De uma coisa eu tinha certeza: não era certo espionar as pessoas.
Mas, por outro lado, será que o que estava fazendo era realmente espionar? Estava apenas olhando. Tropecei em algo e vim parar aqui e não sai mais. Foi apenas isso.
Vi quando ele terminou o supino; o som da barra de metal quando ele a colocou de volta no suporte ecoou pelo quintal. O vi deitar ali por mais um momento, respirando pesadamente, sua mão direita descansando sobre o peito. Levantando-se, caminhou até um par de halteres que havia colocado na grama antes. Tirou a camiseta e a jogou no chão e começou a fazer elevações laterais. Seus braços se estendiam para os lados, os músculos das costas se flexionando sob o sol.
Não fazia ideia do porquê de estar o observando se exercitar. Talvez estivesse esperando obter um pouco de motivação. Meu parceiro de academia no trabalho acabara de mudar de emprego, então agora não tinha mais ninguém para me acompanhar; ninguém que pudesse me motivar a ir lá nos dias em que não estava com vontade, o que, sejamos honestos, eram a maioria dos dias.
Ainda não havíamos conversado, esse homem e eu. A esposa dele e ele — presumi que eram casados — haviam se mudado para a casa ao lado há três dias. Queria fazer como nos filmes quando alguém novo se muda para a rua e todo mundo bate na porta deles para se apresentar com um presente. Será que na realidade fazem mesmo aquilo?
Ele continuou levantando os braços no ar. Já fez doze repetições agora. Treze, catorze, quinze. Soltou os pesos na grama e recuou, recuperando o fôlego. Colocou as mãos nos quadris e respirou profundamente. Suas costas eram enormes. Suas pernas eram bronzeadas e grossas, pareciam que poderiam rasgar sua bermuda branca a qualquer momento.
Senti algo estranho. Acho que fiquei com ciúmes.
Dos moradores daquela rua, eu tinha a melhor forma física. Quer dizer, até agora. Esse cara tinha roubado meu posto.
De repente, ele se virou e percebi algo em seu rosto. Tinha mais ou menos a minha idade, final dos trinta anos. Seu peito era coberto de pelos escuros. Havia uma trilha de pelos que seguia em linha reta do umbigo até a bermuda. Ele pegou a camiseta e limpou o suor da testa. Olhou para a direita e um segundo depois sua esposa apareceu, se juntando a ele na grama. Eu estava observando-os do meu quarto lá em cima. A janela estava aberta, mas eles estavam muito longe para eu ouvir algo. Eram apenas murmúrios. O vi acenar com a cabeça e, um minuto depois, ambos seguiram para a porta dos fundos. Os observei até que ele entrou e desapareceu de vista.
Voltei para o meu lugar no meio do chão e continuei com os alongamentos que estava fazendo antes de me distrair. Minha coxa direita doía muito. A machuquei fazendo agachamentos durante meu último treino. Fechei os olhos e fiz uma careta, sentindo a dor aguda enquanto alongava o músculo com uma faixa de resistência.
— Amor! — Luana chamou. Só pela voz dela dava para saber que ela estava parada no pé da escada. — Você não deveria se arrumar? Eles já estão chegando.
Franzi a testa.
— O quê?
— Eu avisei que eles vinham na sexta-feira.
— Hoje é sexta-feira.
Merda.
Luana teve a ideia de convidar alguns dos vizinhos para um churrasco e, como costuma acontecer nessas situações, as esposas todas disseram sim e os maridos deram uma desculpa para não comparecerem, então o churrasco acabou se transformando em uma noite de vinho e queijo. Luana ainda queria que eu descesse por um tempo e fizesse aquela típica e formal recepção antes de me retirar para o nosso quarto, que serviria como meu esconderijo durante esta noite.
Como esperado, a campainha tocou um minuto depois. Tarde demais para trocar de roupa agora. Estava usando uma camisa de futebol e bermuda de academia.
A porta se abriu e cumprimentos foram trocados. Lamentando internamente, forcei-me a sair do chão e, com a coxa doendo, manquei pelo corredor até o andar de baixo.
