Sensacional
O exibicionista compulsivo
Olá. Eu tenho um problema. Eu sou exibicionista. Não sou desse tipo tarado louco que anda de casaco e de repente abre e mostra que tá pelado na frente de alguém que não está esperando. Não fico batendo punheta no ônibus lotado. Não quero que ninguém se sinta agredido com meu exibicionismo. Mas gosto de ficar pelado na frente de outras pessoas. Gosto mais do que eu queria gostar.
Gosto de me exibir pelado na frente dos outros desde que eu me entendo como gente. Lembro de ainda pequeno, na praia, não aceitar ficar com a sunguinha nenhum minuto. Era só minha mãe colocar que eu já arrancava e corria pelado. Já um pouco maior, mas antes da adolescência, sempre que tinha visita em casa, eu ia saía do banheiro pra sala, pelado, e perguntava pra minha mãe onde estava a toalha limpa, ou o xampu, o sabonete, qualquer desculpa pra andar pelado na frente das visitas. Não era tesão, estava muito cedo pra isso, mas era uma adrenalina que eu nunca consegui explicar.
Na adolescência, agora com o tesão a mil, fui me aprimorando e diversificando. Não me exibia mais daquele jeito. Mas fazia de tudo para que me pegassem pelado. Acordava mais cedo para, na hora que meu pai ia me chamar pra ir pra escola, ele abrisse a porta e me pegasse de pernas bem abertas me masturbando. Ia dormir na casa de amigos e “esquecia” de fechar a porta enquanto tomava banho ou me trocava.
Ainda adolescente, quase adulto, quando comecei a namorar e transar, ficar pelado na frente das namoradas me satisfazia. Mas essa satisfação não durou o suficiente. Já adulto, eu queria ficar sem roupa na frente de várias pessoas, como fazia quando pequeno. Era um desejo que me consumia.
Comecei a fazer academia. Ia todo dia. Acho que passava mais tempo no vestiário do que fazendo musculação. Chegava de jeans e casaco e ia para o vestiário me trocar. Tirava a roupa rapidamente, ficava completamente nu, e a partir daí fazia tudo bem devagar. Tirava a roupa de ginástica da mala, colocava no banco, arrumava minha mala inteira, ia mijar pelado pra desfilar por todo o vestiário, lavava as mãos, voltava, e me vestia bem devagar. Às vezes colocava as meias e o tênis antes de colocar a cueca e a bermuda...
Fazia musculação normalmente, mas já ansioso para voltar pro vestiário. Lá, fazia tudo igual. Tirava a roupa bem rapidamente e a partir daí fazia tudo bem devagar. Colocava a toalha nos ombros e ia desfilando para o chuveiro. Tomava banho sempre no primeiro box, mais perto da movimentação, e sempre deixava a porta completamente aberta. Me enxugava quase do lado de fora do box, depois voltava para os armários, também com a toalha nos ombros. E, de novo, me vestia bem devagar.
Adoro me exibir na academia, continuo fazendo isto até hoje, apesar dos olhares de reprovação ou apenas estranhamento da maioria dos caras. Aliás, acho bem esquisito que, cada vez mais, as pessoas estão se vestindo, ao menos colocando a cueca, dentro do box do chuveiro. Isso quando tomam banho na academia. A nudez está cada vez mais rara.
Bom, mas como minha tara está em me exibir e não em ver os outros (apesar de gostar muito de ver mulheres e homens nus), continuo a me exibir no vestiário da academia. Vou sempre nos horários de pico e, quando dá, vou duas vezes no dia, às 7h da manhã e as 19h...
Mas ainda era pouco. Ficava cada vez mais viciado em me exibir e cada vez queria me exibir mais. Estava virando uma obsessão.
Quando comecei a trabalhar em um emprego melhor e ganhar um pouco mais de dinheiro, passeia a viajar para todas as praias de nudismo ou naturismo que encontrei. Oficiais ou não. Era libertador. Não queria estar em outro lugar.
Com o tempo, infelizmente, isso também deixou de ser suficiente, já que só acontecia poucas vezes no ano. Ainda continuo frequentando essas praias sempre que possível, mas precisava me exibir em ainda mais lugares.
