Em cada uma das suas histórias você me faz personagens e mundos maravilhosos e apaixonantes e essa não foi diferente.
Feliz com o comentário. :-)
A Sociedade Alfa, Beta, Gama - Parte 1
Uma sociedade num futuro não tão distante onde um casal pode escolher mudar para uma definitiva relação D/s. Mas algo não sai como o planejado.
(Essa é uma estória de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa estória são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)
Sissie Hipnose -
Tomei mais um gole do meu chopp ao mesmo tempo que meu amigo Nelson comentava:
— Mas você tem certeza sobre isso? Não vale o risco, é melhor continuar sendo um Beta tranquilo.
Eu sempre sonhei em ser um Alfa. Sempre me senti um dominante e por isso me dei muito bem com a minha companheira Beth. Desde que eu a conheci ela se mostrou uma submissa natural.
Depositei o caneco de chopp sobre a mesa. Nós já estávamos conversando sobre a possibilidade de realizar a transição a cerca de um mês. Beth se mostrou temerosa nas primeiras conversas, mas depois concordou com a ideia.
A maioria da população é formada por Betas. A mídia fala em 72% de acordo com os registros. Nascemos Betas e a maioria vive dessa forma por toda a vida. Eu almejo mais. Falo com entusiasmo:
— A maioria dos cargos de chefia estão com os Alfas e mesmo para os cargos operacionais similares um Alfa deve receber 30% a mais que um Beta. Um aumento desses do dia para a noite é muito bem vindo.
Ele riu e falou:
— Em contrapartida, a maioria dos Gamas não trabalha e sem um parceiro vive da renda mínima do governo.
Isso não me preocupava. O meu aumento imediato seria um pouco maior que o salário atual de Beth. E passando para um cargo de chefia meu salário seria muito superior.
Observei a minha companheira em sua conversa amigável com a companheira de Nelson e outras duas garotas que eu não conhecia. O bar estava parcialmente movimentado e ela poderia estar ouvindo a nossa conversa. Ela sorriu ao ver o meu olhar.
Olhei a volta tentando diferenciar um Alfa ou um Gama. No geral mulheres Alfa são mais altas e às vezes musculosas e homens Gama são menores e mais franzinos, mas alguns não tem diferença nenhuma dos Betas. Não convivo com muitos Alfas e menos ainda com Gamas.
Ninguém se destacou na multidão, mas até onde eu sei eles preferem os bares específicos para o público Alfa-Gama e onde um Beta não pode visitar.
— E não esqueça que Alfas e Gamas são estéreis. Vocês já falaram em não ter filhos. Não podem adotar e se já tiverem filhos não podem ficar com eles. O que Beth pensa disso?
A minha companheira e eu estamos juntos a pouco mais de um ano. Foram poucos os comentários sobre filhos e nenhuma conversa mais séria a respeito. Não acho que ela pense a respeito. Não respondi ao comentário e finalizei a última porção do meu chopp, para pedir outro em sequência.
***
A médica nos observou com calma. Nas últimas duas semanas passamos por todos os exames necessários.
Beth demonstra uma insegurança eventual, mas cabe a mim colocá-la na direção correta. O que nasceu como uma ideia está em sua última etapa. A médica explicou com voz séria:
— Ambos já assinaram toda a papelada e passaram em todos os exames, mesmo assim um de vocês pode desistir a qualquer tempo. O processo não poderá ser desfeito, embora existam alguns tratamentos que podem minimizar os efeitos no futuro, eles não são garantidos. Um de vocês se tornará um Alfa e o outro um Gama e não sabemos quem exatamente. Vocês querem prosseguir?
Concordei prontamente. Eu quero logo me tornar um Alfa. Sonho com isso a muito tempo. Mas a médica olhou para a minha silenciosa companheira. Ela me olhou e pude ver claramente seu olhar de insegurança.
Fiquei um pouco irritado com ela. Após tantas conversas e tantas pesquisas que ela já realizou ainda está insegura. Seu silêncio não durou muito e com uma voz fraca falou:
— Sim doutora, queremos prosseguir.
A médica chamou uma enfermeira e pediu para nos levar até uma outra sala. A enfermeira é pequena e simpática.
