Como incentivei o amor da minha vida a se tornar uma putinha de primeira classe - pt.1 - O Princípio

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Heterossexual
Contém 11040 palavras
Data: 13/05/2023 04:52:43
Última revisão: 13/05/2023 19:09:35

Esse conto é um relato real sobre como eu e minha esposa aos poucos entramos cada vez mais no meio liberal, e nossas experiências neste percurso nada linear. Nesse conto, vou contar como nos conhecemos até o dia em que nos casamos, falando sobre eventos safados marcantes e coisas que acho que influenciaram no que nossa relação se transformaria. Atualmente ambos temos 28 anos, e vivemos em um relacionamento liberal cuckold.

Meu nome é Rafael. Tenho 1,75m, pele extremamente branca, cabelos curtos e loiros escuros, barba fechada aparada bem curtinha, na mesma cor do cabelo mas com vários pelos ruivos e outros bem fininhos loiros quase brancos (minha esposa brinca que tenho barba multicor). Minhas sobrancelhas são grossas e marcam bem meu olhar, meu nariz é relativamente grande e pontudo. No geral tenho um rosto bonito, e acho que seria um cara bem mais atraente se me cuidasse mais, mas devido ao meu TDAH, tenho dificuldade em conter minhas compulsões e maus hábitos, além de não suportar seguir rotinas. Meu corpo é peludo mas com pelos bem aparados, todos da mesma cor do cabelo e também vários loirinhos brancos bem fininhos. Na época deste relato devia ter cerca de 26 anos, e devido aos motivos supracitados, estava acima do peso, com uns 90 e poucos quilos. Meu pau é grosso e não circuncidado, mais ou menos 17 a 18 cm, com a cabeça bem rosadinha.

Já Vanessa, o amor da minha vida, é uma linda mulher. Na época deste relato, ela tinha acabado de ter nossa filhinha mais nova, então seu corpo ainda estava voltando aos poucos para sua forma original, deixando ela um pouco mais cheinha, mas quase nada, pois ela sempre foi muito magra, então nesse período tinha o corpo de uma mulher comum, com uma gordurinha aqui e ali, mas sempre extremamente linda. Ela tem 1,59m de altura, e nessa época pesava entre 55 e 60 kg. Sua pele é morena claro, seus seios pequenos com aureolas grandes, o que a incomoda um pouco, mas eu amo (nunca quis que ela colocasse silicone, apesar de ela sempre ter tido vontade. Mas eu não gosto de opinar, visto que o corpo é dela, então mesmo tendo minhas preferências, sempre defendi que vou achá-la linda da maneira que ela quiser ficar. Contudo, recentemente ela tem desistido da ideia do silicone por si só). Seu bumbum nessa época era pequeno, mas sempre foi bem redondinho. Ela já tinha algumas tatuagens nessa época, nos dois braços, de flores e borboletas. Ela ama tatuagens nestas temáticas, principalmente por seu nome significar "lindas borboletas", de forma que mesmo na hora de comprar bijuterias e joias, ela sempre gosta das que possuem pingentes ou algo relacionado com borboletas.

Descrevi o corpo dela, mas não posso deixar de descrever minuciosamente seu rosto, que para mim é uma verdadeira obra de arte. Sem nenhum tipo de puxação de saco, eu acho ela a mulher mais linda que já vi na minha vida.

Seus lábios não são nem grandes nem pequenos, mas bem carnudos e bem desenhados. Seu nariz pequeno é levemente empinado. Seu rosto tem simetria e, apesar de nunca ter medido, apostaria que seguiria a proporção áurea. Seus cabelos mudaram muito no decorrer dos anos, de forma que falarei sobre eles no decorrer da história.

Suas sobrancelhas bem desenhadas ficam bem anguladas ao se arquear, tornando seu olhar bem provocante. E seu olhar… é o que mais se destaca, no corpo inteiro.

Ela tem aqueles olhos descritos por Machado de Assis ao apresentar Capitu, "olhos de cigana dissimulada", com olheiras discretas, olhos um pouco maiores que o comum mas em geral semicerrados com um ar cansado, que os tornam bem mais provocantes e misteriosos.

Você pode pensar que eu estou puxando o saco, que sou suspeito por amar ela, mas felizmente ou infelizmente, eu não fui a único a associar os olhos dela aos de Capitu. Outros homens, ex-namorados, pretendes e amigos, já falaram a mesma coisa para ela, em momentos diferentes da vida, sem saber dos outros que já haviam dito, de forma que é uma coincidência que de alguma forma demonstra a veracidade da comparação.

Para referência, seus olhos são bem parecidos com os da cantora Billie Eilish. E suas pupilas são verdes em um tom mais puxado para o âmbar ou mel, levemente amarelados/dourados, o que torna seus olhos ainda mais exóticos e chamativos. Eu me perco neles sempre que me deixo parar para admirá-los.

Seus cabelos, aos 26 anos, estavam na altura dos ombros, totalmente loiros platinados.

Voltando a narrativa, peço desculpas já por descrever tudo com tantos detalhes, talvez esteja animado por estar escrevendo essa história que não dividi com mais ninguém, e também sempre me deixo levar ao falar sobre a beleza dela. Contudo, antes de prosseguir com os fatos mais recentes e contar como foi nossa introdução nesse mundo, vou dar um primeiro contexto de nossa história juntos, que por si só é cheia de momentos clímax, de forma que peço um pouco mais de paciência para vocês.

Nossa relação começou quando ainda éramos muito jovens, no ensino médio, ambos com apenas 16 anos. Perdemos a virgindade juntos, e tivemos um relacionamento intenso por cerca de sete meses. Vanessa nessa época era bem magrinha e tinha os cabelos longos, bem ondulado com grandes cachos naturais próximos às pontas, e nessa época por ainda ser adolescente ela ainda não tinha tatuagens e seus cabelos estavam em sua cor natural, um tom de chocolate entre o castanho e o loiro. Ela sempre foi uma menina muito linda e com um jeito provocante, de forma que chamava atenção de praticamente todos os garotos do colégio.

Quando a conheci, ela estava namorando, enquanto eu estava em um namoro totalmente emocionado e ridículo com uma amiga dela, que durou menos de uma semana. Eu ainda era muito imaturo e me apegava fácil. Contudo, desde a primeira vez que a vi, já achei a menina mais linda que tinha conhecido da vida. Fiquei de olho nela, mas demorei um tempo para me aproximar, pois sou bem antissocial e tímido, e tenho até hoje dificuldades para fazer novas amizades. Ela, por outro lado, sempre foi muito sociável, o que facilitou minha aproximação.

À medida que ficamos amigos e mais próximos, eu passei a sentar próximo dela nas aulas, e ficávamos juntos quase o dia todo. Fiquei numa friendzone por algum tempo, sendo o melhor amigo que todos sabiam que era apaixonado por ela, mesmo ela namorando.

Contudo, não demorou muito para ela descobrir que seu namorado a estava traindo, o que me deu a chance de me aproximar dela ainda mais. Eu, apesar de tímido, sou engraçado e extremamente expansivo com as pessoas que já tenho intimidade, e nunca fui bobo e sou bem sem-vergonha e atirado quando tenho interesse. Como já éramos bem próximos, não economizei em flertes e brincadeiras com ela, provocando, dando indiretas bem diretas sobre meu interesse. Ela retribuía, contudo nessa época tinha outro amigo próximo dela que se aproximou dela da mesma forma que eu.

Algo importante de se citar é que a Vanessa tem Transtorno Borderline. Ela tem dificuldade de controlar raiva, é extremamente impulsiva, e também tem alguns traços narcisistas derivados desse transtorno, que fazem com que ela seja um pouco manipuladora e egoísta às vezes (tudo que uma hotwife precisa, haha). Outra característica desse transtorno, é que ele é extremamente intenso em seus relacionamentos, mas por ter medo de abandono, também descarta ao menor sinal de desconfiança ou problemas. Por ser impulsiva e sem filtro, ela também tem propensão a flertar, às vezes sem nem perceber, mesmo sem interesse real. Hoje em dia, diagnosticada, ela tem consciência dessas características, e mesmo não tendo como desaparecer com elas, ela se regula bem, e o nosso relacionamento liberal dá espaço para que ela se preocupe menos e seja mais autêntica, mesmo que sempre cuidando para não me magoar. Contudo, quando adolescente, no auge dos hormônios e sem saber dessa condição, ela agia das formas mais imprevisíveis possíveis.