Depois que casei, o desejo só aumentou. Até porque minha mulher odiava que eu ficasse pelado o tempo todo em casa, o que eu fazia mesmo assim.
Cheguei a ir a saunas gays, mas não queria transar com ninguém. Gosto de ver caras pelados, alguns transando, e de ver caras com tesão em me ver de pau duro, mas ficar explicando que não estava afim de transar me cansa. Então, só fazia isso quando estou desesperado em me exibir para vários caras ao mesmo tempo.
Até que um dia um acaso aconteceu. Eu fiquei com uma coceira estranha na cabeça do pau e na pele que cobre, que ficou meio inchada e vermelha, muito além do normal quando o pau tá mole. Contei pra minha esposa e ela, me dando bronca, falou:
- E por que é que você não marcou médico, ainda? Só mulher tem que ir no ginecologista todo ano? Já era hora de você começa a se cuidar também, ir no urologista, não quero ficar cuidando de doente...
Obedeci e marquei uma consulta com um urologista. Bom, estava com candidíase, tivemos que tomar remédio, eu e minha mulher, mas isso não importa. O importante é como aconteceu.
Entrei no consultório médico, contei tudo para o doutor, que perguntou não só do problema mas de toda minha vida sexual, se queria ter filhos e coisas assim. Depois de todo o papo, que estava bem legal, por sinal, ele levantou, trancou a porta e mandou eu tirar a calça e a cueca e deitar na maca.
Fiz como determinado, tirei o tênis, a calça e a cueca e deitei na maca, que tinha um papel revestindo.
Ele terminou de colocar a luva na mão direita e começou a examinar meu pau. Puxou bem a pele, causando um pouco de dor já que estava inchada, examinou bastante, bem de perto e disse:
- Como eu imaginava, é candidíase, bobeira, um remedinho e tá resolvido. Deixa aproveitar e examinar os testículos. – Enquanto apalpava, perguntou – Você sente alguma dor, algum desconforto?
- Não, no saco, nenhum. Só tá ruim na cabeça do pau, mesmo.
Terminando de apalpar meu saco, disse:
- Não sinto nada irregular aqui, vou só passar o remédio e você volta em 30 dias pra ver se está tudo bem. Vou aproveitar e pedir um exame de sangue também. Pode se vestir.
Mas já? Esse pensamento quase saiu pela minha boca. Queria que ele continuasse observando. Que chamasse o colega da sala ao lado para pedir uma segunda opinião. Podia também chamar a secretária e todos os outros pacientes que estavam esperando a vez deles...
Passado um mês voltei, com o pau renovado, para o reexame. No consultório, depois de ver meus exames e dizer que estava tudo em ordem, perguntou:
- E o pênis, está melhor?
- Acho que sim. – respondi, sem querer ser muito enfático.
- Mas ainda sente alguma coisa estranha? – questionou.
Fiquei com medo que ele não fosse me examinar de novo, então exagerei:
- Não tenho certeza, ainda sinto umas coceiras às vezes, e não parece que desinchou de tudo. – menti descaradamente.
Trancando a porta, novamente pediu para que eu tirasse a bermuda e a cueca e deitasse na maca. Nessa hora fiquei um pouco preocupado com que o que o médico diria, já que meu pau estava mais que curado, não tinha nenhum inchaço ou vermelhidão.
Mas rapidamente arranquei a bermuda e a cueca (nem tirei o tênis, de tanta pressa) e deitei na maca. Ele colocou a luva, puxou pra baixo a pele do meu pau, examinou minuciosamente a cabeça do meu pau, de um lado, de outro, de cima, de baixo, o que fez que o meu pau começasse a endurecer um pouco, voltou a pele pro local e disse:
- Tá tudo certo, aqui. Novinho em folha. Sem sinal de candidíase. Às vezes depois de transar ou se masturbar muito, é comum ficar meio vermelho ou irritado, deve ser esse o caso que você tá falando, então vou passar uma pomada pra você. Mas se não melhorar no dia seguinte, volta que damos uma olhada. Pode colocar a roupa.
