Clube do Homem ~ Capítulo IV: Os conselheiros

Um conto erótico de PACO GG
Categoria: Homossexual
Contém 2005 palavras
Data: 22/04/2022 02:58:40

Fala, pessoal! Aos poucos vou retomando um ritmo decente de escrita, peço desculpas pelos longos períodos sem postar. À pedidos do Renancachorro, dessa vez vim com um texto mais longo e detalhado. Tô sempre aberto a críticas construtivas, galera, vamos trocar nos comentários. Esse capítulo rendeu tanto que tive que dividir em dois, espero que curtam :D

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CAPÍTULO 4 - OS CONSELHEIROS

Eram dois homens. O que parecia ser o mais velho deles se apresentou como Afonso, psicólogo e conselheiro do Clube. Tinha quase dois metros de altura, corpo branco e volumoso com um rosto que parecia severo em seus 50 anos, mas que sorria para mim. Cabelo branco bem curto, cortado à máquina, com uma barba cheia e longa, de pêlos bem pretos. Por baixo de sua camisa de botões justa, de mangas arregaçadas, era possível perceber o formado de dois piercings, um em cada mamilo, tentei não encarar, sem muito sucesso. O corpo de Afonso, de tão grande e maciço, ocupava toda a moldura da porta, então demorei alguns segundos para ver que era recebido também por outro homem, esse um pouco mais novo - dei uns 40 anos para ele - que, ao contrário do outro, tinha um rosto leve e calmo, que sorria um sorriso enorme para mim. O homem mais novo era menos musculoso e tinha apenas alguns cabelos brancos se revelavam em sua cabeleira castanho-clara, seu nome era Christian. Menos formal que seu parceiro, usava uma camisa pólo, que também revelava seus ombros largos, braços e tronco fortes.

Ambos tinham corpos grandes e peludos. Ambos pareciam extremamente felizes de me ver. Nervoso e sem jeito, mas curioso pelo que me esperava, cheguei àquele sobrado de aparência sofisticada na hora pedida pelo professor Renato. De ontem para hoje, um desejo gigante de agradar ao meu ex-professor e diretor vinha tomando conta de mim. O que eles pedem é uma ordem.

Afonso e Christian eram muito simpáticos. O mais velho, em toda a sua imponência, era claramente o chefe daquela casa, mas eu percebia nos dois um clima de parceria. Me explicaram que eram um casal. No Clube, sua função é a de conselheiros dos Escolhidos.

— Nossa função é entender o que você quer para o seu futuro — Afonso explicou, depois de nos acomodarmos em uma sala de estar de decoração moderna.

Mas nem eu sei o que espero do meu futuro, como eles vão saber? Até ontem, eu tinha certeza absoluta de que repetiria os padrões da minha família, trabalhando por sobrevivência, sem um tostão no bolso. Era muito bom saber que mais gente, além de Renato e Oscar, acreditava tanto em mim. Não estou acostumado com isso. Gosto dessa sensação.

Eles continuam me explicando que o Clube do Homem é conectado com as maiores organizações e empresas do mundo. E é trabalho deles entender onde, exatamente, eu me encaixo nesse ecossistema.

Eu conseguia ver em seus olhos, que olhavam fundo nos meus a cada palavra, que eles viam algo em mim que eu ainda não percebi.

— Fico muito feliz que vocês acreditem em mim. Não estou acostumado com isso — eu disse, meio sem jeito com toda a atenção que recebia.

— Você não tem noção de como acreditamos em você — Christian disse, um sorriso sapeca se formando em seu rosto.

— Você é o nosso campeão, nosso Escolhido — Afonso completou, mais sério.

Estávamos sentados os três em um sofá luxoso daquela sala de estar, eu acomodado no meio entre aqueles dois homens enormes. Suas pernas estavam coladas nas minhas durante toda a nossa conversa, mas, naquele momento, algo mudou no ar. Nenhum segundo daquele papo se passou sem que eu me lembrasse do que Renato e Oscar me disseram, sobre a dedicação sexual que os membros do Clube dedicavam aos Escolhidos. Eles não tiravam os olhos de mim, me encarando nos olhos mas também fixando na minha boca e em todo o meu corpo.