Por conta disso, quando se viu entre eu e esse outro garoto, ela deixou ambos meio que na espera, como se estivesse se decidindo. Quando conversamos sobre isso hoje em dia, ela diz que ele era muito amigo dela, mesmo antes de me conhecer, e por isso ficou mexida, com medo de magoar ele, mas que sempre teve certeza que queria ficar comigo. Não sei até que ponto isso é totalmente verdade ou se houve algo mais, mas sei que depois de um tempo, começamos a namorar e ela rejeitou o garoto, mas continuou sendo sua amiga.

Essa era outra característica que gerava bastante conflito na nossa relação: ela era cheia de amigos, e eu percebia alguns muito interessados nela, e mesmo eu falando sobre isso, ela não achava que devia parar de falar com ninguém. Ela não se preocupava muito com meus sentimentos, e já era bem dominante na relação, mesmo naquela época. Eu era bastante ciumento, e tive muita dificuldade de lidar com o ciúmes, tendo uma namorada tão atraente, livre e dominante como ela.

Pensando com cuidado sobre isso, já nessa época nosso relacionamento tinha um pé inconsciente dentro desse mundo de dominação e cuckold, visto que ela não controlava seus impulsos bem, e eu no geral sempre fiz vista grossa para quase tudo que me incomodava, pois amava muito ela, e os pontos positivos da relação compensavam tudo.

E que pontos positivos… éramos dois animais sexuais extremamente safados que não perdiam uma única oportunidade de ficar juntos. Já fizemos várias loucuras, que hoje nos lembramos e ficamos sem entender como não nos metemos em mais problemas.

Já masturbei ela mais de uma vez no cinema, nessa época. Ela também me masturbava, sempre por baixo das blusas de frio do uniforme naquela sala escura, pois íamos sempre depois do colégio, quando não tínhamos aula durante a tarde, para passear um pouco no shopping.

Contudo, a punheta mais louca que já recebi dela foi em uma situação surreal. Estávamos em meio a aula, em uma daquelas aulas de fim de ano que os professores permitiam aos alunos que juntassem as carteiras lado a lado, pois iriam apenas finalizar o ano letivo, passar e corrigir algumas atividades sem nenhuma pretensão, visto que todas as provas já tinham passado. Nos sentamos, e a Van ficou bem na carteira ao meu lado. Nesse dia a turma estava especialmente agitada, conversando enquanto faziam alguma atividade, e o professor também conversava tirando duvidas, indo de um lado para o outro no tablado mais alto próximo ao quadro negro. Eu e Vanessa começamos a brincar e nos provocar por baixo da mesa, até que ela agarrou meu pau por cima da calça, e começou a me alisar. Prontamente eu peguei minha blusa de frio e coloquei sobre meu colo, tampando o volume que começou a crescer na minha calça e parte do braço e a mão dela, que ocultos pelos braços e a mesa da carteira junto ao volume da minha blusa, fazia seu braço parecer estar apenas abaixado, sem clareza de onde estava apoiada para gerar alguma suspeita.

Lembro que ela alisava especialmente a cabeça do meu pau por cima do tecido grosso, e eu sentia minha cueca cada vez mais melada. Eu fingia estar lendo algo na atividade na carteira dela, enquanto ela fingia estar fazendo a atividade, mas me dava olhares esporádicos com um sorriso safado, movendo a mão disfarçadamente.

Ela abriu o zíper da minha calça então, mas sem desabotoar acima para ela continuar firme em mim e não se abrir. Então ela colocou a mão dentro da calça, pegando meu pau com a mão inteira agora, ao redor da cueca, apertando ele com pequenos movimentos repetitivos, me masturbando lentamente, passando os dedos pela cabeça dele através do tecido totalmente úmido e escorregadio. Não me lembro bem se depois disso pedi para ela tirar ele da cueca ou se usei minha mão para ajudá-la a fazer isso. No geral ela recusava quando eu tentava fazer coisas arriscadas assim, mas naquele dia em especial ela estava igual ou pior a mim, e abaixou minha cueca por baixo da calça e pegou meu pau ainda lá dentro, agora pele com pele, e começou a me masturbar com movimentos curtos devido ao espaço reduzido. A sensação daquela mão quente deslizando pelo meu pau melado enquanto eu estava cercado de colegas e até pelo professor, nunca desapareceu da minha memória. Lembro da cena como se fosse ontem, ela me olhando, safada e provocativa, enquanto me masturbava mantendo o braço praticamente imóvel, fingindo estar concentrada em seu fichário.

Foi então que eu, desajuizado que sou, excitado e doido que estava para sentir ainda mais prazer, enfiei minha mão por dentro da blusa, segurei a mão dela apertando para que não soltasse meu pau, e puxei para fora do buraco do zíper, deixando meu pau de fora da calça enquanto ela segurava, coberto da visão de todos apenas pela blusa de frio.

Vanessa me olhou um pouco apreensiva.

- Tá doido? - me perguntou

- Relaxa, ninguém tá prestando atenção na gente - sussurrei tranquilizando ela.

Ela olhou em volta, e para minha surpresa, em vez de me mandar guardar o pau como geralmente fazia, ela começou a me punhetar no meio de todos, sua mão subindo e descendo sem disfarçar, oculta apenas graças a blusa e a mesa acima do meu colo, mas mesmo a blusa agora se movia. Eu me debrucei um pouco sobre a mesa, cruzando meus braços meio deitado, ocultando assim até a blusa da visão de todos. Daquela forma, ela podia continuar sem ninguém ver nada. Isso funcionava a partir de um ângulo de visão vindo de cima, de onde o professor estava. Mas é claro que, se os colegas ao nosso redor se esforçassem um pouquinho, poderiam ver perfeitamente o que acontecia. Contamos com a sorte de que ninguém estava olhando diretamente para meu colo ou teria interesse em olhar.

Foi a melhor punheta que já recebi na minha vida. A adrenalina misturada ao prazer era inebriante. Ela apertou meu pau com força, e em determinado momento precisei inclusive avisar ela de que seu braço e ombro acima da cadeira estavam se movendo demais, pois ela estava se esquecendo de disfarçar, distraída com meu prazer. Ela então tentou mantê-los mais imóveis, fazendo o movimento partir apenas de seu cotovelo oculto, mas não diminuiu o ritmo em momento nenhum, continuando a me masturbar sem receio.

Em determinado momento, eu senti que estava bem perto de gozar, então avisei ela. Em geral, nessas brincadeiras públicas, nós parávamos por aí, para não dar muita bandeira nem fazer sujeira. Mas depois que avisei, ela deu um sorriso debochado e começou a me punhetar ainda mais intensamente. Olhei para ela com um desespero contido.

- Para, ou eu vou gozar! - supliquei num sussurro. Ela sorriu acenando, querendo dizer que era aquele mesmo o seu objetivo - vai sujar, como vou esconder?

- Se vira, usa essa blusa - ela falou, provocante, sem diminuir o ritmo nem por um segundo.

Senti meu orgasmo chegando, e avisei ela novamente com os olhos, e ela novamente me ignorou, mantendo a velocidade alta. Me segurei como pude para não deixar transparecer as ondas de prazer que senti em meu corpo naquele momento, e gozei. Soltei uma quantidade enorme de porra, a excitação toda saindo em jatos de prazer dentro da minha blusa. Segurei rapidamente a blusa ao redor do pau, embolando-a para conter a porra e não deixar nada escorrer ou pingar sobre mim. Enquanto eu gozava, a sádica Vanessa não conseguia nem disfarçar sua satisfação. Me lembro do olhar dela, sorrindo com a boca aberta e a língua nos dentes, enquanto continuava me punhetando com força, mesmo durante meu orgasmo. Eu me curvei um pouco sobre a mesa, sentindo um prazer doloroso quando a porra deixou de sair e ela continuou me estimulando vorazmente.

- Para, eu tô sensível - pedi, desesperado e contendo os espasmos que queriam explodir do meu corpo.

Ela deu uma risada contida, e tirou a mão, esfregando-a na blusa no percurso de saída para tirar a porra, e depois dando uma rápida passada na própria calça para limpar algo que tivesse restado. Ela ficou me olhando, enquanto eu segurava a blusa sobre o colo, sem saber o que eu faria.

Meu pau amoleceu rapidamente, passado o tesão e com adrenalina e o medo de ser pego, então coloquei a mão por baixo da blusa e coloquei ele para dentro da calça de novo facilmente, fechando o zíper o mais rápido possível (creio que nem levantei a cueca imediatamente, devo ter deixado o pau solto dentro da calça), enquanto embolava a blusa rapidamente, enrolando-a de forma que a porra ficasse em seu centro, invisível a qualquer olhar acidental. No meu colo, tinha uma ou outra manchinha no jeans, mas não de porra, e sim dos meus líquidos lubrificantes na cueca que tinham melado a calça por dentro quando Van me masturbou alí dentro no inicio daquela loucura, e os fluídos haviam atravessado o jeans parcialmente pela grande quantidade. Mas eram pequenos pontos úmidos, que provavelmente até o fim da aula, quando ia me levantar, já teriam sumido, pensei. Olhei para a Vanessa, e lembro dela esfregando as mãos por dentro da própria blusa de frio que estava vestida, enquanto me olhava com um ar divertido.