Seguimos para uma sala-dormitório próxima. A enfermeira nos apresentou ao quarto onde o processo será realizado. Um dormitório simples com uma cama de casal, um armário e alguns aparelhos médicos. Com uma voz fina e educada falou:
— Um de vocês irá adorar ser um Gama. É a melhor coisa do mundo.
Eu não tinha percebido antes. A enfermeira é uma Gama. Eu já tinha lido em algum lugar que muitos enfermeiros são Gama, eles são bastante atenciosos e dedicados.
A enfermeira nos pediu para tirar as roupas e vestir as largas camisolas. Com dedicação explicou:
— Seus corpos sofrerão nas próximas horas uma mudança bastante brusca. Seria inadequado permanecerem com suas roupas atuais.
Ela riu e depois falou:
— Em algumas horas um de vocês irá marcar o outro.
Eu já havia lido inúmeras vezes sobre a marca. Eu como um Alfa depositaria a minha semente em minha Gama tornando o nosso vínculo muito forte e a tornando a minha propriedade. Existem casos de divórcio entre um Alfa e um Gama, isso é permitido, mas o fato é pouco comum pois o vínculo criado é bastante intenso.
Trocamos no banheiro do quarto as nossas roupas normais e vestimos as grandes camisolas.
Imaginei se ainda me tornaria mais alto. A altura de Beth chega até pouco acima do meu ombro e imaginei se eu me tornaria ainda mais alto e ela mais baixa e meu corpo ainda mais musculoso. A alteração no DNA força determinadas tendências, mas a mudança não é a mesma para todo mundo.
Deitamos sobre a cama e a enfermeira posicionou um suporte de soro ao lado de Beth. Pouco depois ela já estava recebendo o conteúdo alaranjado em seu corpo. Com alegria presenciei seus olhos fecharem vagarosamente e ela adormecer. A enfermeira comentou sorrindo:
— Para ela já começou. Agora é a sua vez. Estou curiosa para saber quem será o Alfa e quem será o Gama. Isso é tão imprevisível.
Achei engraçado a dúvida da enfermeira. Eu não tinha essa dúvida, nasci para ser um Alfa. Da mesma forma que ela procedeu com a minha namorada, colocou o soro em meu braço e pouco depois que foi liberado eu senti a irresistível vontade de adormecer.
***
Ouvi o ruído distante. Uma espécie de campainha que me fez despertar.
Levei um tempo para organizar meus pensamentos. Um cheiro muito agradável parece dominar o ambiente. Aos poucos me lembro de estar no hospital e submetido ao tratamento para me tornar um Alfa.
Senti o toque um pouco forte em meu ombro e depois a voz de Beth que falou:
— Está acordado?
Abri os olhos. O quarto está fracamente iluminado e vejo o rosto de Beth já um pouco levantada ao meu lado. Percebo que o odor intenso e agradável vem dela. Eu penso em falar, mas com uma voz forte e decidida ela fala antes:
— Nunca me senti tão bem, tão poderosa, tão forte…
O susto me despertou por completo. A voz de minha companheira está mais firme, mais grave. Me levantei um pouco para ver o corpo de Beth expandido sob a camisola.
Eu queria correr e fugir. Algo deu errado. Meu corpo não quer obedecer. A atração por Beth é insana. Meu corpo quer ela. lembro de ler que o vínculo entre Alfa e Gama é iniciado durante o tratamento. Feromônios são trocados entre os corpos. A troca das substâncias define quem será o Alfa e quem será o Gama e forma o vínculo entre eles.
Beth puxou o meu corpo para junto do dela e nossos lábios se tocaram. Sinto seu sabor e seu calor me invadir. Seu corpo está maior e mais forte do que o meu.
A minha companheira arranca a minha camisola com força, quase a rasgando. Ela toca e apalpa o meu corpo. Eu estou muito menor do que antes. Meus músculos praticamente estão inexistentes. Eu me sinto excitado. Eu a desejo muito.
Mesmo com a intensa excitação o meu pinto não mostra qualquer sinal de endurecimento. Uma vez me falaram que quase todos os Gamas masculinos têm pintos disfuncionais. Também li uma coisa e com preocupação olhei para a parte inferior de Beth e para o meio de suas pernas. Um grande pinto ereto pulsa entre as suas pernas.
Ela parece ter gostado da minha surpresa. Com rapidez puxou a minha cabeça para o meio de suas pernas. O cheiro agradável se torna ainda mais intenso perto de suas partes íntimas.
