guiga. – Fingi uma bronca.

- Oxi! Claro que sim, chefe. – Respondeu e a levou para o meio do cantão dos dançarinos.

Eles começaram a dançar lentamente, dois passinhos para lá, dois para cá, até meio separados mesmo, mas do meio da música em diante, já estavam praticamente colados e o Guiga não parava de falar alguma “coisas” em seu ouvido. Só que agora, ao contrário de antes, ela não ria, apenas ouvia atentamente e às vezes dava umas olhadas em minha direção, mas sem expressar nada. Dançaram duas músicas assim e ela retornou. Minha curiosidade quase me fez atropelar tudo:

- Coladinhos, hein! O que vocês tanto cochicharam lá?

- Hein!? Ah, nada demais... – Tentou despistas, mas vendo que não havia convencido ninguém, continuou: - Ele só tava falando que eu danço muito bem, que tava muito cheirosa, bonita, etc. e tal.

- Só isso?

- Vamos mudar de assunto, né, Riba! Hoje é dia de festa e depois a gente conversa melhor. Ele só falou umas “besteira”, mas deve ser tudo por causa da cerveja, porque aquele lá, junto do Jerê e do Nelsinho, bebem igual gambá. Olha lá, olha! – Disse e me indicou a direção.

- Jerê é!?

- É, ué, o Jeremias. Olha lá...

Realmente os três estavam num embalo de dar medo, bebendo todas e mais algumas. Cheguei até a pensar que o meu plano iria por água abaixo, pois homem até um limite dá show, depois só fiasco.

Já era por volta de 20:00. A maior parte dos trabalhadores e suas famílias já haviam ido embora. Só ficaram uns solteiros, dentre os quais os três, e solteira, a Regina, bebinha de dar gosto. Aliás, ela parecia bem interessada em dar para um amigo do Zé Conhaque, outro solteiro que preferia uma loira gelada sobre a mesa que uma quente sobre o seu colo. Fui até o banheiro dar uma bela mijada e, na volta, o Nelsinho me parou:

- Que jeito a gente vai fazer, Ribamar, parece que essa galera não vai embora nunca, “homi”!

- Então, complicado mesmo... Mas enquanto tiver bebida e música, eles vão ficando, Nelsinho.

- “Caraio”, meu! Tô afinzaço de dar uns pega logo na Clara... – Resmungou, ajeitando o pau na calça, enquanto olhava para a minha mulher.

- Melhor você abaixar esse taco aí, cara, senão você espanta a presa. – Brinquei.

- Será que ela dança comigo?

- Ué, vai lá e pede. O Guiga já conseguiu, por que você não conseguiria também?

Realmente ele foi, mesmo com o pau fazendo um volume na frente da calça, ele, descaradamente, foi. Clara nem fez caso dele ou de mim e aceitou o pedido. Foram para o cantão e dançaram duas músicas animadas, colando e separando os corpos entre rodopios. Depois, dançaram uma lenta e, pela primeira vez, vi Clara ficar espantada com algo. Aliás, ela nem terminou de dançar a música e voltou para a mesa, onde eu já estava. Agora, ela estava esbaforida, se abanando enquanto reclamava de um “calorão”, que a fez virar um copo de cerveja numa golada só:

- Caralho! O que tem nesse copo, Riba!?

Só então vi o que ela tinha feito:

- Você bebeu o meu copo, Clara. Eu estava experimentando uma tal de caipirinha de cerveja que o Guiga fez. Pior que você bebeu tudo...

- Nossa, que trem ruim!

Bebeu um copo de água para rebater o álcool e disse que iria ao banheiro. Nesse meio tempo, outra galera foi embora, ficando agora apenas eu, ela, os três, Regina e o amigo do Zé Conhaque. Este, inclusive, havia dado “perda total”, tombando desmaiado de cachaça num canto do sítio. Clara começou a demorar e estranhei, porque ela sempre é rápida no desserviço, tanto no “1” como no “2”. Quando olhei em direção ao banheiro, tudo estava apagado, mas nem precisei me levantar pois vi que ela e o Jeremias agora dançavam grudados no “cantão”, embalados num forrozão dos mais quentes.

Guiga e Nelsinho vieram se sentar comigo, querendo saber como poderiam fazer para sumir com os últimos “empata fodas”. Foi do Nelsinho a ideia vencedora:

- A gente vai ter que falar pro amigo do Zé levar ele embora. Aí, de lambuja, ele já leva a Regina e dá uns créus na mocréia.

- Que mocréia o quê, Nelsinho!? A danada é até bem gostosa. – Retruquei.

- Também acho! Ela tá mais pra uma Raimunda, né não, Ribamar: feia de cara, mas boa de bunda.

- E bota bunda nisso! – Falei, enquanto a olhava, meio disfarçadamente.

Nelsinho foi até lá, fingindo estar preocupado com o Zé e fez a proposta para o casal restante de amigos. Eles concordaram, principalmente a Regina, que viu a possibilidade de abater o seu preferido. Inclusive, ele ajudou a colocarem o abatido Zé na caçamba de uma Fiorino e depois de se despedirem, foram embora.

Enquanto isso, eu e o Guiga alternávamos nossa atenção entre eles e entre a Clara que era “rebolada” como uma boneca de pano pelo Jeremias, ainda no mesmo forró, danado e safado, e bota safado nisso, pois ele não se preocupava em enfiar a perna entre as pernas dela, bem como em esfrega-la em si, fazendo seu vestido até subir, chegando a mostrar a polpa de sua bunda. Ela já estava num tal grau que pouco se importava, tendo entregue os pontos aquele dançarino sedutor:

- O que cês olhando aí!? – Disse o Nelsinho, dando um baita susto em nós dois.

