*Olá, pessoal!!! Volto depois de mais de um ano com uma nova história, escrita com muito carinho e tesão. Espero que leiam, gostem e opinem!
...
Me chamo Marcelo e estou na casa dos 30 anos, atualmente. Tenho mais ou menos 1,70 de altura, sou branco bronzeado de cabelos e olhos escuros. Corpo malhadinho e depilado.
Uma das lembranças mais marcantes da minha adolescência é a daquela tarde quente, na qual estava voltando pra casa, depois de um expediente cansativo no meu primeiro emprego. Faltando umas quatro quadras pra andar, vi aquela enxurrada de água cinzenta, quase preta, escorrendo rua abaixo. Olhei pra esquina e notei que aquilo saía da lataria de um caminhãozinho velho, de cor vermelha. Mas, na verdade, prestei mais atenção mesmo naquele homem alto, barbudo, todo peludo, sem camisa e grisalho. Me pareceu mais sujo que o próprio carro, e realmente concentrado na sua tarefa. O seu peito era farto, os braços e costas eram naturalmente fortes, suas pernas, grossas e meio compridas, sustentadas por um parzão de pés descalços. O barrigão de chopp era característico de homens da minha cidade. Mas de resto seu físico era todo uniforme, proporcional. Tudo uma delícia. Sorte a minha que a moda masculina teenage classe C de uns 15 anos atrás era usar calças largas. Se não, alguém teria percebido meu pau endurecendo ali mesmo, no meio da via pública. Tentei ser discreto, mas sei que fracassei. Continuei andando. Meia quadra depois, ainda virei minha cabeça na direção daquela cena, igual à menina do Exorcista, na tentativa de memorizar bem aquela imagem. Como podem ver, deu certo.
Apesar do fogo latente, nessa época, eu ainda não era totalmente resolvido com minha sexualidade. Virgem, vivia prestes a entrar em erupção, e só meus amigos da internet e os poucos caras com quem havia saído sabiam que eu era gay. Então, isso de admirar coroas casados, com idade para serem meus pais e tios, soava apenas como um fetiche sujo. Algo inconfessável e não realizável.
Eu só passei a me compreender quando contei aos meus pais sobre a minha orientação. E, ao contrário das histórias pesadas que tantos enfrentam, eles me aceitaram e acolheram. Passei até a me dar melhor com eles por um tempo, inclusive.
Quase um ano depois, meu pai faleceu subitamente. Ele era idoso, com problemas de saúde. Mesmo assim, foi do nada. Abalado e já formado no ensino médio, resolvi sair do emprego e dar um tempo em tudo.
Aos 18 anos, numa tarde de feriado, resolvi caminhar pela cidade, fazendo um trajeto diferente do habitual. Usava uma calça agarrada, que valorizava minha bunda. Eu malhava fazia alguns meses, começando a ter o corpo de hoje, e minha raba estava ficando uma delicinha. Passei por uma rua meio deserta do meu bairro e avistei de longe um coroa, encostado num portão de garagem. Parecia ser um gostoso! Já fiquei todo aceso e empenei a bunda, praticamente rebolando. Quando cheguei mais perto, levei um susto: era o machão que, anos atrás, eu tinha visto lavando o caminhãozinho. Acenei a cabeça discretamente. Ele fez o mesmo – um clássico entre pessoas que vivem em vilas, mesmo quando não se conhecem. Passei e continuei rebolando. Olho pra trás e, que delícia: ele estava me fitando. Seu corpo continuava como na minha lembrança, peludo e tesudo, e parecia mais queimado de sol. Antes de quebrar a esquina que levaria ao meu destino, olho para trás uma última vez. E ele seguia me observando. Fiquei todo molhado! Eu ali, um viadinho putinho (mais em pensamento que na prática), carente de homem e de carinho de pai! Pegar um exemplar daqueles resolveria dois problemas numa tacada só! “Até parece”, ri sozinho igual a um doido.
Assim como da primeira vez que o vi, voltei a passar por aquela rua insistentemente, querendo revê-lo. E também como da primeira vez, não tive sucesso. Cheguei à conclusão que aquele paizão não morava ali, vinha só visitar alguém ou algo assim. Me contentei em punhetar inúmeras vezes pensando nele. E mesmo se voltasse a encontrá-lo, achava que nada rolaria afinal.
