Na web - Férias - 3ª Parte 5/10

Da série Na Web - Férias
Um conto erótico de MARINA
Categoria: Heterossexual
Contém 2400 palavras
Data: 11/04/2022 14:10:04

PARTE 5 – MARINA

Minha vida já deu muitas voltas, talvez a primeira tenha sido quando eu conheci o Claudio e comecei a namorar ele.

Claudio era um rapaz lindo, mas isso nem era o mais importante, sua lealdade e carinho por todos a sua volta foi o que mais me chamou atenção, lógico que sua beleza e o instrumento que ele trás entre as pernas também ajudou.

Lembro de como ele ficou desanimado quando perdeu o emprego e ficou muito tempo sem conseguir nada, talvez naquele momento tenha sido outro momento que minha vida mudou, eu dei a idéia dele se exibir na web.

No começo ele achou que eu estava zoando ele, mas quando disse que o ajudaria, Claudio percebeu que era serio. Assim depois de um tempo, ele criou seu alter ego, o Lobo, e eu o meu, a Ovelha.

Foi divertido por um tempo, e quando Marcelo descobriu e se juntou a nós, na web e na cama, ficou ainda melhor. Com o tempo, percebemos que nossa relação era mais de amizade, mesmo que nós três vivêssemos transando.

Então meu mundo mudou novamente quando descobri que estava grávida e não sabia quem era o pai. Meus pais enlouqueceram e fizeram de tudo para que eu não tivesse minha filha.

Eu tive o apoio do Claudio e do Marcelo, os dois sem saber e nem se importar quem deles era o pai, resolveram embarcar juntos nessa loucura.

Não me entenda mal, eu não fiz a Malu sozinha, é claro que um deles tinha responsabilidade nisso, mas não os dois, e isso nem é importante, não sei por que falei nisso.

Eles me motivaram a voltar a estudar, eu fiz um concurso, passei e tive que morar em outro Estado, deixando minha filha com os pais.

Por favor, não venha com julgamos, eu já fiz isso por nós dois. Agora eu estava de volta e finalmente junto da minha família, mais feliz do que nunca, ou foi isso que eu pensei.

A semana no sitio da família do Marcelo foi maravilha e estranha. Estranha porque ele e o Claudio não estavam com a gente, e maravilha porque a família toda dele é perfeita.

Hugo sempre me fazia companhia, e sempre que ele sumia para casa do seu amigo, Murilo tomava seu lugar. Na véspera da véspera de natal, depois de colocar Malu para dormir, eu saio do quarto e encontro Murilo, Maycon e sua esposa no tapete da sala bebendo vinho.

Daniele logo me puxa para beber com eles, apesar dela não estar bebendo, e eu aceito. Depois de algumas taças, o casal avisa que esta tarde e Daniele precisa descansar.

Eu me levanto para também me retirar para o quarto, mas Murilo pede que eu fique e o ajude a secar a garrafa. Então volto a me sentar e dou minha taça vazia para ele encher.

Enquanto bebo, fico olhando para Murilo, consigo ver a semelhança entre ele e Marcelo. Quando ri, Murilo tem as mesmas covinhas na bochecha que descobri, são de família.

Ele é lindo... Droga... Talvez seja o vinho falando, mas ele era um cara muito gostoso.

Murilo se inclina com a garrafa na mão para encher minha taça, minha mão treme um pouco e um pouco de vinho pinga no meu rosto.

- Merda – Digo rindo e olho para ele.

Mas Murilo não presta atenção, seus olhos estão focados no pingo, que desceu pelo rosto, indo pelo pescoço ate chegar entre meus seios.

Dou uma risada, só então seus olhos voltam para mim, ele se mexe, colocando a garrafa entre suas pernas, percebo que para esconder o volume que cresce em seu short, Murilo percebe que eu estou olhando.

- Hum! Eu preciso ir – Murilo diz, ele pega sua taça e bebe tudo de uma vez, depois se levanta rápido e vai em direção ao seu quarto.

Porra, aquilo foi sexy, no que eu estava pensando? Murilo é tio da minha filha, mas sinto o tesão queimando dentro de mim.

Eu pego minha taça e assim como Murilo, bebo tudo de uma vez, depois sigo o mesmo caminho que ele.

- Entre. - O escuto dizer quando bato na porta. - Marina?

Murilo tinha tirado a blusa e se preparava para deitar.

- Eu vim buscar o que você não me deu na sala.

- O que? - Ele me pergunta sem entender

- Você.

- Marina... Eu não...

- Agora - Eu exijo e ele para de falar.

Murilo rapidamente solta os lençóis que segurava, ele vem na minha direção e para na minha frente.

- Tem certeza? - Ele me pergunta, sinto seu hálito de vinho. Ele abre um sorriso, porra, eu não tinha certeza de nada, mas eu o queria, e isso naquele momento era um fato.

Eu confirmo e sua mão alisa meu rosto, seu corpo se aproxima do meu, ele beija meu pescoço, onde os pingos de vinho tinham descido antes.