Respirei aliviado. Ele não suspeitou que eu queria só me exibir e nem falou nada quando comecei a ter uma ereção. Me vesti, peguei a receita, agradeci e fui embora. Mas fui com um dilema. Agora tinha ficado viciado em me exibir para um médico, mas estava completamente saudável.
Como não tirava isso da cabeça, decidi aproveitar que pagava plano de saúde. Cada mês marcava consulta em um urologista diferente. Sempre contava a mesma história. Dizia que não tinha um motivo específico para estar lá, mas que minha mulher tinha insistido para eu ir em urologista fazer um check-up, ver se estava tudo em ordem, do mesmo jeito que ela fazia todo ano.
Em geral, diziam que homem só precisava fazer check-up a partir dos 50 anos, para prevenir câncer de próstata, a não ser que notasse alguma coisa estranha no pau ou nas bolas. Mas sempre pediam exame de sangue, em geral PSA, e davam uma examinada no meu pinto. Sempre apalpavam minhas bolas e puxavam a pele que cobre a cabeça. Nunca fui fazer os exames de sangue, só queria saber de me exibir.
Naquele primeiro urologista, tinha ficado preocupado por ter um início de ereção, já que tinha ido inicialmente para cuidar de um problema real. Mas agora, que tudo não passava de um jogo para mim, para satisfazer minhas fantasias, não tinha mais preocupação. Deixava o pau endurecer logo, até incentivava a ereção. Minha única cautela era não marcar com médicas mulheres, para não ser acusado de nenhum tipo de assédio.
Com médicos homens eu não tinha tal receio. Dessa forma, mal olhavam para o meu pinto, meu pau já começava a subir. Após alguns toques, ereção completa. Alguns ignoravam, alguns faziam uma piadinha, mas diziam para não me preocupar, que era normal acontecer.
Também comecei a ir em dermatologistas. Alegava alguma coceira, irritação por raspar o saco com gilete qualquer coisa que vinha na minha cabeça e eu achava que podia ser uma justificativa aceitável. Fui em vários dermatologistas, mas não era tão legal como com urologistas, o exame não era tão divertido para mim.
Como meu trabalho é ir visitar clientes, cada dia estava num lugar da Grande São Paulo, e às vezes no interior. Todo mês, marcava uma consulta com um urologista novo e com um dermatologista novo, combinando com o local da cidade que eu estaria na data.
Fui em dezenas de médicos, sempre me divertindo muito. Chegava em casa e fodia gostoso com minha mulher, meu tesão sempre estava na Lua. Quando ela não estava ou se ela não estava com vontade de transar, me trancava no quartinho que funcionava como um pequeno escritório e me masturbava por mais de uma hora, até gozar fartamente.
Uma vez as coisas saíram do roteiro habitual. Marquei a consulta com um urologista num bairro mais simples da cidade. Ficava em um predinho pequeno, bem simples, nem porteiro tinha. Me identifiquei no interfone e o portão foi aberto. Subi dois lances de escada, pois nem elevador tinha. Estava ao entardecer e quase todos as outras salas do andar já estavam fechadas, só havia luz em um consultório de uma psicóloga.
Entrei na sala indicada, não havia secretária, só meia dúzia de poltronas surradas. Já estava pensando em ir embora quando a porta abriu e um senhor de bastante idade saiu. Imaginei que fosse o médico, mas ele se virou e se despediu de alguém, esse sim de jaleco branco. Era jovem, mais novo que eu (se não falei, tenho 29 anos). Parecia que estava no começo da faculdade.
Ele me chamou e eu o segui para o consultório. Sentei na cadeira indicada.
- O senhor está com o documento e a carteirinha do plano? – perguntou jovem médico.
- Doutor, não acho que sou tão mais velho que você. Senhor era aquele senhor que acabou de sair... – disse, entregando os documentos.
- Na verdade, você é só um ano mais velho que eu – disse ele, vendo meu documento. – só um minuto para eu cadastrar aqui, ainda não consegui contratar uma secretária, ainda sou eu quem tem que fazer a parte burocrática.