Passada a virada daquele ano, minha família foi surpreendida por uma bomba: minha mãe estava namorando um coroa do bailinho de terceira idade. Meus irmãos, todos mais velhos que eu e já casados, eram contra. Fui o único a incentivá-la. E, no fundo, me senti um pouco instigado com os rumos que a novidade poderia tomar. E por quê? Porque eu estava cada vez mais viciado em fantasias com paizões, consumindo uma caralhada de filmes e contos pornôs com temática incestuosa! Minha imaginação ia a mil. Expectativa: “E se ele for um machão enxuto? E se ele vier morar aqui em casa? Será que consigo espiar no banheiro?”. Realidade: meus irmãos lembrando que minha mamata de viver só com a mãe estaria com os dias contados.
Quando ela resolveu dar um almoço e levar o tal namorado, levei um choque: o cara era ninguém mais, ninguém menos que aquele coroa com quem eu havia encontrado pela vila duas vezes – e fantasiado loucamente em tantas outras! A princípio, fiquei envergonhado, com receio que ele me reconhecesse, tivesse percebido minhas intenções da última vez e chegasse a comentar com minha mãe a respeito. Por mais que não fosse segredo pra ninguém eu ser uma bichona, não queria virar alvo de rechaço, ainda mais do meu candidato a padrasto! Só no decorrer do evento me toquei o quanto eu estava sendo paranoico.
Todos ali estavam empenhados em reprová-lo. E Vanderlei, ciente disso, foi simpático e caloroso com todos, ainda que com um ar tímido em determinados momentos. Se mostrou bem estabelecido economicamente e genuinamente a fim da minha mãe. Lá pelas tantas, explicou que frequentava a vila só de vez em quando, pois vinha ajudar o filho a construir sua casa e a consertar veículos. Mecânico industrial e motorista aposentado, Vanderlei não gostava de ficar parado. Com a morte da mulher dele, que aconteceu mais ou menos na mesma época que a do meu pai, deu uma desanimada. Após seu filho insistir, aceitou o convite de morar numa casinha no mesmo terreno que ele e sua família. Foi quando conheceu minha mãe. Enfim entendi porque o havia visto tão pouco até então.
Em poucos meses, minha mãe, feliz e renovada, e o Vanderlei se casaram, numa cerimônia civil íntima. E foi só a lua de mel dos pombinhos passar, que Vanderlei passou a colocar as asinhas de fora comigo – não do jeito que eu queria, rs. Ficava tempo demais em casa, mudava coisas de lugar, inventava regras e, principalmente, implicava com meu ócio.
De fato, até eu me via sem expectativa. Precisava encontrar emprego e/ou voltar a estudar! Porém nada disso fez com que eu deixasse de reparar no físico, no jeito carinhoso com minha mãe e na pegada firme que Vanderlei dava na cintura dela quando ficavam a sós (e eu espiando quase que involuntariamente). Ele fazia questão de ficar sem camisa, de bermuda e descalço, mesmo quando estava mais frio. De uma forma bem esquisita, acho que seus chiliques e frases de efeito, tipo “você tá muito parado, Marcelo”, “não pode esperar nada cair do céu” etc., alimentavam meu tesão – e minha raiva! – por ele. Em minhas fantasias, eu é quem era pego por ele na cintura. A gente se atracava, se chupava, se comia e se xingava pelos cantos da casa. Tudo ao mesmo tempo! Entretanto, no plano real, só os xingamentos passaram a existir. Minha mãe se preocupava, me chamava de canto, aconselhava. Depois, fazia o mesmo com ele! Se posicionar a favor de um dos dois? Jamais.
E conforme aquela pressão aumentava, menos eu conseguia encontrar trabalho. Vivia sem dinheiro pra sair, sem trepar e sempre com tesão. Um barril de pólvora prestes a ser incendiado!
Os conflitos evoluíram. Meu relacionamento com meus irmãos ficou muito ruim. Tornou-se comum nas reuniões de família aguentar coisas como “O Marcelo apanhou pouco”, “Obriga ele a trabalhar em qualquer coisa, mãe”, “Ele devia ter levado uma vara de marmelo no lombo igual a gente pra aprender”. E somente a ideia de levar vara, mas não exatamente de marmelo, realmente me agradava, kkkkkkkk. Que fase, viu! Mas hoje reconheço o quanto eu era indeciso e preguiçoso.
O Vanderlei, intrometido e dissimulado, esperava eu não estar perto para fazer a cabeça da minha mãe. Obviamente que eu escutava tudo escondido, sempre que conseguia:
- Neiri, matricula esse folgado num cursinho ou na escola técnica, mulher...
