No outro dia de manhã, o Ferreira assim que teve oportunidade veio falar comigo a sós:
-Gostaste do espetáculo de ontem a noite Martins?
-Nem sei o que dizer, nunca imaginei que o Basil gostasse de levar com rola.
-Nem ele, até o Tenente Jordão ter enterrado o seu picão no seu cu, agora o safado vive atrás de mim para eu meter o meu pau nele também… [Riso Safado]
-Caralho, tu já o fodes a quanto tempo?? – falei espantado, nunca me tinha apercebido de outras fodas entre eles, pois naquelas primeiras semanas chegava a noite tão cansado com os exercícios da recruta, que caía logo no sono profundo.
-Já lá vão duas semanas que fodo aquele cuzinho todas as noites, o safado tem fogo naquele cu, se quiseres eu falo com ele e ele também te dá o cu, eu sei que ele tem tesão por ti.
-Estás louco, não tenho nada contra, mas não transo com outros caras não!
-Estás dizendo isso agora, mas ontem, tu bem que gozaste gostoso enquanto eu metia o meu pau naquele cu guloso dele [Riso sacana] - o Ferreira consegue ser bem malicioso.
-É verdade, me deixei levar pelo tesão da vossa foda. Há mais de um mês que não fodo a minha namorada, ando sempre com tesão, mas não fodo com ninguém aqui não.
-Se calhar, és mas é como o Basil, queres é uma boa rola nesse teu cuzinho. Também te posso começar a comer Martinsinho… - o sacana tentou passar a mão na minha bunda mas eu empurrei-o para bem longe
-Vai te fuder Ferreira, não sou viado como tu!
Fiquei bravo com aquela insinuação dele, sempre tive amigos gay, e os respeito muito, mas não ia deixar que alguém pusesse em causa a minha orientação sexual, ia entrar na porrada com o Ferreira se fosse preciso, mas antes de dizermos mais alguma coisa ouço o Sargento Ramirez:
-Algum problema aqui recrutas?
-Não! – respondemos os dois ao mesmo tempo.
-Ainda bem. Martins me acompanhe que preciso de falar contigo.
Olhei para o Ferreira aflito sem saber o que se estava a passar, e ele sorriu bem sacana para mim, e só me diz ao ouvido, “Martins, estás com sorte, esse aí é o que todos gostavam de ter” e foi-se embora. Eu fui atrás do sargento, sem saber o que ele poderia querer comigo, pois embora o Ferreira me tivesse dito aquilo, eu sabia que era só para me provocar.
Fomos até uma caserna afastada, o Sargento ia na frente e eu dois passos atrás, não falava nada e eu só o seguia. Só Quando entramos na caserna é que ele fala comigo:
-Podes ficar à vontade Martins! - coloquei-me em posição de há vontade e ele sentou-se.
-Mais há vontade recruta – e fez sinal com a mão para eu me sentar ao seu lado, o que fiz logo de seguida, sem perceber o que se estava ali a passar. Ele ao ver que estava nervoso, sorriu e começou a aliviar a minha tensão – te chamei aqui só para conversar um pouco contigo, recruta.
-Há algum problema, meu Sargento?
-Que eu saiba, nenhum. Mas porquê? Tu andaste fazendo merda…
-Não... não fiz nada… – respondi todo amedrontado, o Sargento Ramirez é daqueles caras que quando põe a voz grossa a gente treme.
-Ótimo! Eu vou ser direto contigo recruta. Tu és dos poucos recrutas que me deixa cheio de tesão, e antes de começarmos esta conversa quero saber uma coisa. Já alguém, comeu o teu cu? Não me mintas que eu acabo por saber a verdade?
-Que isso meu Sargento, sou macho! Ninguém come o meu cu, não - fiquei surpreendido com aquela revelação dele e ainda mais com a pergunta.
-Perfeito, és tal e qual como eu imaginava que és!
-Que se passa?... não entendo o fundamento desta conversa!
-Estás a entender estás, não te faças de inocente, eu sei que na camarata dos recrutas já rola muita putaria, e também sei, pelo Ferreira, que tu és dos poucos que ainda não estás enturmado…
-Sinto-me muito bem enturmado com os meus camaradas. Já fiz alguns amigos, inclusive o Ferreira, que pelos vistos não é…
-Estás te fazendo de sonso de novo, Martins?
-Só ontem me apercebi das putarias que ocorrem lá na camarata, e não tenho nenhum entusiasmo por elas. Tenho a minha namorada que adora fuder comigo, não preciso de andar a comer cus de outros caras, para me aliviar aqui, basta a minha mão!
-Que tu gostas de bater punhetas já eu sei, principalmente quando o teu amiguinho fode o colega do lado!
-A onde você quer chegar?
-É simples, estou aqui para te iniciar. Somos só homens aqui, em situações de guerra temos que aliviar a tensão, por isso desde cedo que começamos fuder uns com os outros, e tu eu selecionei para mim. Mas agora só depende de ti, eu não sou de forçar nada.
-Porquê eu? Eu sou macho, nunca tive qualquer interesse por algum homem, nunca me insinuei para ninguém aqui, como é que você pode ter ficado interessado em mim?
-É simples, quando entrei aqui era igualzinho a ti, namorava e nunca tinha pensado sequer em fuder com outro cara, me achava muito macho, e achava ridículo os caras se fuderem aqui uns aos outros, e me recusei entrar no jogo deles, mas isso é impossível aqui, e não tive a sorte que tu estás a ter, um dia no duche apareceram-me três superiores, dois deles me agarraram á força enquanto o terceiro começou a fuder o cu meu á força, na frente dos meus camaradas.
-Que sacanagem, ninguém foi ajudar você?
-Já se andavam todos a comer-se uns aos outros, só eu me achava mais macho que eles, estavam todos divertidos a verem-me a ser descabaçado, e o cara que eu achava que era o meu melhor amigo, chegou até junto de mim, vinha com o seu pau duro, e me falou na cara “mama que custa menos”
-Que filho da puta, é igualzinho ao Ferreira!
-Filho da puta nada, ele me ajudou, mamar o seu pau me tranquilizou, e quando dei por mim estava de pau duro, um a um aqueles três superiores me fuderem, e acabei tendo a gozada mais incrível da minha vida, enquanto o último gozava no meu cu o meu amigo gozava na minha boca.
-Essa história não é verdadeira, está tentando me meter medo, para eu ceder!
-Eu não minto recruta! - respondeu ele bem bravo - Se queres continuar a bater punhetas enquanto os outros se divertem, isso é contigo, mas mais dia menos dia, esse teu cuzinho vai ser descabaçado por alguém…
Eu fiquei calado, estava assustado, mas dei por mim de pau duro, aquela história dele tinha me excitado, só que como nunca me tinha visto numa situação daquelas, pensei no que o Ferreira me tinha dito, eu estava sem saída, ou me juntava a eles ou ia ter sérios problemas dali para frente, deixei rolar, e o Sargento ao ver a minha hesitação, se levanta e tira a camisola.
-No minino tu estás curioso recruta, relaxa, a gente pode se divertir muito hoje aqui!
Continua...
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