- Sem pressa – disse eu, analisando as belas feições dele.
Pediu meus dados, endereço, profissão, estado civil. Foi digitando enquanto eu respondia.
- Pronto, burocracia encerrada. Podemos começar. Então, como posso ajudar, o que está acontecendo? – perguntou – Não costumo ter pacientes assim tão jovem, como você mesmo ressaltou...
- Não estou com nenhum problema específico, doutor. – e lá começava a história que eu contava para todos os urologistas – Minha esposa estava há meses me enchendo o saco, dizendo que mulher tem que ir no ginecologista todo ano, que eu tinha que ter um urologista pra me acompanhar, como ela tem, que homem não se trata, que por isso morre jovem, que ela não queria ser viúva, essa ladainha... Até que não aguentei mais e cedi.
- Mas com um plano de saúde bom assim, porque você foi marcar uma consulta tão longe da sua casa? – perguntou, com cara de quem está querendo descobrir algo.
- Ah, eu sou representante de vendas, e muitos dos clientes que eu preciso visitar são da região, então estou sempre por aqui – exagerei a verdade, tentando passar tranquilidade, mas fiquei tenso. Não gostei dessa fuga do meu script.
- Muito bem. Realmente, o protocolo é começar o acompanhamento urológico a partir dos 45 ou 50 anos, dependendo do histórico da família. – gostei que ele voltou para o meu roteiro... – mas sua mulher tem um pouco de razão. Não pode só buscar ajuda médica quando aparece algum sintoma. E é bom já ir fazendo alguns exames, na sua idade não todo ano, mas a cada uns 5 anos, mais ou menos.
- Quem bom que não estou perdendo meu tempo nem o seu... – tentei soar descolado, mas interessado.
- Já vou deixar aqui o pedido para alguns exames iniciais, de sangue. O PSA vou pedir em separado, porque tem um preparo específico. Não pode ejacular por alguns dias antes, seja sexo ou masturbação, não pode andar de bicicleta, moto, cavalo. Não pode ter feito sexo anal, toque retal ou usado supositório. E várias outras coisas. Antes de fazer o exame, confirma a relação inteira com o laboratório. – advertiu ele, descontraidamente.
- De tudo isso aí, só preciso me preocupar em não gozar. De resto, não tem a menor chance... – disse eu, rindo.
- Quem disse que você não vai fazer exame de toque retal hoje? – disse o médico, com ar de mistério e algo que me pareceu um sorriso de canto de rosto.
- Qué isso, doutor? Mas precisa, na minha idade? – eu estava surpreso, em dúvida. E tenso. Não sabia se ele estava falando sério ou só me sacaneando. Mas pela segunda vez eu não estava no controle da situação, e isso não me agradava.
Além disso, nunca ninguém chegou nem perto do meu cu. Nunca foi tocado, a não ser por mim mesmo, e só no banho ou quando me limpo. Quem dirá ter algo sendo enfiado nele, ainda que seja o dedo de um médico. E ele, ainda misterioso e com um toque de desdém, falou:
- Acho que não, não sei, vamos ver... Mas primeiro, vamos examinar os genitais para ver se está tudo em ordem. Pode tirar os sapatos, a calça e a cueca e ficar de pé no primeiro degrau da escada, ao lado da maca. Pode tirar a camisa, também, para não atrapalhar.
Me levantei devagar. O problema de ter ficado tenso e que a minha ereção começou antes do que programado. E isso me deixava mais tenso. E a tensão acelerava minha ereção. E que diabos precisava tirar a camisa, nunca me pediram isso...
Quando tirei a roupa, meu pau estava quase completamente ereto. Ele colocou a luva na mão direita, puxou uma cadeira e sentou na minha frente, ficando bem perto da minha ereção. Começou a examinar (ou seria acariciar) meu saco, minhas bolas. Meu pau ficou completamente duro, de imediato. Involuntariamente, ele não parava de pulsar. Nessa hora, o médico disse:
- Deixa eu segurar ele aqui quieto, para parar de balançar os testículos e conseguir terminar o exame. – falou, encostando e segurando meu pau contra minha barriga, com a mão esquerda, aquela que estava sem luva!