Sua mão desce pelo meu corpo, ele segura minha blusa e se afasta um pouco para tirar-la. Sua mão passa pelo meu sutiã, seu jeito de me tocar esta me deixando doida e eu solto um suspiro.

Murilo beija meu rosto enquanto sua mão desce para tirar meu short, ele alisa minha boceta por cima da calcinha.

- Me leva para cama - eu peço.

Ele me leva, geralmente eu sou mais ativa no sexo, mas o jeito como Murilo me olha e me toca só me faz querer mais por isso.

Murilo me faz levantar os braço e segurar a cabeceira da cama, depois ele sobe em cima de mim e alisa meus seios ao tirar meu sutiã.

Sua mão segura o bico dos peitos, que estão duros, e ele da uma leve apertada, solto um gemido.

- Eu estava louco para fazer isso.

Ele chupa meus peitos, enquanto suas mãos tentam tirar minha calcinha.

- Ahh!

Murilo vai descendo com a boca ate chegar na minha boceta, eu estava molhada e fico ainda mais quando ele começa a me lamber.

Ele lambia as minhas coxas e abria minhas pernas pra poder beijar entre minhas pernas ainda mais.

- Oh, Não! - Eu digo quando ele enfiava a língua ainda mais dentro de mim. Murilo era bom nisso, ele fica me lambendo e chupando, colocando a língua cada vez mais dentro.

De repente ele, com o rosto entre minhas pernas e me olha, me lançando um sorriso safado, sorriso que eu já tinha visto varias vezes no rosto do seu irmão caçula. Murilo tinha parado porque sabia que estou estava quase lá.

Depois ele volta a brincar comigo, lambendo minha boceta, apertando os meus peitos e me fazendo gemer. Ele lambia minha boceta e mais uma vez, quando eu estava quase lá, ele para antes que eu pudesse gozar.

- Eu quero gozar...

- você quer?

Murilo para o que esta fazendo e levanta.

- Não para...

Murilo abaixa o short e libera seu cacete duro, depois se aproxima.

- Se você quer gozar, será com meu pau dentro.

Ele abre as minhas pernas. Murilo encaixa seu pau na minha boceta e começa a enviar devagar, quando eu o recebo todo dentro de mim, ele começa a se mexer e vai aumentado à velocidade.

Murilo geme, me fodendo, e eu só conseguia pensar o quanto aquilo era gostoso. Minha boceta apertava seu cacete o fazendo delirar.

Murilo me faz gozar e depois de se movimentar por mais algum tempo dentro de mim, ele tira seu pau e fica roçando na minha boceta ate gozar.

Sua porra voa para cima de mim, parando na minha barriga e peitos. Depois ele cai do meu lado, não sei se pelo vinho ou por toda ação logo caímos no sono.

Eu saio do quarto de Murilo antes dele acordar, a noite tinha sido ótima, mas tinha sido só sexo. Um sexo muito gostoso, mas só isso. Murilo deve ter pensando a mesma coisa, quando nos vimos, foi como se nada tivesse acontecido, e conversamos normal, sem nenhum clima estranho. Era véspera de natal e logo Claudio e Marcelo chegaram ao sitio.

Tivemos uma ceia de natal linda e um sábado melhor ainda. No domingo, Claudio e Marcelo foram os primeiros a voltar para cidade, eles tinham coisas para resolver.

Depois Hugo foi nos buscar no sitio, ele parecia um pouco tenso, mas não fez nenhum comentário no caminho, então fico surpresa quando descubro o que tinha acontecido quando encontro um Marcelo cabisbaixo e a ausência do Claudio.

Malu, sem realmente entender, só percebia que seu pai estava triste, e dava seu ursinho para Marcelo ficar feliz.

- Brincar, papai.

Marcelo com o ursinho no colo tentava dar atenção para filha, mas sua tristeza era grande demais.

Não consigo ficar no quarto vendo isso, então vou para sala. Eu queria ligar para o Claudio, saber o motivo de ele ter nos abandonado. O que eu deveria dizer para Malu quando ela perguntasse pelo outro pai?

Merda!

- Como ele esta, minha filha? - Dona Cida me pergunta.

- Tentando fingir que não está despedaçado.

- Entendo - Ela me responde e vai andando em direção a cozinha, mas antes a escuto sussurrar: - Ah Claudio, espero que você saiba o que esta fazendo.

Eu também espero...

A segunda-feira passou e parecia que estávamos em outro lugar, a casa da Dona Cida, tão animada na semana passada, parecia que estava de luto.

Maycon e Murilo faziam de tudo para tirar o irmão do quarto, mas apenas Malu conseguia fazer Marcelo mostrar que ainda está vivo.

Claudio tentou me ligar algumas vezes, mas eu estava tão chateada com ele, que não quis atender.

Na terça-feira de manhã, estava tudo na mesma, estávamos reunidos na cozinha, tomando café em silêncio, na esperança que Marcelo se juntasse a gente.

