O bom quando a gente lê um texto assim, curtinho e absolutamente delicioso, é que fica claro que, mais do que quantidade, um texto precisa de dedicação e talento para ficar perfeito. Parabéns! Seu poder de síntese é excelente. Abraços!
Os Caminhos da Fé
Ivone e Neide seguiam sua missão diária de atrair discípulos para a congregação. Braços dados, passo sincronizado, era dobrar aquela esquina e sempre serem importunadas:
- Quanta carne, hein? E eu aqui comendo ovo... - os pedreiros da obra nunca perdiam uma chance de provocar as distintas senhoras.
Fosse pelo calor do dia ou mesmo insanidade, naquela tarde Ivone não aguentou e reagiu:
- Chega! Hoje esses fariseus vão conhecer o poder da palavra do Senhor - disse, pisando firme em direção a eles.
- Ivone! Aonde você vai? Espera... - Neide apressou-se, tentando inutilmente conter a amiga de décadas.
Adentrou pela casa, seguida por Neide ante o olhar surpreso dos rapazes trabalhando.
- Quem é o responsável por essa... bagunça?
Escutando o chamado e vindo de dentro, o mestre de obras apresentou-se calmamente:
- Sou eu, dona! Vicente, a seu dispor!
Ivone disparou, então, sua indignação, chamando atenção e trazendo todos os cinco para o redor das duas. Eles pouco ouvindo, mas muito cobiçando as formas das madames. Ivone, a viúva cheinha, cabelos curtos e sempre de terninho e saia pretos. Já Neide, magra baixinha, longos cabelos presos por exigência do marido, num discreto conjuntinho social. Ambas maduras, filhos criados, netos nascendo, e sexo sendo uma lembrança muito distante.
Amedrontada, Neide escondia-se atrás da amiga, evitando olhar aqueles homens suados e seminus, esfomeados e tesudos a acariciar suas partes dentro dos calções. Arrependida, Ivone esmorecia, enrolando-se nas palavras e sentindo, encurralada, a cobiça que despertaram.
- Então vem cá, dona... me converter! - disse Vicente, abaixando o calção sujo, mostrando rindo a pica grande e grossa, de saco peludo.
As duas carolas bestificadas, olharam vidradas a jeba ereta apontando para elas, enquanto os demais imitavam o chefe. Ciente do destino que provocara, Ivone desbundou, seu inconsciente tomando o controle:
- É carne que vocês desejam? Então venham se purificar, seus pervertidos! - gritou abrindo a blusa, mostrando os enormes peitos seguros pelo reforçado sutiã.
A orgia estabeleceu-se em instantes, Ivone vindo a arreganhar-se toda no colchonete desgastado para ser possuída por Vicente, enquanto experimentava outro enorme pau na boca e tinha suas grandes tetas mamadas por um terceiro. Neide, frágil, deixou-se levar passiva, desnudada para logo receber dedos e línguas nos orifícios, os outros dois visitando pontos que o marido nunca ousara tocar.
Os brutos divertiram-se com as religiosas como quiseram. Judiaram muito do traseiro gordo de Ivone, ela deliciando-se em ser montada e sodomizada sucessivamente por todos. E da pequena Neide, essa vindo-se ao ser empalada e chorar de prazer quicando sobre Vicente:
- A cabritinha gostou do trabuco, né? - escutou gozando aos cântaros, rebolando e se lambuzando com o esperma jorrado por alguém na sua santa boquinha, a bocetinha esgarçada e o antes virgem cuzinho ainda ardendo.
O rodízio deu-se pela tarde toda, até a horda de pedreiros e as duas piedosas damas se saciarem felizes. Íntimas de todos, foram carinhosamente banhadas na luxuosa e já pronta suíte "master". Antes de recolocarem as armaduras e se despedirem cheias de graça, prometendo uma outra visita em breve para aqueles novos devotos.
Comentários
carca que loucura, as duas carolas se deliciaram, os pedreiros foram objetos nas mãos bucetas e cu das duas....
posta uma continuação por favor....
Muitos podem achar que você exagerou, só que não. Fico impressionado com a carência e o tesão reprimido dessas "carolas" neopentecostais. Tive um caso com uma enfermeira "crente", ela se entregava com uma fúria fora do comum, topava tudo, só não me deixava tocar no seu cabelo, exclusividade do marido...
Obrigado, Himerus.
Sei bem que flertei com algo mais permissivo, ousando tentar ir na linha do grande e verdadeiro Bukowski (quem me dera!), e isso pode ter chocado alguns leitores. Estou ensaiando diferentes enredos e abordagens nesses contos mais curtos, testando limites e vendo como fica. E toda crítica, assim como elogios, serão sempre bem-vindos!
Abs
Muito bom adorei
Obrigado, rbsm!