Vizinho gostoso

Um conto erótico de Yarso
Categoria: Gay
Contém 3681 palavras
Data: 15/06/2022 17:15:46
Última revisão: 15/06/2022 18:49:51
Assuntos: bandido, Bruto, Gay, Vizinho

(APENAS CONTOS UNICOS NESSE SITE. CONTOS E HISTORIAS LONGAS APENAS NO WATTPAD - SilasJuniorSj)

A duas semanas que o neto da vizinha, dona Matilde, se mudou para a casa dela. Segundo meu pai o garoto se chamava, Luís Gustavo, mas pelo visto ninguém o nominava assim, pois escutava os seus amigos gritarem "GUSTAVÃO", um apelido bem idiota e obvio. Descobri que o motivo da mudança foi briga familiar, e que o Luís não andava fazendo coisas certas, se desviando dos ensinamentos dos pais.

No inicio não liguei muito para sua mudança, pois, como tudo nesse bairro, eu apenas caguei para o meu novo vizinho. Mas mordi minha língua em um encontro, daqueles bem vergonhosos, dignos de risadas. O cara, pera! Eu falei, cara? Àquele moreno liso e tatuado colocando lixo na lixeira era um deus grego, um tremendo gostoso. Meu queixo ficou no chão com seu corpo escultural na minha frente, o "V" no final de seu abdômen me deixou curioso para saber o que a bermuda vermelha que usava escondia sob o tecido fino, — com certeza que era ali que se encontrava o GUSTAVÃO, pendurado, a espera de uma bundinha sortuda.

O seu sorriso sacana e o leve aperto no pau me desmanchou na hora. Até um cego viu o meu desejo estampado na testa, "Sou um veadinho. Me come!" escrito em negrito e caixa alta. Foram alguns segundos, longos por sinal, mas com o rosto vermelho de vergonha entrei para casa, o deixando. Não precisava de outro homem na minha lista de crushs impossíveis para se ter na cama. NÃO. Luís Gustavo exalava testosterona pelo seus poros, era o comercial perfeito de hetero e gostoso piranha. Fora o ar de garoto mal e sua presença marcante.

**

Se passou algumas semanas e para minha sorte nos encontrávamos pouco, quase nunca, o que era triste também. Minha vida estava corrida com a faculdade me sufocando, tirando meu tempo, e olha que nem trabalhava ainda como outros colegas de curso.

Desci do ônibus duas quadras de casa, o ponto mais próximo, infelizmente. Caminhei o caminho todo entretido no meu molho de chave, não prestando atenção na figura sombria no canto escuro da casa ao lado. Ao perceber que não estava sozinho peguei a primeira coisa que vi no chão —, nesse caso, um pedaço seco de tronco de arvore, uma bela de uma bosta de arma para se defender, mas é isso, o ridículo que passamos no susto. A risada masculina me tirou do devaneio, substituindo o medo por alivio, mas em segundos se tornou timidez pela presença dele, Luís Gustavo.

- Acho que isso não é bom pra se defender... - Soltou uma densa fumaça pela boca, apontando o objeto na direção do galho em minhas mãos. - Quer puxar? - Perguntou, me mostrando o vaper, que só agora enxerguei, estava muito escuro. Neguei de uma forma educada, pois não curto, e não por medo dos meus pais, mas algo de mim mesmo.

- Pensei que fosse um ladrão, me desculpa!

- Relaxa. Eu tava encostado no muro da casa da minha avó, vi você chegando, mas parece que o metido nem ligou pra mim.

- Foi mal. Me perco nesse monte de chaves e acabo nem prestando atenção em nada. Mas o que você faz na rua essas horas?

- Sem nada pra fazer. Queria dar uma volta, mas minha moto esta confiscada. Meu pai pegou meu celular também, não da pra fazer nada... - Encosta na parede, dessa vez puxando a fumaça e lançando na minha direção. - Mas diz ai. O que faz pra curti nesse bairro de merda? - Me olha de um jeito estranho, provocativo.

- Eu, nada. Nem tempo tenho para sair, sabe como é.... faculdade - falo, meio travado, mas consigo parecer menos nervoso possível. A presença sexual e intimidante dele me faz perder a simples habilidade de criar diálogos coerentes.

- Sei. Você não é muito de sair então?

- Não. Mas vou com meus amigos da faculdade em um barzinho no final das aulas, mas sempre sou o primeiro a ir embora, nem conta.