— Senhoras. — Eu disse.
— Oi, Bernardo. — Disseram em uníssono.
Luana parecia descontente por eu não ter me dado ao trabalho de me apresentar de uma forma mais elegante, mas não disse nada. Quatro pessoas foram convidadas. Reconheci três delas, mas a quarta era nova.
Olhei mais de perto e era a nova vizinha. A esposa dele.
— Sou a Manuela. — Disse ela apertando minha mão. — Acabei de me mudar pra casa ao lado.
— Ah, sim. O que está achando?
— Ótimo, até agora. É bom conhecer algumas das outras mulheres. O pobre do Samuel ainda não teve a chance de conhecer ninguém. — Ela me olhou de cima a baixo. — Você deve ter a idade dele. Talvez possam sair juntos.
Ri desconfortavelmente. Estava sendo arranjado para um encontro de amigos?
— Sim, talvez.
Troquei algumas palavras com as outras convidadas antes de Luana conduzi-las para o quintal. Aliviado por não ser mais o único homem ali, voltei para o meu quarto.
Estava na metade da escada quando a campainha tocou novamente.
— Bê, você pode atender? — Luana chamou de fora.
Abri a porta.
Samuel estava em pé na minha porta, pernas afastadas e as mãos descansando na frente dele. Trocou a regata cinza que estava usando antes e agora estava com uma camiseta preta e uma bermuda combinando. Seu cabelo era escuro e ele tinha uma barba por fazer. Não o tinha visto de tão perto antes.
O encarei. As palavras me faltaram por algum motivo.
— E aí, tudo bem? — Disse ele. —Sou o Samuel da casa ao lado.
Apertamos as mãos. Pude sentir as calosidades ásperas de suas palmas causadas pelos pesos. Sua pele estava quente.
— Acho que minha esposa está aqui. — Disse ele depois de uma pausa.
Ainda não tinha dito nada.
— Ah, sim, ela está. Quero dizer, ei, prazer em conhecê-lo.
Percebi que minha boca estava aberta desde que abri a porta.
O que estava acontecendo comigo?
— Você provavelmente não vai querer se juntar a elas porque... — Senti dificuldade de desviar o olhar do corpo dele. —Virou uma coisa só para as mulheres.
— Fiquei sabendo.
Ele sorriu. Estava me olhando nos olhos. Meu coração estava batendo um pouco mais rápido agora.
— Que tal irmos para minha casa tomar uma cerveja?
Risadas altas vieram de trás de mim e Samuel inclinou a cabeça curioso. Aproveitei a oportunidade para olhar para o peito dele e vi que seus músculos peitorais grudavam na camiseta.
— Parece que tomaram conta da sua casa.
Embora conversa fiada com estranhos não fosse minha coisa favorita no mundo, passar a noite com Samuel soava infinitamente melhor do que ficar preso lá em cima até que as vizinhas fossem embora. Essa também poderia ser uma oportunidade de encontrar um novo parceiro de academia. E se ele me deixasse usar os equipamentos do quintal dele, eu não precisaria me incomodar de ir à academia de verdade, o que seria melhor.
— Vambora. — Finalmente respondi.
— Legal.
Suas mãos entraram em seus bolsos e ele me guiou. Chamei Luana para avisar que estava saindo e fechei a porta sem ter ideia se ela me ouviu ou não.
***
Se havia alguma dúvida sobre Samuel e Manuela terem se mudado recentemente, ficaria óbvio no segundo em que você colocasse os pés na casa deles. Várias caixas de papelão estavam empilhadas uma em cima da outra ao lado da porta e a casa estava pouco mobiliada. A sala tinha apenas um sofá e uma mesa de centro.
— Tem sido uns dias agitados. — Samuel disse, aparentemente percebendo que eu estava observando o lugar. Ele fez um gesto para o sofá solitário. — Fique à vontade.
Me sentei e o ouvi abrir e fechar a geladeira na sala ao lado.
— O que fez vocês se mudarem pra cá? — Perguntei.