Eu olhava para cima, para o lado, não sabia o que fazer. Ele estava demorando muito mais do que todos os outros exames testiculares que eu já tinha feito, e já tinham sido vários. Eu senti minha baba começando a escorrer da ponta do meu pau para a pele da minha barriga.
Ele tirou a mão do meu saco, depois tirou a mão do meu pau. Com calma, falou.
- Tudo certo com os testículos. Nenhuma anomalia. O funcionamento do pênis também está perfeito, não é sempre que podemos analisar uma ereção funcionando tão bem.
Realmente envergonhado, acho que pela primeira vez na vida, falei, com a voz meio trêmula:
- Desculpa, doutor, foi sem querer. Não consegui segurar, desculpa. – eu estava sem saber o que fazer ou o que falar. Isso nunca tinha me acontecido. Não deve ser comum alguém alegar que nunca tinha acontecido antes quando tem uma ereção, e não quando dá uma brochada. Segurando meu pau duro com a mão direita, falou:
- Meus clientes são quase todos idosos, então não vou dizer que isso acontece todo dia aqui. Mas o toque genital em alguém jovem e saudável, nada fora do esperado.
Vagarosamente, puxou a pele toda para baixo, deixando descoberta toda a cabeça. Voltou a pele para cima, cobrindo parte da cabeça (duro como estava, minha pele não cobriria a cabeça toda), depois novamente puxou para baixo, deixando a cabeça toda exposta novamente. Disse:
- Apesar de ter bastante pele, não tem fimose. Ereção bem firme, persistente.
Eu tenho certeza que aquilo já havia deixado de ser um exame, se é que foi no começo. E ao invés de estar aproveitando, já que eu fiquei exibindo meu pau duro para mais de uma dúzia de médicos, eu estava tenso. Eu sempre estava no controle da situação, mas desta vez eu tinha perdido todo o controle. Eu estava gostando dos toques, claro, mas eu simplesmente não sabia o que ia acontecer e o que eu devia fazer. Ele ordenou:
- Deita aqui na maca.
E eu obedeci. Deitei na maca, meu pau ainda pulsando e babando. Ele novamente ordenou:
- Flexiona os joelhos e abre bem as penas. Vamos aproveitar que não tenho mais paciente hoje e vamos fazer um exame completo, analisar sua próstata...
Gelei. Não consegui oferecer resistência à ordem e obedeci. Flexionei os joelhos, colocando os pés próximo das minhas nádegas e abri bem as pernas. Mas consegui forças para dizer, quase sussurrando:
- Doutor, tem certeza que precisa?
Me olhando naquela posição, quase frango assado, ele calmamente falou:
- Não, não precisa. Só fazemos se você quiser. Mas não precisava fazer exame nenhum. Apesar disso, acho que você queria que eu fizesse esses exames e parece que você está gostando bastante... – havia um tom de malícia na voz dele. Antes que eu conseguisse falar qualquer coisa, seguiu:
- Não sei como, acho que por um erro do sistema, eu acabei vendo seu histórico de consultas enquanto fazia o cadastro no plano de saúde. E vi que você foi em vários urologistas nos últimos meses.
Eu paralisei, pelado, de pau duro, na posição de frango assado. Não consegui dizer nada, sequer negar, nem um simples “não” conseguia sair da minha boca.
- Já que você curte brincar de médico-paciente, decidi entrar na brincadeira. O plano vai me pagar, tô com tempo, e te achei bem bonito. Então, abre bem essas pernas, que eu vou examinar sua próstata agora.
Abri ainda mais minhas pernas, que já estavam bem abertas. Mas falei:
- Doutor, nunca examinaram minha próstata. Não é brincadeira. Não sei se eu quero ou se estou pronto para isso... – o medo era nítido na minha voz.
- Ah, então você só gosta que examinem aqui, né? – falou, acariciando meu pau duro e meu saco com sua mão esquerda, sem luva.
Fazendo que sim com a cabeça, disse:
- Só, só gosto desse exame. – falei, quase implorando pela minha dignidade.
