O Estacionamento do Supermercado.

Um conto erótico de OftenIdoThisOften
Categoria: Heterossexual
Contém 2410 palavras
Data: 12/12/2021 12:52:28

Lembrava da sensação em suas partes íntimas. Era quente e úmida. Ansiava por aquele momento havia meses. Não acreditou nem por um segundo quando ela se inclinou no banco do motorista em direção a sua braguilha, abriu o zíper e segurou sua ereção rija daquele jeito. A glande brilhava. Imaginou como de costume, que ela no máximo o masturbaria. Salivaria bastante na mão ou na cabecinha para evitar o atrito e em seguida, manusearia seu pênis do jeito certo, para facilitar o movimento enquanto se recostava no banco desviando o olhar para o lado de fora da janela do carona. Ela tinha unhas bonitas e bem cuidadas, dava um puta tesão aquela punheta. Ela chamara sua atenção imediatamente, desde que a vira pela primeira vez no corredor do seu andar. Morava há dois apartamentos do dela. Ele sempre educado, desejava um bom dia permanentemente ignorado todas às vezes que se cruzavam. Aparentava ter uns trinta anos, mas sabia por outras fontes que era uma mulher casada beirando aos quarenta. Rafael não sabia exatamente o que o atraia nessa mulher. Não era exatamente deslumbrante, mas tinha o rosto jovial, traços delicados e um queixo pontudo, o rosto em “V” e um nariz que era bem proeminente em relação à maioria. Mas todas essas características assentavam perfeitamente naquele rosto lindo. A magreza o atraia também, tinha curvas tímidas, mas que o levavam a fantasias indescritíveis.

Talvez fosse a arrogância.

Lembrava que, naquela tarde chuvosa, no estacionamento subterrâneo do supermercado o qual se encontravam “por acaso” regularmente nos últimos meses, sua glande acertava ininterruptamente o céu da boca de Katharina. De sobrenome Schüttler, o que indicava uma ascendência alemã, Katy – apelido que ele a dera em segredo e apenas se referia a mesma assim em seus pensamentos – sugava seu pênis com bastante vontade, sedenta. Parecia ansiar por aquele cacete grosso e cheio de veias salientes há muito tempo. Situação que ela só adiara em razão da sua própria moralidade. Durante os últimos meses, desde que recebera o primeiro bom dia e a primeira troca de olhares profunda – a qual ela retribuía ocasionalmente com sinais confusos ao pobre Rafael -, se via em uma luta constante em seu íntimo entre ceder a um desejo ardente e respeitar os votos do seu matrimônio. Este que há tempos existia apenas por pura conveniência. Não eram mais os mesmos. Havia uma tensão constante e uma frieza glacial absurda entre os dois, marido e mulher. Além de desconfianças mútuas de traição, é claro. Uma injustiça, já que antes de Rafael, Katharina nunca sequer cogitara a hipótese de trair seu esposo.

Porém, após descobrir as fotos, tudo mudou.

Katy, mesmo que fosse adepta da política de que um erro não justificava outro, acabou – por ímpeto movido em partes pelo desejo oculto do proibido e pela adrenalina da situação -, retribuindo os bons dias de Rafael aos poucos. Não com palavras. Ela sempre fora uma mulher de poucas palavras. Mas com gestos. Mais precisamente, sorrisos. Não aqueles de escancarar os dentes, mas sim os sugestivos, de canto de boca, que não se sabia ser de cordialidade ou de ironia. Mas para Rafael eram mais do que suficiente, faziam seu coração acelerar e o sangue bombear para o meio das suas pernas independentemente da intenção.

Adorava esse jogo.

O primeiro sorriso fora no supermercado. Na seção de chocolates. Rafael tentara a sorte puxando assunto, comentando, ao parar seu carrinho ao lado de Katy, que o chocolate amargo daquela marca específica que ela segurava era uma delícia, bem equilibrado e no ponto certo entre a doçura e o amargor. Em sua cabeça, fazia total sentido, como se o próprio universo tivesse implantado aquela alegoria em sua cabeça. Katy era como aquele chocolate. Aparentemente amarga e distante, mas, com um quê de doçura indecifrável que se espalhava pela boca no momento certo. Nada demais aconteceu nesse dia. A não ser o bendito sorriso, que ela lhe dera olhando de canto. Sem responder, procurara o amargo e jogara a barrinha no próprio carrinho e sem se despedir, se pusera a olhar outros produtos, praticamente ignorando-o novamente.

De certo modo, se não fosse à idade de Rafael, talvez Katharina tivesse cedido antes. O problema é que ela era uma mulher de 42 anos de idade, professora em uma universidade federal e muito bem sucedida em sua área de atuação. Diferente de Rafael, que aparentava ter seus 25 – 27 anos e uma recém iniciada carreira no serviço público em um órgão insignificante do Legislativo municipal. Mas seu corpo de músculos magros, porém bem definido, com veias salientes nos braços e todo durinho a atraia como um imã super potente. Negaria para Deus e o mundo, mas aquela mulher simplesmente se esbaldaria naquele corpo jovem, ao ponto de manchar as suas belas calcinhas rendadas ao rechear seus pensamentos de imagens libidinosas dos dois. Pensava no tamanho do seu dote. Nos detalhes. As veias grossas, as mais finas e azuladas, a cor da cabecinha, para que lado se inclinava... O que sentiria se o toca-se com mais propriedade? Pulsaria em sua mão caso ela apertasse com firmeza? Ouviria um gemido? Ah! Fazia tempo que não ouvia um gemido sincero. Na verdade, fazia anos que não sentava num cacete duro, sua vida sexual era a própria definição de inexistência.