- O que eu faço com isso? - perguntei, segurando minha blusa que embrulhava minha porra em seu interior.

- Coloca na mochila, sei lá.

Fiz como ela disse, e espremi a blusa entre meus materiais na mochila embaixo da cadeira, e a fechei lá dentro. Nem imagino o odor que deve ter ficado quando abri aquilo mais tarde, em casa.

Também me lembro que tive a impressão, durante o restante da aula, de ver alguns olhares desconfiados do professor em nossa direção. Pensando mais racionalmente hoje, acredito que talvez ele tenha visto algo, pois do tablado mais alto e em pé dificilmente ele não nos veria se prestasse atenção, mesmo cobrindo nossas ações e com muitos colegas também nos cobrindo. Até hoje não sei se me safei ou se fui poupado por ele.

Outra vez que fizemos algo muito louco foi num intervalo de almoço, quando começamos a nos pegar em um pequeno vão escondido no muro de uma casa do bairro do colégio, numa rua onde quase não passava carros. O vão era protegido visualmente por plantas nas laterais, de forma que ficávamos bem escondidos lá. Quase sempre íamos para esse lugar; era ótimo namorar ali naquela rua deserta, com adrenalina, mas sem muito risco de ser pego. Ou pelo menos era o que eu pensava na época.

Foi bem num fatídico dia que, excitado e animado enquanto beijava e me esfregava em Vanessa pressionando-a contra o muro, resolvi abrir minha calça jeans para deixar ela pegar no meu pau enquanto nos beijávamos. Pouco tempo depois, enquanto ainda dávamos uns amassos, ouço um grito vindo das minhas costas, na rua:

- Eita, Sol quente, em?!

Parecia karma. Quando olho por cima do ombro, sem me virar para não mostrar minha calça aberta, nada mais nada menos que um camburão da polícia militar estava parado logo atrás de nós, com pelo menos dois policiais com cabeça para fora da janela, segurando fuzis. Nossa escola ficava em frente a um batalhão, e como ainda estávamos próximos da vizinhança, era de se suspeitar que faziam rondas constantes por ali. Senti minha barriga inteira gelar, mas disfarcei um sorriso para a piada do policial, virei meu rosto pra frente, e sem pensar muito, fingi que voltava a namorar Vanessa, agora mais comportadamente, passando a mão em seu rosto e dando beijos na sua face, dando a entender pela minha linguagem corporal que não estava fazendo nada demais e ignorando a incerta deles, para não gerar qualquer suspeita maior demonstrando nervosismo. Enquanto isso, Van olhava para eles, congelada, olhos esbugalhados de susto. Eu sussurrei para ela, enquanto voltava a abraçá-la:

- Fecha minha calça, rápido.

Minha ideia era que o corpo dela estava oculto pelo meu, que era bem maior, então ela conseguiria fechar fora da visão deles, enquanto se eu abaixasse minhas mãos, eles iriam entender claramente o que eu estava fazendo. Contudo, ela estava totalmente paralisada pelo medo, olhos fixos neles, e não me respondeu nem se moveu. Repeti, mas não sabia sequer se ela podia me ouvir. O policial fez mais alguma pergunta ou piada que não me recordo bem, e lembro de dar uma resposta vaga com um sorriso, ainda sem me virar e continuando a fingir que não estava fazendo nada de errado. Por fim, eles aceleraram, e saíram sem dizer ou fazer nada. Eu fechei minha calça de imediato, perguntando para ela porque não me ajudou, mas ela ainda estava assustada, e entendi que não era culpa dela. Então voltamos para o colégio, aliviados mas ainda com nossa adrenalina a mil.

Boa parte do nervosismo de Vanessa se dava pelo fato de que namorávamos escondidos dos pais dela. O pai dela era extremamente protetor e machista, e qualquer contato dela com algum garoto era um grande problema para ela. Ela me contou que quando a polícia apareceu, tudo que ela pensou foi que iriam levar a gente, ligar pros nossos pais, o pai dela iria descobrir, então ela ia se foder, o pai dela a tiraria da escola, que era uma oportunidade única na vida dela (por ser uma dos melhores colégios da nossa cidade e ela estar lá como um presente de seu padrinho, e se seu pai resolvesse tirá-la de lá ou se tivesse qualquer problema, jamais teria uma chance de estudar em um lugar como aquele de novo, e não conseguiria olhar para seu padrinho.

Nosso namoro escondido definiu boa parte da dinâmica da nossa relação. Na escola era proibido namorar e beijar, então ficávamos sempre juntos, todos sabiam que éramos namorados, mas nunca fazíamos nada lá dentro ou durante as aulas (fora nossas brincadeiras escondidas). Nas saídas para almoço e tardes livres para estudar, além de estudar e comer, nos devorávamos, finalmente livres para estar juntos depois de horas juntos sem poder nos tocar.

Além disso, os meus pais sabiam do relacionamento, e não viam problema. Então sempre íamos estudar na minha casa no período da tarde, para ficarmos juntinhos sem ninguem vigiando nem as câmeras do colégio. Íamos caminhando até lá, e era frequente que passássemos a tarde inteira transando em vez de estudar. Meus pais trabalhavam o dia inteiro, então o sexo comia solto no meu quarto, sem ninguém na casa.

Geralmente colocava uma música alta, e passávamos horas a fio. Depois, voltávamos apressados para o colégio, também caminhando, para o pai dela buscá-la lá, no fim da tarde. A gente transava praticamente todos os dias de aula, seguindo essa rotina (fora os dias que saíamos juntos para o shopping ou algum outro lugar), então era um namoro cheio de química e extremamente físico.

Mas como nem tudo são flores, um belo dia uma prima dela que sabia de nós dois, acabou contando tudo para o pai dela, e essa rotina amorosa desmoronou. Ele ligou para ela, no meio de uma aula, ameaçando tirar ela da escola, e ligou também na escola, avisou sobre a situação e pediu na direção para ficarem de olho nela.

Ela veio até mim, sem nenhum aviso, e terminou nossa relação.

Ela me explicou sobre o pai. Eu, apaixonado como era, não entendi de cara, e falei que era só a gente evitar ficar junto no colégio, parar de sair, que logo ele esquecia daquilo, mas que não precisávamos deixar de estar juntos. Ela, talvez por pena, concordou, sem me alertar que era muito mais sério do que imaginava. Na minha cabeça, iríamos continuar como namorados, em segredo, nos falando por mensagem, fingindo ser amigos, e apenas não poderíamos mais continuar fazendo as coisas que vínhamos fazendo. Eu cheguei a dizer que por mim não tinha problema, que eu esperava o tempo que fosse. Ela concordou, mas tudo mudou, desde então. Os dias seguintes foram como uma facada no meu peito.

Ela deixou de falar comigo, e passou a conversar com cada vez mais caras. Eu tentava me aproximar dela, e sentia cada vez mais indiferença. Fiquei sem entender, até que um dia, perguntei claramente para ela:

- Eu não estou entendendo, a gente disse que ia continuar juntos. Ainda estamos juntos?

Ao que ela respondeu com uma expressão de dúvida mesclada com pena:

- Não sei…

O meu mundo inteiro desabou junto da ficha que acabava de cair. Nesse momento, eu entrei em uma espiral de sofrimento, pois eu nunca me imaginei sem ela, desde o momento em que começamos a ficar juntos. E a forma como ela decidiu simplesmente me ignorar e fazer cada vez mais amigos, se abraçando a eles, sentando no colo e outras coisas mais. Aquilo me deixou doente, de uma forma que nenhuma outra relação me fez.

Os dias, semanas e meses se passaram, e passamos a nos evitar no corredor. Ressentido, eu adquiri um ódio mortal dela. Ela também ficou com raiva de mim, e a separação foi se mostrando cada vez mais definitiva. Não nos falávamos mais, não nos olhávamos nem nos aproximávamos, não queria saber nada dela nem por terceiros; ela o mesmo sobre mim. Logo, ficamos com outras pessoas, o que me irritou mais ainda, já que eu não tinha problemas cim meus pais, mas ela terminou comigo sob pretexto de não poder ficar com ninguém, então ver ela seguindo em frente me fazia questionar seus motivos. Me senti traído, a mágoa cada vez maior. O ensino médio terminou e seguimos nossos caminhos totalmente separados.

