Diário s de Juliana - Parte 3 - Mudança e Liberdade

Um conto erótico de JonasRJ38
Categoria: Crossdresser
Contém 2089 palavras
Data: 30/12/2021 16:50:36

Tudo bem?

Meu nome é Jonas, sou um cara de 39 anos, carioca da zona oeste do RJ, casado e tenho um filho pequeno. Sou bissexual não assumido. A muito tempo atrás era adepto do crossdressing mas infelizmente nasci com corpo de sapo o que depois de um tempo fez eu parecer algo muito esquisito e que não me deixava feliz. Apesar de sempre que posso uso uma calcinha aqui e ali. Aqui conto algumas das minhas aventuras na forma de Juliana e também contarei das minhas outras aventuras como eu mesmo. Espero que gostem! Essa parte não vai ter putaria, mas é imprescindível para que vocês entendam o que acontece depois ok! Prometo que vai valer a pena!

Continuando...

- Não, não e não! Já falei, fim de papo Jonas! – Berrou meu pai.

- Mas pai...

- Nada de mais.... Você não vai sair daqui pra ir morar em São Paulo sozinho... fora de cogitação.

Na noite anterior havia recebido um e-mail de uma grande firma de petróleo e gás e ela tinha me convidado a compor o quadro de funcionários com uma vaga de estágio na área de administração dela. A vaga era muito boa. Para um estagiário, estaria ganhando até mesmo acima da média para alguém pleno na função em qualquer outra empresa, fora que isso me abriria portas para o mercado de trabalho muito boas. Meu pai se mostrava impassível e não queria dar o braço a torcer. Não posso tirar a razão dele. Estava pra fazer 19 anos ainda. Minha vida se concentrava nos meus estudos e eu tinha pouquíssimo conhecimento sobre como morar sozinho.

Minha salvação foi minha mãe.

- Querido, podemos deixar ele ir ficar com a minha irmã. Pelo menos no início e depois vemos como fica, é uma oportunidade muito boa, você tem que admitir.

Meu pai se mostrou irredutível até o final, já estava me dando por vencido e acreditando que aquela oportunidade seria perdida. Voltei para o meu quarto e fiquei lá o resto do dia. Chateado por não conseguir convencer o meu pai a respeito da oportunidade de estágio e frustrado pelo que havia acontecido no dia anterior. Não queria papo com ninguém, me tranquei no quarto e não sai nem para almoçar. No fim do dia, minha mãe e meu pai bateram na porta do meu quarto. Abri a porta e sentamos para conversar novamente. Minha mãe havia conseguido convencer o meu pai, junto com minha tia que havia ligado pra ele.

Ficou acertado que eu poderia ir para São Paulo com duas condições.

A primeira é que eu ficaria com minha tia e em hipótese alguma eu iria morar sozinho, pelo menos num primeiro momento. Meu pai deixou bem claro que eu era maior de idade, mas que isso não significava que eu poderia agir impulsivamente e deveria lembrar que eu ainda era dependente deles.

A segunda é que eu não poderia parar os estudos. Eu fazia um curso preparatório para tentar o vestibular naquela época. Então a minha obrigação era de que eu deveria ir para o estágio durante o dia e a noite, teria que frequentar algum curso preparatório.

Naquele momento fiquei extremamente feliz e até a minha fome tinha voltado. No mesmo momento sentei no computador, respondi o e-mail referente ao estágio e ficou agendado que em 15 dias eu teria que me apresentar na empresa para dar início ao processo de contratação e integração.

Na semana seguinte, passei praticamente todos os dias da semana organizando minhas coisas para ir para São Paulo. Honestamente não iria levar muita coisa, seria mais as minhas roupas e documentos. Minha tia disse que eu não precisava me preocupar inicialmente com armários nem nada do tipo pois eu usaria as coisas da casa dela mesmo. Durante a semana, muita coisa foi conversada com meu pai. Uma delas é que nos primeiros seis meses ele me daria uma pequena ajuda de custo, mais para ajudar minha tia com as despesas da casa do que para que eu gastasse comigo. Basicamente seria um pequeno aluguel que pagaria a ela. Seria algo em torno de 600,00. Fim de semana chegando, eu, meu pai e minha mãe fomos a São Paulo.