- Vai tomar no cu, Nelsinho! Viado... – Reclamou o Guiga.

- Viado, eu!? Vou mostrar o viado daqui a pouco praquela cavala ali, ó. – Disse, apontando para a minha mulher.

- Vai com calma, Nelsinho. O convite é para a gente aproveitar a noitada, não para machucarem a Clara. – Retruquei, falando de forma séria.

- É claro, claro... – Resmungou, alisando seu pau que já parecia da grossura de uma “long neck” dentro de sua calça: - Vou lá dançar mais uma!

Dito isso, se levantou e foi em direção ao casal. Após um breve entrevero, Jeremias veio até nossa mesa, mas parecendo um pouco contrariado:

- O que foi, negão? – Perguntou o Guiga.

- Cara, ela já tava na minha. Cês não viram como ela se deixou levar? Acho até que fiz sua mulher gozar na minha perna, Ribamar, ó só. – Disse e mostrou uma mancha úmida em sua calça, bem aquela que estava entre as pernas da Clara.

- Ih, Riba, acho que essa aí já tá no papo. – Disse o Guiga: - Vamos deixar o Nelsinho dançar umas duas com ela e depois eu vou também, só para a gente ter certeza.

- Como assim? O que você está pensando em fazer? – Perguntei.

Ele coçou o queixo por um instante e explicou:

- Seguinte... Vai lá e dispensa o churrasqueiro. Diz que a gente vai ficar bebendo até mais tarde e arruma tudo depois. Daí, você e o Jeremias vão lá na churrasqueira, que fica mais afastada, só para me deixar mais “à vontade” com ela. Eu vou dançar, dar uns esfregas e se sentir que tenho chance, dou uns pegas nela, uns beijos, sei lá, eu improviso na hora.

- Se você assustar ela, vai melar tudo... – Adverti.

- Se eu notar que ela tá resistindo, eu desisto e levo ela até você. Daí você abre o jogo e diz que é um presente seu para ela, ué. Sei lá... – Ele então, dando de ombros, concluiu: - É aquela história, né, “ou vai, ou racha de vez”.

Conversamos mais alguns detalhes, olhando o Nelsinho se esfregar nela sem vergonha alguma, enquanto ela dançava, mas o olhava impressionada certamente com sua ferramenta. Concluímos que o plano poderia dar certo e o executamos. Logo, o churrasqueiro estava indo embora e fomos eu e Jeremias para a área da churrasqueira. De onde estávamos, quase não dava para enxergar o “cantão”, a menos que o casal estivesse mais no lado direito, no esquerdo era nada mesmo. Logo, o Nelsinho chegou, resmungando. Explicamos o plano para ele que se acalmou e pegou uma cerveja. Ficamos bebendo e olhando em direção do “cantão”, sem ver ninguém, apenas ouvindo uma música ao fundo.

O tempo ia passando e na minha contagem, eles já deviam estar na terceira música. A curiosidade ia crescendo, tanto em mim quanto neles. Quando decidi ir bisbilhotar o que acontecia, me levantando, via que a Clara vinha invocada em nossa direção. O Guiga seguia atrás, com um sorriso no rosto e mais que isso, quando eles se aproximaram bem da gente, notei também uma marca avermelhada, tanto nele como nela: batom. Ela chegou e sem pestanejar me pegou pelo braço e puxou para longe deles, enquanto o Guiga começava a contar alguma coisa para os dois:

- Fala que não é verdade!

- Oi!? – Perguntei, sem saber o que falar, mas tentei dar uma invertida: - Quem tem que perguntar, acho que sou eu, né? O que aconteceu com o seu ba...

- Pode parar! Nem começa. – Ela me interrompeu: - É verdade o que o Guiga falou pra mim, que você armou uma... uma suruba!?

Eu a olhei, mas não tive coragem de admitir, só que também não neguei, o que, para ela, era uma confirmação, e estava certa:

- Cê tá louco, Ribamar!? Esqueceu o que aconteceu lá atrás com a gente? A gente quase separou, homem de Deus! Pode esquecer dessa ideia...

Respirei fundo e virei meu copo de cerveja. Então, tomei uma coragem e expliquei:

- Olha só, Clara... Desde aquele maldito dia, você nunca mais fez nada de errado. Ao contrário, tem sido perfeita em tudo, tudinho mesmo! E depois que você veio com aquela historinha de teatro, coisa de amante pra cá, amante pra lá, eu pensei em te dar esse prêmio.

- Prêmio!? Isso não é prêmio, é uma surra de vara. Você só pode estar brincando?

- Não, é sério! Só que você não é obrigada a nada: se você não quiser, eu falo com eles, e acabamos com essa história. Só acho que você vai estar perdendo uma bela chance de experimentar algo que nunca sonhou em sua vida... – Falei, mas me corrigi: - Aliás, sonhou sim! Há uns dias atrás, quando você estava quase dormindo, eu perguntei com quem você gostaria de trepar, caso eu deixasse, e você disse o nome dos três aí.