Se no começo do nosso encontro eu me sentia tímido, agora queria saber mais sobre eles, fazer parte da parceria que eles pareciam ter entre si. E retribuía os olhares que me lançavam. Foi nesse momento que percebi a tatuagem de cobra na nuca de Afonso, surgindo da gola de sua camisa formal. As veias que percorriam os braços de Christian, que claramente cuidava de seu corpo na academia. A forma com que eles esticavam seus braços no encosto do sofá e entrelaçavam seus dedos, comigo entre eles no sofá. O contraste entre suas peles brancas e peludas com a minha, mais escura.

A distância entre nossos corpos, que já não era grande, ia diminuindo cada vez mais. Eu sentia o calor de corpos grossos e musculosos nos dois lados do meu corpo, a temperatura do meu corpo subia à medida em que percebia meu pau ganhando vida na bermuda jeans surrada que eu usava.

— Você já se imaginou em um banquete de cus só para você, Arthur? — perguntou Afonso, com um olhar sério.

Eu não soube como responder, mas meu corpo respondeu por mim. O volume em minha bermuda se intensificou, pressionando o tecido e pulsando com a pergunta do homem mais velho.

— Calma, amor — brincou Christian, enquanto aproximava seu rosto do meu — Essa hora vai chegar para o nosso escolhido — disse baixinho, aproximando seus lábios da minha orelha esquerda —, mas ele vai ter que dar conta da gente primeiro.

Foi aí que senti o hálito quente de Christian em minha orelha e nuca, seguido de sua língua, que percorria sem pressa nenhuma o lado esquerdo do meu pescoço, deixando um traço de fogo por onde passava. Sentia também seus lábios, em beijos leves que ele dava em meu pescoço, me causando arrepios. Fechei meus olhos, já entregue ao mais novo daqueles homens tão imponentes. A mão de Christian começou a passear pelo meu corpo, acariciando meu peito e barriga, esbarrando levemente no volume abaixo do cós da minha bermuda. Sua língua brincava com o lóbulo da minha orelha, enquanto sua mão puxava o tecido da minha camiseta, me puxando para perto, o mais perto possível. Abri os olhos para encontrar o olhar de Afonso, que acariciava o próprio volume na calça social e encarava enquanto seu marido me acariciava com a boca. Seu olhar era pidão, com quem pede permissão para participar.

Meu tesão foi para o teto com essa visão, um homem de quase dois metros de altura, corpo forte e imponente, pedindo permissão para me dar atenção. Com a mão direita, gentilmente empurrei sua nuca para a minha, onde leves espetadas de sua barba escura me faziam cócegas enquanto ele beijava e lambia o lado direito do meu pescoço.

Ontem ter tanta atenção foi um pouco assustador. Hoje eu já me sentia totalmente encaixado na situação.

Apoiei minha cabeça para trás, enquanto dois homens coordenavam o trabalho de beijar, lamber e acariciar todas as terminações nervosas do meu pescoço, minha orelha. Com uma mão, eles mantinham os dedos entrelaçados no encosto do sofá, onde apoiei minha cabeça. Com outra mãos, eles passeavam pelo meu corpo. Minha respiração já ficava mais forte quando icei minha cabeça para cima, com fome de experimentar aquelas bocas cujo toque me causava tanto tesão. O primeiro beijo foi triplo, três lábios se tocando de forma tímida, nossos rostos se encaixando perfeitamente um no outro. Logo senti suas línguas brigando para entrar na minha boca. Tomei o controle da situação, guiando a boca de Christian de volta ao meu pescoço enquanto recebi a língua de Afonso na minha. Eu chupava sua língua, sentia sua saliva quente se misturando com a minha, sentindo os lábios macios daquele homem que estava 100% entregue. O beijo de Christian, por sua vez, tinha mais urgência, sua língua passeando pela minha com fome. Voltamos a nos beijar os três juntos, três línguas para fora entrelaçando-se entre si. Nossos corpos também já se entrelaçavam no sofá, os corpos de ambos os homens lutando contra as leis da física para caberem no meu colo. Eu tentava explorar, com os meus beijos e meu toque, a imensidão daqueles homens, meu toque automaticamente firme, forte. Eles não precisavam me dizer que eram meus. Eu já sabia.