- Eu sou do lar, Vanderlei! Vou tirar dinheiro da onde pra pagar curso?
- E a sua aposentadoria, quando sai?
- Sabe Deus. A não ser que você ajude.
- Nem pensar! Os irmãos dele que paguem o curso...
- Ele não é filho deles, Vando.
- Nem meu, ué!
“Graças a Deus”, pensava eu, morrendo de ódio.
- Então não tem o que fazer, Vanderlei. Aguenta o Marcelinho até ele arrumar emprego!
- Se ele não fosse tão respondão e folgado, ainda vá! Falta de levar uma sova, viu...
- Com 19 anos na cara? Tem nem cabimento, né!
- A culpa é sua que não bateu nele quando era criança... Se esse moleque implicar com o que eu quero fazer na garagem, não respondo por mim!
E o que ele queria fazer? Uma oficina “pra matar o tempo livre e fazer uns consertos pros parentes e amigos”. Dentro da garagem da nossa casa! Fiquei revoltadíssimo e, excepcionalmente, ganhei o apoio dos meus irmãos. Ninguém era a favor de mudanças drásticas na estrutura do imóvel. Só que o Vanderlei não quis nem saber! Ia pagar a obra do bolso e ainda dar um dinheiro a mais pra minha mãe.
Nas semanas seguintes, a casa virou em poeira, barulho de furadeira e pedreiros pra lá e pra cá. E os caras eram uns feiosos! Nem isso pra salvar. Já de cara, Vanderlei e eu tivemos um bate-boca:
- Mas que zona, hein?
- Pelo menos é uma zona que vai dar em coisa boa, e não igual à que você faz assistindo o dia inteiro no quarto...
- Coisa boa pra quem? Só pra você, né?
- Boa pra quem quer ocupar a mente, diferente de você, seu preguiçoso.
Eu ri debochado:
- Melhor eu sair.
Ele fechou a cara e subiu o tom:
- Isso, Marcelo... Só sabe bater perna e visitar amiga o dia inteiro.
- Ué, se eu fico no quarto, você reclama... Se eu saio, reclama... Se eu reclamo da reforma, reclama por cima da minha reclamação... Não entendo o que você quer, Vanderlei!
Ele ficou ainda mais bravo:
- Eu que não entendo o que você quer, moleque! Parece que não quer nada da vida!
Óbvio que fazia calor, o Vanderlei estava suado, sem camisa e muito próximo de mim. Fiquei ofegante, tanto pela raiva quanto pela visão daquele sessentão barbudo, marrento e peludo me afrontando. Falei a primeira merda que veio na cabeça:
- Então tá bom, palhaço!
E dei as costas, andando rápido em direção do banheiro.
- Do que você me chamou, seu folgado? – ele gritou.
- Do que você escutou, palhaço!
“Pá”, bati a porta na cara dele.
- Você fica esperto, hein, Marcelinho!
Ele continuou gritando e se afastou. Vi meu reflexo respirando fundo, também suado, pelo espelho. Fiquei ainda mais bravo pensando que os pedreiros tinham escutado tudo. Senti aquela ardência subir pelas veias e... na hora botei meu pau já quente pra fora da roupa, apoiei na pia e comecei a lascar um punhetão pensando naquele homem sujo e turrão. Beijei meu braço imaginando ser o corpo dele, a boca dele. Alisei minha bunda desejando sua mãozona grande e áspera. Castiguei meu pau imaginando sua bunda redonda, que tanto marcava presença em suas bermudas ou shorts de dormir. “Por que você me trata tão mal, Vanderlei? Não é muito melhor a gente fazer isso? Hein, hein...” E gozei gostoso, grosso, em questão de minutos, enchendo a pia. “Mas que merda é essa?”, me culpei em pensamento, enquanto limpava a bagunça. Naquela noite, fui dormir problematizando – muito antes desse termo virar moda – um visionário eu, né – o porquê deu desejar os mesmos caras que me faziam mal. Tinha sido assim com os galãzinhos de periferia na época da escola, depois com uns dois ou três babacas no meu primeiro emprego. Agora, eu estava (de novo) cheio de tesão justo pelo otário do Vanderlei.
