A LOJA DE FOTO – PARTE FINAL

Um conto erótico de ASSIS OLIVEIRA
Categoria: Heterossexual
Contém 2601 palavras
Data: 30/12/2023 07:42:07

- Não! Luna gritou. Ela não tinha ideia do que estava fazendo.

- Apenas segure isso e pronto.

À frente estava começando a ficar insuportavelmente quente e brasas flutuavam ao redor de Marcos enquanto ele tentava não entrar em pânico. Foi um trabalho desfazer todas as cordas e ele não podia deixá-las penduradas. Ele teve que puxá-las para o convés para que elas não se enroscassem nos rotores da popa. Quando terminou voltou para onde estava Luna no painel, a rotunda sobre a grama estava em chamas e pedaços maiores de destroços em chamas estava pousando em seu barco.

- Encontre um balde com alças, disse gritou para Luna. Rápido, precisamos pegar água e apagar qualquer pedacinho incandescente que caia no barco. Marcos respirou fundo.

- Cuidado. Mais urgente, ele tentou dizer a si mesmo. Urgência, não pânico. Se o barco parasse o motor, ou se prendesse a algum outro barco à deriva, ou contra a costa, eles teriam que abandoná-lo e aí qual caminho a seguir? Havia fogo em todas as direções.

- Descendo o rio o barco é mais rápido, disse ele, disse a si mesmo. Eles se aproximaram do outro lado e continuavam até ficarem fora do alcance dos pequenos pedaços incandescente do incêndio que caiam sobre eles. Esperançosamente.

- Isso é perfeito, ele disse a Luna, que conseguiu um balde e amarrou a alça a uma corda para puxar água do rio com mais facilidade. Marcos recuou o mais calmamente que pôde, moveu o barco que girava lentamente para que ficasse de frente ao sentido corrente do rio e começou a afastá-lo do ancoradouro. O calor do ar era fantástico. O suor escorria dele por todos os poros. Assim que a popa do barco estava há dez metros da costa. Ele gritou para que Luna se aproximasse.

- Mantenha nessa direção, em direção ao meio do rio, precisamos ir devagar para você não perder o balde quando for pegar água.

Marcos estava impressionado com a forma como Luna lidava com a pressão. Ela conseguiu encher três quartos do balde sem perdê-lo.

- Isso basta por enquanto, ele disse, voltando para dentro. Luna encontre uma vasilha de plástico. Pegue a água e coloque-a sobre qualquer brasa que ainda possa estar viva, inclusive no teto.

Marcos fez o seu melhor para conduzir o barco no escuro, longe do rio. Ele queria acelerar a todo vapor, mas não ousou, ele estava dirigindo no escuro. A única luz que ele tinha era a do fogo sobre seu ombro.

- Preciso de mais água, gritou Luna.

Marcos dirigiu o mais devagar novamente para que ela pudesse mergulhar o balde sem perdê-lo. Esse padrão continuou uma dúzia de vezes até que as brasas diminuíssem de cair no convés e o teto do barco. O fogo estava bem atrás, longe deles o suficiente para diminuir o estresse.

Foi quando eles ouviram uma estrondosa explosão vindo da área do ancoradouro de onde vieram

- O que foi isso? Luna perguntou assustada.

- Provavelmente os tanques combustíveis dos outros barcos que ficaram atracados, disse ele. Ele estava apenas tentando adivinhar, mas isso o fez imediatamente verificar seu próprio combustível. Merda. Baixo.

- E aí? Luna perguntou vendo o seu resmungo silencioso.

- Não tenho certeza de quanto tempo esse combustível vai durar. É melhor encontrar um lugar para ancorar, não queremos ficar à deriva, impotentes.

Não foi fácil, no entanto. Os únicos pontos óbvios de ancoragem ou de praia que ele conseguia distinguir no escuro ficavam na margem do rio onde também havia fogo. Luna foi para o convés da frente e olhou para frente rumo a escuridão.

- Isso? Ali, olhe. Ela gritou. Marcos navegou cuidadosamente o barco na direção que ela apontava. Entre pequenas falésias arenosas havia um afluente de alimentação.

- Vou tentar, Marcos disse.