Mais tarde, ela me explicou que agiu daquela forma pois não podia ser expulsa de forma alguma do colégio, e sabia que o pai dela tinha pedido para que a vigiasse caso voltasse a falar com o namorado, então ela deixou de falar totalmente comigo, e começou propositalmente a falar com muitos caras, para que os funcionários não soubessem se ela era mais próxima de qualquer um deles, e foi uma forma que ela encontrou de enfrentar o pai, para que ele deixasse de vigiá-la e ela pudesse seguir sua vida. Contudo, esse foi um grande trauma da minha adolescência, e às vezes me pergunto se isso tem alguma relação com o fetiche que descobriria ter muitos anos mais tarde, com essa mesma mulher que me magoou tanto.

Os anos se passaram, e o tempo fez seu trabalho, curando essas feridas, aos poucos. Eu namorei outras garotas, ela também ficou com outros caras, e algum tempo depois ela acabou engravidando de um namorado, mas acabou não ficando com o rapaz, e teve a filha sozinha. Nessa época eu estava morando em outra cidade, fazendo faculdade, enquanto ela morava ainda na nossa cidade natal, e fazia faculdade lá.

Eu estava em meio a um namoro que já não me agradava mais, agora com uns 20 anos, quando acabei algum dia me deparando com um perfil dela nas redes sociais, e me permiti dar uma olhada. Eu não sou uma pessoa rancorosa, e agora mais maduro, voltei a ver ela com outros olhos, ainda sabendo que ela tinha sido extremamente tóxica e insensível durante o nosso término, mas sem tratar com seriedade, pois para mim aquilo tinha sido tão fruto da nossa adolescência irresponsável quanto as loucuras sexuais que fazíamos em público. Então me permiti dar uma segunda chance, e conhecer novamente a garota por quem havia me apaixonado, agora mais madura e mãe. Puxei assunto com ela novamente, curti fotos, aquela coisa de praxe nas redes sociais. Voltamos a nos falar com algum estranhamento, mas logo o mesmo clima anterior e a química começaram a ressurgir em nossas conversas. Conversamos sobre os problemas passados, e ela se desculpou, assumindo a imaturidade e se explicando no que era possível explicar. Vi fotos da filha dela, fiz até alguns desenhos das duas, como presente para ela. E assim, voltamos a nos aproximar cada vez mais, online.

Contudo, eu estava namorando, e estava com dificuldades de terminar com minha namorada da época, que não aceitava o término. Com minha demora para terminar, mesmo com Van demonstrando seu interesse por mim, ela acabou cansando de esperar, e engatou outro relacionamento com um colega de faculdade. Ficamos mais um período nos falando pouco, mas nunca perdi o interesse, e continuava a flertar com ela de tempos em tempos. Quando perguntava sobre nós, ela sempre me provocava dizendo que eu demorei, que agora estava bem.

Felizmente, não demorou para o namorado dela fazer uma besteira e eles terminarem, e eu aproveitei, investindo novamente. Dessa vez, ela foi clara no seu ultimato, dizendo que eu devia terminar. Eu já estava com o relacionamento desgastado, mantido apenas pela amizade, e mal falava com minha namorada, ambos em cidades diferentes. Então dessa vez eu atendi o pedido prontamente; terminei e marquei um reencontro com minha ex. A adrenalina queimava no sangue, conversando e planejando esse momento.

Chegado o dia, nos encontramos num hotel na nossa cidade, em um dos finais de semana que voltava para visitar meus pais. Ela estava linda, muito mais magra do que no ensino médio (nessa época estava quase esquelética), mas agora com os cabelos lisos e longos em um ruivo alaranjado bem vibrante. Foi um choque reconhecer aquele rosto tão familiar, mas ao mesmo tempo tão diferente. Ela veio me abraçar, e a segurei nos meus braços novamente, apertando com força e a erguendo do chão, sentindo o perfume em seu pescoço. Era como se uma parte de mim estivesse de volta. Sentia meu corpo dormente e a barriga gelada, não sabia nem como conseguia erguê-la, pois parecia não ter forças nos braços, insensíveis que estavam. Senti seu corpo pequeno e leve contra o meu, tão familiar... fomos para o elevador, para subirmos para o quarto.

Eu sou muito direto quanto aos meus desejos. Ela me revelou depois que esperava que, antes de qualquer coisa, iríamos trocar uma ideia e que, apesar de querer ficar comigo, ela nem sabia se conseguiria ficar comigo aquele dia.

Mas no momento que a porta do elevador se fechou, eu simplesmente tomei ela pra mim, esmagando quaisquer dúvidas em nosso caminho. Nos beijamos novamente depois de anos, tão quente e com tanto desejo quanto em nossa adolescência. Ela despertava em mim desejos que nunca senti com outra pessoa.

Chegamos ao quarto, e as coisas se desenrolaram rapidamente. Continuamos nos beijando, enquanto os corpos iam se desnudando, e eu fui tocando aquele corpo que sabia me pertencer. Vi a cicatriz da sua cesariana, marcando aquele momento importante para a vida dela. Mas o restante, a menina de 16 anos por quem me apaixonei e com quem tive minha primeira vez, estava tudo ali: os seios; a buceta lisinha; aquele bumbum redondinho que se encaixava na minha mão perfeitamente; aqueles olhos que me sugavam...

Não me lembro de todos detalhes desse nosso primeiro sexo, mas lembro que ne surpreendi quanto as novas habilidades dela na cama. Ela abaixou-se sobre a cama com os pés na beirada do colchão, abrindo as pernas dobradas, expondo aquela buceta rosada para mim, me permitindo meter nela com força e facilidade em pé na lateral da cama. Enquanto comia ela deliciosamente, não conseguia deixar de pensar com qual dos anteriores dela ela teria aprendido aquilo, sentindo fisgadas dolorosas de ciúmes, mas ignorando aquele sentimento, pois ela tinha direito de ter seguido a vida dela tanto quanto segui a minha.

Depois, vendo ela de quatro, foi como rever minhas memórias que sempre usava para me masturbar pensando nela, principalmente desde que tínhamos voltado a nos falar; eram memórias dela no meu quarto, ouvindo Marilyn Manson com volumes estrondosos, enquanto eu a fodia de quatro com força, os gemidos e ruídos perdidos em meio aquela música bizarra. Meti nela de quatro, sentindo aquela buceta quente e deliciosa novamente, numa sensação inesquecível, enquanto ficávamos nos observando em transe por um espelho no quarto.

O sexo não foi especialmente longo, pois tínhamos combinado de nos encontrar rapidamente. Ela precisava ir ficar com a filhinha dela, que a estava esperando voltar da faculdade, e eu também tinha meus compromissos. Notei a preocupação dela, sempre conferindo a hora, e procurei não me estender tanto.

Infelizmente, meu carro teve um problema na saída do hotel, e por conta disso não pude levar ela em casa. Então nos despedimos e ela foi ver a filha, enquanto eu fiquei resolvendo o problema do carro para poder ir embora.

A partir dali, nossa relação começou a se restabelecer. Sempre que eu vinha visitar meus pais, eu passava quase todo meu tempo com ela. Logo começamos a namorar, sem nenhum pedido formal (algo que ela jogou na minha cara por um bom tempo). Conheci a menininha dela, sem saber o quão presente ela estaria na minha vida daquele momento em diante.

Nesse mesmo dia, também finalmente conheci meus algozes, o pai e a mãe dela. Eles foram estranhamente amigáveis e simpáticos, e entendi que depois de ela ter tido uma filha e todos os outros namoros, as amarras progressivamente tinham se soltado, apesar de o pai dela nunca ter gostado dos namorados dela. Segundo ela, fui o primeiro cara que se apresentou de quem ele gostou, e de fato ele sempre foi muito amigável e cortês comigo, e todos me receberam muito bem desde então. Algum tempo depois fiquei sabendo que eles haviam perguntado de mim para um conhecido em comum, quando souberam que estava saindo com a Van, e esse conhecido falou muito bem de mim. Nesse dia descobri que recomendações não servem apenas para arranjar emprego.

Logo começamos a usar alianças de namoro, e todo o tempo que eu passava em nossa cidade, passávamos os três juntos: eu, ela e a nossa bebezinha, às vezes na casa dos meus pais, às vezes na casa dos pais dela. Passei a cuidar da pequena como um pai. Foi um desafio, pois se já é difícil se preparar para ser um bom pai passando por toda uma gravidez, nascimento e desenvolvimento do bebê, quem dirá de um dia pro outro com uma pequena criança que já fala e pensa! Precisei me adaptar, mas sempre abracei essa nova função de pai/padrasto com toda dedicação possível, e foi algo que me transformou como pessoa.

