Amigo você se inspirou nesse final de capítulo em a vingança e minha já li esse conto também
Com Amor, Millo (Capítulo 22)
Estava na hora da vingança contra o Valentim, e para tal, eu descobri que seu maior desejo era adotar uma criança do orfanato da nossa cidade Rio Novo, o pequeno Cuca, então dei um jeito de oferecer um dinheiro muito alto á dona do orfanato para ficar com a guarda provisória do garoto, só para chatear Valentim, Milo não concordava com nada daquilo e foi categórico ao dizer: !"Se você maltratar ou machucar aquela criança, eu mato você!". Como Valentim estava em estado de falência eu comprei sua fazenda, na verdade obriguei Milo á se passar pelo comprador e no dia de entregar as chaves da casa eu apareci na frente do Valentim, Milo me entrega as chaves e eu digo:
-"Você não pensou que esse morto de fome seria o comprador da sua fazenda...pensou?!" - Valentim estava em estado de choque sem acreditar ainda que o comprador era eu, mas as novidades para ele estavam apenas começando, será que ele seria capaz de fazer tudo para ter de volta a guarda do Cuca?
-"Você comprou?! mas como você pode ter comprado?! com que dinheiro?!"
-"Hahahahahahaha você é lerdo mesmo hein?! você não soube que eu casei com um homem rico e poderoso? agora meu amor eu tenho dinheiro pra comprar até a sua risada"
-"Vamos entrando, tenho muitas coisas para lhe falar"
Já na sala de estar da fazenda, começamos netão a conversar
-"Sabe que eu adotei uma criança?" - eu digo sonso
-"Parabéns" - Valentim responde com um sorriso simpático
-"O seu filho, o cuca" - Eu digo com um olhar perverso e um sorriso ardiloso nos lábios.
-"Como é que é?!"
-"É...á partir de hoje o Cuca está sob meu poder, caso você queria a guarda do seu precioso filho de volta deve fazer tudo que eu mandar!!!"
-"O que você vai fazer com o meu menino..." - Diz Valentim já chorando pra caramba, Milo tenta consola-lo e diz: "Calma Valentim, calma, eu estou morando com o Daniel não vou permitir que ele agrida teu filho" - Valentim não parece escutar pois chora mais, um choro desesperado.
-"O que você quer que eu faça?!" - Grita Valentim como que num ato desesperado
-"Muito simples, quero lágrimas, muitas lágrimas, o mesmo tanto que você e seus amigos incluindo esse aí me causaram no passado" - Eu dizia isso com um tom extraordinariamente debochado -"se cumprir a missão que eu vou te dar, você nunca mais me verá novamente e ainda de brinde leva a guarda do Cuca só para você"
Depois de alguns insultos, voltamos eu e Milo para casa. Depois de uma noite insone, Valentim foi para o trabalho no dia seguinte. Uma mensagem minha no seu celular dizia: ¨Venha amanhã de calcinha, saia curta, blusa decotada, saltos altos e na saída, carregue na bolsa maquiagem, como a puta que você é. Aguarde novas instruções e se não vir, já sabe...¨
Valentim gelou dos pés á cabeça ao ler aquela mensagem, sentia medo, vergonha, raiva, angústia mas tinha algo na sua cabeça que dizia que tudo pelo qual estava passando era justo, ele se lembra do quanto Daniel chorou naquela noite em que foi ridicularizado na frente de todos. E em grande parte as fotos e vídeos que foram divulgadas naquele telão partiram de seu computador
o medo a fez levar uma sacola com o figurino que mandei e a maquiagem: estojo de maquiagem, os sapatos de salto alto preto, uma blusa frente única e mini saia de cetim, as peças mais assemelhadas ao vestuário de uma prostituta. Depois do trabalho, mamãe foi ao banheiro e se trocou, tirando a calcinha. No espelho passou um batom bem vermelho nos lábios e sombra azul nas pálpebras. Com o delineador, realçou o contorno dos olhos.
No estacionamento, outro recado no parabrisa do carro. Olhou para todos os lados, à procura de mim que, indubitavelmente, observava de algum lugar, saboreando sua aflição. Mas ela não conseguiu ver ninguém.
Com as mãos tremulas, abriu o bilhete que dizia: ¨Vá para Praça e se ofereça, pedindo R$-500,00 por uma foda. Se alguém pagar, vá para o motel com ele. Missão cumprida, por hoje. Se não, até às 14 hs, aguarde novas instruções".