O canal não era grande, mas largo e profundo o suficiente apara cegar a cerca de 400 metros do rio, antes que Marcos encontrasse uma praia de seixos que poderia prender o barco.

- Prepare-se para um baque, precisamos ter certeza de que nos prenderemos firmemente a terra.

Marcos acelerou o barco ao máximo.

- Pronto, é isso. Disse Marcos, parando por um momento para se recostar e ter seu primeiro momento de silêncio pelo que pareceram horas. Luna se aconchegou e o segurou com força em silêncio.

- Estamos seguros? Ela perguntou depois de algum tempo.

- Devemos estar. Marcos disse a verdade

Ela pegou o telefone e olhou as horas, eram quase nove da noite

- Tem sinal! Ele disse e imediatamente ligou para Wilson.

- Chefe. Meu Deus, onde você está?

- Em um barco em algum lugar de um rio.

Demorou alguns instantes para Wilson pensar em como responder aquela informação.

- Ah. Ok. Por quê?

Uma grande festa de observadores de incêndio florestais no meio do rio, disse Marcos brincando e sendo irônico

- Ok. Então você sabe sobre o incêndio? Wilson disse falando sério. Deixei tantas mensagens. Eles não me deixaram entrar para chegar ao senhor no acampamento, por razões de segurança, alegaram.

- Sim, sabemos sobre o incêndio. Enviarei nossa localização. Venha nos buscar

- Ok. Deixe-me ver e eu logo de volta

Luna e marcos ficaram sentados no chão ao lado dos assentos do barco, no escuro, contemplando a vida, esperando a ligação de volta de Wilson.

- Você está usando meias? Marcos percebeu. Só meias?

- Luna se baixou e tirou as meias sujas.

- Melhor?

Marcos riu e eles se abraçaram com força.

- Tudo bem? Marcos perguntou quando atendeu a ligação de Wilson

- Sim, mas você terá que ficar no local por um tempo. Tudo está seguro agora, mas as estradas ainda estão bloqueadas.

- Mas estamos do outro lado do rio. O fogo não atravessou, não?

- Não, mas curiosos de desastres estão vindo de todos os lugares para fotos e aí as autoridades tiveram que bloquear os acessos de ambos os lados, a menos que você seja um residente.

- Mais é um resgate! Marcos disse em voz alta.

- Pensei que você tivesse dito que estava em um barco.

- Sim, mas sem bebidas.

Lamento chefe, mas só vou poder ir até ai quando as estradas estiverem desbloqueadas

Marcos suspirou. Ele realmente poderia fazer qualquer coisa por uma cerveja

- Tudo bem, mas vou desligar. A bateria só está a 12% e não há como recarregar. Vou ligá-lo pela manhã. Luna, precisa que Wilson ligue para alguém?

- Não. Só sou esperada amanhã mesmo.

- Tudo resolvido, Marcos disse a Wilson, desligando o celular para economizar energia. Eles se levantaram para fazer uma busca pela cozinha e despensa do barco e ver o que tinha para eles.

- Você sabe se essas luzes funcionam, perguntou Luna apertando um interruptor, e uma luz fraca veio do teto.

- Da bateria do barco, disse ele. Não teria ajudado, não consigo ver nada lá fora com a luz interna acesa.

- Mas agora ajuda.

- É verdade.

O armário da cozinha tinha pêssegos e outra comidas enlatadas. Duas garrafas de vinho tinto não refrigerado – que normalmente teria um gosto horrível, mas naquele momento era o vinho mais doce que ele já havia bebido. Marcos deu uma boa olhada ao redor e encontrou o gerador e o aquecedor de água a propano no banheiro que conseguiu fazer funcionar. O bom daqueles barcos de aluguel é que eles vinham com instruções muito boas e claras sobre como operar os acessórios.

- Ei, acho que você vai gostar disso, ele disse buscando Luna. Ela gritou de satisfação e alegria ao sentir a água quente corrente. O cubículo era grande o suficiente para apenas uma pessoa e só tinha um daqueles terríveis recipientes multifuncionais de coisas para o corpo e xampu presos a parede, mas Marcos estava na porta e não conseguia imaginar uma pessoa mais feliz tomando banho. Não havia cobertores, mas as camas tinham lençóis limpos e eram o paraíso comparado ao que eles poderiam esperara se tivessem mergulhado no rio como era o plano de Luna.