Um dia, como outro qualquer – convenientemente depois de descobrir o affair do esposo - os dois, Katy e Rafa, por coincidência pegaram o mesmo elevador. Trocaram cumprimentos com olhares discretos e ficaram em silêncio durante toda a descida – que não por menos, parecera uma eternidade. Assim que as portas se abriram, Rafa sentira Katy se movimentar em direção a saída, parecia uma sonda marítima, um radar ecoando vibrações. Havia uma nítida proximidade entre seus corpos, era o mais próximo que estiveram em meses. E naquele cubículo de metal, pela primeira vez, os dedos delicados de Katy deslizaram delicadamente pelo antebraço nu de Rafa enquanto se dirigia para fora do espaço, deixando uma trilha de pelinhos arrepiados e uma ereção potente forçando a cueca.

Um único olhar, e a mensagem fora recebida.

Desse dia em diante, no supermercado, nos corredores, no elevador, na seção de frios e congelados, na de chocolates, na de cereais e na de peças automotivas, não havia um instante sequer, que mesmo em silêncio, Katy e Rafael não se tocassem, ao menos um pouco, nem que fosse um leve esbarrão, o suficiente para disparar faíscas. Uma eletricidade inexplicável.

Na primeira punheta, Rafael estava nervoso. Tremia de excitação. Ele não sabia exatamente o quê, mas sentia que algo especial aconteceria a qualquer momento, daqui a um minuto, há uma hora, ou em alguns dias. Sentado no carro, estacionado próximo ao dela, esperava. Em segundos, ela surgia empurrando seu carrinho de compras, com o mesmo ar de altivez que sempre tinha. Em frente ao porta-malas, se pôs a descarregar algumas sacolas, ocasionalmente olhando em direção a Rafael, que se mantinha atento e vigilante.

O porta-malas se fecha.

Ela espera um instante. Respira. Um bipe, e tranca as portas de seu carro. Em seguida, a porta que se abre e a do carona de Rafa. Ela sentara olhando pra frente, mas seus olhares se cruzaram quase ao mesmo tempo. Uma tensão crescente. Ela respira e sorri dessa vez, um desses genuínos, então, põe um dedo na boca, e deixa que a mão livre escorregue em direção as pernas do garoto. Ela retira o pênis, levemente satisfeita com o dote. A mão de Katy é um tanto fria, mas vai esquentando na medida em que ela movimenta o pulso.

Verdade seja dita, Katy estava nervosa. Não sabia exatamente o que fazer o que pensar ou sentir. Mas, de certa forma, aproveitara bastante essas sessões regulares de punheta no estacionamento durante uns bons meses antes de criar coragem para se entregar um pouco mais. Sentia muito tesão no cheiro de sexo que ficava no ambiente, impregnado suas roupas, cabelo e corpo. E também, na sensação da porra quente que Rafa deixava escorrer pela sua mão, enquanto com sua outra, ela impedia ao máximo que os gemidos dele se tornassem muito audíveis do lado de fora. Adorava o fato de ter o controle sobre o prazer do garoto. Algo que há muito tempo ela não sentia. O poder estava ali, a depender do movimento que ela fizesse. E não era mais só pela raiva de ter descoberto com quem seu marido estava trepando àquela altura do campeonato, mas porque tinha um jovem gostosinho ao seu dispor, como um cachorrinho de estimação.

E exatamente pensando na possibilidade de aumentar o nível daquele jogo, é que Katharina simplesmente decidiu que ia experimentar o sabor daquele garoto de um jeito ou de outro. Há muito tempo não sentia o gosto de um pênis, o do seu marido que o diga, mas, apesar disso, não demorara a se acostumar com a sensação e a aproveitar a carne pulsante em seus lábios, gengiva e céu da boca. Seu corpo se enchia de euforia, porque ela assimilava todas as reações de Rafa, sabendo exatamente o que fazer para deixá-lo ainda mais maluco. Primeiro, beijava a glande. Vermelha e inchada, e que babava um pouco pelo buraquinho. Secreção que ela engolia a lambidas, como se lambesse um sorvetinho. Sentia-se uma verdadeira puta, no melhor sentido da palavra. Depois, beijava a lateral aos poucos, descendo até a base. Subia, em uma lambida longa. Mordiscava. “Mais forte” Rafa gemia, arfando.

Katy adorou desde o primeiro momento a ideia de morder aquele cacete, e o que também parecia agradar bastante seu parceiro.

“Gosta?”

“Amo”, disse, tentando segurar os cabelos curtos dela.

“Sem tocar”’

“Aham”, choramingou, gemendo.