- Acho que você está pronto para um exame mais profundo. Tenho certeza que você vai gostar. Vou te examinar com todo cuidado, bem devagarinho. Vai ser um pouco incomodo no começo, só um pouquinho dolorido, mas logo vai virar prazer. E é só você falar “para” que eu paro imediatamente, tá bom?
Eu tinha sido pego, estava rendido, completamente dominado. Só consegui dizer:
- Tá.
Ele passou um gel, algum tipo de lubrificante no meu cu, devagarinho, e lambuzou o dedo médio da mão direita com o mesmo produto. Começou a acariciar suavemente a minha entrada, bem a portinha, e quando já tava tudo bem lambuzado, falou:
- Vou começar a entrar. Você vai sentir uma pressão, mais um incômodo do que uma dor. Tenta relaxar ao máximo e não contrai o ânus. Pode fazer um pouco de força como se tivesse tentando fazer cocô, vai facilitar.
Não conseguir fazer força pra fora, fiquei realmente com medo de que algo saísse, sei lá. Mas tentei relaxar ao máximo e acho que só contraí uma vez, quando senti um pouco de dor. Nem foi muita dor, foi mais um susto. Realmente, era mais esquisito do que dolorido.
Quando o dedo parou de entrar mais, acho que já tinha entrado tudo, ele disse:
- Pronto, agora relaxa que vai começar a ficar bom.
Ele começou fazer alguns movimentos com o dedo dentro de mim e começou a me punhetar com a mão esquerda. “Então aí é minha próstata”, pensei. E realmente começou a ficar bem gostoso.
Às vezes, ele parava de me punhetar para ficar acariciando meu saco. Era muito bom. Isso sem nunca parar atiçar minha próstata. Quando meus músculos começaram a se tencionar mais e minha respiração acelerou, ele acelerou o ritmo dos movimento no meu pau e no meu cu, e eu gozei como jamais havia gozado. Ele parou os movimentos com o dedo dentro de mim, mas continuou me masturbando, agora bem suavemente, e disse:
- Vou tirar o dedo devagarzinho. Pode ser uma sensação estranha, também. Fica sossegado.
Como havia dito, tirou o dedo aos poucos, e a sensação era de que eu estava cagando, que ia sair algo de dentro de mim. Ele logo disse:
- Pronto, a próstata está perfeita. Fica deitado que eu vou coletar seu sêmen pra análise.
Nem abri os olhos. Só ouvi o barulho dele tirando a luva e senti um papel sendo esfregado no meu peito e na minha barriga, limpando minha porra. Ele voltou a ordenar:
- Fica de pé que só agora vou conseguir examinar seu pênis flácido.
Novamente, sem pensar, obedeci. Minhas pernas ainda estavam bambas, mas consegui ficar de pé. Meu pau nem estava tão mole ainda, quando senti ele pegar algo mais frio e mais macio que um papel, devia ser um lencinho umedecido, e começou a limpar meu pau. Limpou bem, me pau já estava querendo ficar duro de novo. Parou, pegou outro lencinho e perguntou:
- Quer que eu limpe seu ânus ou prefere limpar você mesmo.
Como se só agora fosse inaceitável que ele me tocasse lá, disse, ainda com a voz bem baixa:
- Pode deixar que eu limpo.
Nossa, estava todo melecado, e depois fiquei com a sensação de estar todo molhado do lencinho. Nem quis ver o estado que estava e joguei o lixo no mesmo que o médico havia jogado o que limpara o meu pau.
Eu continuava lá, sem saber o que fazer, em pé, pelado, de pau meia bomba, que não sabia se amolecia de vez ou voltava a ficar duro, quando ele falou:
- Bom, quando eu era criança e brincava de médico, quem era médico vira paciente e quem era paciente vira médico pra segunda parte. Já examinou um homem antes?
Eu já não sabia quem eu era, onde estava. Estava pelado na frente de um desconhecido, que acabara de me proporcionar o maior orgasmo da minha vida, me punhetando e com um dedo enfiado no meu cu. Se até agora não tinha tido capacidade de resistir, não ia ser depois de tudo que aconteceu que eu ia conseguir parar por aí.
