Ramona in the Skies with Black Diamonds (RSBD) - Parte 2

Capítulo 5 – Ramona, the Green Slut

E como eu daria um fim aos abusos?

Eu acordei e fui para estação onde eu pegava o BRT com essa ideia não elaborada de cortar pela raiz aquele que poderia se consolidar como o meu terceiro dia consecutivo de assédio sexual pesado.

Só que eu não tinha ainda uma maneira de lidar com a situação. Eu sempre fui tímida e lidei com os meus problemas fugindo ao invés de confrontá-los.

E eu tenho uma ideia.

Ao invés de esperar na parte da frente perto do motorista, eu entraria no carro traseiro e despistaria os tijolos africanos que gostavam de muretar a minha paisagem e me esfregar pirocas pretas.

Teoria é uma coisa.

A prática é outra.

Eu entro e vou me jogando atrás do banco homólogo ao meu, todavia na parte de trás. Só que eu não me habituei ou as pessoas que viajavam na bunda do busão eram mais violentas (se é que isso podia ser possível) que as que eu conhecia na dianteira, porque sou empurrada e jogada para todos os lados e no final fico em pé.

- Merda. Droga. Bosta.

Meus braços curtos e eu só tenho 1,60 de altura. Então eu me seguro só em uma barra extrudada amarela vertical e respiro aliviada que tinha conseguido escapar.

E tinha mesmo, sem quebra de expectativas dessa vez.

O túnel escuro chega e a luz que ligava ou não (dependia se o veículo era muito velho) fica piscando, indecisa se devia deixar aqueles trabalhadores diurnos descansarem alguns minutos.

Eu agora só precisava me preocupar com algumas mãos safadas e encoxadores clássicos que habitavam o ecossistema do transporte público daquela cidade. Comparado ao abuso coordenado de 6 homens negros e morenos nos 2 dias anteriores, isso seria fichinha.

(Nem sequer isso acorreu)

Sem nenhum assédio sexual a viagem segue e as pessoas vão descendo. Era o carro parador que eu pegava na ida e ele sempre esvaziava bastante.

Já na Alvorada eu compro um cafezinho e um folhado de quatro queijos no débito. Eu normalmente economizava cada centavo para ajudar a minha vó, só que a alegria de ter passado incólume e deixar isso no passado merecia uma comemoração, mesmo que fosse essa de pobre antes do expediente.

- Tão bom ter minha vida de volta.

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Eu não narro a minha volta pra casa porque ela era sempre igual e sem nenhum fato que merecesse atenção ou qualquer descrição detalhada.

O que seria quebrado hoje.

Lá no final da Estação Terminal Alvorada, onde eu pegava o carro 10 para Santa Cruz.

Os seis homens-tijolos estavam me esperando. Cada um deles residia em pontos diferentes mas pertos um dos outros. E só eu sabia que havia uma conexão entre eles.

Aquilo me assustou tremendamente, mais do que com palavras sou capaz de explicar. Porque nunca via nenhum dos trabalhadores negros que compunham ‘’o bonde de abuso à Ramona’’ na volta. E assim do nada eu vejo seis negões de uma vez ali me esperando.

Isso me contamina de um pavor cavalar perante as implicações do significado daquilo. Eles tiverem que coordenar (com certeza por celular) a saída do trabalho de cada um deles, e além disso tiveram que voltar para o terminal só para me encontrar. E como uma cereja de bolo só voltariam quando eu chegasse, por isso eles estavam de bobeira por lá, comprometendo até seus horários para chegar em casa e levarem esporros das suas patroas que ignoravam que seus maridos abusavam de uma novinha de cabelo verde no BRT.

Eu nem ligava de sentar na volta, porque a porradaria era bem maior e eu tinha medo de me machucar ou até quebrar algum osso.

Minha preocupação agora era só que retaliações por hoje mais cedo eles estariam maquinando contra mim.

Eu sou cercada por eles e como se fossem meus guardas pretorianos eles conseguem furar a horda de pessoas tentando entrar e me garantem meu primeiro lugar na volta desde que aceitei o emprego no Starbucks.

Eu não sabia se agradecia ou pedia socorro e misericórdia. E a viagem segue com os negões tijolares me rodeando.

E um deles faz carinho na minha cabeça.

Assim do nada e sem aviso prévio.

(Sério que isso está acontecendo?)

