Sônia - VI - Um macho no Caribe

Da série Sônia
Um conto erótico de Sônia
Categoria: Grupal
Contém 2632 palavras
Data: 30/09/2023 15:37:05
Última revisão: 01/10/2023 13:55:08

Sônia senta, ajeita o microfone na frente da boca. Coloca os fones nos ouvidos, um riso.

- Voltei! Aliviada.

- E sem calcinha?

- Totalmente.

- Tá bom, mas antes que a gente continue deixa eu relembrar a você que está nos assistindo. Não esqueça, deixe o seu like, comente, compartilhe. Ajuda demais o canal e principalmente inscreva-se. Torne-se um membro do canal.

- Não esquece do prêmio Babi.

- Brigada Teosinha, já ia esquecendo. Entre no link que está embaixo no card e vote. Pelo amor de Deus vote! O premio iBad da internet. Nós estamos entre as três mais votadas até o momento na categoria Erótico. É erótico, Teo?

- Isso Babi.

- Então vote lá pra gente continuar entre os primeiros. Não custa nada, vai. É só um segundinho. Valeu! Mais alguma coisa?

- Falou tudo Babi.

- Muito bem, voltando aos contos da Soninha. De qual você quer falar agora?

- Agora? Não sei, o que vocês preferirem.

- E o pessoal aí, o que anda pedindo Teodora?

- Tem um monte pedindo pra Sônia contar o relacionamento com o Galeano. É o que mais pedem aqui.

- Ah, o Galeano! Também, né! Foi uma esbornia aquela viagem. Putaria completa.

- Na frente do marido?

- Com o marido. Foi ali que Ancelmo se revelou. Até então eu nem desconfiava.

- Foi com ele a estória? Mentira! Então conta.

***

Foi numa viagem pras Bahamas. Primeira vez. Lindas as praias de areias brancas, aquele mar azul de doer a vista. Um resort com tudo incluso, não sei quantas piscinas, restaurantes, bares, e um monte de americanos.

Tudo muito grande, tudo muito perfeito, até que um dia apareceu um sujeito diferente, super simpático, turista como a gente. Alto, forte, sem um pelo no corpo, nem na cabeça. Ombros largos, peitoral trabalho sem ser aquela coisa exagerada. Magro, negro, e uma... que ele não fazia questão de disfarçar. Ainda mais com as tangas que ele usava.

Se fosse só eu que tivesse prestado atenção no homem, podiam dizer que eu sou muito tarada. Mas a mulherada ficou toda ouriçada, as gringas então. Não tinha uma que não puxasse o óculos de sol pra dar uma conferida. E ele ainda tinha uma bundinha nada desprezível, um pedaço de mal caminho.

Achei que fosse americano, só o ouvia falando em inglês. Mas pelo menos parecia solteiro.

- Viu esse moço, Ancelmo?

- Que moço?

- Esse que acabou de deitar naquela espreguiçadeira, ali.

- Qual? O forte, de calção verde.

- O negro. Com aquela tanguinha que não esconde nada.

- Prestou atenção até nisso Sônia? Você anda cada vez mais atrevida.

- Se fosse só eu. Olha em volta, as safadas, muito pior do que eu. Ai, ai, taí um que eu gostaria de conhecer. Mas pelo jeito é estrangeiro, não falo inglês pra tanto.

- Nem eu.

- Pena, você me perguntou outro dia o que queria? Um desses, uma noitada com ele. Que tal? Posso Ancelmo?

- Pode, mas pelo jeito não vai rolar. Vê se acha outro que a gente possa conversar.

E ficou nisso, acabei dormindo na espreguiçadeira lendo um livro sobre a vida de Jean Paul Sartre. Apaguei, nem sei por quanto tempo.

Acordei com o garçom do resort colocando uma taça toda estilosa na mesinha do lado. Um pedaço de abacaxi na borda e uma bebida alaranjada.

- Buenas tardes!

- Buenas.

- El señor, lo enviaste.

O garoto apontou na direção do bar molhado na piscina. Vi Ancelmo agitando os braços, me chamando na direção dele.

- ¿Qué es?

- Cóctel, Piña Colada.

- Gracias!

- De nada.

Levantei a taça num brinde e fui entrando na piscina bebericando o drink. Alguém falava com meu marido enquanto me aproximava. Eu ainda estava com sono, custei a reconhecer o homem.

- Sônia! Olha só quem eu acabei encontrando aqui?