Deitados nus na cama, sob o brilho de um banho quente, feijões em conserva frio e vinho branco quente, eles olhavam para o teto liso sob a luz fraca da eletricidade do barco.

Sozinhos e sem nada para fazer, Luna sorriu.

- Você poderia começar chupando meu pau, Marcos sugeriu. Sem dizer uma palavra, Luna rolou e colocou o pau dele na boca. Uma perna sobre o rosto dele dizendo que também queria ter sua boceta chupada. Considerando tudo que passaram em um dia e meio, a conexão deles parecia fácil e permanente. Independentemente do que poderia vir a seguir, Marcos e Luna compartilharam uma experiência incrível – e agora eles estavam compartilhando seus sexos. Marcos bebeu intensamente dela e Luna o chupou. Quando eles finalmente começaram a foder, foi intenso. Luna gritou para os céus enquanto torcia e saltava sobre o pau duro de Marcos antes de ser jogada para baixo e ser ainda mais fodida p O êxtase a percorreu quando sentiu a contração do pau de um homem no fundo do seu corpo. A porra foi transferida das bolas dele para o ventre dela, o ato mais feminino que ela poderia fazer por ele.

Não houve limpeza depois disso, apenas um repousante sono.

Luna não acordou de madrugada como no dia anterior no acampamento. O sol estava alto quando ela desceu o pequeno corredor até o banheiro e depois voltar a cozinha buscar água. Para sua surpresa, dois policiais com equipamentos de alta visibilidade estavam no convés dianteiro do barco. Eles pareciam igualmente chocados ao vê-la, especialmente toda nua – e ainda por cima um nu espetacular. Meio tentada a correr de volta para a cama, Luna se aproximou timidamente e abriu a porta.

- Oi.

- Bom dia senhorita. Este barco é seu?

- Na verdade, não. Mas eu posso explicar

- Você quer vestir alguma roupa primeiro, senhorita? – Perguntou o policial mais velho em tom instrutivo.

- Ah, veja, isso é parte da explicação, ela disse gaguejando. Eu não tenho nenhuma.

Pelo menos nada que ela quisesse voltar a usar, pensou Luna, olhando para a calça de caminhada imunda e amassada no canto.

- Meu namorado está dormindo, podemos conversar aqui? Luna disse, saindo e fechando a porta deslizante atrás de si.

- Senhora, temos cobertores térmico no carro. Deixe-nos pegar um para você.

- Está tudo bem. Estou acostumada a ficar sem roupas.

- Vá e pegue um para ela, disse o policial mais velho para o mais novo. Enquanto isso acontecia ele pegou, ele pegou um bloco de anotações. Qual o seu nome senhora?

E então Luna começou sua história, uma versão ligeiramente higienizada, mas era principalmente a verdade dos fatos. Disse ter conhecido Marcos, seu namorado enquanto estava no acampamento com o pessoal de sua empresa, e depois ele a trouxe de volta apara um fim de semana. A partir daí Luna explicou tudo como se lembrava.

Eu realmente deveria ligar para Raj. Fazê-lo saber que estamos seguros. Espero que Marcos tenha guardado seu número.

- Senhora, vou fazer uma ligação do carro. Você pode, por favor usar esse cobertor corretamente, pode se cobrir o máximo que puder?

Luna colocou o cobertor em volta dos ombros em sinal de aquiescência, deixando de todo modo, seus seios e boceta a vista. Enquanto o policial mais velho ia fazer a ligação, o mais novo não conseguia desgrudar o olhar do corpo fantástico de Luna.

- Você tem que me perdoar, ele disse ao mesmo tempo que sorria envergonhado por sua falta de autocontrole. Não esperávamos que alguém estivesse aqui. Achávamos que o barco tinha soltado as amarras do convés e navegado a deriva até aqui.

- Esse afluente fica rio acima do rio principal, Luna corrigiu. Não dá para chegar até aqui a deriva.

O jovem policial olhou para o fluxo.

- Eu não sou daqui.

Isso os levou a conversar um pouco sobre quem eles eram e até mesmo o que poderiam ser um dia, o tempo todo educadamente, Luna mantinha o coberto térmico bem aberto. E claro que o jovem policial adorava o que via.