Ela ficou surpresa, mas também não negou. Deu uma olhada disfarçada por sobre os meus ombros para eles que certamente nos olhavam ansiosos e voltou a me encarar:

- É loucura isso, Ribamar! Você pode ficar com ciúme e vai dar merda! – Ela insistia: - E se um deles abre o bico, homem, como eu vou ficar, aliás, como a gente fica?

- São de confiança, Clara, já conversei com eles. Além do mais, a gente não vai mais morar aqui. Mas, sem pressão, a decisão é sua...

Ela ficou me encarando em silêncio, talvez pensando, analisando os riscos ou as possibilidades, não sei... Ao final de um tempo, ela pegou na minha mão e voltou em direção aonde eles estavam reunidos e bebendo suas cervejas. Conforme nos aproximávamos, dava para notar a ansiedade estampada em seus rostos, inclusive, a excitação de cada um deles, muito mais evidente no Nelsinho. Quando enfim nos reunimos, ela falou:

- Meu marido acabou de me contar uma coisa, mas eu ainda não estou acreditando... – Olhou-me meio invocada e pediu: - Ribamar, eu quero que você fale novamente na frente de todos eles, só para eu ter certeza de que ouvi direito e não foi nenhum delírio da bebida.

Eu não esperava aquilo e fiquei constrangido, afinal, podem não acreditar, mas a parte mais difícil de todo esse processo é ter a cara de pau de chegar num outro cara e você falar que quer que ele coma a sua mulher. Eu a olhava surpreso, mas ela insistiu:

- Eu... É... Eu convidei os amigos para fazermos uma festinha.

- Que tipo de festinha? Seja específico... – Ela insistia.

- Uma transa, com eles...

- Uma suruba, você quer dizer?... – Ela insistiu novamente, parecendo querer justamente me deixar constrangido.

- É, acho que é isso, mas claro, com todo o respeito.

- Uma suruba com todo o respeito! Ah tá... – Ela resmungou, desdenhando da minha frase idiota e olhou para eles: - E vocês estão de acordo com isso?

Todos obviamente confirmaram, aliás, o Nelsinho era o mais descarado de todos e já alisava sem pudor algum seu pau por sobre o tecido da calça. Ela notou o volume, que certamente já havia se esfregado nela nas danças anteriores. Então, respirou fundo e pediu um copo de cerveja para qualquer um que pudesse servi-la e os três a serviram. Exatamente isso: em minutos, três copos de cerveja apareceram como mágica a sua frente. Ela pegou o do Guiga e bebeu de uma vez só, olhando para cada um deles, depois outro e, por fim, o último. Então, suspirou fundo e sorrindo maliciosamente, decretou:

- Ah, obrigada, gente, mas não vou querer. Não vou entrar em detalhes, mas eu e o Ribamar tivemos um grave problema há algum tempo e talvez isso tenha confundido a cabeça do meu marido. Não vou falar o que foi, porque isso não interessa a vocês. A única coisa que precisa ficar claro é que não estou disposta a participar de uma suruba hoje. – E me olhou consternada: - Talvez um dia, amor, mas só quando a gente tiver realmente acertados e em paz, tudo bem?

A surpresa foi geral, afinal, depois de tanta bebida e das danças quase explícitas que ela teve com eles, pensaram que a partida já estaria ganha. Inclusive, o Guiga parecia ser o mais confuso:

- Mas, Clarinha, a gente até se beijou agora há pouco, enquanto dançava, esqueceu? Eu pensei que...

- Você me beijou, não eu! – Ela o interrompeu: - Eu só acabei deixando porque fiquei meio perdida no momento, tanto que depois te empurrei e viemos para cá.

- Mas... Mas... E a gente ali, dançando quase trepando? – Falou o Jeremias.

- Não, não, moço. Você se esfregou em mim e, é claro, não sou de ferro, estava gostoso demais, mas foi só isso. – Disse e me olhou: - E como o Ribamar parecia não estar se incomodando, e como a festa já estava esvaziando, aproveitei um pouquinho, né?...

- Que é isso, Clara!? Olha aqui! – Disse o Nelsinho, sacando um pau digno de respeito de admiração, grande e grosso, veiúdo e cabeçudo: - Eu tô louquinho de vontade de fazer você urrar de prazer. Topa aí, vai!?

Clara já o tinha sentido certamente, mas ver aquele toco de amarrar burro em pé por sua causa deve ter lhe causado arrepios. Entretanto, após ter arregalados os olhos e aberto a boca em sinal de surpresa, ela se recompôs rapidamente:

- Guarda isso aí, Nelson, me respeita! Eu já falei não! Hoje não e acabou! – Sentenciou enfim: - Me leva pra casa, amor? Acho que a festa acabou...

Se tinha alguém mais surpreso que os demais ali, esse alguém era eu. Concordei com seu pedido com um simples meneio de cabeça e me desculpei com eles, sem saber o que falar. A única coisa que disse é que eles poderiam ficar o tempo que quisessem e aproveitar o restante das carnes e das bebidas que no outro dia alguém viria limpar a chácara.