Cumprimentei sorrindo. O homem alto, magro, calvo se ergueu e eu estendi o braço ele fez uma reverência encostando a testa na minha mão, beijo suave nos meus dedos. Um sorriso cativante mostrando os dentes perfeitos.

Mais que encantador.

- Roger Galeano, ao seu dispor.

Surpreendente, num sotaque afrancesado.

- Fala português!?

Falava várias línguas, nasceu na Costa do Marfim, mãe africana, o pai italiano. Trabalhou no Brasil como adido diplomático por anos. Melhor do que eu esperava.

- Gostou do drink que lhe enviei?

- Foi senhor?

- Pode me chamar de você. Gostou, da bebida?

Educadíssimo, finíssimo. Um deus negro em pele, osso e muita sensualidade que transpirava pelo suor do corpo. Como sempre meu instinto não falhava, o homem perfeito pra uma foda depravada.

- Uma delícia. Adorei! Brigada.

Me encostei em Ancelmo, os dois sentados nos banquinhos dentro da piscina. Abracei meu marido pelo pescoço enquanto examinava o outro, de cima embaixo. Coxas grossas, cintura fina, o peitoral de atleta. A tanga vermelha balançava sob as aguas azuladas da piscina. Uma voz de locutor de rádio.

Os dois conversando sobre política, futebol e mineração. De vez em quando ele me examinava, uma olhadela como quem não quer nada, um sorriso no canto da boca. Super discreto.

Aquela azaração gostosa. Ainda mais com o Ancelmo ali do lado. Sabendo de tudo. Sabendo que eu estava afim do macho.

- Quer mais um, um novo drink?

- Aceito. Brigada. Roger.

- Pode me chamar de Galeano. Todos me chamam assim.

Outro sorriso e o novo coquetel. Confesso, sou fraca para bebidas. Descontrolo, rio, falo mais do que devia. E o papo entre eles foi ficando cada vez mais indecente. Ninguém ali nos entendia, o que nos deixava mais atrevidos, fora o efeito da bebida.

- E essa aí, atrás de você? Olha que bundinha, perfeita.

- Boa! Mas o problema é que as mulheres daqui não são como as da sua terra. Adoro os biquínis brasileiros. O da sua esposa por exemplo é um charme.

- O meu! Mas não é tão curto? Normal.

- Então vira mostra pra ele.

Tonta, a cabeça girando. Eu sou muito exibida, confesso, ainda bêbada. Virei ajeitando a barra da calcinha, empinei a bundona. Eu tinha biquínis menores que aquele, mas comparado com os das outras ali, era mais do que ousado. Vieram o Galeano e a risada do Ancelmo.

- Vocês não prestam! Doentes.

Me virei fingindo indignada. No fundo eu estava adorando ser admirada, ainda mais pelo Galeano, e na frente do Ancelmo, só pra ficar ainda mais indecente. Sensual.

- Perfeita Sônia, nem se compara com elas.

- Tem vinte anos a menos do que eu, Galeano. Não exagera, quem dera se tivesse ainda um corpo desses.

A conversa foi ficando cada vez mais picante, abusada, misturada com a bebida e as gargalhadas. Já escurecia quando Ancelmo fez o convite.

- Que tal a gente continuar esse papo lá em casa? Topas Galeano, uma visita ao nosso bangalô?

- Hoje! Se não for importunar vocês?

- Claro que não! Toma um banho e vai lá. Só nós três, mais privacidade, podemos até jantar por lá.

Fiquei medindo o homem. Meu convite era com os olhos, a boca, numa encarada mútua. Ele entendeu tudo, se é que não tinha entendido antes.

Claro que ele topou.

O nosso bangalô parecia um quarto de motel. Nas paredes coloridas, diversos quadros modernos. No centro a cama larga e redonda. Ao lado ficavam ducha dentro de box envidraçado, jateado em diversos pontos. O que deixava ver partes de quem estivesse lá dentro. Fora havia uma banheira de hidromassagem. Os armários perto da cama. Num dos lados uma poltrona comprida de couro bege.

Se algum voyeur quisesse assistir ao casal se pegando não teria a menor dificuldade se sentando no sofá. Perfeito pra quem gosta de ficar admirando.

A campainha tocou e eu é que fui atender. Ancelmo ainda estava no banho, aquele gosta mais de água do que eu.

Abri a porta e Galeano apareceu como um príncipe núbio. Chapéu Panamá cabeça, uma camisa de seda folgada, com o fundo azul e imagens de orquídeas estampadas por todos os lados. Um calção de lycra justo num laranja vivo. Dei aquela conferida, deu pra perceber o volume no meio das coxas musculosas. Um crime!