Assim permanecemos juntos, por cerca de 5 anos de namoro. Ao contrário da nossa primeira relação, nessa Vanessa estava bem mais madura e eu também, ambos mais tranquilos quanto a ciúmes, mais independentes e emocionalmente responsáveis. Eu também cometi meus erros com outras garotas entre nossos namoros, de forma que também me tornei menos rígido e emocionado, entendi melhor o lado de quem se vê em situações difíceis em relacionamentos. Nós brincamos que, graças aos altos e baixos, nos tornamos quem precisávamos ser para nos completarmos física e emocionalmente.

Nesse período em que namoramos a distância, nos víamos a cada 15 dias, em um final de semana. Esses longos períodos sem ela eram difíceis. Conversávamos o dia inteiro, e sempre rolava uma ou outra provocação, que me deixava com tesão. Mas ela não curtia enviar nudes nem nada do tipo, então eu ficava na mão.

Sempre gostei de assistir pornografia, hentai e todo tipo de conteúdo assim, mas enquanto namorava ela, raramente via esse tipo de coisa, era mais frequente quando era mais novo. Mas todas as vezes que acabava vendo alguma coisa, sempre me deparava com um determinado tipo de conteúdo: cuckold e traição. E desde sempre, mesmo antes de namorar com a Vanessa, eu sentia alguma excitação com esse tipo de conteúdo, de forma indireta. Sempre gostei de ver vídeos de orgia, gangbang, e de alguma forma aquilo também dialogava, ver a pessoa amada sendo o centro de algo como aquilo. Me excita pensar em uma mulher puta e sem limites sexuais, safada igual a mim.

Ainda assim, mesmo tendo todos esses fetiches, sempre fui muito careta e ciumento, principalmente com as roupas da Vanessa no início do nosso namoro, tentando evitar que ela vestisse coisas que poderiam chamar atenção de outros caras.

Contudo, eu sempre tive uma autocrítica bem afiada, e costumo me julgar até mais que os outros. Percebendo o quanto minha atitude era tóxica, vendo ela incomodada com minhas inseguranças frequentes e me taxando como machista (algo que não quero ser) às vezes, percebi que ela tinha razão, que criava desculpas falando que não confiava em outros caras e coisas do tipo, mas no fundo era apenas minha insegurança falando. Decidi por fim que não queria mais agir daquela maneira.

Então fui tentando me reeducar a não fazer isso, e deixei de ser chato, sem reclamar para que ela vestisse o que gostava, e passei apenas a elogiar e incentivar. Aos poucos, vendo ela usando roupas mais bonitas, às vezes um pouco mais provocante, mais feminina, sexy e sensual, comecei a gostar mais e mais do que eu via. Em algumas situações que normalmente me causariam ciúmes, com o tempo passei a lidar de forma mais natural. Eu sempre gostei de comprar roupas para ela, ver ela bonita experimentando peças novas. Então a medida que o ciúmes foi ficando de lado, eu me percebi cada vez mais aproveitando ver ela se vestindo mais sexy, até mesmo tentando convencê-la a usar peças que ela mesmo achava provocante em excesso, e me vi comprando peças cada vez mais ousadas e provocantes.

Me sentia bem, com um certo prazer em ver ela linda. Descobri que vendo ela sendo livre eu teria muito mais a admirar a aproveitar. E, em meu íntimo, parecia ficar ainda mais excitado vendo ela linda e provocante num contexto público, do que às vezes de lingerie apenas para mim. Pouco a pouco, comecei a sentir cada vez mais prazer em ver minha namorada e mulher livre e exposta aos olhos de todos. Isso mexeu com minha cabeça, de alguma forma.

Eu também sempre gostei de comprar brinquedos sexuais para a Van, e pesquisando brinquedos, fantasias e coisas do tipo. Eu acabava descarregando minha vontade de experimentar coisas novas toda nesse tipo de coisa, experimentando as vezes produtos BDSM, cordas, mesmo que não fosse tanto aquilo que eu curtia.

Contudo, pesquisando sobre práticas de dominação, não demorou para que mais conteúdo cuckold voltasse a surgir nas minhas redes ou pesquisas. Inicialmente eu dei mais atenção para histórias e vídeos com relação a exposição, pois era algo que já gostava, porém muitos se tratavam de histórias de esposas, que depois de se expor demais, acabavam perdendo o controle de seus desejos, se tornando bem "putas". Era algo bem fictício, mas com o tempo, semeava cada vez mais uma pontinha de curiosidade na minha cabeça. Comecei a ver essas coisas com cada vez mais curiosidade, um pouco surpreso comigo mesmo por estar atrás daquilo.

Eu também tinha um amigo de infância que tinha relacionamento liberal, já tinha conversado com ele sobre isso, e isso também ficou na minha cabeça, até porque eles tinham um chat online onde conversavam, e viviam se chamando de "cornos", em tom de piada. Tudo isso semeava mais e mais curiosidade, que pouco a pouco foi evoluindo.

Tentando experimentar mais e explorar todos esses universos, era frequente que eu comprasse coisinhas diferentes para usar com ela na cama. Em algum momento, comprei um jogo adulto, e usamos como preliminares em uma transa. Ele era bem rápido e simples, meio sem graça, e minha mente inquieta instantaneamente pensou que eu poderia fazer algo mais legal que aquilo, e fiquei com isso na cabeça. Sou artista e trabalho também com design, e graças ao meu TDAH, eu vivo criando projetos paralelos infindáveis para procrastinar (escrever esses contos é um deles), e sem mais nem menos, resolvi que faria o jogo.

Passei dias elaborando, criando regras, tabuleiro, montando o design, fiz algo bem bonito, imprimi e montei. A ideia era ter 3 níveis de dificuldade, para ir apimentando o jogo. Teria uma série de desafios de preliminares, beijos no primeiro nível. Passando pro próximo nível, uma serie de desafios de masturbação, sexo oral, uso de brinquedos, e coisas do tipo. O último nível, eram desafios que envolviam sexo em si, e a ideia era finalizar ai, transando. A ideia era explorar coisas diferentes em cada etapa do sexo, induzindo ao final os jogadores experimentarem posições e estímulos diferentes, também alguns fetiches variados.

Tive que convencer Vanessa a experimentar o jogo comigo, pois ela nunca foi muito fã de jogos de tabuleiro de qualquer tipo, e no sexo, estava menos animada ainda. A convenci, mas infelizmente, devido a forma como fiz o sistema do jogo, ele se mostrou bem mais lento do que deveria ser, os desafios demoravam mais do que o imaginado para serem concluídos, e mesmo loucos de tesão, parecia que não íamos transar nunca, o que acabou fazendo com que deixássemos o jogo de lado e fomos fazer sexo de uma vez. Fiquei um pouco frustrado, pois apesar de não ter dado inteiramente certo, foi divertido enquanto brincamos no início, e fizemos várias coisas diferentes.

Voltando para minha casa na outra cidade, peguei o jogo novamente e comecei a repensar, tentando simplificar para fazer tudo mais rápido. Nisso, mudei o sistema de tabuleiro para um jogo de cartas com os desafios. Porém, resolvi melhorar o jogo, e foi nessa hora que uma chave pareceu virar. À medida que ia criando desafios, ficava excitado ao imaginar como faríamos aquelas coisas na prática, e com isso fui tentando criar coisas cada vez mais criativas, visto que agora o jogo era mais simples. Com isso, decidi explorar mais fetiches, e coloquei alguns desafios de BDSM, exposição, coisas do tipo. Me empolguei, e quando me dei conta, estava pensando em como criar alguns desafios cuckold, que não fossem muito exagerados, e que me permitissem experimentar algumas coisas.

Mesclei alguns com desafios de exibicionismo: um dizia para transar na frente da janela, por exemplo; outro para pedir um lanche e receber entregador com roupas provocantes; outro para entrar em um site de live erótico e fazer uma live rapidamente nua ou se masturbando. Criava vários desafios do tipo, e eles teriam prêmios futuros, como jantar, presentes, de maneira que quanto mais experimentássemos algo bem diferente e que rompesse tabus, melhor seria a recompensa. Não realizar traria punições sexuais: ter de dar prazer para o parceiro nos proximos dias sempre que quisesse; ficar sem se masturbar e sem sexo por um periodo x de tempo; dentre outras coisas.

Foi então que me deixei levar, e criei alguns desafios cuckold, sem tentar fingir que não se tratava daquilo. Um deles era procurar um garoto/garota de programa para o parceiro na internet, escolherem juntos (não contratar, apenas escolher); outro era assistir pornografia com tema cuckold juntos, enquanto transavam; outro era colocar uma venda, e fantasiar estar transando com outra pessoa, enquanto ficávamos; outro era mandar uma foto para um amigo, e dizer que tinha sido sem querer.