Voltamos para casa pouco depois. Clara estava calada, pensativa, aparentemente chateada. Eu preferi deixar que ela processasse todas as informações daquela noite e que me procurasse quando quisesse. Chegamos e ela entrou em nosso quarto, trancando-se. “Deu merda!”, já pensei, mas preferi deixa-la só. Coisa de uma hora depois, quando eu já cochilava no sofá da sala, ela me acordou com um cutucão na costela e o que vi me surpreendeu. Ela estava vestida com uma cinta liga e meia arrastão com salto alto, tudo preto, além de uma lingerie que só poderia ser utilizada entre quatro paredes de tão indecente que era, recortada na buceta, com buraquinho para os bicos dos seios e totalmente transparente. Além disso, seu cabelo estava amarrado num rabo de cavalo e usava uma maquiagem forte, insinuante e escandalosa. Resumindo, estava vestida de puta:

- Queria uma puta, amor, então hoje eu serei a sua puta, toda sua. – Disse e olhou para o teto como se tivesse tido uma ideia: - Aliás, vou transar com você imaginando que estou transando com eles. Hoje, farei de conta que você nem está aqui, só eles.

- Caralho! Você está gostosa demais...

- É!? Então, aproveita.

Parti para cima dela e a agarrei, dando uma fungada em seu pescoço, enquanto apertava sua bunda:

- Ah, Clara, eu te amo demais... – Resmunguei, tomado por uma paixão avassaladora.

Ela me deu um tapa de leve no rosto e falou:

- Nunca mais fale isso, Guiga! Sou uma mulher casada e amor eu só faço com o meu marido. Aqui, eu sou somente a sua puta e entre a gente, só vai existir sexo. Só isso e nada mais, entendeu?

Fiquei surpreso e ainda resmunguei:

- Ah, Clara, essa brincadeira não vai dar certo. Sou teu marido, poxa!

- Você não queria que eu transasse com eles? Então, agora aguenta.

- É que eu pensei que você quisesse, sei lá... Depois daquela vez no motel e quando você falou o nome deles, imaginei que pudesse ser uma fantasia sua.

- É e tá certo, talvez seja, mas nem toda fantasia precisa ser realizada, né, amor? Fantasiar e realizar são coisas diferentes...

- Exagerei na dose, não foi?

- Foi e não foi! – Ela falou: - Talvez se fosse só um deles, eu até, quem sabe, topasse. Não sei... Mas três, assim, de uma vez!? Ah não! Aí não, né!

- Ah, safada, se fosse um então, você topava, né?

- Quem sabe? Eu errei uma vez com você e não quero errar nunca mais. Se um dia, a gente estiver bem combinado, mas bem combinadinho mesmo, pode ser que role.

- E com qual deles vocês gostaria de trepar? Você deve ter um preferido, não tem?

- Tenho e já falei quem é no começo da nossa brincadeirinha de hoje.

- Ah, o Guiga...

- É... O Guiga!

- Por que ele?

- Sei lá! Ele é bonito, gostoso, hoje estava charmoso pra caramba... Ah, e ele beija bem! Nossa, como beija gostoso...

- Safada...

- Eu, né!? Safado é você querendo que eu te colocasse uma galhada inteira na cabeça de uma vez. Não é assim não, amor! Quando você quiser ser o meu corninho, vamos devagar. Já te pus um chifre antes, então mais um, e outro, e outro, né?

A providência divina parece ajudar aos cornos desesperados mesmo, pois nesse momento meu celular bipou uma notificação do WhatsApp, mas não peguei o aparelho, óbvio. Começamos a nos beijar e mais duas notificações chegaram ao ponto de nos interromper:

- Aposto que deve ser o Guiga! – Brinquei.

- Se for, eu dou para ele. Fala para ele vir aqui! – Ela retrucou, encarando-me de uma forma sedutora: - Só não vale ficar com ciúmes ou querer brigar comigo ou com ele, tá bom?

Peguei o meu aparelho e arregalei os olhos. Ela, mesmo sem ver quem havia mandado a mensagem, também arregalou:

- Ah, você tá de brincadeira! – Falou para mim e riu: - É ele mesmo?

- É! – Confirmei e mostrei o aparelho para ela.

O Guiga agradecia a oportunidade e falava para eu pedir desculpas para ela por qualquer mal entendido ou abuso que ele possa ter cometido. Avisava também que Nelsinho e Jeremias já tinham ido embora e que ele também estava indo para casa, levando as chaves da chácara, e que depois as deixaria comigo. Olhei para Clara e perguntei:

- E aí? Falo para ele trazer as chaves agora?

- Ribamaaaaaarrrr! Você tem certeza do que está propondo?

- Você quer? Tem vontade de trepar com ele? Só sexo mesmo... – Retruquei.

Ela se calou por um momento, suspirou fundo e falou:

- Tenho, mas só vou fazer isso se você estiver de acordo e participar também.

- Não quer que eu só assista?

- Não! Quero tudo o que eu tiver direito, tudo mesmo! Só que você vai ter que aguentar o rojão...

- Eu aguento, pode confiar!

Ela me encarou em silêncio por mais algum tempo, tentando confirmar em meus olhos a certeza que eu tentava passar em palavras. Por fim, falou:

- Fala para ele vir, então. Vou fazer questão de dar para ele na nossa cama, na ca-mi-nha do cor-ni-nho! – Falou pausadamente, tentando me insultar ou talvez me fazer desistir.

Não desisti. Um tesão misturado com um certo ciúme me atingiu em cheio e decidi ver até onde aquilo iria. Liguei para o Guiga, mas ele não me atendeu de primeira. Insisti e ele atendeu. Coloquei no viva voz:

- Fala, Guiga, já chegou na sua casa?

- Não ainda, estou no caminho. Por quê?

- Você não poderia deixar as chaves da chácara para mim agora, não?

- Agora!? Mas... Mas por que agora?