Com o estresse da reforma, ele, minha mãe e eu vivíamos discutindo. Às vezes, em dupla. Outras, os três juntos! Quando a tal oficina estava quase pronta, os pedreiros foram dispensados. Minha mãe fazia de tudo pra passar o dia fora fazendo compras ou visitando comadres. Como eu estava evitando sair pra não me encherem mais o saco, passava o dia na internet ou estudando edições passadas do Enem. Na verdade, tentando estudar, já que o Vanderlei fazia barulho o tempo todo com acabamento, ferramentas, peças velhas... Reclamei inúmeras vezes, discutimos em todas. A sós, e cada vez mais agressivos.
Eu saía de todas as brigas correndo pro meu quarto, me tremendo todo. Tinha dias que eu odiava meu padrasto, chorava de raiva e desejava que o casamento dele com a minha mãe acabasse. Tinha dias que eu acabava me masturbando e elucubrando que nossas brigas ainda acabariam em sexo. Lembrava de suas veias saltando na testa e imaginava outras, tão grossas quanto, saltando no seu pau. “Será que é grande?”, imaginava eu. Na minha mente pervertida, punhetar pensando nele era uma forma de me vingar. Um sujeito ogro, abusivo, hétero e metido a trabalhador, se tornar o alvo dos fetiches do próprio enteado? Ah, esse era um castigo em tanto para o Vanderlei, certamente!
Quando a oficina ficou pronta, ele apareceu em casa com um caminhãozinho. O mesmo de anos atrás.
- Era meu, aí passei pro meu filho. Ele vendeu e, agora, consegui comprar de volta! – explicou ele, todo sorridente.
- Mas tá muito velho, Vando... – resmungou minha mãe.
- Ué, eu vou consertar! Vai ficar novinho.
- Ah vai... – debochei.
Por fora. Pois, por dentro, senti arrepios ao ver o Vanderlei ali, descamisado, ao lado do veículo. A mesma cena que tanto tinha me marcado!
- Vou nem ficar em casa enquanto você mexe nessa lata velha! – exclamou minha mãe.
- Ah, mas você já não para em casa mesmo... – ele retrucou.
Mas meu sonho erótico virou um pesadelo. Nessa época, eu estava estudando para o processo seletivo de um cursinho beneficente. Era a minha chance de entrar pra faculdade sem gastar. Só que o barulho do motor daquela geringonça era insuportável! Fora o cheiro de fumaça que invadia a sala e o meu quarto. Minha mãe fora, meu padrasto e eu a sós em casa. O barraco estava armado. Um dia, perdi a paciência, e saí gritando com o Vanderlei no meio da rua:
- Caralho, Vanderlei! Essa merda só faz barulho, cara...!
- Não sabia que folgado se incomodava com barulho! – ele retrucou também gritando – Não é você que fica escutando alto isso que você chama de música, no computador?
- E você é tão trabalhador que fica aí perdendo tempo macetando caminhão velho... E outra, eu tô estudando hoje!
- Vai pra biblioteca, então, caralho! Se vira!
- Lá a internet é muito lenta. – comecei a falar mais baixo.
- Mentiroso... – ele continuou fazendo cena – Desculpa pra pegar dinheiro da sua mãe e gastar com lan house!
- Eu não sou mentiroso, seu velho!
E virei de costas, rumo ao interior da casa. E Vanderlei veio atrás, aos gritos:
- Me respeita, moleque folgado do caramba, senão eu te pego e desço o sarrafo...
Gargalhei escandalosamente, já passando pela sala:
- Era o que me faltava você querer bater em mim! Nem meu pai fazia isso!
- E foi esse o problema: falta de cinta! Isso... – ele bateu com força a porta da sala – Volta pro quarto e cala essa boca agora!
Eu não esperava uma reação tão bruta. Fiquei parado na porta do meu quarto e, acuado, o encarei:
- Cala essa boca você, seu palhaço!
- Como é que é? – o homem ficou vermelho, de olhos arregalados.
- Isso mesmo que você ouviu!
Ele jogou no chão a ferramenta que veio segurando da rua e berrou:
- E você, seu vagabundo? Tá se achando dono da razão indo me peitar lá no meio da rua, né?!
Perdi a paciência:
- Cara, chega! – eu coloquei a mão no rosto gritando – CALA ESSA BOCA! Não aguento mais você, Vanderlei!
Então, foi a vez dele perder a razão, puxando meus braços:
- Não me mande calar a boca, MOLEQUE DESGRAÇADO!
- Me soltaaa... AH! AI, VANDERLEI, NÃOOO!
Do nada, Vanderlei me levou junto com ele pro sofá, me colocou de bruços no seu colo e começou a bater na minha bunda. Forte, agressivo, compassado. Me ofendia e segurava forte, fazendo de tudo para eu não escapar:
- Moleque vagabundo! Respondão, mal educado... Folgado! Toma...