No sábado de manhã cedo saímos em viagem, meu pai dirigiu por todo o percurso, algo em torno de 6 horas de trajeto. Paramos apenas 2 vezes, uma para almoçar e a outra para esticar as pernas e ir no banheiro. No final da tarde chegamos na casa da minha tia. Ela morava no jaguaré, o que fazia com que eu ficasse a menos 30 minutos de onde eu iria trabalhar e segundo ela, era só eu pegar o metrô que chegaria ao meu local de trabalho rapidamente. Fomos recebidos com abraços, beijos e pizza.

Minha tia morava numa pequena vila de casas. Não chegava a ser um condomínio. Era uma rua sem saída que por iniciativa dos moradores, foi colocado um portão como forma de prevenção a assaltos ou qualquer outro tipo de problemas. Essa rua tinha uns 200 metros de comprimento, era larga o suficiente para passar 2 carros e tinha aproximadamente umas 30 casas. No entorno, existiam diversos prédios residenciais e pequenos comércios.

Retirei minhas malas do carro e levei para dentro da casa da minha tia. Ela falou para deixar em qualquer lugar que depois nos acomodaríamos direito. O resto do dia passou e meus pais ficaram colocando a conversa em dia com a minha tia e combinando o que seria feito durante a minha estadia lá. Eu não estava muito interessado naquilo e fiquei na sala vendo televisão. Anoiteceu e meus pais foram dormir no quarto de hospedes, que eu achei que seria o meu futuro quarto e minha tia foi dormir no quarto dela. Eu fiquei vendo TV na sala e acabei dormindo no sofá.

Domingo de manhã, acordamos todos pelo cheiro de pão fresco que minha tinha havia comprado e o café que ela havia passado. Levantei, fui ao banheiro, lavei o rosto e fui até a cozinha. Meus pais já estavam lá tomando café junto de minha tia.

- Bom dia! Dormiu bem? – Perguntou minha tia.

- Dormi sim tia! – respondi sonolento.

Terminado o café da manhã, meus pais se despediram de mim e pegaram o rumo deles de volta ao RJ. Não antes é claro de passar um sermão e terem certeza de que eu havia entendido todas as recomendações deles. Pegaram estrada e eu me vi sozinho, junto a minha tia. Uma nova etapa da minha vida havia começado.

Minha tia era uma mulher vivida. Tinha a idade da minha mãe, perto dos 50, mas era bem conservada e gostava de dizer que não dependia de homem pra nada. Verdade seja dita, ela só havia se casado uma vez, segundo ela, o casamento não durou nem dois anos. Ela disse que só tinha se casado para poder se livrar das pressões dos meus avós e que foram os dois anos em que ela mais aprendeu a odiar alguém.

Depois que se separou, minha tia saiu do Rio de Janeiro e veio morar em São Paulo. Aqui conseguiu passar em um concurso publico e se estabilizou por aqui. Meu pai não gostava muito do estilo de vida dela. Achava que minha tia era muito boêmia. Minha mãe criticava minha tia em alguns aspectos da vida dela, principalmente o fato de ter se mantido solteira por tantos anos, mas elogiava muito a independência que ela havia adquirido. Minha tia, mais a frente, seria a única pessoa que saberia da minha vida dupla. Mas vamos nos focar no agora.

- E aí menino. Preparado pra começar sua nova vida? – Perguntou minha tia.

- E como! – falei rindo.

Entramos e minha tia falou para eu pegar minhas coisas no quarto em que meu pai e minha mãe tinham dormido. Não tinha entendido. Achei que eu ficaria naquele quarto mas ela mandou eu buscar as minhas malas.

- Jonas, vamos! Temos muitas coisas pra fazer ainda hoje! – Falou minha tia.

Voltei para a sala com as minhas malas e minha tia já estava pronta com a bolsa dela no ombro e as chaves do carro na mão.

- Vamos, coloca suas malas lá no carro! – falou minha tia risonha.

- T-tá! Aonde vamos? – perguntei confuso.

- Como assim aonde vamos? Você achou realmente que ia ficar aqui em casa? – falou minha tia rindo. – Vamos para a sua casa! Quer dizer, vamos escolher ela primeiro!