- Porque eu estou pedindo, Guiga. – Disse Clara com uma voz sensual e completou: - Mas vem sozinho. Garanto que não vai se arrepender.

- Vixi! Nossa... – Foi a única coisa que ele respondeu, perdido com a insinuação quase explícita dela, ficando em silêncio.

- Guiga, você ainda tá aí? – Ela perguntou, meio impaciente: - Seja rápido ou posso mudar de ideia novamente, entendeu?

- Já tô chegando! Me dá 10 minutinhos que eu chego aí! – Disse e encerrou a chamada.

- Ele bateu o telefone na minha cara, Ribamar! Vê se pode... – Ela reclamou, dando uma sonora gargalhada.

Ela disse que iria até o quarto retocar a maquiagem e que eu a chamasse quando o nosso convidado tivesse chegado. Guiga chegou em impressionantes 5 minutos e entrou esbaforido porta adentro, sem ainda acreditar no que estava por vir:

- É sério mesmo? – Perguntou, tentando controlar a respiração.

- Parece que é, mas vamos deixar ela conduzir as coisas, ok?

- Tá! Claro...

Pedi que esperasse na sala e fui até o quarto, batendo duas vezes na porta e anunciando que nosso convidado havia chegado. Ela abriu a porta, estava vestida com a mesma lingerie com que me acordou. Encarou-me então ainda em dúvida:

- Certeza? – Perguntou.

- Certeza! Vamos curtir do jeito que você quiser que seja.

Deu-me um suave selinho e explicou que era para não borrar o batom novamente. Saiu caminhando sensualmente até a sala, onde o Guiga a recebeu boquiaberto e de olhos esbugalhados, sem saber o que dizer. Clara se adiantou:

- Trouxe as chaves?

- Hein!? Chaves? Ah, trouxe! Já entreguei para o Ribamar, inclusive.

Ela se virou para mim e pediu:

- Devolve as chaves para ele, amor!

Não entendi o porquê daquilo, mas fiz como ela pediu. Ela se virou para ele e perguntou novamente:

- Trouxe as chaves?

Ele também a olhava sem entender, mas confirmou com um meneio de cabeça, exibindo-as em sua mão. Ela as pegou e foi depositá-las numa caixinha na parte debaixo do rack da televisão, tendo praticamente de ficar de quatro para fazer isso. Naturalmente, ela queria fazer aquilo, se exibir para mim e para ele. Demorou mais que o necessário:

- Gostando a vista, Guiga? – Perguntou ainda de quatro, mas levantando-se em seguida.

- Nossa! – Ele balbuciou, quase babando.

- Acho que não gostou, amor. Melhor ele ir embora, não acha? – Ela me perguntou, sem tirar os olhos dele.

- Nããão! Gostei! Gostei muito! Nossa, se gostei... – Ele retrucou, com um certo desespero nas palavras.

- Ah... Melhor assim... – Ela disse e se aproximou dele, passando a mão em seu peito, sobre a camisa e pegando em sua mão: - Vem comigo, vem...

Começou a puxá-lo em direção ao nosso quarto e quando passou por mim, fiz menção de segui-los. Ela notou e falou:

- Não, não! Você fica aqui! Quero dar uma namorada com esse gostoso na sua cama primeiro, ok, amor?

- Ué, você não falou que queria os dois? – Perguntei.

- E quero! Mas primeiro, ele, sozinho, na sua cama, aliás, na nossa cama. Depois, quando eu achar que você merece, eu te chamo.

- Ah, Clara, sério!?

- Você disse que eu poderia fazer do jeito que eu quisesse. Então... É assim que eu quero. Topa ou não?

Fiquei meio consternado e sem saber o que responder. O Guiga respondeu por mim:

- Topa!? Tooopa! Ôôôô se topa! Não topa? Topa, né, Ribamar? Fala aí, você topa, né? Ajuda aí, amigo!

Começamos a rir e eles tomaram isso como um sim. Voltaram a seguir para o nosso quarto, enquanto eu os assistia, entraram e fecharam a porta:

- Filha da puta!... – Resmunguei para mim mesmo e eu próprio me cobrei: - A culpa é sua, seu tonto! Quis brincar com fogo? Agora aquenta a labareda!

Eu não escutava nada de onde estava e decidi ir até a porta para tentar ouvir o que se passava lá dentro. Nada! Clara estava estranhamente quieta, aliás, eles estavam. Só após algum tempo, tive a impressão de ouvir sons de beijos e leves gemidos que eu conhecia bem. Os gemidos se acentuaram e comecei a imaginar o safado do Guiga já enfiando dedos ou língua em locais mais íntimos da minha esposa até que ela própria deu uma deixa que me deixou desconcertado:

- Caralho, Guiga, que pauzão! Maior que o do Ribamar, sabia?

- É!? Curtiu?

- Ainda não, mas vou curtir muiiiiiito...

Seguiu-se um breve silêncio e ouvi um gemido do Guiga agora. Logo, após sons de um boquete, com leves engasgos e aquele típico estalinho no final de uma chupada forte começaram a surgir. Meu pau deu um solavanco dentro da calça, obrigando-me a posicioná-lo melhor. Os sons só aumentavam e não aguentei mais esperar, tirando a minha roupa toda e tentando girar lentamente a maçaneta da porta para não cortar o clima deles. Não consegui, estava trancada. A filha da puta da minha esposa trancou a porta para eu não conseguir entrar! Vê se pode!? Insisti mais duas vezes, até forçando um pouco a porta, imaginando que pudesse ser um defeito, mas nada. “Porra de portinha forte!”, pensei. Desesperadamente excitado, bati levemente na porta e falei:

- Clara! Acho que você trancou sem querer a porta...