Estranhamente, nosso papo se desenrola aos poucos, com Luís sempre puxando assunto, pois não consigo raciocinar direito com nossa proximidade sufocante. Ele me disse como era sua antiga casa, falou de seus pais, de sua moto que amava e curtia para pegar muita gente, e seu celular que foi tomado pelo pai, onde segundo ele tinha muitos nudes e números de 'vadias.' Confesso, esse ultimo assunto não foi nada interessante, mas só de estar perto dele meu corpo se acendia todo.

- Mas e você. Tem namorada? - Perguntou, se desencostando da parede e chegando mais próximo como um caçador prestes a abater sua presa.

- N...não. Sou gay! - Falo, e sinto um frio na barriga com o olhar indecente que me lança.

- É virgem, Edu? - Pergunta, olhando no fundo dos meus olhos como se pudesse ver minha alma. Desvio o olhar e nego com a cabeça. - Massa. Curte uns caras mais brutos? Tipo... - Se aproxima mais ainda e sussurra sedutor no meu ouvido - eu.

O olho confuso, só podia ser uma pegadinha de mal gosto, o cara devia estar enjoado de ficar sozinho em casa e quis tirar onda com o seu vizinho gay. Só podia ser isso...

- To falando sério, Edu! Se é bem bonitinho, sabia. Loirinho, olhos azuis e um corpinho de príncipe da Disney. Como você sem dó.

Estremeço, não tenho reação, o meu pau se endurece na hora no jeans apertado. Finalmente, não é um idoso nojento dando em cima de mim pela aparência "doce" e "meiga." É um baita de um gostoso me querendo dessa vez.

Luís nem pede permissão e coloca minha mão tremula em seu volume monstruoso, me deixando ansioso, quero saber o tamanho dessa incógnita que estou apalpando. E sim, eu me entreguei facilmente a esse macho, não tenho nem estrutura de auto defesa contra esse tipo de homem.

- Gostou? - Perguntou no pé do meu ouvido.

Apenas confirmo com a cabeça, o deixando contente, pois o safado abre um sorriso profano naquele rosto sexy. Tudo nele é tentador, excitante e ao mesmo tempo perigoso.

- Minha vó disse que você tem 19 anos e é um anjinho. Verdade? - Assopra a fumaça em meu rosto, me deixando perdido, mas mesmo assim não paro de desbravar seu volume com as duas mãos agora.

- Sim, e você? - Pergunto, mas com nenhum interesse em saber, só quero curtir sua intimidade.

- 23 anos, mas faço aniversario daqui duas semanas, então considera 24 anos.

Assinto, massageando seu volume com minhas mãos. Luís, sem pudor me leva para o canto mais escuro onde estava inicialmente, me colocando de joelhos, a centímetros do seu pau liberto, com toda a majestade de um pau grande e grosso de um moreno como ele. Noto, em seu rosto a impaciência, e sem cerimonia abocanho seu membro, chupando-o com louvor, descendo até onde consigo chupar e o resto bato uma punheta com as duas mãos envolta do seu pau. Meu cabelo loiro é agora usado como um acelerador pelas mãos de Luís, que afunda de vez seu membro no fundo da minha garganta, como um perfeito dominador. Não nego, nada. Estou entregue de corpo e alma para que faça o que quiser a seu bel prazer.

O gozo vem em abundância com jatos quentes no fundo da minha garganta, me deliciando com seu sabor, de um modo que nunca fiz antes nas minhas relações. Nem mesmo o esperma dos meus parceiros anteriores bebia, tinha nojo, cuspindo sempre quando chegavam ao limite. Mas com Luís, eu fiz ao contrario, tomei cada gota de leite que jorrou em minha boca, resgatando até um pouco do sêmen que escorreu no meu queixo. O seu sabor e o cheiro de sua intimidade eram viciantes, uma loucura total.

- Vai tá em casa, amanhã? - Se veste, guardando o pau na bermuda.

- Só de tarde. Por que?

- Quero comer seu rabo e mostrar uma habilidade diferenciada - fala, com o sorriso maroto de menino mal. - Boa noite, Edu!

E assim nós dois entramos para nossas casas. Minha noite havia se encerrado de uma maneira simplesmente fodástica. Espetacular.

**

Havia acabado de esquentar o almoço, e tomado banho, fazendo uma limpeza completa no corpo e na fenda rosada e apertada. Local que a anos permanece solitário, sem nenhum explorador, mas nem por isso deixo de depilar e cuidar para um eventual encontro. Gosto de ser passivo, mas ja fui ativo, sendo uma experiencia interessante.

Luís apareceu no portão de casa com apenas seu short fino de jogador e um sorriso sacana de sempre. Não preciso dizer que meu corpo acendeu no exato momento que o vi, era uma droga, só podia ser.