- CHEGA! - Murilo bate na mesa e grita ao mesmo tempo, nos dando um susto.

Ele levanta da mesa e vai em direção ao quarto de Marcelo, ele entra sem bater e começa uma gritaria.

O pessoal em volta da mesa se olha sem entender, mas tenta não prestar atenção. Depois Maycon também levanta e vai para o quarto.

Então tudo fica em silêncio por um tempo.

- Eu posso fazer isso sozinho - Escuto Marcelo dizer ao sair do quarto e ir em direção ao banheiro.

Maycon e Murilo saem do quarto e voltam para mesa. Eles não falam nada, apenas voltam ao comer.

Depois de um tempo Marcelo sai do banheiro, ele beija a cabeça de Dona Cida depois faz o mesmo com Malu.

Quando termina, Marcelo levanta e diz que precisa sair. Hugo, que assim como eu, vem ignorando as tentativas do Claudio de falar com a gente, pergunta se Marcelo quer companhia.

- Não, eu preciso de um tempo sozinho, mas está tudo bem, serio.

Marcelo passa a manhã toda fora, o resto do pessoal procura alguma coisa para fazer.

De tarde, escuto baterem na porta, eu estava na sala, sentada no chão brincando com Malu, levanto e vou atender.

- Você eu não conheço, quer dizer... Boa tarde, eu sou o Bocão, o Marcelo esta?

- Então você que é o famoso Bocão...

- Eu? Famoso? Quer dizer, não importa moça, o Marcelo esta ou não?

- Não. O que você quer com ele?

Eu deveria ficar feliz em conhecer o irmão do Claudio, mas só conseguia pensar que é culpa dele a minha família estar destruída.

- O Claudio fez a maior besteira, o Marcelo não pode abandonar ele.

Abandonar ele? Foi Claudio que nos abandonou, mas não digo isso a ele.

- Eu sou Marina, sou mãe da filha do Claudio. Me fala qual é o problema, prometo que vou ajudar.

Trinta minutos depois eu estou entrando no quarto em que Claudio esta hospedado.

- QUE PORRA VOCÊ ESTAVA PENSANDO QUANDO FODEU COM A NOSSA FAMILIA - Digo com raiva ao ver Claudio deitado, tão triste quando Marcelo. Eu entrego Malu para o Bocão e vou na sua direção.

Claudio não tem tempo de resposta, eu logo o estou abraçado.

- Como você pode ser tão burro?

- Marina?

- PAPAIIII...

- O que...

- Bocão me contou.

- Eu não acredito.

- O apelido dele é Bocão - Eu digo e faço sinal para o Fabio se aproximar com Malu - você não pode esperar segredo dele. Agora me conta tudo, e vamos resolver isso como deveria ter sido desde o começo, como uma família.

Claudio abre um sorriso e pega Malu no colo, depois começa a me contar a historia com mais detalhes que Bocão tinha feito minutos antes.

Quando ele termina de falar, eu o convenço a contar tudo para o Marcelo, decidimos que é isso que eu tenho que fazer quando voltar para a casa da Dona Cida.

Porém quando eu volto, Marcelo ainda não tinha chegado. Murilo me fala que ele esta fora de casa desde o café da manhã. Tento ligar para ele, mas só cai na caixa postal.

Tento não ficar preocupa, mas as ameaças que o Claudio me contou, não saem da minha cabeça. À noite coloco Malu para dormir e acabo cochilando, para acordar na quarta-feira ainda sem sinal do Marcelo.

De tarde, Marcelo ainda não tem aparecido, seu celular só dá desligado, não aguento mais esperar, eu ligo para o Claudio, que logo aparece.

A família do Marcelo o recebe bem, eles não entendiam o motivo da nossa preocupação, não é como se o Marcelo vivesse dando explicação para onde iria e quando voltaria.

Contamos para Hugo, Murilo e Maycon o motivo da nossa preocupação, sem querer alarmar Dona Cida, afinal o sumiço do Marcelo podia não ser nada demais. Os rapazes resolvem sair pelas ruas, buscando alguma informação.

Nada...

Na quinta-feira de manhã, estávamos decididos, se Marcelo não aparecesse, iríamos chamar a polícia. Claudio já tinha ido falar com seus amigos que o estavam ajudando com o problema do tio do Bocão.

Apesar de acharmos que ele podia ter feito alguma coisa, as pessoas que estavam vigiando a casa, disse que não houve nenhuma movimentação estanha.

Uma batida na porta nos assusta, mas logo Claudio corre para atender.

- SUSPRESA!! – Grita Gustavo, parado na porta – Que foi? Parece que viu um fantasma.

- O Marcelo sumiu – Claudio diz e puxa o amigo para um abraço, enterrando o rosto em seu pescoço.

CONTINUA...

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Obs.1: Este conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.

Obs.2: O começo da próxima parte já esta disponível no wattpad.

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Um foge e faz burrada agora outra faz a mesma merda. Quando os dois irão conseguir aceitar que se amam não importando o rotulo.

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