Ele entrou na sala e sentou-se ao meu lado, me entregando uma cerveja bem gelada. Abriu bem as pernas e nossas coxas se tocaram. Seus quadríceps eram enormes. Mas por que eu ainda estava olhando para o corpo dele? Dei um grande gole e olhei para a janela, tentando descobrir por que estava me sentindo um pouco nervoso.
— Consegui um novo emprego na universidade. — Samuel disse, tomando um gole. As veias em seu pescoço se moveram enquanto ele engolia. Desviei meu olhar novamente. — A casa ficou cara, mas é quinze minutos daqui até lá, então valeu a pena.
— O que você faz?
— Sou terapeuta esportivo. — Respondeu ele e eu pude sentir a dor ainda dominando minha coxa. — Você?
— Advogado.
— Puxa. Longas horas.
— Sim.
— Casado há muito tempo?
— Sete anos. Você?
— Três.
Falamos mais um pouco sobre coisas corriqueiras até acabarmos nossas cervejas e abrirmos as próximas. A cada gole ou a cada desvio de meu olhar, eu percebia os olhares dele em cima de mim. De cima para baixo. Já que era um terapeuta esportivo, ele provavelmente vivia cercado de atletas o dia todo. Talvez ele achasse que eu estivesse fora de forma ou algo assim.
— Me sinto mal de pedir, mas se incomoda de me ajudar com algo? — Perguntou ele, quebrando o silêncio.
— Claro, o que é?
— A Manuela tem me enchido o saco para tirar aquelas caixas do corredor há dias. Se importa de subir comigo para levar algumas?
— Sem problemas.
— Maravilha. Obrigado.
Nos levantamos e eu o segui para o corredor. Ele pegou uma caixa o topo da pilha e me entregou. Não fazia ideia do que havia dentro dela, mas era mais pesada do que imaginei. Ele pegou a de baixo e foi na frente. Logo, eu estava olhando para a bunda dele. A bermuda estava tão justa que nem precisava imaginar. As nádegas eram grandes e firmes e a cada degrau o tecido se esticava cada vez mais sobre elas, delineando suas definições.
— Tá tudo bem aí atrás? — Perguntou ele me olhando lá do alto.
— Sim, tudo bem.
Meu rosto ficou corado imediatamente. Vi um sorriso se desenhar no rosto dele e, novamente, achei estar vendo coisas. ele se virou e continuou. Colocamos as caixas no quarto dele e da esposa e descemos para outras caixas. A dor na minha coxa estava bem mais intensa agora, mas não disse nada.
A última caixa era a mais pesada. Puta que pariu! Respirei fundo e a levei para cima. Samuel estava bem atrás de mim e novamente tenho a sensação de que ele está me olhando. Coloquei a caixa no chão do quarto e uma dor aguda percorreu minha perna. Me curvei, rangendo os dentes.
— O que houve? — Ele colocou a mão nas minhas costas. Mal senti a palma de sua mão e já o imaginei tocando todo o meu corpo.
— Lesão no agachamento. É a minha perna.
— Ah, mas que merda, cara. Devia ter dito alguma coisa. Provavelmente piorei as coisas. Me desculpe.
Balancei a cabeça.
— Não se preocupe com isso.
— Posso fazer uma massagem se você quiser. Minha maca está bem aqui.
Antes de responder, ele foi até um armário e pegou a maca e a colocou no chão.
— Sério, estou bem. Não precisa se incomodar.
— Relaxa, é a minha área. — Deu uns tapinhas no colchonete e sorriu esperando por mim. — Vamos lá.
Me deito devagar, de barriga para baixo.
— Vai ter que tirar a camiseta, cara. — Disse ele. — Sempre faço massagem completa antes de focar na tensão.
Me sentei e tirei a camiseta sugando a barriga e flexionando sem nem mesmo perceber.
— Legal. — Disse ele quando joguei a camiseta na cama. Agora estava corado novamente, então encarei o colchonete, desejando que ele não perceba. — Seu corpo está realmente bom, Bernardo. Não é fácil manter a forma na nossa idade.
Eu rio.
— Quanto anos tem?
— Trinta e seis.