O BRT estava na altura do Outback da Av. das Américas sentido Recreio (no início do trajeto mesmo). E sem esperar qualquer audácia dessa ser acobertada por rochas e pedras (como nos dias anteriores), um deles em pé (um negro claro com roupa social de terno aberto e gravata) fazia carinho nos meus cabelos como se eu fosse uma cadela especial e grafitada para exibição.

- Calma, Ramona. Respira e se acalma.

Eu falava sozinha sentada e um preto de uns 42 anos passava os dedos pelas minhas madeixas relvais em pé na minha frente na maior cara de pau.

Se a vingança por eu ter fugido deles de manhã fosse só isso eu estaria muito no lucro.

Só que não.

E na tarde ensolarada no transporte público do Rio.

Um negão bota o pau pra fora.

Eu já havia experimentado sensitivamente com meu tato e paladar o pênis dos outros 2 comparsas dele. Todavia era a primeira vez o vendo assim ao vivo e em público. O órgão sexual dele era enorme e com veias furiosas e proeminentes, como se a própria rola estivesse com raiva e me condenando por eu ter fugido da gangue.

Eu me submeto e tento acalmá-los (pessoa e piroca) me oferecendo e deixando a pauzão dele se refestelar no meu rosto. Talvez isso fosse algum sinal de paz e que eles fossem recepcionar bem e aceitar.

Aparentemente não.

- Ramona. No. Not only this. We want more. Blowjob. Now.

Muita coisa me dá um WTF mental após isso. Ele sabia o meu nome e ainda por cima falava expressões em inglês.

E, conhecendo os termos usados, eu abro a minha boca e me preparo para o blowjob solicitado. Eu estava mais obediente que nunca com medo de que uma segunda negativa pudesse me colocar em risco. Já que eu era tão forte e firme quanto um ramo verde de capim.

O negão coloca a rola preta dele na minha boca e uma mão se encaixa na minha nuca e vai me conduzindo segundo a sua vontade.

E jamais havia chupado sequer uma banana. Meu maior conhecimento de sexo eram gifs animados de hentais e stickers de putaria no Whatsapp. E agora eu estava com aquele bastão cor de ébano com uns 23 cm se enviando na minha boca e garganta.

(Não consigo respirar!)

- Gloh... Gluh...

Eu começo a babar no pau dele e engasgar. Eu tentava respirar e fazer pouco barulho, quem sabe eu pudesse deixar alguns resquícios de dignidade intactos. E no final eu não consegui fazer nem um nem o outro direito, pois o boquete vai seguindo pela viagem inteira ininterrupto. Um fio de saliva se precipitava no chão entre o negro e eu, como um filete de água de bica nos separando.

- Gluh. Gloh.

- Yes. Ramona is good slut. Green Slut. Good green slut.

Puta Verde.

O negão estava socando fundo aquela rola na minha garganta e me chamando de puta verde em inglês.

- GLUH.

Eu já estava quase dentro do terno desbotoado dele. Mamando o pau dele a força e sem ter a opção de recuar ou pegar um pouco de ar. Os avanços eram lentos porém firmes e eu quase alcançava a reta final que era o saco do negão. Eu nunca tinha aberto a boca assim nem para comer aquele X-tudo na esquina, parecia que meu maxilar ia quebrar a qualquer instante.

E lá dentro eu vislumbro um livro no bolso interno do terno e que explica a vestimenta não usual dele.

Era um exemplar com capa escura e letras douradas grandes onde se lia.

Holy Bible.

- Green Slut. I am cuming now. Swallow all.

E alguma coisa espessa e quente começa a jorrar e a encher a minha boca. Eu me afasto pra trás e quase bato a cabeça no vidro. Eu foco os próximos segundos e minutos em engolir o gozo dele e em não sujar a minha roupa.

Eu era ateia, mas graças a Deus depois disso eles param. Aquele sexo oral foi o castigo irrecusável que eles me obrigaram a passar para que eu pagasse por ter fugido deles, como se eu tivesse cometido algum crime ou pecado capital gravíssimo.

E depois disso eles seguem e descem em seus pontos e eu no Mato Alto. Eu morava em Campo Grande e pegava um ônibus alimentador até a estação e ia pra casa.

Dentro já do busão eu fico pensando na minha primeira experiência sexual. Eu tinha chupado um pau de um pastor evangélico negro aleatório no busão. Com certeza ele devia ser daqueles que são convidados nas igrejas pentecostais grandes e charlatonas para falar de milagres e missões com famintos e aidéticos na África, e depois de uma comoção no culto pedem ofertas em dinheiro para os fiéis.