A minha resistência dura apenas um momento. Meus lábios tocam o pinto dela. Um sabor agradável invade a minha boca. Com desejo chupo e tento colocar seu pinto inteiro em minha boca, mas ele é muito grande. Beth fala:
— Agora você é a minha cadela!
As palavras de Beth me deixam feliz. Eu me sinto como pertencendo a ela e a quero fazer feliz.
Ela afasta meu rosto de seu pinto. Meu corpo reage querendo mais. Sua voz sussurra:
— Agora eu vou marcar você!
Senti medo, que foi rapidamente subjugado pelo desejo. Eu já me sinto como pertencente à Beth.
Eu não tinha opção. Beth me forçou a me posicionar de quatro sobre a cama e fiquei em pé fora dela. Pela primeira vez pude ver o quanto ela cresceu.
A minha bunda está molhada. O fio de algum tipo de líquido escorreu pela minha coxa. Parece que muito mudou em meu corpo, mas eu nunca pesquisei sobre as alterações sofridas por um homem Gama.
Sinto algo pressionar o meu cu. Beth segura a minha cintura com força como se eu pudesse fugir.
Ela pressiona e sinto a dor de seu pinto cada vez me invadir mais. Com paciência ela força aos poucos para dentro de mim, e depois começa um movimento de entrada e saída.
A dor é rapidamente substituída por uma sensação de prazer. Um prazer sentido a cada movimento e a cada estocada de minha companheira. Não consigo me conter e involuntariamente estou gemendo.
A penetração de Beth se torna violenta e brutal e um pouco depois posso sentir eu ser inundado por algo ao mesmo tempo que ela urra alto.
Não tenho tempo para pensar no orgasmo que acredito que ela teve. Um choque forte e uma onda de prazer toma o meu corpo como nunca senti antes. Sem forças desabo sobre a cama. A sensação deve ter durado alguns segundos, mas me pareceu uma eternidade. Eu sei que fui marcado.
***
A voz fina e feminina chama o meu nome algumas vezes e sinto o toque suave em meu ombro. Me afasto com um susto e ela se afasta e fala:
— Fique calmo, estamos apenas nós aqui.
Olho para a figura feminina vestida de branco. É uma enfermeira, uma Gama. Ela percebe o movimento em minhas narinas e fala:
— Nunca sentiu o cheiro de um Gama. É diferente e menos intenso que o dos Alfas. Fique tranquilo que você se acostuma.
— Onde está a minha companheira?
A minha nova voz saiu mais fraca e muito mais aguda, quase feminina. Sorrindo a enfermeira explicou:
— Um enfermeiro Beta a buscou a uns dez minutos atrás. O corpo dela ainda está se regulando, logo ela estará mais no controle. O impulso inicial para realizar a marcação é intenso. Em uns trinta ou quarenta minutos ela estará mais controlada. Por isso precisamos separar vocês. Ela ainda não pode ter contato com um Gama.
Ela ficou um pouco em silêncio apenas me observando. Eu me sentei sobre a cama e me senti mais forte. Ela apontou para o banheiro e falou:
— Tome um banho. Eu venho buscá-lo em trinta minutos. Vou deixar uma roupa do seu tamanho sobre a cama.
Ela me deixou sozinho e um pouco depois eu segui para o banheiro. Eu sei que estou mais baixo, posso perceber. A altura das coisas no quarto parecem estar erradas.
Deixo a água morna percorrer o meu corpo. Ele parece mais sensível aos toques e a sensação da água escorrer por ele é diferente de antes.
Toco o meu pinto. Ele está menor que antes. Talvez tenha diminuído pela metade, talvez esteja um pouco mais. A lembrança me faz recordar do novo pinto de Beth e isso me faz excitado.
Encontro dobrado sobre a cama uma espécie de moleton esportivo na cor azul clara, uma cueca branca e posso ver ao lado dela tênis brancos.
Visto primeiro a cueca. Ela é diferente de um modelo tradicional masculino, parece mais justa. Seu tecido é bastante macio e desliza facilmente pelo meu corpo.
Na sequência, visto as calças e a blusa do moleton. O tamanho está adequado para o meu novo corpo. Fico pensando como estarão as minhas roupas atuais.