— Sou três anos mais velho que você. — Informei quando as mãos dele chegaram às minhas costas.
Ele as pressionou com força, seus dedos afundando no músculo. Suspirei profundamente e estava realmente incrível.
— Você tem uma tensão aqui em cima. — Disse ele movimentando a mão. — Posso sentir os nós. Essas longas horas têm afetado você?
— Com certeza. Um dia de folga como hoje é raridade.
Com o polegar e o indicador, ele pressionou minhas costas, descendo até quase na minha bunda. Percebi que ele se ajeitou e, de repente, suas mãos estavam nas minhas pernas. Começou pelas panturrilhas e foi massageando suavemente até chegar nas coxas. Senti suas mãos na barra da minha bermuda. levantando-a para expor minha pele.
— Fica mais fácil sem ela no caminho. — Informou ele.
Suas mãos pressionam minha coxa e em seguida a esfrega. Franzi meu rosto imediatamente pois era dor, mas uma dor diferente... boa. Ele era bom!
— Sua esposa te faz massagens boas assim? — Ele perguntou.
— Não. Ela não entende nada sobre músculos ou tensões ou qualquer coisa desse tipo.
Ele riu.
— Não precisa ser uma profissional. E nem umazinha ela te dá depois do trabalho pra ajudar a relaxar?
Suas mãos agora estavam quase chegando à minha bunda e pressionando com força.
— Que nada. Não temos tido tempo pra nada nos últimos meses. Sexo está fora de cogitação.
— Sério, cara? — Perguntou ele. Sua voz soou baixa, como se estivesse se inclinando bem atrás de mim. — Quanto tempo?
— Uns três meses. — Respondi depois de pensar um pouco.
— Talvez seja daí que vem a tensão, então. — Disse ele com a voz baixa. — Muita tensão acumulada.
— É, talvez.
Suas mãos soltaram minha coxa.
— Olha, não sei se essa lesão tem origem na coxa. Acho que o problema está nas nádegas. Se importa se eu der uma olhada?
— Não, vá em frente.
— Preciso tirar sua bermuda.
Dei uma olhada para trás e ele já estava sem a camiseta. Olhei para seu peito subindo e descendo enquanto ele respirava. Aquilo era de propósito. Senti suas mãos encostando na minha cintura, os dedos se enfiando entre a bermuda e minha pele. Seus punhos se fecharam e ele estava pronto para retirá-la.
— Pronto? — Perguntou ele.
— Peraí. — Pedi. — É meio constrangedor, mas não estou usando nada por baixo.
— Eu já tinha percebido, mas não se preocupe, cara. Não precisa se envergonhar. Só quero te ajudar.
— Beleza.
Suas mãos puxaram a bermuda e imediatamente senti o ar em minhas nádegas. Mais uma vez agradeci e desta vez por estar de bruços para que ele não me visse corando. Sua mãos agora estavam em minha bunda. Respirei fundo ao sentir ele pegando com força. Apertou como se fosse dono.
Aquilo muito me agradou.
— Você realmente tem feito seus agachamentos, cara. — Disse ele ofegante. — Tem muito músculo aqui.
Senti suas mãos, uma em cada nádega, afastá-las lentamente. Congelei na hora. Meu cu estava exposto e agora? O que fazer? Ainda estou recebendo massagem? Cogitei pedir para ele parar, mas hesito. Fiquei quieto e o deixei continuar.
— Assim está bom, Bernardo? — Perguntou ele.
Suas mãos ainda me apertavam e seus dedos cada vez mais perto do centro. Tentei me ajeitar na maca ao sentir meu pau endurecer. Achei muito estranho, nunca tinha acontecido com caras. Ainda mais agora numa situação como esta. Será que gosto de caras?
— Bernardo?
— Desculpe. Sim, cara. Está ótimo. — Respondi finalmente.
— Legal. Tem mais uma coisa que podemos tentar. Acho que pode te ajudar.
— Sério? O quê?
Senti seu dedo no meu cu. Esfregava-o suavemente, girando. Pressionou um pouco, não o suficiente para penetrar, mas o suficiente para me mostrar quais eram suas intenções e saber se era correspondido.