Enfim, as ideias foram ficando cada vez mais literais, até o ponto que pensei que já estava demais, era melhor parar. Então tentei descrevê-los de forma mais suave, tentando tornar menos chocante e mais possível de ser realizado, tendo desafios que também me testassem, para ficar justo. O jogo em si ficou ótimo, mas tive minhas dúvidas que a Van iria querer tentar, e um pouco receoso do que ela iria pensar.

Como imaginei, ao tentar experimentar novamente, devido a experiência anterior, ela não se animou muito, e quando o levava para tentar jogar, ela deixava para experimentar sempre na próxima vez, dizendo que estava cansada, ou com muito tesão e que só queria sexo, sem enrolação… e então na próxima adiava novamente, até que entendi que ela não estava afim e guardei o jogo, que até hoje não utilizamos.

Ela sequer viu os novos desafios, então não teve nenhuma pista do que eu estava cogitando experimentar. Mas fazer esse jogo e pensar naquelas coisas, fez algo ativar dentro da minha cabeça, e repentinamente me peguei pensando mais sobre experimentar aquele tipo de coisa por algum tempo, mas logo com a rotina aquilo saiu da minha cabeça. Contudo, mantive o jogo guardado, e de tempos em tempos ainda tinha um ímpeto de tentar convencê-la a experimentar, mas ela nunca mais se animou.

Nesse período nosso namoro a distância, sempre que possível viajávamos juntos, quase sempre passando férias inteiras juntos e elas me visitavam periodicamente na cidade onde eu estudava. Quando eu as visitava na nossa cidade, ajudava com caronas para o emprego, faculdade, já organizando dinheiro para planos futuros e algumas despesas. Enfim, tínhamos uma verdadeira vida de casados, apenas nos faltava uma casa conjunta, um pedido e um papel assinado.

Eu, contudo, queria propor o casamento apenas quando estivesse formado, ganhando meu dinheiro, vida estável, para proporcionar independência e segurança para elas. Ela insistia que queria casar o quanto antes, e assim os anos se passaram, eu sem dar meu braço a torcer, me formei e voltei para nossa cidade, onde começamos a de fato praticamente morar juntos, revezando entre as casas de nossos pais semanalmente.

Nesse período de extrema proximidade, também se intensificava nosso desejo e nossas relações um com o outro. Fazíamos sexo igual na época de adolescentes, principalmente quando estávamos na minha casa, por meus pais serem mais tranquilos, às vezes transando até durante o dia, com eles em casa, no andar de baixo. Durante a noite as vezes virávamos a madrugada fazendo amor, tentando não fazer barulho demais pois nossa filha dormia no quartinho ao lado.

Fora esse sexo entre 4 paredes, continuávamos testando limites e nos aventurando, talvez por fetiche, talvez por dificuldade de conter nossos desejos controlados. Mais de uma vez colocamos nossa filha para dormir no quarto e depois descíamos para ver TV na sala dos meus pais, pra durante a madrugada não resistir a tentação, às vezes transando no sofá, na cozinha ou até na varanda.

Também dávamos nossas fugidinhas, chegando até a transar no carro em um estacionamento público lotado de uma praça com diversas famílias se divertindo ao redor. Enquanto transávamos, vimos um casal passando e apontando o carro balançar, rindo, enquanto os vidros se embaçaram com nossa respiração quente, nossos corpos se entrelaçando e ambos nos beijando na medida em que Van sentava com força no meu pau. Nossas visitas ao motel também eram frequentes, quando nossa filha ia passar a noite sozinha na casa de algum dos avós, para que pudéssemos ter um tempo juntos.

Mas nossa maior loucura já vinha desde antes de estarmos juntos na mesma cidade: Nunca usávamos camisinha, e Vanessa já não usava anticoncepcional a cerca de 1 ano, e desde antes de eu me formar, tínhamos decidido parar de tentar não engravidar. Não era propriamente uma tentativa de ter filhos, pois ninguém pensava nisso ativamente, mas deixamos de ter medo de ter um, pois eu queria um filho com ela em algum momento, e ela também estava com saudade de um bebezinho, agora que a nossa pequenininha estava já com uns 5 a 6 anos.

Foi então que ela engravidou. Ironicamente, mesmo tendo assumido o risco, aquilo nos pegou desprevenidos, pois fizemos por quase 1 ano sem proteção de qualquer tipo, e nada havia acontecido até então. Ela chegou até a pensar que eu era estéril, então simplesmente nos relaxamos e continuamos fazendo sem nos preocupar. Foi então que aconteceu.

Resumindo, para não me estender ainda mais, em um ano eu fiz um pedido lindo de casamento para ela (fiz uma animação a mão com o pedido de casamento, e uma espécie de scape room para ela encontrar o pen drive que tinha o vídeo do pedido), nos casamos e ela teve nossa bebezinha pouco depois. Meus pais nos ajudaram a comprar um apartamento e acabei precisando acelerar os planos para ficarmos juntos, começando nossa vida de casados de forma mais simples com nossas duas filhinhas. Nosso casamento se iniciou e seguiu no mesmo clima de nosso namoro, claro que com novas dificuldades e responsabilidades, mas em nada diferente na nossa química, amor e paixão ardente. Tudo poderia seguir dessa forma indefinidamente, pois estava tudo perfeito. Contudo, cerca de um ano depois de nos casarmos, minha cabeça pareceu voltar para aqueles pensamentos esquecidos.

Tudo começou com um aplicativo de deep fake que baixei no celular. Comecei a colocar meu rosto em algumas cenas de filmes e memes, mas não gostei muito dos resultados. Então comecei a fazer alguns com o rosto da Vanessa, e ficaram ótimos. Coloquei o rosto dela na Arlequina, em alguns vídeos mais que não me lembro bem, e ela ficava sempre muito bem, talvez pelo rosto ser muito bonito e se encaixar bem nos corpos das famosas. Foi então que tive uma ideia mirabolante, fruto da minha mente safada em excesso.

Deepfake de pornografia. Pesquisei, e vi que já tinham várias, com rostos de famosas em vídeos de gangbang e variados. Decidi que faria um da Vanessa, para brincar que peguei ela me traindo e provocar um pouco falando que ela era puta ou algo do tipo.

Procurei um vídeo de uma atriz pornô com corpo parecido com o dela, e fiz. O resultado ficou melhor do que eu esperava, parecia realmente ela. Mostrei pra ela, ela ficou chocada, e pareceu um pouco intrigada de eu ter feito aquilo com o rosto dela.

Animado com o quanto tinha ficado realista, comecei a fazer vários, procurando vídeos de atrizes parecidas com ela, fazendo gangbang, dupla penetração, tripla penetração etc. Carregava o deepfake e enviava para ela. Ela achava engraçado, mas ainda parecia intrigada.

Logo, no decorrer do tempo livre de semanas, eu tinha feito uma dezena de vídeos dela como atriz pornô, extremamente realistas. E fui ficando excitado de fazer e ver, o que parecia ser minha mulher, com aqueles homens enormes e desproporcionais, praticamente empalada por aquelas picas gigantescas, agindo como uma verdadeira puta. Eu sabia que não era ela, mas os vídeos me fizeram imaginar ela fazendo aquele tipo de coisas, e essas imagens ficaram gravadas na minha cabeça. Não demorou muito, comecei a me masturbar vendo aqueles vídeos. Foi um caminho sem volta para mim.

Comecei a imaginar cada vez mais ela fazendo aquele tipo de coisa, fazia mais vídeos do tipo, querendo ver o resultado. Por fim cansei de fazer os vídeos, mas já estava tomado por aquele desejo.

Comecei a me masturbar no banho, imaginando ela me traindo, primeiramente com desconhecidos, imaginando os atores dos vídeos. Logo, à medida que via mais coisas de cuckold e histórias sobre, comecei a imaginar ela dando para conhecidos, às vezes até familiares, e aquilo me excitava de uma forma que eu não sabia explicar. Logo depois de gozar, eu sentia uma culpa enorme, como se tivesse feito algo errado, e me perguntava se tinha algum problema comigo, pensando na minha mulher daquela forma com outros homens.

Aquilo foi se tornando cada vez mais um desejo incontrolável, que eu tentava reprimir. Tentava parar de ver aquele tipo de coisa, mas logo eu cedia à tentação. Por fim, desisti de lutar contra, e resolvi abraçar a ideia, mas de forma lúdica. Continuei fantasiando ela fazendo essas coisas, mas me convenci que era só uma compulsão momentânea, e que me masturbando iria sanar aquilo até que enjoasse e me interessasse por outra coisa. Eu definitivamente não acreditava que eu teria coragem de fazer aquilo, ou que a Vanessa aceitaria, então não pensava muito sobre aquilo de forma prática.