(Tá repreendido, em nome de Jesus!!!)

Eu tinha me sujeitado carnalmente a esse homem, a virgindade da minha boca e da minha garganta (se fala assim?) havia sido arrancada a força por um negro que se dizia cristão. Ele com certeza tinha filhas e esposas e posava de bom pai em casa. E fora do lar obrigava jovens de cabelo verde que servem café a engolir sua rola e as chamava de Green Slut (Puta Verde).

Ramona, a Puta Verde.

Se eu não fizesse algo logo esse acabaria sendo meu título de verdade.

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Capítulo 6 - Ganga

E no dia seguinte eu não fujo e vou sentar no meu lugar de sempre.

Meu coração estava em uma posição conflitante e até contraditória. Porque eu queria impedir os abusos, mas estava com medo de fugir (e olha que eu era boa nisso) e de eles serem ainda mais vingativos.

Os negros do grupo familiar a mim já se alinham a minha volta e o BRT segue seu rumo à Alvorada.

Era quinta-feira. E se eu fosse sexualmente assediada de novo seria o quarto dia consecutivo.

O círculo de afro-brasileiros tarados estava mais aberto e o homem negro responsável por fazer o muro lateral sentado passa o braço sobre os meus ombros.

Porque eles estão abrindo? Assim os outros passageiros vão ver o estupro coletivo (se eles forem praticar algo) e irão ligar pra polícia.

- Ramona best green Slut. Hair color is like grass.

O sotaque do negão sentado (que não era o da esfregada de pau; o da surra de piroca e nem o pastor evangélico) era tão curioso e exótico. Era algo estrangeiro sei lá. Minha falta de conhecimentos de idiomas e de Geografia acaba por me atrapalhar nessa análise de onde podia ser aquele homem.

Ele passa a beijar a minha bochecha e a falar alto. E nesse preâmbulo eu entendo a estratégia deles.

- Para. Eu não te conheço, moço.

- No. You are my bitch. My Ramona. My green slut.

Ele estava quebrando barreiras sociais e fazendo com que as pessoas no busão vissem claramente as carícias que ele realizava em mim. Assim isso seria naturalizado. E como eu era cagona demais para reclamar, se futuramente eu explicitasse alguma insatisfação soaria como briga de casal. Ao invés de ser uma menina hipster de cabelo colorido sendo coletivamente abusada por negões imigrantes.

- Eu não sou sua-

O negão segura meu rosto e me beija na boca.

Era um beijo de língua como se realmente tivéssemos um intimidade de meses ou anos e eu o tivesse introduzido em casa e o mesmo pedido a minha mão em namoro pra minha vovó.

- Slurp. Slurp.

Até a língua desses pretos maravilhosos era grande e sedenta por mim. Ele segurava a minha cabeça e estava fazendo tanta cena erótica que daqui a pouco algum passageiro iria dar aquela tossida ou coçada de garganta clássica para que a gente se mancasse e parasse.

Não vou mentir que eu sentia um calor e estava realmente muito mas muito mas muito bom aquele beijo apaixonado dele. A cada momento eu sentia um fogo tomar conta de mim e eu perdia a noção de onde eu estava.

- Aham.

Quando algumas velhas e pessoas impressionadas e tossindo começam a se incomodar, o negão sentando para e volta a aproveitar a viagem. E eu fico um pouco estranha e respirando pela boca na tentativa de aplacar o tesão ardente que me subiu a cabeça e que me fazia sentir que ia explodir como um vulcão em erupção.

Eu sei que para muitas pessoas que estão trabalhando em homeoffice por causa da pandemia ou vão de carro pro trabalho, a cultura de transporte público pode ser estranha. Por exemplo: Como a maior parte dos passageiros em dia útil tem horários fixos de jornada de trabalho, acaba que é sempre a mesma multidão que ocupa as mesmas linhas na mesma hora. Em muitos casos essas pessoas criam laços e conversam entre elas no ônibus, o que resultava até em um grupo de fofocas no zap quase sempre.

E o carro dianteiro seguia essa regra universal da mecânica que Newton esqueceu de formular. Portanto eles também tinham um grupinho deles e conversavam entre si.

Não houve abuso nenhum exceto o beijo de língua no dia de hoje. O quarto dia da semana de interações interraciais e sexuais forçadas com estes desconhecidos não teve rola nenhuma, só lábios e línguas. E contraditoriamente foi esse assédio mais leve que foi notado pelas outras pessoas que tossiram.