— Gostaria que eu o penetrasse com meu dedo? — Perguntou ele, sua voz estava baixa. — É gostoso, cara.
— Tudo bem. — Respondi quase sussurrando.
— Tudo bem o quê?
— Tudo bem você me penetrar com seu dedo, Samuel.
Suas mãos abriram minha nádega e eu senti uma vasta quantidade de saliva cair levemente sobre meu rego e escorrer até meu cuzinho. Sem hesitar, ele lambuzou seu dedo e entrou em mim.
Senti seu dedo deslizar para dentro e um gemido involuntário escapou. Ele saiu devagarinho e tornou a entrar mais algumas vezes com intensidade e velocidade moderada. Uma vontade de resistir veio em mim e me movimentei na intenção de tentar controlar a situação, mas senti o outro braço dele imobilizar minha lombar.
Mais algum tempo e me acostumei com a novidade. Seu dedo agora ia cada vez mais fundo e junto a minha barriga já era possível sentir a umidade saindo do meu pau. Deslizei as pernas para as laterais da maca, abrindo-as. Queria que ele continuasse.
— Ninguém nunca fez isso com você antes? — Perguntou ele.
— Não, nunca. — Respondi gemendo.
Samuel manteve o dedo dentro de mim, deu a volta e parou na minha frente. Seu pau estava duro, preso dentro de sua bermuda. Se inclinou sobre mim e me fodeu com força usando seu dedo e me fazendo gemer algo agora. Coloquei minhas mãos em suas panturrilhas e subi sentindo suas penas peludas e musculosas. Tinha vontade de ser esmagado por elas.
Sua virilha estava pressionada contra o meu rosto, esfregando seu volume sobre minha boca. Não resisti e estendi minhas mãos, coloco-as em suas bermudas. Olhei para cima e ele estava sorrindo para mim, fazendo um gesto afirmativo.
— Está tudo bem, cara. — Disse ele, colocando sua mão livre na minha cabeça. — Ninguém precisa saber. Será nosso segredo.
Puxei sua bermuda para baixo e seu pau saltou para fora. Era longo e grosso. Segurei a grossura e guiei a cabeça em direção à minha boca. Dava para ouvir o som fraco da risada da minha esposa enquanto ela entretinha suas convidadas. Ah, se ela soubesse o que seu marido estava fazendo.
Mas não havia mais volta.
A cabeça entrou e eu comecei a chupá-lo. A rola encheu minha boca e tentei não engasgar. Não estava acostumado. Movi a cabeça para frente e para trás, deslizando os lábios até a base. Samuel fechou os olhos e arqueou as costas fazendo com que a vara fosse até o fundo da garganta.
— Isso, caralho. — Gemeu ele. — Chupa minha rola.
Percorri minha língua ao longo da pica, devagar, e depois foquei minha atenção na cabeça. Beijei e chupei, provocando o orifício com a língua, saboreando o gosto.
— Caralho. — Disse ele. Suas mãos agora estavam puxando meus cabelos.
Seu quadril começou a se movimentar para frente e para trás, fodendo a minha boca. Continuei mamando, trabalhando meus lábios em toda a sua extensão, tentando agradá-lo. Deslizei a mão sobre seu peito, saboreando a sensação de seu peitoral, seu abdômen, os pelos escuros e ásperos.
— Olhe pra mim. — Ordenou ele. Olhei para cima e nos encaramos. Ele fodeu ainda mais forte, enfiando seu pau na minha garganta. A saliva escorreu pelo meu queixo enquanto tentei respirar sem desviar do olhar dele. Seu dedo voltou a me penetrar ainda mais fundo. Agora estava sendo fodido dos dois lados.
Perdi todo o controle.
Seu pau saiu da minha boca por um instante e eu aproveitei para respirar fundo.
Não dava para acreditar que isso estava acontecendo.
— Você é bom. — Comentou ele. — Certeza que nunca fez isso?
Com quem mais ele deve ter feito isso, hein?, me pergunto.