A tal praça é um ponto ¨daquilo¨. Estacionei meio longe e vendo ele ali morrendo de vergonha, tentando ocultar o rosto com a mão. Na parte central, dois travestis exibiam quase todos atributos. Valentim Ficou ali encolhido, apoiado num poste. Eu Tinha a impressão de que todos os conhecidos estavam prestes a passar por ali...
Logo um Celta branco parou na frente de minha mãe. Não pude ver direito o motorista que abaixou o vidro e disse:
- Oi, quanto é o programa ?
- Quinhentos reais.
Ruborizado, olhou para o rapaz que avaliava seu corpo. Seu olhar intenso ao percorrer seus trajes indecentes, o fazia sentir totalmente nu e exposto. Ao ouvir o preço, aumentou o tom da voz:
- Cê tá louco seu viado ? Tá pensando que é a miss Universo? Quinhentos ? Sua bunda é de ouro? Não dou nem cinquenta ! Cai na real, traveco !
E arrancou o carro, o deixando mais apalermado do que já estava. Ainda foi abordado por mais dois, com desfecho parecido. Era o que eu queria. O ver submisso e humilhado.
Não demorou e logo apareceram homens conhecidos da nossa região, ex-colegas de classe que a gente tinha antigamente e o circo só aumentava, vendo que vários caras se aproximavam de uma vez e muito eram conhecidos, percebi que o pior podia acontecer então dirigi até Valentim e buzinei pare ele que correu e entrou dentro do meu carro chorando, o video era fumê portanto ninguém me viu
-"O que mais você vai fazer comigo?"
-"Nada meu querido tolinho, mas você terá a minha eterna gratidão, passe segunda-feira e venha buscar seu filho, não posso entrega-lo agora pois o prazo da transferência da guarda pra você é de três dias"
Valentim chorou um bocado mas estava aliviado, o levei para casa, permiti que tomasse banho e vestisse-se como homem, o menino estava no quarto nas duas vezes, não viu nada. De todos, Valentim era o único que demonstrava de fato arrependimento no que fez e o amor pelo seu filho confirmava isso.
Mas a verdade é que ter o Cuca dentro da minha casa me despertou o que havia de melhor dentro de mim, eu comecei á ter um desejo de ter um filho, uma criança que fosse tão fofa quanto ele era, de repente eu pe peguei soltando pipa, jogando videogame e sorrindo como nunca mais havia sorrido, também adorava ver o Milo jogando futebol com o menino, meu avô também adorava aquela criança, trouxe vida pra dentro da minha casa
Mas eu estava decidido á me vingar de qualquer jeito e passava por cima de todos pra conseguir o que queria, o próximo á ser vingado seria o Lúcio, nesse caso eu sempre soube que ele tinha uma quedinha pelo Milo foi aí que o obriguei á dar em cima dele de propósito. Quando Lúcio já estava praticamente nas mãos de Milo o fiz com que fosse convidado para uma festa que eu daria, mas ele não sabia que eu estaria lá pois nem ao menos sabia que eu tinha comprado o haras, sob todos os efeitos a festa era do Milo.
O Lúcio namorava um menina lindo e loirinho aqui da nossa escola, o Rafael, então sem que o Lúcio desconfiasse, convidei o Rafa para a mesma festa. No dia marcado, estava toda a turma da escola no haras, a casa tava cheia, para que ninguém suspeitasse de nada, me escondi no quarto e tranquei a porta, ninguém sabia que eu estava morando com o Milo naquela casa. Vi pela janela do quarto quando Lúcio chegou á festa e logicamente se dirigiu até Milo assim que o viu, e o Milo convidou Lúcio para subirem ao quarto, Lúcio estava inseguro mas ao mesmo tempo curioso com o que o Milo iria fazer.
Milo insistiu sussurrando em seu ouvido, os dois então subiram para o quarto, ao chegarem lá Milo mandou que ele tirasse toda a roupa, Lúcio já estava de pau duro, ofegante e com o coração disparado á mil por hora, foi aí que ele percebeu o Milo somente de cueca e com um par de algemas em suas mãos, foi quando perguntou:
-Você vai colocar as algemas agora?
-Ah eu não vou usar isso aqui você que vai!
-Como é Que é?
