Orvalho de Outono (03 - Final)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 3513 palavras
Data: 03/08/2023 18:05:50

Muito tempo depois, meu pai ligou pedindo que eu fosse visitá-lo; de imediato pensei que ele estivesse com algum problema de saúde, mas ele descartou essa possibilidade. “Venha que eu te explico tudo! É algo que te interessa, e muito!”, afirmou ele com tom enfático; como havia um bom tempo que eu não tirava uns dias de descanso solicitei aos meus sócios se havia essa possibilidade e eles foram enfáticos em sugerir que eu me afastasse pelo menos por um mês já que todos os meus casos estavam bem encaminhados e os novos estagiários foram bem treinados. De malas prontas peguei meu carro e rumei de volta ao lar ansioso por saber que assunto era esse que fez meu pai ligar exigindo minha presença.

Ao chegar tive a nítida impressão de ter realizado uma viagem no tempo, pois a cidade mudara tão pouco ou quase nada; até mesmo a antiga escola mantinha-se firme assim como o ginásio de esportes e a praça principal com sua modesta rodoviária. Atualmente, meus pais residiam em uma casa adquirida por eles com os frutos de seus negócios, pois além de tudo, minha mãe tornara-se proprietária de uma lojinha de doces que ela mesmo preparava com seu típico carinho maternal. Ao me verem seus olhos encheram-se de lágrimas e nos abraçamos festivos pelo reencontro; tomei café com minha mãe e depois fui ter com meu pai em seu negócio que muito prosperara. Nos sentamos em seu escritório e ele não fez rodeios contando a razão de ter me chamado.

-Aquele idiota do Dylan foi preso – começou ele com tom impaciente – o desgraçado se meteu com contrabando e depois tráfico …, deu no que deu! Imagine a decepção para a mãe já que o pai dele morreu alguns anos atrás …, ele precisava de um bom advogado e …

-Espere um pouco, papai! – interrompi com tom exasperado – você me chamou até aqui pra falar daquele calhorda? Ou pior! Você quer que eu o represente?

-Nada disso filho! – respondeu meu pai elevando a voz – o desgraçado precisava de um bom advogado, mas acabou se danando! …, o assunto é outro …, ele me procurou pelo tal advogado e disse que queria falar com você …, sobre Belle!

Naquele momento senti o mundo parar de girar tomado por um arrebatamento de tal magnitude que pensei que poderia perder momentaneamente os sentidos; não demorei muito a recobrar a consciência pedindo ao meu pai que repetisse o que havia dito. “Olha, filho, eu não sei se é remorso ou se é apenas vingança barata daquele cretino …, ele mandou dizer que precisa falar com você sobre Belle …, e eu acho que isso é muito de seu interesse!”, arrematou meu pai com tom taxativo. Eu conhecia bem meu velho pra saber que ele acreditava no que Dylan tinha a dizer sobre Belle como também sabia que eu precisava me encontrar com aquele cafajeste inútil, mesmo que isso fosse contra os meus princípios; não perdi tempo em ir até a central da polícia obter mais informações sobre a prisão de Dylan.

Descobri que ele estava detido em um centro correicional aguardando transferência para uma prisão federal de segurança máxima fora do estado o que indicava que não se tratava de um prisioneiro comum; o delegado federal responsável pela transferência era conhecido de meu pai e por isso consegui que ele me desse acesso a um encontro supervisionado com Dylan; dois dias depois eu estava sentado dentro de uma sala de interrogatórios aguardando que ele fosse trazido até mim; quando a porta metálica se abriu surgiu diante de meus olhos um sujeito esquálido, curvado, de rosto amarfanhado, barba por fazer e um olhar fundo e sem expressão; aquele homem que sorriu para mim exibindo alguns dentes amarelados e outros apodrecendo não lembrava nem de longe o Dylan de outrora musculoso, de porte atlético sempre ostentando uma expressão de superioridade e que pouco ou nenhum valor dava às pessoas procurando usá-las para sua satisfação sem se preocupar com as consequências. Caminhando com dificuldade por conta das algemas, Dylan aproximou-se da mesa apoiado por dois guardas prisionais que o conduziam e o mantinham retido longe de aproximação que nos pusesse em risco iminente me encarando com sua habitual expressão de desdém esforçando-se para sustentar seu ar de superioridade.