E com certeza isso virará fofoca do grupo do BRT (do qual eu não fazia parte) e seria assinado a ferro e fogo que eu era a namorada do preto com o dobro da minha idade sentado do meu lado.

E foi só na hora de descer que eu acordo das confabulações de grupinhos de mensagens e noto que o braço do homem ainda estava lá, ele não tinha descido no ponto usual.

- Você ainda está aqui? O que é isso?

- Shut up, Slut. I go with the Green Whore now.

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É raro eu estar no mesmo estabelecimento da rede em uma semana.

Mas hoje eu estava de novo lá no Starbucks do Barra Shopping. Obviamente eu tinha motivos profissionais e objetivos para estar ali. Se bem que o principal era o que eu queria disfarçar. Haha. Eu queria mesmo era poder ver aquele rostinho lindo e puro da Ramona, dessa vez sem estar maculado por uma alergia estranhíssima.

- Bom dia, Ramona...

E eu ia soltar uma risada descontraída, mas eu congelo.

Do lado dela um rapaz mais negro que o fundo de um bueiro a meia noite estava com o braço em volta do pescoço dela.

- Oi, chefe. Este é o meu namorado.

Foi como se eu tivesse tomado uma facada no coração e depois o assassino ainda torcesse o cabo para garantir a conclusão do trabalho, assim como a dor do sadismo.

(Shoot in the Heart!)

Junto com a minha dor de cotovelo eu via que a Ramona também parecia estar abalada com algo. Talvez esse namorado dela trabalhasse ali perto e ela estivesse sem graça de aparecer com alguém antes de abrir a loja.

- Show de bola. Haha. E qual seria o nome do felizardo?

- Nome? É...

Ramona fica corada e sambando seus olhares entre o negro e eu.

- Tudo bem?

- Tudo. É que o nome dele é estrangeiro. Difícil de pronunciar.

Mas se for isso por que você não fala à sua maneira, Ramona? Tenta falar como se escreve. Era assustador porque parecia que esse preto randômico tinha catado ela na rua e a tornado a sua namorada.

E meio que prevendo o constrangimento o negão aperta a minha mão e diz.

- Hi. I am Ganga. And Ramona is my new Green S-

- Girlfriend!! Isso!! GF!! – A Ramona interrompe ele.

Era isso mesmo que ele ia dizer?

Toda aquela situação era esquisita demais.

Um dos motivos de eu ter me interessado nela foi exatamente pela pesquisa posterior à contratação que eu fiz no Instagram dela. Perfil aberto, bio dizendo que era escorpiana, assexual e ateia. Como que alguém assim do nada está namorando? De um dia para o outro? Nessa madrugada eu não vi nenhuma foto de casal dela no Insta.

- Tudo bem. Só não perca a hora.

- Claro, Eduardo. Perfeitamente.

O negro beija a testa dela e sai sem se despedir (que falta de romantismo desse safado), saindo pelos fundos e sem entrar no Shopping.

Ok.

Antes seria fácil demais pra eu ficar com a Ramona.

Mas essa disputa de homens em um jogo de igualdade (só eu e ele), com certeza eu sairia vitorioso. Se ela era assexual definitivamente o máximo que eles fizeram foi dar as mãozinhas e nada de sexo.

Ramona, você será só minha.

(Eu vou proteger esse sorriso)

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Capítulo 7 - Negona

Ganga realmente meio que virou oficialmente o meu namorado.

Eu digo isso porque no final daquele expediente da quinta (Eduardo já tinha ido embora) eu vejo o Ganga sentar sem pedir nada (na maior cara de pau) e fica me esperando na hora de eu ir embora. Ele pegava o celular continuamente e apontava para a loja inteira.

Se eu não tivesse sofrido o que tinha na mão dele e de seus amigos, eu teria dito que era um africano ilegal de um país pobre e que nunca viu uma cafeteria (nesse nível de preconceito) na vida.

Mas como eu conhecia o quão pervertidos e organizados eles eram, na certa ele estava tirando fotos da loja e informando aos seus amigos tijolinhos onde a ‘Green Slut’ trabalha e como é o lugar.