Milo nada mais disse e com um sorriso safado empurrou Lúcio na cama e lhe tascando um beijaço na boca, Milo era forte, branquinho e muito gostoso, agora mais maduro ele estava ainda mais delicioso com seu peito, braços, pernas e barriga levemente peludinhos mas ainda com o jeitinho teen que tinha há sete anos, ele não perdeu tempo e já foi logo algemando Lúcio a cabeceira da cama, em seguida ele vestiu-o com uma calcinha fio dental de renda, rosa. O que ele reclamou mas acabou por aceitar pois estava tão possesso de tesão e com o pau duro molhado e babando que aceitaria qualquer coisa que Milo fizesse, em seguida Milo vendou seus olhos. Enquanto isso eu estava no outro quarto e vi pela janela quando Rafinha chegou á festa pois tudo foi pensado de maneira minuciosa, eu havia mandado Milo dar o horário da festa para Lúcio mais cedo e para Rafael mais tarde assim eu garantia que Rafa chegaria bem depois de Lúcio aquela festa.
Desci e recebi bem o Rafael, ele ficou á vontade na festa e eu subi, fui ao quarto encontro Milo na porta
-"Não tem mais ninguém aí dentro só o rapaz"
-"Ótimo, então não deixa ninguém entrar tá?"
Nesse momento eu entro, passo a tranca na porta e deixo o Milo na porta de segurança. Com um lápis piloto escrevi várias palavrinhas sob a barriga e peito do Lúcio: VIADO, PUTA, BICHA, CADELA PIRANHA... em seguida tirei sua venda. Quando ele me viu e percebendo o que iria acontecer ele surtou:
-DANIEL?! QUE MERDA É ESSA?! ME SOLTA DAQUI, ME SOLTA DAQUI AGORA SEU VIADO!!! - Ele dizia estrebuchando na cama, mas suas tentativas de fuga eram inúteis. Eu apenas ria e me divertia com a cena
-CALA A BOCAAAA
Dei um tapa tão forte no homem que ele chegou a ficar tonto por alguns minutos. Antes que o outro começasse a fazer barulho, eu o amordacei.
- Agora que essa putinha já está devidamente controlada - eu olhei pra Lúcio, assim assustado, algemado e amordaçado na cama, sem poder pedir ajuda nem fazer nada
Para a surpresa do homem meti a mão no pau de Lúcio e comecei a tocá-lo. Punhetei-o de um jeito tão sexy que ele não resistiu e acabou relaxando e se deixando levar pela situação, deixando-me passar meus dedos de leve sobre a cabeça do seu pênis e em seguida apertá-lo com a mão ele parecia uma putinha sedenta por sexo. Logo em seguida escorreguei a boca pelo peitoral, a barriga e o pênis do rapaz. Passei a linguinha, de leve, em volta da cabeça inchada do pau dele e em seguida engoli o caralho duro do Lúcio. Chupei de um jeito maravilhoso, fazendo movimentos deliciosos com a língua enquanto chupava...Como se já não fosse o suficiente, aproveitava para punheta-lo enquanto chupava a cabecinha.
Montei no pau dele. Eu por cima, ele por baixo, com o corpo esticado e os punhos algemados na cama
Cavalguei aquele mastro duro com vontade enquanto ele se contorcia de prazer e tesão, tentando se libertar
- Você vai gozar? - perguntei
- sabe muito bem que se continuar assim, eu não vou aguentar.
- Eu quero você. Eu preciso do seu corpo - e rebolei ainda mais em cima dele.
- Ah, não faz isso! - ele gemia
- Escute aqui seu viadinho xexelento. Eu quero você! ouviu bem?! Você não tem para onde fugir! Vai ser meu e de mais ninguém. Ponto final. Vai gozar aqui e agora para mim.... - fazia o que queria com o outro.
- Eu não estou conseguindo me controlar! - ele mexia o pênis freneticamente para cima e para baixo, penetrando-me e deixando-se cavalgar. Sentia um tesão especial em vê-lo assim
- Preste bem atenção aqui, sua putinha safada. Eu quero que você goze e goze agora, está me entendendo? E você vai gozar só porque eu estou mandando, porque você não resiste a mim, porque você é um escravo do prazer.
- Sim, senhor eu sou mesmo um escravo do prazer! - ele sentiu o corpo inteiro se arrepiando e a cabeça de seu pênis latejando dura dentro de mim.
- Muito bem. E quem é que te proporciona prazer como nenhum nesse mundo? Hein?
- Você! É você!
- Então, já que você é um escravo do prazer, vai gozar para seu dono...Agora!
E mal havia dito isto, senti o corpo do Lúcio se contorcendo todo: os olhos dele se reviraram, os punhos se cerraram, o corpo estremeceu. E ele gozou. Bastante aliás. E bem forte. Jatos e mais jatos de gozo quente. E quanto mais observava ele gozando, mais ele aproveitava e se deixava levar. Passei a mão sobre o pênis dele, de leve, acariciando-o.