- Chegou cedo homem! Ancelmo ainda está no banho. Aquele demora, eu ainda nem entrei.

Fiquei na ponta dos pés. Trocamos três beijinhos na face. Cheiro de perfume francês. Um sonho!

- Ele é que falou pra vir agora. Disse que era ver você tomando banho enquanto a gente bate um papo.

- Safados! Quem disse que eu gosto de gente me espiando nua?

- Ele que falou.

- Falou o que?

- Você adora se exibir.

- Mentira! Ancelmo é mentiroso! Imagina se eu faço isso pra qualquer um?

- E eu sou qualquer um?

- Não, você não. Você é alguém especial. Entra.

Ele deu um sorriso sonso, mordendo a língua.

- Senta. Ele já deve estar saindo. Quer uma bebida?

- Vodka, pode ser pura.

- Pura? Nossa.

Busquei pra nós dois. Se ele podia, eu também. Além do mais eu queria desbundar. Ainda era novidade transar com gente desconhecida. O primeiro negro, lindo, sensual e simpático. Fora que eu estava curiosa pra conhecer o tamanho do pau.

Ficamos olhando Ancelmo se banhando, bebendo a Vodka e admirando o corpo molhado do meu marido. O dorso, as ancas, o peito. Só não esperava o comentário do novo amigo.

- Ele está ensaboando o pau ou se masturbando?

- Você gosta de homens? Achei que se interessava por mulheres?

- Tudo, me interessa Sônia. A vida é curta, não se pode perder tempo com hipocrisias. Nunca experimentou uma mulher?

Nos encaramos, se ele imaginasse o que eu já feito! Segredos sendo transmitidos pelo olhar, o riso.

- Tim tim! Monsieur Roger Galeano.

Ele riu, uma risada cavernosa. Muito gostosa. Segredos sendo aos poucos revelados. Cruzei as pernas sobre o assento. Me masturbei na frente do novo amigo sem ele saber. Rocei as coxas, esfreguei os lábios da vagina, até minha bucetinha melar.

Ouvimos o barulho da porta do box batendo.

- Ora, ora. O senhor chegou!

Ancelmo saiu dando um nó na toalha em volta da cintura. Os cabelos despenteados. Galeano se ergueu e os dois bateram as mãos como se fossem guerreiros, o barulho estalado de um tapa. Os homens se abraçaram, abraço forte de amigos, íntimos.

- Sua vez Sônia. Pode entrar. Eu faço companhia pra nossa visita.

- Finalmente. Já volto.

- Não tenha pressa Sônia. Aposto que o Galeano vai adorar o que vai ver.

Os dois rindo, se abraçando pelos ombros. Cara de safados, tontos. Ancelmo ainda mais que o outro.

- Tenha modos Ancelmo. O que ele vai pensar de nós?

Eu não estava gostando, mas eu sabia como lidar com homens abusados. Muita calma, muito sangue frio e uma certa ironia.

Ergui, sorri e desamarrei a saída de praia, deixei cair. Caminhei como uma gata, só de sutiã e calcinha pro delírio dos meninos. Ainda mais exibindo o bundão.

- Linda não é?

- Barbara! Tua mulher é fantástica, Ancelmo.

Adorei o elogio, ainda mais o bárbara no sotaque marfinense.

- Mostra Sônia. Deixa ele ver. Não faz assim com as visitas!

Parei, de costas. Desfiz o nó e puxei o sutiã com a ponta dos dedos, estilosa como uma striper. Balancei e deixei cair. Bateram palmas e eu sorri. Desfilei até a porta do box.

Parei de novo. É bom provocar os meninos. Me faz sentir poderosa. Eles babando por causa de uma bunda. A minha bunda. Estufei, mostrei, depois enfiei os polegares nas laterais do fio dental, e fui descendo lenta. Do jeito que eles gostam, o rebuliço nas minhas costas.

Nuinha. Da nuca até a planta dos pés. E meu bundão pra esses babarem.

- Marravilha!

Num sotaque afrancesado. Palavras que eu não entendi. Olhei para trás, meu marido com os olhos esbugalhados, sem esconder a ereção na toalha vestida como uma saia. Mas o melhor mesmo foi ver a jibóia ganhando vida, toda retorcida no calção de lycra do africano.

Per-fei-to!

Fiquei orgulhosa de mim mesma. Mordi a ponta do dedo, pisquei e entrei. Charmosa e muito, gostosa. Vieram as palmas e som deles se sentando no sofá de couro.