Decidi me levantar e Samuel me envolveu em seus braços, me puxando para perto dele. Achei que fôssemos nos beijar, mas, ao invés disso, me jogou na cama que dividia com sua esposa. Me virei de barriga pra cima e ele subiu na cama, ficando de pé. Seus pés nas laterais de meu corpo. Olhei para cima e suas nádegas estavam visíveis. Coloquei minhas mãos novamente em suas panturrilhas e subi sentindo seus pelos.
Em um movimento dele achei que fôssemos fazer um 69, mas o vi arquear os ombros, flexionar os braços e exibir suas costas.
— Curioso pra saber o que vai fazer agora? — Perguntou a mim olhando por cima dos ombros com um sorriso.
Assenti.
Minhas mãos deslizaram até meu pau. Era impossível não me tocar diante daquele homem.
— Você vai adorar minha bunda.
Sem dizer mais nada, ele sentou em meu rosto. Suas nádegas enormes, redondas contra mim. O peso de seu corpo inteiro estava sobre minha cabeça. A sensação era tão inebriante que senti meu pau pulsando. Abri a boca e minha língua foi direto no cuzinho dele. Seu quadril se movimentou para frente e para trás esfregando sua bunda no meu rosto.
— Isso mesmo. — Disse ele. — Sem medo.
Minha língua deslizou para dentro dele. Entrei e saí, saí e entrei. Ele gemia enquanto eu o penetrava.
— Tá gostoso?
— Caralho, tá uma delícia.
— O que prefere, Bernardo: a xota da esposa ou minha raba?
Arreganhei suas nádegas, encarei aquele cuzinho apertado e peludo e respondi:
— Tua raba. Definitivamente a tua raba.
Enterrei meu rosto mais uma vez no meio de suas nádegas. Cuspi, beijei, linguei aquele cu. A língua agora ia cada vez mais fundo e não consegui me lembrar de um momento em que tivesse sentido tanto tesão assim. Ele gemeu e agarrou meu pau com força. Contraí o corpo com sua pegada, não queria gozar logo. Intensifiquei meus movimentos com a língua e apertei sua bunda com mais força beijando cada centímetro de sua bunda. Senti ele puxando suavemente meu pau. Não sabia quanto tempo conseguiria segurar, mas tinha que tentar. Não queria que isso acabasse nunca.
Sem aviso, ele se sentou e se virou, nos deixando frente a frente. Colocou as mãos em minha cintura, deslizou para baixo de mim e me virou com muita facilidade. Rapidamente, a cabeça de seu pau estava roçando na minha bunda e me causando arrepio. Se era pra dar a bunda que fosse para alguém como o Samuel.
Samuel se inclinou sobre mim. Senti seu peito nas minhas costas.
— Quer rola? — Senti sua respiração quente no meu ouvido.
— Quero.
— Diga por favor.
— Por favor.
— Por favor, o quê?
— Por favor, enfia a rola em mim, Samuel.
Senti sua saliva encharcar meu cuzinho e em seguida a cabeça da rola dele pressionou minhas pregas. Respirei fundo pois sabia que ia doer, mas eu queria aquilo. Precisava. Ele empurrou a vara, respirei ofegantemente, e senti aquela pica grossa alargando meu cuzinho virgem. Suas mãos se apoiaram no colchão e eu urrei ao sentir a ardência de sua pele contra a minha. Rapidamente, o vai e vem começou e em pouco tempo o pau estava indo cada vez mais fundo, me preenchendo. Aos poucos comecei a me acalmar, a sentir o roçar da rola na minha próstata e a gemer alto de tanto prazer.
Aquilo era incrível.
— Que delícia!
— Está finalmente satisfeito? — Perguntou ele.
— Como assim? — Mal consigo dizer com ele socando com tanta força.
— Sei que tem me observado, Bernardo. Sei o quanto você queria isso.
Samuel pegou meus braços e os colocou para trás, unindo meus pulsos, assumindo controle total. Aumentou o ritmo e seu pau entrava e saía de mim cada vez mais rápido e forte. Agora ele estava me comendo, me fodendo, se satisfazendo às custas do meu cuzinho. Me marcando como seu, deixando claro que seria meu dono.