- Foi gostoso, né?
- Foi, sim. Muito...
- Ele ainda continua durinho, pelo que eu posso ver... - eu o tocava de uma maneira gostosa.
Eu voltei a chupar e a lamber Lúcio. Dessa vez passando a língua bem de leve por cima do saco dele. Ele se arrepiou, achando gostoso. Deixei a mão escorrer de leve, sobre o pau dele, na sua bunda, nas suas coxas...De repente aconteceu o que ninguém esperava!
Era como se o tempo tivesse parado.
Uma fração de segundo.
Um pouco mais.
E, enfim, o barulho: um grito ensurdecedor! Um grito de agonia extrema.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAHGHHHHHHHHHHHHHHHHHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII POOOOOOOOOOORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!! PUUTAA QUEEEE PAR!!AHHHHHHHHHHHHH
Com o barulho da festa ninguém conseguiu ouvir
Lúcio estava com os olhos em lágrimas, encolhido como um bebê. Agonizava, tomado completamente por uma dor insuportável. A razão? Bem simples: Eu havia mordido com força suas bolas, com raiva e pressão. Eu estava me vingando dele é claro. Lúcio agora sofria uma dor que nenhum homem poderia imaginar, só quem tivesse passado pela mesma situação: suas bolas haviam sido mordidas de tal forma que ele se sentia aleijado.
Após isso eu o amordacei de novo e vesti a sua calcinha mais uma vez.
Desci as escadas e encontrei Rafael, ele disse:
-Daniel você viu meu namorado?
-Eu vi ele agora pouco, lá em cima entrando no quarto do Milo - Eu disse me fazendo de sonso
Rafael subiu as escadas e eu desliguei a música da festa para ouvir direitinho o que estava para acontecer. O menino entrou no quarto e encontrou o namorado vestido de calcinha, amordaçado e algemado na cama, com o corpo escrito pelas frases VIADO, PUTINHA, BICHA.
-LÚCIOOOOOOO?! - Ele gritou, todos da festa correram para ver e flagraram a mesma cena, todo mundo ria descontroladamente, muitos tiravam fotos e filmavam a cena.
- Seu puto! Miserável de uma figa! Eu sabia ! EU SABIA !!! - o Rapaz que abriu a porta e foi logo entrando, gritou em bom tom, assustando Lúcio.
- Querido, eu ... - ele tentou dizer , mas não conseguiu porque a esta altura os homofóbicos da festa partiram pra cima dele, dando-lhe uma surra, os mais gaiatos comeram Lúcio diversas vezes aquela noite.
Se a felicidade não foi feita para mim, para ele também não seria....
CONTINUA
Comentários
Esse Daniel está tão cego pela vingança que não teve escrúpulos em usar uma criança. Como todos os que se entregam à vingança, ele tende a se perder por completo e, em um desfecho mais dramático, massacrado e até mesmo morto pelos algozes do passado, transformados em vítimas no presente. Danizinho, me parece que vc faz uma viagem por alguns filmes, como Carrie, a Estranha, O Conde de Monte Cristo (um cara pobre e injustiçado que fica rico e volta à sua terra para vingar) e o livro Senhora (J. Alencar). Tem mais uma inspiração? Confesso que estou muito curioso por tentar encontrar novos elementos. Adoro encontrar referências de outras obras, quando um autor sabe usar para construir uma trama. Parabéns pela escrita.
Oi amigo fico tão feliz de ter leitores inteligentes como vc que percebem as referências, sim além desses que vc citou, me inspirei Tb na peça "a visita da velha senhora" tm me inspirei em "tieta do agreste" e na telenovela "os inocentes" em que a personagem Juliana vinga-se da população através dos filhos dos algozes que ela chama de "inocentes"
Sobre o desfecho (que será provavelmente amanhã) quero mostrar que só o amor constrói, o amor do Milo, do avô, da professora e das crianças são os únicos que podem tirar Daniel desse transe de querer se vingar a qualquer preço, Abraços!!!
Tieta, claro! A Visita da Velha Senhora foi levada ao cinema com Ingrid Bergman e Anthony Quinn (eu acho). Uma mulher que se vinga de um cara, pagando para os outros o matarem, não é? O "Os Inocentes", de fato, não me lembro. Espero que não tenha a tragédia de "A Visita..." e que Daniel saia desse circulo vicioso e destrutivo mesmo, sem que ele chegue só ponto sem retorno.
Também me inspirei em "Fera Radical" não apenas no enredo de vingança como nas localizações, chocolate com pimenta também serviu de inspiração pra mim etc