Ninguém respondeu, mas ficaram em silêncio. Insisti:

- Clara! Destranca a porta, vai!

Ouvi um estalo ainda mais caprichado de uma chupada forte, seguido de um gemido alto do Guiga e ela então falou:

- Não foi sem querer, eu tranquei mesmo! Já falei para você, quis me dar esse presente, vou brincar sozinha primeiro. Depois eu te chamo.

- Poxa, Clara, vai ser assim, então? – Falei num tom de chantagem emocional.

- É isso ou nada, Ribamar. Quer parar a gente para?

- Pô, Ribamar, espera só um pouquinho na sala! Já, já que ela te chama. – Pediu o Guiga, com uma voz meio embargada de tesão: - Toma uma cerveja, uma pinga, mas espera só um pouquinho, lá, mermão!

- Ah, Clara... – Resmunguei.

- Já, já eu te chamo, amor. Faz isso por mim, poxa!

Não falei mais nada e acho que eles entenderam isso como um aceite da minha parte. Os sons retornaram e ainda mais intensos, com forte gemidos por parte do Guiga e engasgos ainda mais ruidosos da Clara. Logo, quem gemia era ela e deduzi que ele devia estar chupando a minha esposa, pois ela não parava de elogiar a língua dele. Pouco depois, um reclame dela me deixou em alerta:

- Sem camisinha, não!

- Clarinha, eu não tenho nada.

- Nem a minha buceta você vai ter se não colocar uma porra de camisinha, Guiga! Vai! Coloca uma e mete logo que tô acesinha de tesão!

- Eu tô sem...

- Você não tem camisinha!? Porra, caralho de homem burro! Você achou mesmo que ia transar comigo sem camisinha, cara? Nossinhora...

Um breve silêncio e ela voltou a falar:

- Sorte sua que a gente sempre tem uma no criado, senão eu te colocava pra fora de casa.

Novo breve silêncio e um longo gemido da Clara denunciava o óbvio: ele a havia penetrado. Os gemidos se acentuaram e agora eram de ambos, se misturando ao sabor de um sexo cada vez mais intenso e denunciado pelas batidas entre os corpos. Clara devia estar com muito tesão mesmo, pois coisa de dez minutos depois, deu um grito que eu conhecia bem, gozando escandalosamente no pau do seu comedor:

- Fica de quatro, Clara. Deixa eu ver essa tua bunda gostosa. – Ele pediu e logo exclamou: - Caralho! Que rabo é esse? Vou foder esse cu com força hoje...

- Se me fizer... gozar... bastante, quem sabe eu... não te dou... esse agrado... – Ela respondeu, arfando.

Ouvi um sonoro tapa e um “Ai!” gritado por ela. O safado estava abusando da sorte e se sentindo o maioral a ponto de achar que poderia dar um tapa na bunda da minha mulher. Outro tapa e já imaginei que ela fosse podá-lo, mas a surpresa veio forte:

- Bate igual homem, seu frouxo! Mete a mão com gosto! – Ela gritou.

Daí por diante ouvi uma saraivada de tapas, regados por gemidos e gritos dela, inclusive, um último que denunciava uma nova gozada da minha esposa:

- Ô! “Manera” vocês dois aí! – Pedi, preocupado com o espancamento que estava ouvindo.

- Cala a boca, Ribamar! – Clara gritou: - Não me atrapalha que estou gozando demais! Mete de novo, Guiga, fode a minha buceta.

Seguiram-se sons fortes de corpos de batendo. Ele estava mesmo muito afim de fodê-la, pois dava para ouvir perfeitamente os sons de uma foda forte, quase obscena acontecendo do outro lado da porta. Ele anunciou que iria gozar e ela pediu:

- Não! Ainda não. Segura mais um pouquinho só. Eu estou quase... quase... gozando... ooooooooooohh!

Ele também não se segurou mais e gozou aos berros, urrando igual um urso numa luta feroz contra uma leoa no cio. Tudo o que ouvi depois foram apenas sons de respirações ruidosas, transtornadas com uma trepada das boas. Só nesse momento, notei que eu havia gozado sem sequer me tocar, não muito, mas uma gozadinha sim. Enfim, um silêncio. Aguardei ansioso, imaginando que logo abririam a porta, mas que nada, demorou bastante e isso me incomodou. Meu tesão foi embora, levado por um ciúme e uma preocupação de que talvez ela estivesse tão absorvida naquela transa que havia se esquecido de mim.

Não sei quanto tempo depois, ouvi os sons de seus sapatos fazendo “toc-toc” no piso, cada vez mais alto e cada vez mais próximos de mim. Um “click” depois e a porta, enfim, foi aberta. À minha frente, minha esposa estava sem a calcinha e o sutiã, e pela nossa posição, sua buceta foi a primeira coisa que vi, úmida, escorrendo bastante, denunciando sua excitação, vermelha, inchada. Não sei o que deu em mim, fiquei desesperado e a abracei suas coxas, praticamente enfiando minha cara na sua buceta. Ela não teve reação e apenas deixou acontecer. Quando enfim a larguei, ela se largou sobre mim, se encaixando em meu colo e sobre o meu pau, agora meia bomba. Então, ela me olhou nos olhos e começou a chorar. Lógico que fiquei preocupado:

- O que foi, Clara!? Ele te machucou? – Perguntei, notando que o próprio Guiga também a olhava surpreso: - Fala, mulher, o que aconteceu?