Não dava para eles verem muito, mas a imaginação humana é fértil. Eu via vultos, nos vidros parcialmente jateados, as gotas escorrendo pelas paredes de vidro também distorciam as imagens. Não se via muito, mas se imaginava tudo.

Liguei a ducha e tomei um tapa no corpo, a água me dando uma surra quente. Lá fora os risos e as palavras abafadas. Passei o shampoo nos cabelos, deixei o creme escorrer pelo rosto.

Fechei os olhos e deixei a imaginação voar. Meus meninos aqui dentro, parados e pelados, a me humilharem num bukake. O shampoo escorrendo no rosto, nos peitos e eles esporrando na minha cara.

Porra cremosa pingando nas minhas tetas. Grossas quentes gotas de gala entrando na boca, riscando a testa, manchando meus cabelos. E eu bebendo o creme do negro. Os paus bicudos na minha frente, e eles se punhetando desavergonhadamente.

- Bebe Sônia. Engole!

Bebi o que sonhava. Bebi a porra dos meus homens, enchi o estômago. Não sabia se era um sonho, ou a mais pura sacanagem.

Mas eu sabia que aquela noite ia ser insana. O desbunde em pessoa, eu, ali, me permitindo tudo, toda. Pros putos sentados lá fora. As últimas amarras de uma boa moça, esposa fiel e mãe zelosa. Às favas as convenções babacas.

Às favas com a velha Sônia! Eu queria foder com o gostoso sentado ao lado do meu marido. Foder na frente do Ancelmo, pra ele ver o pau preto entrando nas minhas entranhas, me rasgando por dentro. Me fazendo gozar horrores.

Fazer do Ancelmo um corno. Lindo, mas corno, consciente.

- Aaannh, aaaanhh Ancelmo!

Ensabocei o meu centro peludo, virada de frente pra eles, os vultos atrás dos vidros. Não se ouvia nem um pio, os dois desenhados no vidro. E eu ali ensaboando o ventre, minha gruta carnuda, bem lá no fundo.

- Ainnnh Ancelmo! Olha o que vocês estão fazendo... Mmmmm! Co-migoooo!

Vi os dois se punhetando do outro lado. Tarados, bestificados com as varas soltas, duras entre os dedos de machos.

- Ai amor! Que putaria é essa comigo? Só pra me chamar de puta vagabunda, é?

Gemi alto. Chorei. Esfreguei o sabonete no meio das coxas, lambuzei os lábios e afundei dedos juntos. Uma cunha lembrando um pênis largo. Enfiei tarada cada vez mais fundo no meu útero. Me fodi pra eles. Vendo ambos esculpidos no vidro do box.

- Ai! Ai amor. Tão grosso vocês dois! Assim, assim, aaann, ai, aiii. Dedinho no cu, é? Na frente do Roger? Pode? O que ele vai pensar de mim, amor?

- Incroyable!

Deu pra ouvir o vozerão de macho. Macho gostoso, macho safado.

- Dois dedos no cu, é? Será o amigo vai querer me comer Ancelmo, hein? Será que ele vai enfiar o cacete dentro de mim? Na sua esposa? Pergunta se ele topa?

Gritei, agitada me fodendo com os dedos. A mão dentro da gruta e os dedinhos me excitando o cuzinho.

Eu tremia e fodia. Fodia pro negro, o marfinense simpático. Nas faixas lisas do box via Ancelmo se masturbando ansioso, louco. Já o outro ficava distorcido, uma mancha preta pelas gotas que escorriam.

Aquilo me deixa mais ansiosa, mais vagabunda. Doida pra ver o pau duro do novo amigo.

Empinei a testa e deixei a tromba d'água me esbofetear a vulva. As trombadas incríveis, como se fossem as bombadas de um macho. Dois caralhos grossos, dois cacetes me socando a gruta.

- Aaahh! Aaaahhh! Aaaaaahhhh!

Encostei na parede pra não cair. As pernas bambas e minha buceta piscando sem parar e o caldo morno descendo pelas coxas. Não sei quanto eu gritei, não sei quanto eles ouviram.

Fui recuperando o fôlego aos poucos, aos poucos voltando a razão. Terminei de me ensaboar e lavar. Uma mistura de vergonha e alívio tomando conta do corpo. Sem saber se tinha exagerado. Ouvi a voz do marfinense.

- Tua mulher é incrível, incrível, Ancelmo!

Gostei! Meus medos se dissiparam. Eu sabia ia. Ia dar praquele homem educado. Do jeito que ele quisesse. A noite era dele, eu era dele, Ancelmo, era dele.

Galeano merecia tudo.


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