Me sento sobre a cama para calçar os tênis. Toco os meus pés pensando o quanto eles parecem menores. Pego um dos tênis para ver que ele é número 37. Antes eu calçava 43.
Calço os tênis. Dou meus primeiros passos com eles. Estão um pouco folgados, talvez meu número real tenha baixado para 36.
A porta é aberta e a mesma enfermeira Gama está de volta. Com um sorriso simpático fala:
— Que bom que você já está pronto. O doutor vai examiná-lo e depois vocês estarão liberados.
Eu me levanto. Olho para a mulher e temos aproximadamente a mesma altura. Com curiosidade pergunto:
— O orgasmo Gama é sempre tão intenso?
A pergunta a faz rir por um momento. Com paciência ela explica:
— Isso vai variar um pouco. Os seus melhores orgasmos serão atingidos com o seu Alfa. A combinação feromônica de vocês é única. Com outras Alfas no geral será menos intensa, mas também é bastante prazerosa. Já ouvi falar que alguns conseguem ter orgamos entre Gamas, eu nunca consegui. Você sabe que seu orgasmo é condicionado ao de um Alfa? O contato com o esperma deles desencadeia o seu orgasmo.
Eu não sabia e apenas respondi negativamente. Eu ainda tenho muito a aprender.
Segui a enfermeira por alguns corredores de portas e chegamos a uma porta que ela bateu e logo depois abriu me indicando para entrar.
Assim que pisei na sala o odor forte de um Alfa me invadiu. Olhei para o homem atrás da mesa e foi impossível não me sentir atraído por ele. Com uma voz grossa e altiva ele disse:
— Pode se sentar Sr. Douglas. Posso perceber que a sua percepção da presença de um Alfa está adequada. Também percebe os Gamas?
Eu me sentei me sentindo inseguro com a presença do médico Alfa. Pensei no pinto de Beth e como seria o do homem. Respondi:
— Sim.
— Muito bem, tire as suas roupas e permaneça em pé.
Fiz conforme o requerido e logo eu estava nu e exposto para o médico. Ele se dirigiu à minha frente e tocando o meu pênis flácido perguntou:
— Algum sinal de endurecimento? Talvez durante a sua marcação?
Neguei com a cabeça e ele continuou:
— Poucos são capazes, às vezes algum consegue, mas caso aconteça o seu Alfa pode pedir uma correção.
Ele caminhou para atrás de mim e logo depois senti a sua mão tocar a minha bunda. Um de seus dedos invadiu o meu anus e foi impossível não soltar um gemido.
O homem retirou a sua mão e se dirigindo para atrás de sua mesa falou:
— Lubrificação e respostas adequadas diante de um Alfa. Pode se vestir e se sentar.
Eu já estava vestido e sentado quando ele falou:
— Agora estenda a sua mão sobre a mesa e espere.
Fiz o que ele me pediu. Ele pegou em sua gaveta uma espécie de cilindro e pouco depois vi as gotas de um líquido serem derramadas sobre a minha mão.
A onda invadiu o meu corpo quase imediatamente. Senti o familiar choque de um orgasmo, menos intenso que antes, mas muito bom. Quase caí da cadeira e precisei de um tempo para recuperar a minha respiração. O médico estava com um olhar de satisfação e falou:
— Seu corpo reage de forma satisfatória a esperma Alfa atenuado. Não terá problema para atingir o seu clímax após o seu Alfa.
Quase que involuntariamente falei:
— Me dá mais?
O médico riu e depois comentou:
— Não, vá agradar seu Alfa ou procure algum disposto por aí. Vocês Gamas cada vez mais estão viciados nisso. Nos vemos em uma semana se seu Alfa considerar mudanças necessárias.
Fiquei pensando nas palavras do médico. Como assim mudanças necessárias? Sobre o que ele está falando?
A enfermeira apareceu me buscar e logo eu estava caminhando junto com ela pelos corredores.
Chegamos a recepção do hospital. Haviam muitas pessoas vestindo trajes azuis claros como os meus e outros em roupas comuns. A mistura de cheiros é bastante confusa.
Vendo a minha chegada Beth se levanta de um banco. Ela veste uma roupa azul como a minha e carrega nossas mochilas. Está imensa, mas continua muito bonita. caminha em minha direção e fala:
— Vamos.