- Preparado pra ser fodido? Espero que não seja uma mocinha na hora de dar e desista. To a meses sem comer ninguém, Edu. Quebra essa! - Fala, mas só presto atenção em seu corpo, no quanto ele é gostoso, e nas axilas peludas maravilhosas.

- Eu não sou virgem, ta bom.

- Eu sei. Mas to falando que eu quero foder bem forte, bruto, sem ter que ficar me segurando. Sacou?

- Me fode do seu jeito. Mas só se me beijar enquanto me come. - Solto, buscando tê-lo por completo, com nossos corpos conectados de todos os modos possíveis. Sei bem que esse tipo de cara odeia beijar outro, mas come um homem com facilidade, pois acha que o afeto é o problema. Contraditório, mas é assim que pensam; idiotas.

Algum tempo se passa sem resposta, e quando estou quase voltando atras, Luís Gustavo profere um xingamento sussurrado e pega minha nuca e desfere o beijo mais selvagem da minha existência. Ele me possui como um homem de verdade. Uma mistura de sentimento de posse e tesão acumulado.

- Vou te comer e deixar seu rabo arrombado! Não me culpa depois... - Fala, mas não me da tempo de reagir, e só volta a me beijar. Prendendo minha boca na sua e enroscando sua língua na minha, dançando em uma disputa selvagem. A essa altura minha bunda ja foi espancada com muitos tapas e apertos fortes.

Na sala ainda grudados como namorados matando a saudade de uma longa separação, Luís me joga no sofa, e sente o cheiro do sabonete em minha pele. Com facilidade me coloca de quatro, tirando rapidamente o meu short e camisa. A cueca ele simplesmente rasga, isso mesmo, ele despedaça o tecido com uma facilidade tremenda. Com as mãos em cada lado de minha bunda ele enfia o rosto bem no meio, e como um profissional, me lambe com sua língua perversa, tirando qualquer senso racional que ainda existia em mim. Levar lambidas no cu era algo de filme pornô para mim, nunca havia experimentado, agora sinto o prazer desgraçado disso nos passivos.

- Tem lubrificante? Vamos precisa e muito... - Da dois tapas em minha bunda enquanto vai falando.

Aviso que na ultima gaveta da cômoda do quarto tem um lubrificante, e com o corpo nu, Luís corre para pegar, fazendo seu pau duro balançar em uma cena cômica, mas excitante.

Depois de voltar, Luís me prepara com muita calma, colocando um dedo molhado e depois aprofundando outro para me lacear. Até imaginei que a imagem de garoto rebelde e cruel era uma mascara, mas em segundos lá estava o Luís, o gostoso e malvado que sonhava sempre de noite. Ele inicia uma invasão dolorida em meu corpo, me abrindo ao meio, é a dor mais angustiante que senti em anos, me deixando incomodado com a grossura e tamanho do seu pau. Tento fugir, mas Luís segura meu quadril, mantendo nossa posição para continuar a me enrabar. Grito de dor, tesão e uma vontade louca de xingar meio mundo. Ao terminar de enfiar todo seu pau, sinto que se eu respirar, ou me mover, um caminhão de dor vai me atingir em cheio. Minha bunda aperta seu membro como se o mastigasse, ou pedisse para sair de dentro. Estou apavorado, tenho 21 centímetros atolado no meu corpo.

- NÃO... não! - Pouso minha mão em seu abdômen definido, o suplicando para não se mover, pedindo tempo para acostumar com seu pau.

- Vem aqui... - Fala, colando nossas bocas em um beijo lascivo e delicioso. Por um tempo esqueço do meu rabo em chamas. Mas prevendo o inevitável, Luís, se move em um vai e vem lento. O desconforto volta, mas ele não liga, apenas me mantem em um beijo poderoso, abafando meus gemidos chorosos. - Seu cu é uma delicia! Devia ter te comido a semanas.

Os movimentos aceleram e ali percebo que é muito pau para pouca bunda. Sou muito apertado para receber algo do seu tamanho e grossura. Sentar, andar e correr para alcançar o ônibus? Só daqui alguns dias. Na posição mais inoportuna, Luís me enraba de quatro no sofa. Comendo meu cu com necessidade e vontade. Ele vai fundo e volta rápido. É uma loucura dolorida e muito excitante.

Minhas pernas nem me sustentam mais, Luís, é muito homem para mim. Lembro da minha primeira vez no ensino médio, e de uma maneira horrível por sinal, isso que é o pior. A segunda foi a melhor, devo confessar, gozei muito. Mas o que sinto sendo fodido por Luís é uma mistura de sentimentos: dor; tesão; felicidade e muito desejo.