- Nunca. – falei, olhando pra ele, com um misto de resignação e surpresa.
- Deixa que eu te ensino... – disse ele, já tirando a roupa.
Novamente, não sabia o que fazer, fui pegar o jaleco que ele tinha acabado de colocar sobre a cadeira, quando ele me repreendeu:
- Você não é médico de verdade, não pode usar esse jaleco. – não foi agressivo, só uma constatação. Mas hesitou e quando eu ia devolvendo o jaleco na cadeira, continuou – tá, pode usar, mas pelado, só o jaleco, e bem aberto – ele tinha novamente um sorriso bem malicioso no rosto.
Vesti o jaleco, deixei bem aberto como ordenado e ele já estava pelado, em pé no mesmo degrau onde eu havia ficado. O corpo dele era bem bonito, quase tão em forma quanto o meu. Uma pele que dava vontade de acariciar. Nunca tinha tido vontade de tocar a pele de um homem.
Ele estava de pau duro, do mesmo jeito que eu estava quando tirei a roupa. Não era um pau grande, era normal, como o meu. Talvez um pouco menor, mas pouca coisa. Mas tudo muito bonito. Pela primeira vez, tive vontade de tocar um pau, um saco... Recebi mais ordens:
- Senta na cadeira e chega bem perto. Fica com o rosto bem próximo do meu pau. Você precisa olhar de perto, sentir o cheiro.
Obedeci, mais uma vez... Nunca tinha visto um pau de tão perto. Conseguia ver as dobras da pele descendo da ponta da cabeça, veias, o brilho da cabeça bem dura. Conseguia sentir o cheiro da virilha dele, parece até que conseguia sentir o calor que emanava.
- Agora começa apalmando meu saco, sentindo minhas bolas. Pode usar as duas mãos. Não precisa tentar entender ou verificar nada, só acaricia e finge que tá sabendo o que tá fazendo. – Eu tinha um médico instrutor me ensinando a brincar de médico com um homem... – E aproveita pra curtir você também, o quanto quiser...
Comecei a apalpar aquele saco, sentir a pele, as bolas, os cordões que saem das bolas. Tentei lembrar de como me sentia sendo apalpado e fazer igual, mas também comecei a curtir, a querer mais acariciar que apalpar. Fiquei um tempo acariciando, sentindo a pele enrugada mas macia, sem pelos, o peso das bolas na minha mão. Eu notei que ele me olhava sem parar, e viu que eu estava curtindo, porque estava sem roupa, só com o jaleco aberto, e meu pau já estava duro de novo. Vieram mais comandos:
- Faz a conclusão da análise dos testículos e passa a checar o pau.
Olhei para os olhos dele, tentei fazer cara de sério e entendido, tentando lembrar tudo que já havia ouvido, e disse:
- Testículos em excelentes condições. Quando você e sua companheira pensarem em ter filhos, podemos fazer um espermograma. Mas não há nada que indique qualquer problema, por enquanto.
Tomei a maior bronca:
- Nunca pressuponha que seu paciente seja hétero ou que queira ter filho! Só fale da possibilidade do exame, se o paciente achar necessário. Agora segue pro pau.
Peguei meio sem jeito, com vergonha.
- Vai, pega, mexe, levanta, abaixa, gira prum lado, depois pro outro, faz tudo o que tiver vontade...
Fiz de tudo, puxei, esfreguei, senti com as duas mãos, olhei por todos os ângulos, fiquei a menos de cinco centímetros dele. Ele tinha falado para fazer tudo que tivesse vontade. Tive vontade de por na boca, sentir o gosto, mas me contive. Não faz parte de um exame médico. Só comecei a punhetar aquele cacete gostoso, o primeiro que eu colocava a mão.
- Masturba com uma mão, a outra põe no meu saco.
Pela enésima vez, obedeci. Logo senti o pau já duro ficar ainda mais duro e pulsando mais. Ele flexionou levemente os joelhos, curvou as costas um pouco pra frente, reparei os dedos dos pés se retorcendo. Sabia que ia gozar em pouquíssimo segundos. O jato quente esporrou longe, respingando um pouco no meu ombro esquerdo.