Continuei com aquele ritual de consumir os vídeos dela que eu havia feito, imaginar ela com outros no banho, e me satisfazia assim. Comecei a ter sonhos dela com meus irmãos, com conhecidos, acordava meio bolado, e contava para ela, que havia sonhado com ela me traindo, e contava os detalhes. Ela dizia que eu era maluco. Eu às vezes fazia perguntas, jogando verde. "Você acha meu irmão mais bonito que eu?", "você pegaria fulano?". As respostas eram sempre negativas, e aos poucos ela pareceu um pouco intrigada nessas situações. Eu nunca fui de me reprimir ou de esconder nada, então mesmo sem contar sobre aquele fetiche, às vezes falava sobre, dizendo que achava estranho, que ficava imaginando o que levava uma pessoa a fazer aquilo, como devia ser. Ela conversava comigo, sempre dizendo que nunca daria conta de fazer algo assim. Eu não ficava nem triste nem feliz com isso, mas me deixava pensativo sobre as coisas que andava imaginando.

Assim as coisas foram prosseguindo, até o dia dos namorados. Essa é uma data muito especial para nós, pois no ano anterior, tinha pedido ela em casamento nesse dia. Então para nós é também uma espécie de aniversário do pedido de casamento. Por conta disso, me organizei para fazer uma surpresa para ela.

Mandei ela e as meninas para casa dos pais dela, dizendo que ia resolver algumas coisas e que não poderia ajudar ela com as meninas durante o dia, e que seria melhor ela ir para lá para ter ajuda da mãe dela. E de noite, iria buscá-la para jantarmos e comemorarmos, e as meninas já estariam com os avós.

Então, organizei nosso apartamento para receber ela de noite. Resolvi fazer uma surpresa parecida com a do meu pedido de casamento, para relembrar ela daquele momento, mas com um toque de safadeza para aproveitarmos mais o dia dos namorados, visto que era uma noite só nossa em meio a uma rotina onde ficarmos sozinhos era cada vez mais raro.

Primeiramente, criei um novo scape room, colocando pistas espalhadas pela casa, com enigmas para que encontrasse seu presente de dia dos namorados: uma escova elétrica de cabelo que ela queria já há algum tempo. Porém, a escova não tinha chegado a tempo, então o prêmio final era o recibo dela, para que ela soubesse que tinha ganhado o presente. Apesar de meio anticlímax, isso facilitou muito que eu escondesse o prêmio em um pequeno baú, cuja chave escondi, tornando o jogo ainda mais interessante para ela.

Depois que organizei o percurso e os esconderijos das pistas, montei um colchão na sala de TV, e coloquei várias almofadas, travesseiros e uma bonita roupa de cama, com uma iluminação de pisca-pisca amarela ao fundo, que deixou tudo com um ar mais íntimo e fofo. Peguei todos nossos brinquedos sexuais, chicotes, cordas e coisas safadas que tínhamos e coloquei no rack da sala, ao lado do colchão, organizados, contrastando com aquele ambiente acolhedor e transformando-o no nosso antro de devassidão daquela noite.

Para deixar ainda mais safado, pensei em colocar pornô na TV, mas logo pensei melhor. Nós tínhamos vários vídeos pornográficos nossos, e eu também tinha os vídeos que fiz de deepfake dela. Criei uma playlist com todos eles e coloquei na TV, com o volume bem baixo, para não brigar com a música sexy que deixei tocando na JBL.

Fiquei um tempo olhando a TV, hipnotizado com as cenas de sexo dela comigo, alternadas com aquelas cenas com o rosto dela, enquanto fazia sexo com vários homens negros e ficava cheia de porra pelo corpo. Era um contraste incrível de amor e putaria absoluta.

Peguei uma série de post-its vermelhos dela, e escrevi diversas mensagens fofas e safadas para ela, a elogiando como mulher e falando sobre meus desejos para aquela noite. Colei todos no espelho da nossa sala, dispostos na forma de um coração cheio até em seu interior. Foram pelo menos uns 50 post-its com mensagens para ela.

Além disso, coloquei um buquê de rosas na cama da sala, com chocolates, iluminei toda a sala apenas com velas e fiz também um coração de pétalas na cama, com algumas soltas ao redor e um caminho delas da porta de entrada até o nosso ninho. Na mesa de jantar, organizei uma tábua de frios, um fondue de queijo com torradas e cubos de filé mignon que eu havia preparado especialmente para ela, e iria esquentar quando voltássemos.

Tudo pronto, me arrumei, aparei a barba e os pelos do corpo, coloquei uma camiseta de linho branca, uma calça e sapato, passei meu perfume e então fui buscá-la. A casa dos pais dela é bem distante, do outro lado da cidade, então demorou algum tempo. Se me lembro bem, ela estava com uma calça branca daquelas bem larguinhas, tênis e uma blusinha cavada de crochê alaranjada. Voltamos para nossa casa, ela sem saber que tinha uma surpresa, pensando que estava indo buscar algo para jantarmos fora. Quando entrou, ficou encantada e chocada com tudo.

Não me lembro bem dos detalhes exatos, mas ela caminhou pelo ambiente, vendo tudo, emocionada; leu cada um dos recadinhos nos post-its, rindo dos mais safadinhos; fez vídeos e fotos de tudo (cortando a TV com o pornô dela e o raque com os brinquedos sexuais, claro); então comemos, pois ela estava morta de fome; terminando, ela começou a brincadeira para encontrar seu presente.

Não me lembro com detalhes de como organizei todas pistas e o jogo, mas me lembro que coloquei uma das pistas escondida no pendente da mesa de jantar; outra estava no buquê de rosas; outra atrás de um dos quadros; outras trancadas nos quartos, fazendo com que tivesse que achar as chaves também escondidas pela casa; Uma inclusive continha uma metáfora sobre frio e calor, e ela teve que deduzir que precisaria de gelo e uma vela de massagem escondida junto aos nossos brinquedos sexuais, que usei para passar no corpo dela, desenhando as próximas pistas, que apesar de não me recordar do que se tratavam agora, lembro que criaram um momento sensual e divertido em que ela tinha que adivinhar o que eu dizia enquanto eu a fazia ter variadas sensações; em outra, ela precisava me bater com o chicote e me provocar até que eu desistisse e revelasse a próxima pista; no geral, foi bem divertido.

No fim as pistas levaram-na até o códex que tínhamos de decoração em nossa estante, que era o mesmo que usei para pedi-la em casamento. Ela decifrou a senha com base nas pistas anteriores, e dentro encontrou outra chave e outra pista, que a levou para a dispensa, onde tinha um baú que, depois de aberto, revelou o recibo do presente. Ela vibrou, pois já queria aquela escova há algum tempo, e me abraçou agradecendo.

Então finalmente nos deitamos na cama, ela comeu os chocolates e ficou assistindo os vídeos, meio chocada com a quantidade conteúdo explícito dos de deepfake, vários que ela ainda não tinha visto. Então começamos a nos provocar e beijar, e logo começamos a transar. Ao lado da cama, tinha uma janela enorme da sala que ia até quase o chão. Vanessa queria muito fechá-la, com medo de ser vista transando, mas eu a tinha deixado aberta pois gostava da sensação de transar vendo o céu estrelado, e ela acabou cedendo.

Não me lembro exatamente como foi o início do nosso sexo, mas em algum momento eu olhei para fora e vi, no prédio de frente para a nossa fachada, um grupo de rapazes fumando no pátio da externo, que tinha visão da nossa janela aberta. Tive uma ideia, e minha excitação não me permitiu me conter.

Peguei Vanessa de quatro, levantei-a e a levei até a janela, segurando ela para que nosso sexo ficasse completamente exposto para quem quisesse ver pelo lado de fora. Ela se assustou vendo os homens fumando, tentando sair.

- Eles vão ver a gente!

- Deixa eles verem - falei, excitado.

Ela ficou calada, provavelmente sem acreditar no que ouvira do marido, em geral, ciumento. Continuei metendo na buceta quente dela por alguns segundos ali, mas nenhum dos rapazes olhou, até que ela disse que já tinha sido suficiente e fechou a cortina. Voltamos a transar, fingindo que nada havia acontecido.

Depois de algum tempo quando o sexo terminou, Van ficou assistindo os vídeos na TV, pensativa.

- Você não acha estranho me ver com outros caras assim não? - me perguntou, em tom crítico.