Nossos corpos se encaixam perfeitamente como peças de Lego, fazendo o encontro de cada arremetida ecoar pela sala. Em meio a essa alucinação de prazer, Luís, segura minha perna esquerda e a ergue, a outra eu uso para me sustentar de pé, e passo os braços pelo seu pescoço para não cair. Ele me fode nessa posição, que nunca havia feito antes, sendo uma verdadeira loucura. Sinto cada estocada, cada movimento que Luís faz com o quadril, me pegando do seu jeito único. O ímpeto selvagem desse cara é surreal. Tenho nem neurônios para raciocinar com o que esta acontecendo, só deixo rolar, mas pedindo para que consiga andar depois.

Luís chega ao limite e diminui os movimentos, mas adentra cada vez mais meu corpo, como se quisesse gozar o mais fundo possível. O gozo vem como esperado e sinto o calor de cada jato de sua gala. Delicioso. Parece que meu corpo esta sendo possuído por uma força divina, mas não, é apenas os jatos de porra indo longe no meu interior.

- Vou te mostrar um bagulho muito foda, meu amor! - Ele fala, mas não ligo muito na hora, só o incentivo a fazer o que quiser comigo.

Com um sorriso sacana ele me manda ir para o banheiro, vindo logo atras, com o pau ainda rijo.

- Coloca o pé esquerdo no vaso. - Manda, encaixando o pau no meu rabo novamente, mas de uma só vez.

Vejo estrelas, mas fico na posição, não entendendo o motivo, mas estou pouco me lixando para tudo só quero esse homem dentro de mim para sempre.

Depois de um tempo de espera sinto o pau de Luís inchar no meu rabo, e minha bunda se enchendo com um liquido quente, mas muito maior dessa vez, e depois de um tempo percebo que esta mijando dentro de mim. Me sinto vulgar, nojento, e ao mesmo tempo o passivo mais sortudo do mundo todo. Gozo em demasiado enquanto ele ainda mija dentro do meu cu, é uma puta loucura, mas prazerosa demais.

- Terminei, você gostou? - Me pergunta e eu confirmo ja sem força para falar. Deito minha cabeça em seu ombro e descanso. - Vou tirar meu pau do seu cu, se prepara, vai ser bem louco.

No momento que ele tira o membro que impedia de tudo de dentro de mim sair, o meu cu jorra porra e urina como uma maldita torneira, molhando o chão e minha perna com o liquido quente.

- Quero gozar de novo... - Luís Gustavo fala sedutor, me fazendo congelar, eu estava acabado com um rombo no lugar do meu cu, não aguentava mais nada essa noite e nas próximas também. - Relaxa, eu toco uma e gozo na sua boca. - Me fala e beija minha boca em seguida.

Descobri que esse macho é insaciável, um amante sádico e um pouco louco no sexo. Luís me ajudou no banho, e como dito antes , me fez tomar seu leite ao chegar ao ápice de sua masturbação. Fizemos um lanche da tarde e assistimos uma série que me arrependi de colocar na televisão. No meio do episodio uma cena quase épica de sexo perdurou, deixando-o animado, o chupei novamente e bebi seu leite com vontade.

Só de noite que Luís foi embora, pois meus pais nos pegaram no sofa como um casal apaixonado, os deixando furiosos. Minha mãe arregalou o olho ao deparar comigo deitado com a cabeça no peitoral desnudo de Luís, com os braços envolta de seu corpo atlético. A mesma reação foi a do meu pai, que a semanas me usava de exemplo para dona Marcia, nossa vizinha.

Ouvi horrores assim que ele foi embora. O pior foi prestar atenção no sermão dos meus pais sentado na cadeira da cozinha. Minha bunda estava em chamas e o desconforto dessas cadeiras de madeira eram de matar, mas tive que me segurar, pois se os dois descobrissem que transamos era fim de jogo. No outro dia o sermão foi o mesmo no café da manhã, o lance era que não ligavam para minha sexualidade, mas sim pelo companheiro que escolhi para minha vida. Tive vontade de rir deles. Acho que nunca ouviram falar em ficada.

Admito que me viciei em Luís. O saboreando sempre que nos encontrávamos na minha casa ou na da sua vó. Mas foi em uma dessas que fomos pegos no momento mais intimo de duas pessoas. Eu estava sentado sobre Luís, com seu pau atolado em meu rabo, e nesse mar de luxuria não ouvimos o portão e nem a movimentação na casa. Minha mãe brotou na porta justo quando eu cavalgava em Luís, sendo um dos momentos mais vergonhosos da minha vida. E para piorar, a minha doce mãe gritou e xingou Luís com todas as ofensas que conseguia lembrar, dizendo que ele estava me machucando e ouviu meus gritos de dor da sala. Para ela eu era um imaculado filho de ouro, com um futuro brilhante, e uma família com um homem igual a mim. O desespero foi tanto que congelei em cima de Luís, que teve a iniciativa de sair, e me deixar conversar com minha mãe. Mas como explicar que seus gritos e gemidos eram de puro prazer? Ainda mais para alguém que te criou.