Nossos beijos não tinham pressa, estávamos conhecendo o corpo um do outro, saboreando aos poucos. Minha língua dançava na boca de Afonso, sua boca me engolindo com fome, quando Christian puxou minha camiseta para cima, interrompendo o beijo por um segundo enquanto eu levantava os braços para me livrar da peça de roupa. À essa altura, o roçar de corpos já tinha feito o botão da minha bermuda jeans abrir e o meu pau, coberto pela cueca slip preta, já pulava para fora do cós. Consegui respirar por entre os beijos quentes para dizer:

— Tirem as roupas pra mim.

Os rostos de ambos os homens estavam vermelhos da sessão de beijos. Eles prontamente me atenderam, levantando-se do sofá e, diante de mim, lado a lado, começaram a se despir. Afonso foi desabotoando lentamente sua camisa, lançando-me o olhar mais confiante, orgulhoso e arrogante que já vi, um macho alfa exibido que, no fim das contas, estava sob o meu comando. As argolas do piercings de seu mamilo brilhavam na luz da tarde quando ele finalmente se livrou da camisa, revelando um peito largo, peludo, de mamilos grossos e pesados. Ele abaixou sua calça social justa, revelando uma cueca branca e bem justa, o tecido esticado pelos músculos rígidos de sua bunda. Ao mesmo tempo, Christian se livrava da camisa pólo que vestia, puxando a peça pela barra, revelando sua barriga torneada e adornada por pêlos cor de caramelo. A calça jeans também foi ao chão.

Dois homens, dois ursos musculosos, se exibiam para mim. Enquanto se despiam, aproveitei para tirar minha bermuda, ficando assim como eles, de cueca. Diante de mim, começaram a se pegar com uma rapidez e urgência ainda inédita para mim, era como se suas vidas dependessem do beijo que davam, da briga entre seus paus que digladiavam um contra o outro na cueca. Cuspiram um na boca do outro, saborearam a própria saliva num beijo frenético, fios de saliva escapando de seu beijo selvagem.

— Você tem duas putas dessas à sua disposição, Arthur — Christian disse, antes de receber mais saliva de seu marido na boca. Toda a elegância e seriedade dos homens que tinham me recebido há alguns minutos em sua casa tinha sumido, dando lugar à selvageria, à putaria que dominava seus seres. O tesão por mim parecia ser o combustível desses homens agora.

— É de você que precisamos. De um macho pra dominar a nossa fome de pica — Afonso completou.

— Vem que a gente já sabe que você dá conta, meu macho — o mais novo disse.

Não perdi tempo. Pulei do sofá e me joguei no abraço daqueles homens, também me molhando naqueles beijos, lambidas, carícias, na batalha de espadas que acontecia na pressão das nossas pélvis umas contra as outras. Os dois homens se ajoelharam em uníssono, bocas abertas, rostos vermelhos e quentes de tesão, olhos nos meus. Não precisaram falar nada, eu sabia o que queriam. Com duas cuspidas, uma em cada boca, alimentei as duas putas, que compartilharam a saliva em mais beijos famintos, seus olhos ainda fixos em mim. Me abaixei para entrar no beijo, uma mão minha segurando firme em cada nuca. Eu dava o tom, a velocidade, o ritmo do beijo. Estavam à minha mercê.

Ainda guiando suas nucas, guiei as duas bocas para o volume da minha cueca, que àquela altura já explodia. Sem rodeios ou amarras, eles rapidamente puxaram o cós de elástico para baixo, fazendo meu pau pular diante de suas caras num salto. Com agilidade e muita fome, caíram de boca. Não existe experiência ou maturidade que me permita fingir costume diante de dois homens ajoelhados diante de mim e trabalhando para me dar prazer. A sensação é fisicamente indescritível, mas o que mais me dá tesão é a devoção dos homens que dividem o meu pau, a submissão e a atenção que me dão. Uma sensação de poder. Sou o homem mais feliz do mundo nesses momentos.


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