- Não, eu acho... - respondi, meio constrangido - eu acho legal ver você safada igual essas atrizes pornô. Eu não fico reparando nos caras, reparo em você fazendo as coisas loucas. Isso me excita.

Ela continuou pensativa.

- Mas você queria que os caras lá fora olhassem a gente transar. Não entendi.

- Ah, sei lá… - respondi nervoso, segurando para não gaguejar - não é que eu queira que eles vejam, é que a ideia de eles poderem ver a qualquer momento, a adrenalina, é excitante.

- Mas e se eles vissem?

- Uai, viram ué. Você é linda, eu gosto que você seja vista e desejada - respondi, dizendo mais do que gostaria por impulso.

Ela me olhou, sem entender, um sorriso irônico no rosto.

- Então você gosta que outros caras me vejam e me desejem?

Fiquei novamente sem jeito, pensando nas besteiras que estava falando.

- É só um fetiche, sei lá. Eu fico excitado pensando em outros caras te desejando, você exposta... sei lá, estando com outros - deixei escapar.

Vanessa não conteve a surpresa.

- Oi? Você gostaria de me ver com outro? Tipo, sexo?

- Não, tipo… - fiquei sem saber o que dizer, envergonhado. Não sabia o que ela estava pensando sobre aquilo - eu só imagino isso as vezes, nada demais... mas se rolasse, acho que não ia me importar de te ver com outro, acho que fico um pouco excitado com isso.

Ela continuou incrédula.

- Como assim?? Você vai ter que explicar isso, não estou entendendo nada. Você é super ciumento, isso não faz sentido.

- Sim, mas sei lá… ultimamente tenho me sentido diferente quanto a isso. Eu gosto de te ver tendo prazer, e talvez voce aproveite muito comigo e outro cara sabe? Eu acho que sinto tesão em ver você tendo prazer, sei lá. Igual com os brinquedos, entende? Imaginar você tendo prazer com mais de um cara, de uma forma que eu sozinho não conseguiria te proporcionar… não sei se faz sentido.

Ela se manteve incrédula, esperando mais, então continuei.

- Sei lá, eu acho excitante a ideia de te ver tendo prazer, não importa a forma. Quando vejo esses vídeos com seu rosto, eu fico excitado, como se você fosse minha atriz pornô, entende? Ver você safada ao ponto de fazer essas coisas, doida de prazer, isso me excita. Mas eu não quero que você se envolva emocionalmente nem nada do tipo, eu te amo, o que me excita é apenas sexo, sabe? Sei lá, é complicado, também não sei explicar direito, é apenas um fetiche, eu sinto prazer pensando nisso, não sei nem se conseguiria fazer, também… - falei, esperando alguma reação dela, que não veio - você deve estar me achando bizarro, né?

- O quê? Não, não! Eu só não esperava por isso, estou assimilando… é totalmente o oposto daquilo que você sempre foi, então me pegou de surpresa.

Confesso que fiquei surpreso também. Ela sempre foi tão negativa quanto aos relacionamentos liberais, que não imaginei que ela reagiria tão bem e tranquilamente.

- Então era por isso que você fazia perguntas se eu ficaria com outros caras… e perguntava o que eu achava… - disse ela, meio em um monólogo, aos poucos percebendo vários sinais que nem eu me percebia dando - mas como você começou a pensar nisso? Já tem tempo?

Eu tinha bandeira verde para falar tudo naquele momento, e a verdade é que eu queria despejar tudo que senti em segredo, cada nova coisa que falava para ela me fazia me sentir melhor, como um peso saindo das costas.

- Já faz um tempo. Eu já até me masturbei imaginando você com outros - confessei, com um sorriso nervoso, sem saber o que ela diria.

Ela cobriu a boca, contendo a expressão de surpresa.

- Como assimmm, meu deuss. E como é que você não diz nada… agora faz todo sentido, você fazer esses vídeos, sonhar direto comigo te traindo, até com irmão. Você acordou duro depois de sonhar comigo te traindo, me contou e eu apenas achei que era idiotice sua, meu deeus… - ela disse, as mãos no rosto a medida que a ficha caia de todos sinais involuntários que eu havia deixado. - com quem você me imaginou te traindo?

- Ah, depende, foram várias vezes... Já imaginei você com o F***** , com meu irmão mais velho, com vários negões iguais aos dos vídeos - relatei, sem acreditar que aquelas palavras estavam saindo da minha boca, ne arrependendo ao mesmo tempo que dizia, enquanto ela claramente ficava cada vez mais espantada - meu deus, você deve estar me achando muito estranho, desculpa.

- Não, está tudo bem. Hey, olha aqui - ela falou, segurando meu rosto e me olhando nos olhos - eu gosto de saber do que você sente, seus fetiches, eu só fiquei surpresa, mas está tudo bem.

- Não mudou nada na sua forma de me ver, certeza? - perguntei, descrente.

- Claro que não, é só um fetiche, não tem nada demais, todo mundo tem.

- É, mas eu pensei na minha esposa com outros - falei, cobrindo minha própria boca, em autojulgamento.

- É… mas não tem problema nenhum. Você não controla o que gosta ou deixa de gostar.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

- Mas no final das contas, o que você acha disso? - perguntei, preocupado.

- Ah… eu não sei, eu ainda estou processando, você me pegou muito de surpresa.

- Mas você teria coragem de ficar com outro? - perguntei finalmente, colocando em palavras o cerne de tudo aquilo, já com medo da resposta

- Não, não consigo nem imaginar. Eu teria que pensar muito, mas não sei se consigo fazer isso. Só tenho vontade de você.

Sorri para ela.

- Te amo, meu amor. Desculpa isso tudo do nada - falei, meio triste de soltar uma bomba dessas no meio daquilo tudo, naquele dia.

- Não, está tudo bem, eu gostei de saber disso, quero que você se sinta seguro para me dizer tudo.

Eu estava verdadeiramente encantado com a tranquilidade em que ela ouviu eu falar aquelas barbaridades, sem nenhum julgamento. Ela se aproximou e me beijou.

- Te amo muito.

Nos beijamos novamente e fizemos sexo mais uma vez. Eu estava excitado, mas nervoso, e na minha cabeça pipocavam coisas para dizer e perguntar. Passamos o restante da noite fazendo alguns comentários e perguntas mais gerais sobre o que falamos, até o sono vir. Eu não podia acreditar que tinha dito aquilo para minha esposa. Não sabia se estava aliviado ou se era um completo imbecil e lunático, por ter feito o que fiz.


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Comentários

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Boa tarde meu querido.Achei muito excitante a forma como vc conduziu a estória e do seu desejo até então oculto .Que agora não tanto.

Foi dessa forma que meu marido foi me conduzindo.Eu era ainda muito novinha.Mas tudo aconteceu e eu gostei muito.

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Podem acreditar q vcs serviram de inspiração para muitos casais q querem ser liberais e de alguma forma ainda se sintam podados pela nossa sociedade hipócrita , onde milhares fazem e ninguém pode assumir .

Se assumir gay virou modinha, não tenho nada contra os gays , ao contrário acho q toda forma de prazer q não prejudique ninguém e sempre válida e excitante .

Mais se vc assumir q é corno ou se sua esposa assumir q é uma piranha , muitos dedos serão apontados nas suas caras .

Completei aqui o q me esqueci no anterior.

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Esses no.entos de mostrar a ela o q desejamos e da forma q pensamos e realmente tenso .

Comigo não foi diferente e a minja esposa foi igualmente tranquila para assimilar tudo o q revelei .

Comigo nos dias q se passaram ficaria mais evidente q eu queria ver ela dando para outros e principalmente q ela já estava querendo muito ser a minha esposinha putinha.

Ninca tive problemas e me sentir um corno e nem ela teve em se sentir uma piranha, uma vagabunda , q na verdade acabava nos dando combustível para finalmente fazermos o q era óbvio .

Muito bom para mim lembrar dessas coisas sempre .

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Excelente conto. Já está na minha lista de favoritos.

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Um conto longo mas foi escrito de uma forma que quando vi já tinha terminado.

Até agora não foi pesado como a outra série o que gostei muito mais, parabéns.

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Muito obrigado! A outra série é fictícia e tem como objetivo ser o extremo do extremo. Essa é baseada em fetia reais, então será cercada por experiências boas, no geral. Fico feliz que tenha gostado!

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O quanto é bom é excitante mas é muito longo muitos detalhes poderia fazer um pouco melhor

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Creio que os próximos serão mais concisos, este foi necessário dar um contexto longo do início do relacionamento, por isso se extendeu mais. Os próximos a ideia é ir contando uma experiência de cada vez. Que bom que gostou, apesar de ser longo.

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Listas em que este conto está presente



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