— Assuma que queria isso. — Ordenou ele.
— Sim, desde que te vi, Samuel. Por favor, não para. Come, fode meu cu! Continua me fodendo.
No meu campo de visão era possível ver uma foto do dia do casamento deles no criado-mudo. Ele de terno preto, ela com o vestido branco. Me deu mais tesão ainda ser observado daquela maneira. Com meu rosto pressionado contra o colchão, meu corpo já não era mais meu, estava ali apenas para servir o vizinho gostoso que estava socando cada vez mais rápido.
O porta-retratos caiu do criado-mudo e a cabeceira da cama tremia enquanto ele me penetrava com cada centímetro de seu pau dentro do meu buraco.
— Esse cuzinho agora é meu, Bernardo. — Me informou Samuel colocando as mãos em meus pescoço, deslizando para minha bochecha e agarrando-as enfiando os dedos em minha boca. — Entendeu?
— Sim, Samuel. Esse cuzinho é todo seu.
— Vou foder ele sempre que eu quiser.
— Sim, sempre. Sempre que quiser, estarei aqui.
Suas bolas batiam com força contra minhas nádegas, me fazendo delirar. Suas mãos largaram meu rosto e ele saiu de mim de repente. Senti meu cu largo, estourado, arrombado e senti um prazer enorme naquilo. Ele me virou e nossos olhos se encontraram. Beijei seu pescoço e senti o gosto de seu suor, sua pele quente. Deslizei minhas mãos por suas costas largas e até apertar sua bunda.
— Quero gozar. — Anunciou ele.
— Goza dentro de mim, Samuca.
Minha boca agora estava em seu peito, beijando cada parte dele.
— Enche meu cu de leite. — Pedi.
— É assim que se fala? — Retrucou ele.
— Enche meu rabo de leite, por favor.
Ele sorriu.
Me posiciono de quatro e ele logo volta a me bombar. Ali, com as pernas abertas, me masturbo até perceber que ele vai gozar.
— Por favor, Samuca. Me enche de leite. Enche meu cuzinho de leite...
Samuel arqueia as costas e geme. Em seguidas, sinto jatos fortes de porra quentinha dentro das minhas entranhas. Fechei meus olhos e senti meu rabo ficando cheio de porra. Um prazer do caralho tomou conta de mim e um segundo depois eu também comecei a esporrar em cima do lençol. Ele desabou em cima e finalmente nos beijamos. Seus lábios nos meus, nossas línguas se encontrando. Nossos corpos unidos, os pelos dele roçando em mim e assim ficamos por alguns minutos até voltarmos à realidade.
— Devemos nos limpar? — Perguntei eventualmente.
— Não. — Respondeu ele. — Pode ir pra casa. Cumprimenta sua esposa com meu leite dentro de você.
Deu um tapa na minha bunda e sorriu.
Em seguida, ouvimos a porta bater no andar de baixo.
— Cheguei. — Era a esposa dele.
— Merda. — Resmunguei levantando.
Samuel levantou da cama e rapidamente se vestiu e guardou a maca. Me vesti rapidamente e arranquei o lençol da cama e joguei para ele que estava em frente ao armário.
— Quando vamos nos encontrar novamente? — Perguntei.
— Somos vizinhos. Podemos nos encontrar toda hora.
— Samuel, cadê você? — Chamou Manuela.
— Aqui em cima, já vou descer. — Gritou Samuel.
Ele veio até mim, segurou meu rosto e me beijou.
— Até a próxima.
Sem reação, saio do quarto sem dizer nada e dou de cara com a esposa dele no pé da escada.
— Ah, oi. — Disse ela sorrindo. — Sua esposa é maravilhosa, hein? Bebi mais do que devia. Se divertiram?
— Com certeza. — Respondi sentindo a porra quente do marido dela no meu cu. — Até mais.
Sentindo ainda um prazer imenso, abri a porta da frente no andar de baixo e antes de fechar, ouvi a Manuela perguntar no andar de cima:
— Samuel, por que nossa foto de casamento está no chão?