Ele se recompôs bem mais rápido que eu, sorriu pra mim, desceu do degrau que estava, passou o dedo na porra dele que estava no meu ombro e trouxe em direção da minha cara.
- Médico não tem nojo. Cheira – colocou o dedo com porra bem perto do meu nariz, e eu senti o cheiro da porra dele, um cheiro diferente de tudo que já tinha sentido, e ele continuou – sente o gosto – e passou a porra dele nos meus lábios. Lambi. Um gosto esquisito, meio agridoce, sei lá. Não achei bom. Mas não senti vontade de cuspir.
Ele sorriu pra mim, acariciou meu rosto e falou:
- Você pode dar para um bom médico... – filho da puta, ainda me sacaneava, depois de tudo. Agora sem dar ordens, mais amigavelmente, falou:
- Pega uma água no frigobar ali embaixo. Se quiser, tem cerveja. Senta um pouco que eu vou limpar minha porra do chão...
Peguei uma cerveja, abri, tomei um gole e sentei na cadeira dele, pelado e de jaleco. Depois de muito tempo só obedecendo, calado ou só respondendo baixinho, falei, cheio de ironia:
- Caralho, é assim que você atende todos os seus clientes, “doutor”?
- Quem dera... Quem dera todos os meus clientes fossem jovens, gostosos e putos como você...
- Paciente puto encontra médico putão – falei, rindo.
- Por falar nisso, vi que você também foi em vários dermatologistas. Depois vou passar o nome e o endereço da minha mulher, que é dermatoligista, pra você não passar nem perto.
- Não se preocupe, não marco com médicas pra não dar problemas. Só médico homem. Mas, depois de tudo, achei que você fosse gay...
- Sou bi. E você, que diz ser casado, mas fica mostrando o pau duro para vários médicos, e bateu uma punheta bem gostosa pra mim, deu pra notar que tava curtindo...
- Sou exibicionista, curto mostrar meu pinto pra todo mundo. Nunca tinha tocado num pau de outro homem. Mas você está certo, curti bastante. Quase coloquei na boca, mas não tive coragem – confessei.
- Devia ter feito o que tava com vontade. Da próxima vez você chupa meu pau bem gostoso.
- Próxima vez? – perguntei.
- Se quiser, deixo o último horário de quarta sempre pra você. Nas quartas minha mulher tá fora, na aula da pós graduação. Aproveito e te ensino algumas coisas pra você ter mais o que perguntar e justificar ficar pelado pra outros médicos, também...
- Fechado. Toda quarta estarei aqui. Mas da próxima, quero fazer exame de próstata em você.
- Tá ótimo, te ensino como fazer direitinho. Com o dedo e com o pau, como vou fazer em você e você vai adorar.
Não falei nada, só fiz cara de surpreso. Ele continuou:
- Confia, vai ser bom.
Terminei a cerveja e me levantei para colocar a roupa. Ele levantou também, me abraçou e deu um beijo na minha boca. Abracei de volta e aproveitei o beijo. Meu pau já começava a endurecer de novo. Apesar disso, nos vestimos e saímos juntos.
Até hoje, praticamente toda quarta vou fazer minha consulta com ele. Nos tornamos médico-paciente, amigos e amantes também. Continuei a ir em outros médicos me exibir, com as dicas e incentivo dele. Passei a contar para ele todas as minhas aventuras, o que só apimentava nossos momentos juntos.
Comentários
Parabéns! Um dos melhores textos que eu li nos últimos tempos e com certeza um dos melhores do site. Humor, erotismo, fetiche e comportamento, tudo escrito de uma forma deliciosamente bem cuidada. Vale 10 estrelas, pena só poder dar 3. Abraços!
Obs: qdo tiver um tempinho venha conhecer meu perfil.
Muito obrigado. Que bom que curtiu.
Vou ler seus contos e comento lá (o do Sherlock Holms é excelente).
Grande abraço
Que tesão
Maravilhoso!