Surpreso e ansioso, coloquei as malas no carro dela e entrei no carro. Minha tia deu partida. Nesse meio tempo, ela fez um pequeno tour pelo bairro. Me mostrou o caminho para chegarmos a estação de metrô, aonde ficavam os melhores mercadinhos e padarias da região e depois de uns 30 minutos rodando com ela, voltamos, mas ao invés de entrarmos na rua dela, ela foi mais adiante por mais ou menos um quarteirão, até que chegamos em uma rua muito parecida com a dela. Descobri que a região estava sofrendo com uma onda de roubo de carros e os moradores daquela região adotaram esse estilo de colocar portões nas ruas sem saída. Entramos na rua e minha tia parou o carro em frente a uma casa branca, tinha muros altos e portão de ferro fechado de forma que quem estivesse fora não conseguia olhar para dentro da casa. Havia um interfone no portão de entrada de pedestres. Minha tia tocou o interfone, um senhor já de idade, devia ter uns 70 anos, cabelos grisalhos, gordinho de ascendência italiana abriu a porta. Seu nome era Carlos, seu Carlinhos para os vizinhos.

- Bom dia! Bom dia! – falou ele sorridente – que bons ventos os trazem!

- Bom dia seu Carlinhos! – falou minha tia – Viemos ver as casas!

- Si, Si, molto bene! – Falou seu Carlinhos no seu italiano – Aqui estão, aqui estão!

Seu Carlinhos entregou minha tia 3 chaveiros, cada uma contendo duas chaves. Minha tia pegou as chaves, agradeceu e me puxou pelo braço. Fomos andando até a primeira casa.

- Bom Jonas, é o seguinte – começou minha tia – eu tenho 3 casas nessa!

- 3 casas? – perguntei – suas?

- Sim, eu sou solteira, então juntei um dinheirinho e comprei essas 3 casas como um investimento, dessa maneira eu alugo elas e sempre tenho um a mais guardado e quando eu ficar velha melhoro minha aposentadoria! – Falou isso gargalhando.

Minha tia me mostrou as três casas. Todas elas eram muito parecidas. 2 quartos, sala cozinha e banheiro. Apenas a casa que ficava mais no fim da rua era diferente. Ela era com apenas 1 quarto, sala, cozinha e banheiro e apesar de ser menor, optei por ficar nela. Além de mais fácil de fazer a manutenção, era mais escondida e os muros altos que cercava ela me permitiriam ter mais privacidade. Fiz a escolha e minha tia deixou as chaves da casa comigo. Peguei as malas no carro e levei elas para dentro.

A casa apesar de pequena, era muito confortável e o melhor de tudo, já estava mobiliada. A sala possuía 2 jogos de sofá, um de 2 e outro de 3 lugares, uma pequena mesa com 4 cadeiras, uma estante de frente para o sofá que poderia acomodar muito bem uma televisão.

A cozinha possuía uma pia relativamente grande para o tamanho da casa, um fogão de 4 bocas e dois armários, um suspenso e um outro armário de duas portas que serviriam de despensa e local para guardas pratos e talheres.

O quarto possuía uma cama de casal, um armário embutido que abraçava a cama e em outra parede um espelho grande o suficiente para ver o corpo inteiro.

O banheiro era composto por um Box de vidro, um vaso sanitário e uma pia alem de um pequeno armário com espelho que poderia guardar produtos de higiene bucal.

Enfim, aquele era o meu pequeno reinado.

Antes de sair, minha tia ainda me deu algumas recomendações relativas aos cuidados com a casa. Falou que se houvesse necessidade de qualquer tipo de manutenção eu poderia falar com seu Carlinhos. Também explicou que o portão da rua era trancado depois das 20 horas então nunca poderia esquecer de levar a chave que abre o portão de pedestres senão ficaria preso do lado de fora.

O ultimo aviso dela foi engraçado.

- E por favor! Se for trazer alguém aqui, use camisinha! – falou ela rindo.

Começava assim minha vida de solteiro em São Paulo.

Continua...

Se você esta gostando, por favor, diga nos comentários. Prometo que a coisa vai esquentar nos próximos contos, só precisava deixar claro o tipo de mudança que eu tive nesse período da minha vida!


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Foto de perfil de JonasRJ38JonasRJ38Contos: 23Seguidores: 35Seguindo: 0Mensagem Um cara normal da ZO do rio de janeiro. Um sapo com delírios de ser princesa.

Comentários

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Excelente, bom ter um contexto, gosto de escrever assim.

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