Após chorar um pouco e se controlar, ela explicou:

- Eu exagerei, né!? Não devia ter deixado você trancado para fora. Eu... Eu... Não sei o que deu em mim. Desculpa, amor...

Voltou a chorar e eu a abracei forte, tentando acalmá-la. Olhei para o lado e o Guiga estava agora sentado na cama, coçando a cabeça e, quando notou que eu o olhava, levantou os ombros também sem entender nada. Consegui acalmá-la, enfim. Após isso, conversamos e eu disse que não estava bravo, apesar de ter ficado cheio de ciúmes em alguns momentos e chateado por não ter participado daquela transa que parecia ter sido muito boa para ela:

- Pra mim também! – Falou o Guiga, já mais tranquilo, ainda sobre a cama.

- Eu te amo, Riba, e... assim... se você ainda quiser e o Guiga aguentar mais uma, a gente pode brincar mais um pouquinho. – Ela disse.

Claro que eu queria e claro que fodemos, não uma, mas várias vezes, a madrugada inteira. O Guiga era realmente um pouco mais dotado que eu em tamanho e grossura, mas nada tão gritante, mas ele estava inspirado e o vi comer a minha mulher como se fosse a última na face da Terra. Fizemos até a primeira DP da nossa vida e vou te dizer, nunca vi minha mulher gozar como gozou naquela noite, empalada no pau dele e com o meu no cu. Duro foi vê-la, tomada de emoção e tesão enquanto era penetrada pelos dois, beijar o amante e dizer que estava apaixonada pelo pau dele. Não sei se era paixão de verdade, mas foi difícil convencê-la a deixar o Guiga ir embora na manhã seguinte sem dar mais umazinha com ela e tivemos que dar duas, uma nova DP em nossa cama, comigo por baixo e ele no seu cu, socando sem dó ou piedade até ela pedir água, e depois os dois no banheiro, com ele a comendo seu cu de pé embaixo do chuveiro.

Ficou um clima meio estranho entre nós dois depois que ele foi embora e isso durou o domingo inteiro. Nenhum dos dois parecia querer conversar sobre o que havia acontecido e isso me incomodou bastante, pois imaginei que ela pudesse ter gamado no pau do Guiga. Entretanto, na segunda-feira retornamos para a nossa cidade e apesar daquela semana ainda ter sido meio estranha, começamos a conversar bastante, relembrar os bons e maus momentos vividos no litoral, e chegamos na penúltima noite, a da transa com o Guiga. Conseguimos nos entender bem e fizemos um pacto de total honestidade e transparência entre a gente para tentar aproveitar uma vida mais liberal. Não mais esconderíamos nossos desejos e vontades, mas respeitaríamos sempre o “não” do outro, para não correr o risco de nos perdermos nessa vida. Foi inclusive nessas conversas que descobri que a Regina, a secretária da empreiteira em Ubatuba, é quem tinha apresentado os contos eróticos para a Clara, como uma forma de apimentarmos nossa relação e soube também que ela nutria um certo tesão por mim:

- Transar com a Regina!? De onde você tirou isso, Clara?

- Ela disse que toparia fácil. Você não tem tesão por ela?

- Não sei! Nunca pensei nela desse jeito...

- Bem... Então, pensa. Depois desse presente que você me deu com o Guiga, acho que você merece.

Hoje, já se passaram quase três anos daquela maldita noite no motel. Clara nunca mais me deu motivo para duvidar de sua retidão. A gente agora, quando tem que aproveitar, aproveita juntos. Ela já transou com o Guiga novamente e com outros também, mas sempre comigo presente ou ciente de suas aventuras. Eu curto as minhas também, na maior parte sozinho, pois ela diz sentir um ciúme danado quando me vê comendo outra.

A minha transa com a Regina? Rolou! E a suruba dela com os três? Também rolou! Mas essas e talvez umas outras historinhas bem gostosas, eu contarei numa outra oportunidade, porque agora preciso trocar a fralda do Caquinho, nosso primeiro filho, que completa três meses agora em maio. E vida liberal que segue...

Abraço!

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.


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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 197Seguidores: 553Seguindo: 19Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Na minha humilde opinião casal liberal é quando ambos desfrutem do sexo com outros (as) pessoas. Quando só uma pessoa desfruta dessa vida pra mim é pura manipulação.

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Grande !!! Parabéns pelo belo trabalho!!! 👏👏👏 Belo desenrolar da história!!! 😍 Depois teremos novas histórias do casal, nesta nova fase??? Haverá momentos de ciúmes de ambas as partes em determinados momentos??? Como o Ribamar com a Regina? A Clara que "empurrou", sugeriu a Regina, mas sabe como são esses relacionamentos... Cheios de surpresas... 😁 e mudanças de sentimentos... E... parece que tem algumas coisitas escondidas dentro desses personagens... 🤔 Parabéns pelo conto!!! 😃👏👏👏😍✨✨✨

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Por um momento me lembrei da Lucinha .

Achei q teríamos mais capítulos.

Parabéns pelo conto e mande lembranças para sua onça.

Mark e Nanda amo Vcs uai💞🙏🤩

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Mark parabéns amigo por mais uma saga nota um trilhão parceiro espero a próxima, me diz uma coisa eu acho que a curiosidade não é só minha mais de vários quando continua a saga da Annemeiry amigo kkkkk por favor responda meu.