-Então você se tornou um advogado, hein? – disse ele assim que o guarda prisional liberou as algemas de seus tornozelos e prendeu as de suas mãos na trave metálica sobre a mesa sobre a mesa de aço – Quem diria que um matuto caipira chegaria tão longe …, é de impressionar mesmo!

-Eu não vim aqui para ouvir suas babaquices! …, afinal, quem está preso é você! – devolvi com a mesma carga de sarcasmo que recebera – meu pai disse que tinha algo a me dizer sobre Belle …

-Ah, sim! A putinha fujona! – interrompeu ele com tom irônico – fiquei sabendo que você e ela tinham alguma coisa …, pena que você não foi o primeiro …

-Sim, é verdade! …, mas com relação a você creio que fui seu primeiro …, não é mesmo? – retruquei impedindo que ele continuasse.

Imediatamente a expressão de Dylan transfigurou-se passando a se tornar raivosa e ameaçadora, porém não por muito tempo com ele retomando o autocontrole e afastando a raiva. “O negócio é o seguinte, meu chapa! Daqui uns dias vou fazer uma delação premiada que me leva pro programa de proteção de testemunhas ..., então vou curtir a vida em alguma praia ensolarada ..., só tem um probleminha!", explicou ele com o mesmo tom de escárnio.

-E o que eu tenho a ver com seus problemas? - perguntei deixando claro minha impaciência.

-Pois é aí que você entra, parceiro! - arrematou ele com tom enfático – meu velho, aquele filho da puta deixou um testamento ..., metade fica com minha irmã e a outra com aquela vadiazinha ..., então basta você conversar com ela para que abra mão da herança que ficará pra minha irmã que dividirá comigo! Simples né?

Aturdido com as palavras de Dylan quis saber porque seu pai havia deixado parte de seus bens para Belle; ele limitou-se a responder que era uma espécie de redenção pelo passado. “E você sabe onde Belle está?”, perguntei escondendo minha ansiedade pela resposta; Dylan mirou meu rosto com um risinho impertinente no canto da boca antes de responder.

-Eu não, mas a Trixie sabe – ele respondeu referindo-se à sua irmã – Fale com ela e desenrola isso pra mim ..., e quem sabe você junta os trapinhos com aquela ordinária!

Eu não respondi apenas me levantei dirigindo-me até a porta de saída ouvindo aquele calhorda dizer que esperava por notícias minhas o mais breve possível; no caminho de volta lembrei de Trixie a irmã metida de Dylan que sempre nutriu um ódio visceral contra Belle, algo que eu nunca entendi. Já em casa perguntei ao meu pai se ele sabia onde se encontrava a irmã de Dylan.

-Ela ainda ocupa a residência da família – respondeu meu pai emendando – parece que vai se mudar para a capital ..., vendeu uma parte dos bens que tinha e tá se arrumando.

Peguei o carro e rumei em busca de Trixie; a residência da família ficava em uma área que já fora sofisticada, mas agora era apenas passado perdido. Ao abrir a porta Trixie abriu um largo sorriso que até me surpreendeu; ela ainda conservava uma beleza típica da velha aristocracia rural com seus longos cabelos platinados, pele alva como a neve, olhos verdes cristalinos, lábios carnudos e provocantes, tudo isso somado a um corpo anguloso com um par de mamas tão fartas que o decote do vestido esforçava-se em contê-las em seu interior.

-Ora, ora ..., que é vivo sempre aparece! - comento ela com tom jocoso – e eu até sei a razão de sua visita já que suponho tenha procurado meu irmão na cadeia! Entre ..., vamos conversar.

Avançamos pela hall até a sala de estar onde Trixie atirou-se sobre um sofá de couro marrom sugerindo que eu me sentasse ao seu lado; declinei do convite procurando assento em uma poltrona bem em frente a ela. "Pelo que imagino, você veio até aqui em busca do paradeiro de Belle, não é?", perguntou ela sem rodeios, ao que respondi que sim.

-Só tem um senão ..., aliás dois – prosseguiu ela com o mesmo tom irônico – o primeiro é que não pretendo dividir a herança da família com ninguém, muito menos com um criminoso! Já o segundo depende apenas de você ..., sempre quis saber se você era uma boa foda e creio que esse é o momento para descobrir!