- Ok, ontem houve um registro policial de pessoas desaparecidas para vocês dois que foi cancelado quando vocês conseguiram contato por telefone com alguém, se eu não estiver enganado, funcionário do seu namorado.

- Sim, Wilson, Luna concordou

- O barco vai ficar aqui por enquanto. Podemos levá-lo de volta ao ancoradouro, se quiser?

- Se o motorista do meu namorado puder nos buscar, ele conseguirá passar? Ele disse que ontem à noite havia bloqueios na estrada.

- Que serão liberados ao meio-dia, disse o policial.

- Você pode esperar enquanto eu ligo para ele para ver se ele já pode vir, porque eu não tenho roupas, seria muito útil se ele pudesse trazer algumas aqui antes de partimos.

- Ok, faça sua ligação.

Luna voltou para o quarto. Marcos estava dormindo. Ela pegou o celular dele e o acordou o suficiente para fazer o desbloqueio de tela, depois voltou a o convés externo e colocou a chamada em viva voz, para que o policial também ouvisse Wilson. O policial também entrou na conversa. Eles deram algumas instruções sobre como chegar ao local através de cercas e dos campos à beira do rio, deram-lhe também as coordenadas de GPS precisas que ele poderia colocar no sistema de navegação por satélite do carro.

- Então isso é tudo, disse o policial maia velho E você poderia devolver o nosso cobertor, já que você não o estar usando devidamente como deveria.

Luna sorriu enquanto passava adiante o cobertor e sorrindo para o mais novo enquanto ele dava sua última olhada na linda nudez de Luna.

- Como me tornei tão... ridícula? Luna se perguntou enquanto os policiais se afastavam. Nu. Pornô. Fodas. Lésbica. Por que não me sinto mal com isso? Eu deveria me sentir mal, mas não.

- Luna? Você está aí? Um grito veio do quarto.

- Sim!

- Bom dia!

Luna sorriu e correu de volta com vontade de sentar-se no pau de seu homem.

_______

Dias depois, Luna trabalhou em seu último turno na loja de fotografia Ela e Sue sentaram-se e conversaram aberta e detalhadamente. Após a última sessão de fotos de sexo que fizeram na rotunda, Luna se sentiu diferente. Ser fotografada não era mais divertido como antes, era um trabalho, era pelo dinheiro. E se ela quisesse continuar com isso, como profissional, então faria corretamente na empresa de Marcos Tavany.

- Ainda não tenho certeza se quero continuar fazendo pornografia ou não, tenho um tempinho para resolver isso. Mas se seu continuar fazendo isso, será com Marcos, e serão filmes, e não importa onde será minha universidade, eles podem filmar em qualquer lugar. De qualquer maneira, tenho que sair dessa cidade, então passarei o resto do verão com meus pais. Isso me dará tempo e o equilíbrio para resolver se quero continuar aceitando dinheiro para fazer sexo, especialmente se estiver em vídeo para o mundo ver.

- Você seria uma estrela, seguramente, disse Sue suspirando, ela mesma sempre encantada com a beleza de Luna. E você ganharia muito dinheiro.

- Hmm. Luna assentiu, Marcos também pensa assim.

- Sentiremos sua falta

- Sentirei falta de vocês também. Você vai voltar a trabalhar em tempo integral de novo?

- Não. Estou aproveitando minhas sextas e sábados de folga. Teremos uma garota nova que pode começar depois do verão para cobrir isso. Ela tem apenas dezessete anos e está muito seguro quanto ao que quer fazer na vida. Pelo menos por enquanto.

- Isso é legal

- Tem alguma coisa, quis saber Sue, que eu possa fazer por você?

Luna olhou para ela pensativamente.

- Mais uma noite com seu marido? Então eu irei embora. O que acha? É possível?

- É claro, Sue riu. Leve-o. Foda as bolas dele. O coitado sentirá sua falta tanto quanto eu

- Obrigado Sue.

(Eu disse que seria o capítulo final, mas acho que ainda há espaço para um epilogo, então voltaremos a Luna uma última vez em breve. Até lá.


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Comentários

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Fantástico! Que bom que vai ter continuação

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Muito bom.

Melhor ainda saber que ainda tem mais.

Vai ser bom saber como ficou a Luna com o Marcos

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