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Final excelente e inesperado em alguns trechos, mas pertinho do final mesmo pedindo desculpas e se arrependendo ela fez quase o que fez no começo, mas pelo menos conseguiram seguir o casamento!

Parabéns Mark! Excelente!!!

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No meu ponto de vista foi bom. Mas ela errou duas vezes e mesmo assim o amor venceu .. mas sabemos q o filho não pode ser seu né .. pq ela apaixonou guiga né então pode ser dele .. mas tá se acertaram e tão vivendo avida da forma q escolheram .. bola pra frente .

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A suruba miou... 😂😂😂

Mesmo assim, foi um boa história. Parabéns!

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Um ótimo conto se fosse na vida real tinha que terminar assim mesmo se ele quisesse ficar com ela, porque como eu disse depois que a mulher experimenta outro homem melhor que o dela, esculacha com ele e ele perdoa já era , ela nunca mais vai aceitar ser de um homem só, o autor arrumou um fim muito apropriado pra situação muito verossímil , gostei bastante.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘 😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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Embora discorde das ideias do autor, parabenizo pela qualidade e boa escrita. Mesmo com a travessura do início de namoro, o machismo não sucumbiria tão rapidamente na cabeça dele. É um final para quem aprecia o fetiche e relacionamento liberal.

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Me desculpe a sinceridade,mas esse conto ficou muito longe da qualidade q o autor emprega em suas outras obras, não digo pelo tema ou pelo final dados ao conto, mas sim sobre o desenvolvimento q ao meu ver foi atropelado, forçado e desconexo, digo pois ficou muitas pontas soltas e muita coisa sem explicação,ficou algo forçado Ribamar se convecer de ser liberal, ficou fora da curva, tendo em vista a reação dele no motel e depois dos fatos ocorridos, pois se ele tivesse vocação pra corno manso sentiria tesão aí ver a Clara dando pra outro no motel, mesmo sabendo ser uma traição, mas lá ele mesmo diz não ter sentido tesão nenhum, como q agora aceita ser feito de corno manso e ainda planeja uma suruba pra esposa? Estranho de mais tudo isso,.parece até q.foi uma pessoa q começou o conto e outra terminou, visões muito diferentes do começo.pro final

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Concordo com vc e ficou pontas de mais soltas como o fato não querer mais largar o amante pela manhã e não ter explicação

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Mas essa q vc citou achei a menor delas, a pior aí meu ver foi o fato de em um capítulo a Clara e sua prima dizer q a traição foi planejada por que eles tinham curiosidade sobre o mundo liberal, inclusive a prima se oferece ao Ribamar como prêmio de consolação pelo chifre, já no próximo capítulo Clara diz ao Ribamar q o traiu por achar q ele a estava traindo com uma tal Suzana e depois ainda jogou na cara dele uma traição da época de namoro,sei q a segunda versão foi somente pra manipular Ribamar e leva-lo a se sentir culpado pela cagada q ela cometeu, mas isso tinha q.ser.esclarecido por ela em uma conversa com o marido, mas foi dechada de lado, fora essa ficou outras

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Você tem certa razão no que apurou.

Enquanto escrevia esse conto, imaginei dois finais bastante diferentes um do outro. Acabou que esse foi "ao ar" num sorteio e porque era o preferido da minha digníssima onça.

Eu, pessoalmente, preferia ter postado o outro final que tinha detalhes bem mais, digamos, caóticos, se é que me entende e que resolveria algumas dessas "pontas" que vocês citaram, e não haveria reconciliação.

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Me desculpe pelo comentário Mark, não quero desmerecer seu trabalho de forma alguma, mas digo sobre os fatos narrados, na minha opinião ficou muito fora da casinha essa reconciliação e o fato do Ribamar de.uma hora pra outra se descobrir liberal,tanto q o primeiro e o segundo capítulo destoa dos demais, o conto perdeu seu frison quando começou na caminhar pra uma reconciliação, digo isso com base nos dois primeiros capítulos, mas isso em nada muda o excelente escritor q vc é

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Não gostei. Me desculpe, mas vc viajou demais.

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Bom conto,Mark vc vai dar prosseguimento no com Marmita? Gostei muito dele

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Parece que não, pois sempre que perguntamis ele nem se dá ao luxo de responder, somos fãs e apreciadores do trabalho dele e da Nanda, mas infelizmente ele não nos responde!!

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Repostando um comentário que fiz na 2ª parte deste conto, no dia 30/04 e que, certamente, você não leu:

"Avisando a todos por aqui: vou retomar e terminar o "Claire de Lune", "Marmita" e "No olho do cu é colírio!".

Talvez eu poste mais 1 ou 2 capítulos do "Jornada de um Casal ao Liberal", contando o reencontro e a superação do fatídico Rick e o casamento da Bia e Bernardo.

Só não posso garantir regularidade como antes, pois o tempo anda bem escasso.

Depois, só contos novos.

Forte abraço."

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Foto de perfil de rbsm

Muito boa história e com um final delicioso

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Legal. Só não entendi o tom de arrependimento do Ribamar nos episódios anteriores. Aparentemente ele organizou, curtiu e aprovou tudo ...

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Foto de perfil de Hugostoso

Parabéns meu irmão, outro grande conto !

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Padrão Mark de qualidade. Parabéns pela história muito bem contada.

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Listas em que este conto está presente



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