Em momento algum de minha vida senti tesão por Trixie, pois sempre a considerei uma pessoa fútil e vazia e essa sua condição era no mínimo repugnante! Todavia, ponderei que seria uma ótima forma de sacanear Dylan em dois sentidos. “O primeiro senão pode ser resolvido ..., quanto ao segundo ..., vou te mostrar o que é uma boa foda!”, respondi com tom maledicente encarando o olhar lascivo de Trixie; e enquanto nos fitávamos como preparo para um embate sexual eu pensava que se a condição para reencontrar Belle exigiria foder aquela depravada eu lhe daria uma trepada para jamais esquecer; nos levantamos e caminhamos um em direção ao outro e assim que tive a chance agarrei-a pela cintura dando apertões percebendo que o tecido de seu vestido era de malha; imediatamente, metia mão no decote puxando-o para baixo até conseguir expor as mamas volumosas de Trixie apalpando-as e dando beliscões em seus mamilos.

A vadia gania como uma cadela no cio levando sua mão para minha braguilha apertando meu membro e sentindo suas dimensões; ela fez menção de me beijar, mas eu a impedi com gestos brutos cuidando de rasgar seu vestido e sua minúscula calcinha deixando-a nua por inteiro; fiz com que Trixie se pusesse de joelhos diante de mim e pus minha vara para fora esfregando em seu rosto. “Toma, cadela! Mama meu pau bem gostoso que é pra isso que você serve!”, ordenei com tom raivoso mirando a expressão excitada em seu rosto. Trixie não perdeu tempo em abocanhar minha ferramenta sugando-a com desmedido fervor; deixei que ela permanecesse na iniciativa até prender seus cabelos em um rabo de cavalo segurando-o com firmeza impedindo seus movimentos para que eu pudesse socar vigorosamente minha vara dentro de sua boca como se ela fosse uma buceta; golpeei com tanto furor que algumas vezes quase fiz Trixie engasgar ou perder o folego e mesmo assim não diminuí meu ímpeto.

A certa altura entre uma socada e outra, Trixie implorou com tom embargado para que eu a fodesse; puxei-a pelos cabelos até ela ficar de pé e atirei-a sobre o sofá olhando a vadia se contorcer de tesão enquanto eu me despia; ergui suas pernas passando meus braços por baixo dos joelhos flexionando meu corpo contra o dela de tal modo que sua gruta ficasse bem arreganhada; encarando o rosto cheio de expectativa de Trixie ginguei meu corpo até conseguir enterrar meu membro bem fundo em sua buceta quente e molhada causando tal rompante que ela não segurou um gritinho estridente seguido de um gemido prolongado. Com movimentos embrutecidos rápidos e sempre profundos soquei meu membro dentro de Trixie que não demorou a experimentar orgasmos sucessivos que faziam seu corpo tremelicar sem controle.

Segui metendo vara naquela vadia enquanto cuidava também de apertar suas mamas até espremer a carne entre os dedos percebendo que isso a excitava tanto quanto receber pirocadas em sua buceta; dei a ela todo o prazer que uma vadia como ela merecia, mas ainda havia algo a ser feito; sem aviso saquei o membro de sua vulva e obriguei que ficasse de quatro sobre o sofá; percebendo o que estava por acontecer, Trixie pôs-se na posição cuidando de ela própria de separar suas nádegas opulentas deixando o rego exposto; mirei o selo anal que já piscava e depois de salivar sobre ele passei a dedá-lo com vigor passando de um para dois e depois para três dedos, ouvindo a cadela resmungar sem recuar ao meu ataque. Com as mesma rudeza de antes, tomei posição e comecei a meter meu membro dentro do selo já um pouco laceado centímetro por centímetro ouvindo Trixie resmungar e também gemer de tesão. Não perdi tempo em dar início a uma sucessão furiosa de socadas no traseiro da loira causando tal impacto que seu corpo chacoalhava no ritmo de minhas estocadas. Ela gemia sem parar balbuciando para que eu não parasse; com o suor já escorrendo pelo meu corpo não arrefeci atendendo à sua súplica intensificando ainda mais meus movimentos fazendo Trixie experimentar uma experiência sensorial que jamais se esqueceria.