"O anjinho da mamãe havia deixado um baderneiro, o desgosto dos seus pais, abusar de seu corpo de príncipe"

Mas para santo eu ja não tinha nada a muito tempo, e meus pais só descobriram da maneira errada, de um jeito vergonhoso também.

**

Depois do flagra vergonhoso no meu quarto, nos vimos pouco, mas após semanas de uma fiscalização forte dos meus pais, consegui um emprego, e assim tive mais liberdade para fazer o que queria. O mesmo aconteceu com Luís, que arranjou um emprego, e pasmem, conversou com meus pais para oficializar algo que até mesmo eu não havia pensado que tínhamos. Os babões dos meus pais se derreteram, aceitando nosso namoro, isso mesmo, ele havia nos oficializado como namorados. Eu morri de felicidade na hora. Chorei como um bebe e isso foi muito ponto para o lado de Luís, pois meus velhos nunca me viram apegado a ninguém.

Em um tempo juntando dinheiro, resolvemos procurar uma casa, pois não aguentávamos mais foder escondido na minha casa e na da sua vó. À maioria das vezes ficávamos no boquete, e isso estava deixando Luís necessitado, sabia disso. Nossas escapadas em cinemas, banheiro da faculdade e em lugares afastados a noite quando me buscava na faculdade, não eram mais suficientes, queríamos algo lento e um pouco mais romântico.

Não demorou e tiramos nossa casinha. Nossos moveis eram o mínimo que um recém casal podia ter, sendo um colchão, uma geladeira, televisão e um fogão. O necessário estava ali para que pudéssemos comprar o resto aos poucos, deixando a casa o mais próximo do nosso estilo, e não demorou para isso acontecer. O meu sogro, Júlio, bancou uma reforma que mesmo negando, ele fez, descobri de onde havia saído o jeito bruto do meu agora namorado. Em um ano o nosso humilde lar estava maravilhoso, sendo tudo de bom gosto, o senhor Júlio era um homem com olhar para construção.

Em certos dias era difícil manter, Luís, quieto com o pau na cueca, querendo me foder em todos os cômodos da casa nova. Trabalhava um trapo no outro dia, mas não deixava meu namorado insatisfeito, sendo o verdadeiro culpado pela sua fúria sexual na maioria das vezes, pois gostava de provocar.

Ciúmes?

Muito! E todos vindo de Luís, que tinha seu jeito doce de não deixar outros homens me tocar, sendo um leão furioso. Ria bastante, o deixando mais bravo, e eu sempre sabia onde isso acabaria, na nossa cama com os corpos suados de tanto sexo.

No natal nossas famílias se uniram para comemorar a nossa relação, e tive que ouvir um texto de elogio da minha sogra, que não mediu elogios para dizer o quanto era grata por existir na vida de seu filho. O seu pai foi mais sucinto, pois não aguentou e chorou ao ver o quanto o filho havia se tornado uma pessoa com a qual sonhou que ele se tornasse. A bajulação foi tanta na noite, que me senti intimidado pelo olhar das outras noras e genros na reuniam de natal.

Mas nem tudo era maravilhoso, sentia que muitos primos e tios de Luís me engoliam apenas por respeito ao meu namorado, e não era de se esperar menos, todos sempre imaginaram ele com uma garota e não, bom, comigo. Outro homem. Mas para um casal gay sempre seria desse jeito, infelizmente.

Vivíamos assim e pretendíamos viver por muitos outros anos como dois coelhinhos, transando muito até nossa velhice, e com muitos planos, sendo um deles ter um cachorro e um filho. Mas eram apenas planos para o futuro, tínhamos muito tempo, não havíamos nem chegado nos 30 anos ainda. Por enquanto era só juntar dinheiro, fazer sexo e assistir series que adorávamos no tempo vago.

FIM!


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Comentários

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Muito bom! Prendeu a atenção e despertou um enorme tesão.

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UAUUUU. EXCELENTE CONTO E COM UM FINAL MUITO FELIZ. PAU NO CUS DESSES PRIMOS IDIOTAS E DESSES TIOS HOMOFÓBICOS. VIVAM SUAS VIDAS FELIZES. PARABÉNS.

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