“Paft!”
- Ah...! – eu gritava e chorava, me sentindo humilhado.
- Toma isso aqui... E isso!
“Paft! Paft!”
- Ah...! Aaah! – meu choro enfraqueceu rapidamente.
- E isso...! Toma pra aprender a respeitar os mais velhos!
Eu me contorcia. Tentei escapar nos primeiros tapas, só que conforme a surra avançava, me percebia fraco, vulnerável. Dominado!
- Toma, caramba! – Vanderlei continuava dando tapas na minha raba - Toma... Tomaaa! Agora vê se aprende a ser gente, moleque safadooo!
“Paft, paft, paft, paft...”
Notei o quanto aquele “safadooo” saiu estranho. O tom de voz do meu padrasto tinha diminuído muito:
- Toma... Isso. Issooo! Assim você aprende a respeitar o macho da casa! Tomaaa!
Foi quando parei de chorar e passei somente a ofegar. Meu lombo ardia quente. Eu todo estava quente, aliás... Suando, com a cara molhada de lágrimas:
- Ah... Aaah! Ai, Vanderlei... Aaai!
- Toma... - “Paft!” – Toma isso aqui, moleque vadio... “Paft!”... Safadooo! Toma, caramba!
E então senti meu pau completamente duro dentro da minha roupa. O meu cu estava cada vez mais empinado, pra cima. Por consequência, o short que eu usava aquele dia, estava cada vez mais baixo, já bom boa parte do meu rego sendo revelado. Detalhe: eu estava sem cueca. E só lembrei disso naquele instante.
- Isso, isso, isso! - “Paft, paft, paft, paft...” – Vê se agora aprende a respeitar homem, Marcelinho!
- Ah, ai... Ai!
Eu gemia cada vez mais baixo e mais entregue àquela descoberta. E enfim me liguei o quanto Vanderlei me segurava de maneira que minha bunda ficasse bem próxima do seu rosto. O encarei e ele também suava, se mexia. Sua cara continuava de bravo, mas de um bravo orgulhoso, satisfeito em estar ali me castigando. Voltei a olhar pra frente:
- Chega, Vanderlei... – menti, pois, sejamos realistas, eu queria mais.
- Você vai parar de me encher o saco? Vai aprender a respeitar o homem da casa, ou não vai?!
“Paft, paft, paft, paft...”
- Vou. – resmunguei.
“Paft, paft!”
- Vai ou não vai me respeitar, moleque?! – ele gritou.
- Vou, vou sim!
- Responde com vontade! - “Paft, paft!” – Fala ‘sim, Vanderlei, eu vou te respeitar’!
Ele parou os tapas, mas não tirou a mão da minha bunda. Ficou ali segurando. Senti que sua mãozona estava em contato com minha pele. Olhei de canto, vi meu shorts muito baixo. O safado tinha abaixo durante a surra, e eu, inebriado por aquelas sensações e descobertas, só então fui perceber.
- Siiim...! – respondi num tom de voz suplicante e mais sacana – Eu vou te respeitar sempre, Vanderlei...!
“Paft, paft!” – Issooo! – “Paft, paft!” – Assim que eu gosto...
Ele voltou a bater mas mais leve, alisando bem minhas nádegas. Não falava abertamente, porém já não disfarçava suas segundas intenções. Em seguida, puxou meu shorts com tudo pra cima, atolando bem:
- Pronto! Chega por hoje...
Deu um último tapão.
- Ai! – gemi alto, de dor e prazer.
- Agora levanta.
Obedeci.
- E se voltar a me encher o saco por causa do caminhão, da oficina ou por qualquer razão, já sabe, né?
- Sei, sim, Vanderlei...! – respondi submisso.
Caminhei em direção ao meu quarto. Antes de entrar, o observei rapidamente. Meu padrasto mecânico estava suado, limpando a testa com uma mão e ajeitando a mala com a outra. Assim como eu, ele tinha se excitado com aquela surra. Tranquei a porta do quarto e me acabei de gozar deitado na minha cama, lembrando dos tapas e alisadas sacanas do Vanderlei. Sorri igual uma puta, me alisando e pensando:
- Se eu voltar a implicar com ele, apanho de novo... Então já sei o que fazer.
*Se você chegou até, foi porque gostou da história, certo? Não deixe de dar estrelas e escrever um comentário!
Obrigado e até mais.