Já sentindo os primeiros sinais de prelúdio do clímax tratei de socar com toda energia que ainda dispunha até meu corpo ser tomado por contrações musculares involuntárias seguidas de espasmos que alardeavam minha capitulação; sem perda de tempo saquei meu membro de dentro de Trixie puxando-a até conseguir que ela ficasse de joelhos diante de mim. “Toma, vadia! Engole minha porra que é o que você merece!”, vociferei eu enquanto me masturbava esfregando a vara em seu rosto; a cadela não se contentou com isso abocanhando o membro mantendo a glande entre seus lábios ao mesmo tempo em que ela cuidava de me ordenhar até obter uma ejaculação profusa que se mostrou farta a ponto de vazar lambuzando seu rosto e escorrendo pelo seu peito.

Mesmo exaurido e ofegante não perdi tempo para me recompor fazendo com que também Trixie não desfalecesse antes de me dar a informação que eu tanto precisava; tateando pela mesa de centro ela pegou um bloco de papel e um lápis rascunhando um endereço. “Não se preocupe quanto à herança …, darei um jeito para que você não divida com ninguém, desde que essa informação seja verdadeira!”, alertei eu enquanto me vestia. Dentro do carro vi que o endereço fornecido ficava em uma cidade próxima e mesmo com o manto da noite se aproximando em franca marcha dei a partida rumando ao encontro de Belle. Em pouco mais de quarenta minutos eu estava circulando em meu destino; era uma pequena cidade com ruas arborizadas e casas delimitadas por cercas vivas meticulosamente bem cuidadas; rodando a esmo eu pensava na besteira que acabara de cometer.

Nem por um minuto pensei que Belle poderia ter se casado, constituído família e sequer me reconheceria ou aceitaria me receber no meio da noite; depois de algum tempo desisti da ideia estacionando em frente a uma modesta lanchonete para tomar um café; entrei e me sentei em frente ao balcão esperando para ser atendido …, foi quando ouvi alguém dizer o meu nome! Levantei os olhos e do outro lado do balcão estava Belle, mais linda que nunca! Foi um momento tenso e intenso enquanto nos entreolhávamos sem saber o que dizer ou fazer. “Oi …, espero que você ainda se lembre de mim!”, eu disse com voz gaguejante quebrando o silêncio; Belle ensaiou um sorriso tendo na mão trêmula a jarra de café; com passos cambaleantes ela de aproximou do balcão pousando a jarra sobre ele tornando a me fitar com uma expressão singela.

-Eu …, eu jamais me esqueci de você – balbuciou ela com os olhos marejados – mas também jamais pensei que você me reencontraria …, espere um pouquinho que preciso fazer uma coisa.

Rapidamente Belle desapareceu dentro da cozinha e quando retornou já não usava mais o surrado uniforme com logotipo estranho; vestindo uma camiseta e calça jeans ela deu a volta no balcão vindo ao meu encontro; sem rodeios ela me abraçou e nos beijamos com indescritível ardor; foi um beijo de redenção para mim e creio que para ela também; abraçados saímos da lanchonete e foi quando me ocorreu uma série de perguntas constrangedoras.

-Não, eu nunca me casei – ela respondeu enfática – ena verdade nós não fugimos, apenas fomos embora sem deixar nada para trás …, ao longo desses anos toquei a vida e após a morte de minha mãe me vi sozinha entregue a minha própria sorte …

-Belle e vim aqui por um motivo e uma razão – interrompi com ansiedade – o motivo eu te explico depois, mas a razão é que eu não superei a nossa separação …, eu preciso de você mais que tudo!

Paramos debaixo de um poste de iluminação …, era noite de outono e uma névoa fria e fina despencava deixando tudo um pouco opaco; Belle me abraçou e tornamos a nos beijar como se fosse a primeira vez; de súbito ela perguntou se podíamos ir para algum lugar para ficarmos a sós; levei-a para o carro e rodamos até a saída da cidade onde havia um motel; entramos no quarto entre beijos e carícias e eu fiz questão de despi-la lentamente, saboreando cada gesto até vê-la nua diante de mim. Belle estava mais linda e sedutora com seu corpo anguloso, seus seios de tamanho médio cuja firmeza impressionava, suas coxas torneadas e seu ventre liso e reluzente; em retribuição ela incumbiu-se de deixar-me sem roupas.