“Bom menino...” disse, por fim, se pondo a engolir o máximo que conseguia, mordendo na base. Katy babava bem. O barulho da fricção era delicioso e excitava os dois. Devia medir uns 17 cm no máximo. Não era um cacete enorme, mas era um daqueles grossos e satisfatórios. Por outro lado, nunca tivera muitos cacetes grandes na sua lista de pintos, mas não fazia mal, aquele serviria bastante para o seu propósito. Ao menos preencheria bastante a sua bocetinha, num futuro não tão distante.

Rafa não era tão alto, devia medir em torno de 1,71, talvez um pouco mais. Mas era alto o suficiente para ela, se levasse em conta seus 1,61. Quando não estava com Rafael, se masturbava. Imaginando o quão delicioso seria aquele cacete grosso penetrando suas carnes. Senti-lo imóvel, mas dentro. Grosso e pulsante. Irradiando prazer. Delirava com seus próprios dedos, tentando emular aquelas sensações. Katy não poderia ceder logo de imediato, seria quando ela dissesse que podia, não antes e nem depois, ela estava no comando. Nos meses que se seguiram, ela mesma aproveitava os momentos no estacionamento – que passaram a ser “estacionamentos”, parques, ruas desertas, terrenos baldios e construções, já que ela temia que despertasse suspeitas de algum funcionário do supermercado a regularidade com que se encontrava com Rafa ali – para experimentar coisas novas. A depender do dia, mamava como uma dama, deliciada e carinhosa, outra vezes, mamava como uma cadela, babando bastante e forçando ao máximo o pênis contra sua garganta ao ponto de lacrimejar.

Com o tempo, foram desenvolvendo certo vínculo, a cumplicidade os excitava. Katharina já permitia ser beijada, enquanto batia uma punheta molhada e escorregadia para o seu jovem amante. Por menos que ela admitisse, o beijo significava mais do que parecia. E o que não falava no dia a dia, deixava para falar em forma de sacanagem nessas sessões de sexo apaixonado. Parecia nunca ter se achado frígida. Aquela era uma Katharina que ela desconhecia agora.

Os dois amavam o momento do gozo. A intensidade dos orgasmos de Rafa era tanta que seus ouvidos zumbiam enquanto todo o seu corpo se contraia em espasmos controlados. E em contrapartida, como uma putinha bem obediente que ela era, Katy bebia tudinho, chegando a lamber a porra restante que caísse nos shorts dele. Era doce, nada salgada como a do seu marido. E ficava ainda melhor – talvez por algum efeito placebo – quando ela sugava as bolinhas. “Uma boa massagem no saquinho e o leitinho viria ainda mais delicioso”, pensava.

Mas diferente do que parecia, não era só Rafa que tinha direito a uma boa mamada. Ela permitira que ele a tocasse também. Ensinara como gostava que ele tocasse sua vulva e seu clitóris. Quando deveria colocar os dedos, quando deveria beijar seu pescoço e quando não deveria parar. Principalmente quando não parar. Só não lhe ensinara a sugar os seus dedos daquele jeito sexy, isso fora ideia dele, o que a deixara bem surpresa. Rafa adorava lamber e sugar os dedos de Katy embebidos daquele melzinho delicioso.

Passaram a se arriscar um pouco mais como era de se esperar.

Em praças desertas, paravam o carro embaixo de uma árvore, ou em alguma calçada mal iluminada. Katy abria a porta do carona e se posicionava com uma perna no encosto da porta e a outra apoiada no ombro de Rafa, e este, ajoelhado no asfalto, totalmente entregue ao oral, suportava com satisfação os puxões de cabelo e os gemidos agudos de sua vizinha. Ela adorava que ele sugasse seus peitinhos pequenos também. Lindos e delicados, ele lambia e sugava carinhosamente, como um bebê. Cheio de vontade, Rafa mamava e esfregava seu cacete duro na perna magra de Katy, enquanto ouvia seus gemidos abafados.

Era a excitação vinda da perspectiva de serem pegos que os instigava.

Começaram a transar com penetração há pouco menos de um mês, e ali, durante uma das sessões de sexo, com a calcinha nos tornozelos, inclinada e de mãos em cima do capô do carro, Katy gemia e o fazia lembrar-se da sensação úmida e quente do primeiro boquete no estacionamento. Entrava tão gostoso que Katy não conseguia raciocinar direito. Era do jeito que ela sempre imaginou. Preenchia-lhe perfeitamente. Era tão duro que ela se pegava rindo de euforia e excitação, relembrando tudo, assim como ele.

No ápice do gozo repassaram todos aqueles meses em suas mentes, enquanto seus corpos se enrijeciam de prazer. Expelindo porra em grandes quantidades e em uma sincronia inexplicável, Katy deixara que escorresse lentamente por suas pernas, enquanto desfaleciam em cima da lataria do carro.

No fim, era um consenso que Katy nunca largaria o marido. Ele sabia disso. Ela sabia disso. Mas os dois aproveitariam ao máximo o tempo que restasse para os dois, afinal, porque perder a oportunidade?

A vida é feita de escolhas, o amanhã a Deus pertence.


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