Ela está mais alta do que eu. Talvez uns dez ou quinze centímetros. Me despeço da enfermeira e sigo Beth que já tinha adiantado seus primeiros passos.
Me coloco ao seu lado e seguro a sua mão. A diferença do tamanho de nossas mãos é imensa e o calor de nossas peles se tocando é prazeroso.
Chegamos até o nosso carro. Quase sempre sou eu que dirijo, mas Beth sentou-se imediatamente no banco do motorista e eu me acomodei no banco do passageiro. O cheiro Alfa de Beth dominou o ambiente. Com sua voz forte ela falou:
— Vamos passar em casa trocar de roupa. Você deve se lembrar que combinou com o Nelson de passar na residência deles hoje mais tarde.
Meu Deus, o que meu amigo acharia de tudo isso.
***
Me sinto pequeno sentado no carro ao lado de Beth. Além das mudanças físicas nela percebo cada vez mais outras mudanças. Ela está mais agressiva nos olhares e nos gestos e muito mais determinada.
Mas o pior, ou melhor, de tudo é o cheiro que ela exala, algo impossível de descrever. As janelas fechadas e o ar condicionado fazendo apenas a circulação interna está fazendo o odor dela se tornar cada vez mais forte. Começo a suar e a me tornar molhado e os meus pensamentos não conseguem se afastar de sexo.
Eu toco na coxa de Beth e ela me olha por um momento. Tenho medo de uma rejeição ou alguma bronca dela, mas isso não acontece.
Eu quase não posso controlar a minha mão. O instinto me domina. Subo a minha mão e ela entra pela calça larga de moleton de Beth e depois entra em sua calcinha.
Sinto o pinto de Beth endurecer rapidamente em minhas mãos. O massageio da melhor forma que posso e começo uma punheta nela. Já fiz isso em meu próprio corpo infinitas vezes, mas é diferente fazer em outra pessoa.
Não contei o tempo, mas não demorou muito e senti o esperma de minha companheira molhar a minha mão ao mesmo tempo que ela deixou escapar um gemido contido.
A explosão de prazer me invadiu e tomou o meu corpo. Tremi inteiro e depois relaxei e me senti fraco.
A minha força retornou aos poucos. Tirei a minha mão que ainda se encontrava nas calças de Beth e ela falou:
— Bem que me falaram que vocês Gamas são viciados em proporcionar prazer aos seus Alfas e não pensam em outra coisa.
As palavras de Beth fizeram todo o sentido. Pensei em falar algo, mas não consegui pensar em nada para dizer. Me lembrei que nunca vi e nunca soube de um Gama trabalhando na empresa e a maioria apenas cuida do lar. Acho que serei o primeiro.
Em alguns minutos chegamos à garagem subterrânea do condomínio onde fica o nosso lar.
Beth é bastante ágil em seu novo corpo. Antes que eu pudesse deixar o carro ela já estava fora dele carregando as nossas mochilas e abriu a porta para mim. O pequeno gesto que geralmente eu faço para me deixou feliz.
Chamamos o elevador, para darmos de cara dentro dele com o Sr. Armando, um idoso morador do condomínio que conheço apenas de vista.
Entramos em silêncio e foi bastante nítido seu olhar de estranheza e curiosidade pra nós. Antes eu era mais alto que ele, mas agora temos alturas similares. De alguma forma eu posso reconhecê-lo instantaneamente como um Beta. Acho que Betas não tem nenhum cheiro específico e sinto apenas indiferença em relação a eles.
Chegamos ao nosso apartamento. Olho com curiosidade que cada mesa, cada sofá, tudo parece ter tamanho diferente do que antes. Com certa pressa abro todas as janelas e corro deitar um pouco em nossa cama. Só penso em relaxar um pouco e ficar longe do cheiro de Beth.
Continua…
Em cada uma das suas histórias você me faz personagens e mundos maravilhosos e apaixonantes e essa não foi diferente.
Feliz com o comentário. :-)
amando
Que bom que gostou. :-) Essa série é uma das que eu pretendo reabrir e continuar em algum momento.
Adoro contos sobre mudanças de sexo, continua o conto Mudanças
Eu também gosto. Vou pensar sobre o Mudanças. As vezes as ideias aparecem para um conto e somem em outros.