Fomos para a cama e nos entregamos a uma alucinante sequência de carícias e mais beijos; coloquei-me entre suas pernas mergulhando meu rosto entre elas com minha língua numa busca ávida por saborear sua gruta que estava quente, úmida e suculenta; beijei toda a região e depois passei a lamber de cima a baixo, aprisionando seu clítoris entre meus lábios apertando de sugando até conseguir fazê-la usufruir de um primeiro orgasmo que a fez se contorcer sobre a cama acariciando meus cabelos e gemendo entre sibilos; deliciei-me em conceber tantos orgasmos sucessivos em Belle cujos gemidos e suspiros estimulavam-me a prosseguir sem pressa.

Em dado momento pediu a mim que eu permitisse que também ela saboreasse meu membro, o que aquiesci me deitando sobre a cama permitindo que ela viesse sobre mim em posição invertida com sua vulva ao alcance de minha boca e meu falo ao alcance de seus lábios; acabamos envolvidos em uma deliciosa trama oral cuja efervescência crescia de maneira desmedida; acariciando suas nádegas com alguns apertões de rompante eu recebia em retorno deliciosas lambidas em minhas bolas sem que ela perdesse de vista as sugadas em meu membro.

E no momento em que Belle se desfez do nosso interlúdio oral pondo-se sobre mim e usando sua mão para guiar o instrumento rijo na direção de sua gruta seu olhar era um misto de luxúria e paixão represadas há muito tempo; coube a ela tomar a dianteira movimentando-se de tal maneira que não custou em enluvar minha vara sentando-se sobre ela até sentir-se preenchida por completo; Belle manteve-se imóvel por alguns minutos, apoiando suas mãos sobre meu peito e fitando meu rosto com uma expressão lânguida. “Você não faz ideia de como ansiei por esse momento …”, murmurou ela com tom embargado. Belle então inclinou-se sobre mim passando a movimentar sua cintura e quadril erguendo e descendo seu traseiro em uma sequência de movimentos, engolindo e sacando meu falo de dentro de si evoluindo em um alucinante ritmo cadenciado que me deixava enlevado.

Após algum tempo tomei seus seios em minhas mãos apertando-se carinhosamente antes de alternar os mamilos em minha boca ora lambendo, ora sugando, ora beijando com enorme eloquência. Quedei-me extasiado em ter Belle me cavalgando sorvendo sua visão não apenas para meu deleite, mas principalmente para entronizar a certeza de que eu jamais a perderia de vista e de que minha vida teria um novo sentido. Decorrido um bom tempo em que ela usufruiu de inumeráveis orgasmos que assolavam seu corpo fazendo-a tremelicar mudamos de posição comigo segurando-a firmemente pela cintura rotacionando nossos corpos até conseguir manter-me por cima dela.

Nesta nova posição coube a mim gingar minha cintura e pélvis projetando-me para dentro e para fora dela ocasionando uma nova sequência de veementes gozadas que sacudiam seu corpo e também nos fazia sentir o suor irrompendo por todos os nossos poros; cada beijo desfrutado redundava em uma troca idílica de olhares imersos em paixão e luxúria que se mesclavam em nosso interior; nossa cópula avançou por muito tempo e apenas minha fisiologia impôs seus limites com contrações musculares e espasmos involuntários anunciavam a chegada do meu gozo. "Goza, meu amor! Me enche com teu sêmen quente que me faz sentir mulher outra vez!", sussurrou ela em meu ouvido quando lhe alertei do inevitável; aquelas palavras funcionaram como o estímulo final e necessário para que eu atingisse o ápice ejaculando profusamente dentro de Belle que em retribuição gemia e se contorcia imersa em um indescritível prazer monumental.

Ao final deitei-me ao lado dela e nos abraçamos envolvidos por beijos que pareciam não ter fim; não conseguíamos pegar no sono embora estivéssemos a beira da exaustão e trocávamos sorrisos como dois adolescentes que outrora existiram e que jamais saíram de dentro de nós. A certa altura contei a Belle a odisseia para chegarmos até aquele momento, cuidando de lhe dar detalhes sobre a questão envolvendo a herança deixada pelo pai de Dylan; por mais de uma vez, Belle fez questão de salientar que não queria um centavo do que ela chamou de dinheiro amaldiçoado e agradeceu apenas pelo fato de essa herança ter possibilitado nosso reencontro. “Não se preocupe com isso ..., agora vamos desfrutar do nosso reencontro que será para sempre!”, afirmei eu antes de beijá-la mais vezes.


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