Era como se eles fossem guerreiros selvagens da África conquistando pedaços da minha vida e rotina. O meu deslocamento entre casa e trabalho eles conquistaram via BRT e a muralha de negros. E o próximo continente a ser dominado era o do meu ambiente de trabalho, e o Ganga era o afro-bandeirante responsável por ser o primeiro deles a demarcar seu domínio lá.

(Dividir e conquistar)

Tirando isso até que a volta foi mais segura. Eu tinha medo dos pivetes na volta que faziam arrastão nas praias da Barra e voltavam de ônibus para favelas da zona oeste com seus respectivos espólios de roubos. Seria muito mais difícil eles tentaram pegar a minha bolsa com o Ganga do meu lado.

E o acompanho até a Alvorada e pegamos o nosso direto Santa Cruz. Dessa vez não havia nenhum dos outros lá. Com certeza os outros tijolos negros não tiveram como justificar outro atraso para suas mulheres e foram pra casa direto. Até porque eu já estava sendo conduzida pelo meu auto intitulado namorado, o Ganga.

Ficamos no chão de sanfona entre os carros (eu odiava essa parte) porque nas curvas era difícil ficar em pé com o pouco de massa que eu tinha (57 kg).

Só que agora tinha um negão africano forte me encaixando na frente dele e me deixando segura e sustentada em pé ali.

Para impedir que eu caísse ele me abraçou com um braço embaixo dos meus peitos. Era uma posição atípica. Normalmente nos casais em BRT o homem encoxava a sua mulher de costas para o corredor, evitando que algum outro macho desse uma de engraçadinho.

E no caso do Ganga era uma posição muito da inesperada, meus seios meio que pareciam maiores porque o antebraço dele servia como um segundo sutiã e estava impulsionando meus peitos pra cima. Essa configuração não me protegia e outro cara podia ficar roçando nos meus seios ou passar uma mão boba pelo meu corpo.

Encheu bem e a conclusão foi que nenhum macho (escroto ou não) colou ali na minha frente. Só uma mulher negra ficou de frente pra mim.

(A negona em questão)

E durante a viagem eu sinto o membro do Ganga me encoxando por trás. Eu voltava as vezes com o uniforme do Starbucks ou com a minha roupa, dependia se eu precisava lavar ou não. E nesse dia eu estava sem o meu uniforme, e mesmo de jeans azul eu sentia a rola dele se enfiando entre as minhas nádegas como uma trave querendo entrar na minha bunda.

- Ganga, não aqui. Por favor.

Eu chiava e se segurava a respiração e soltava como um fio de tesão reprimido e disfarçado.

A negona (falo assim porque ela devia ter uns 157 kg) dá um sorriso debochado vendo o casal. Eram um sorriso que misturava ironia com orgulho. Quase como se ela contemplasse alguma reparação histórica no que via: Que era uma novinha branca de cabelo verde sendo encoxada por um negão enorme e forte.

E mesmo eu sussurrando para ele parar, o Ganga não diminui. Muito pelo contrário, um braço abraçava a minha barriga embaixo dos peitos e o outro segura a minha cintura e me força na rola dele.

- Ganga... Para... Por favor...

- You can’t speak. Ramona is Green Slut. Shut up.

A negra gorda segura uma risada. O Ganga não falou alto e só ela devia ter escutado. Contudo se ela riu definitivamente algo ela entendeu, nem que fosse só o ‘Shut up’. Mesmo os leigos sabiam que isso era o cala a boca dos gringos.

Se não estivéssemos de roupa ele estaria comendo o meu cú. A posição toda parecia de um filme pornô interracial. Mesmo lotado ninguém sequer se incomodou. Se as massas já acobertam assédio explícito, imagina um abuso de um dito namorado da menina? Aí sim que nenhuma viva alma iria se meter.

Em uma curva abrupta pra esquerda a mulher negra cai em cima de mim.

- Opa, desculpa. Me desequilibrei. Desculpa.

- Oh. Tá! Tudo bem, senhora.

Eu gemi porque ela meio que me sanduichou com o Ganga, o peso da obesidade da preta me jogou no pau do meu namorado. Os peitos da negona quase que vão na minha cara.

Quando o carro termina a curva ela se ajeita e tudo volta ao normal.

Mas durou poucos minutos.

E depois só em uma troca simples de faixa a gorda negra vai em cima de mim novamente.

- Foi mal, Ramona.

- Ei, como você-

- Shut up, Ramona. Obey me. She is black. So obey her too.

Eu calo a boca e fico sem saber o que fazer.

Os olhos da negra brilhavam com um fogo de excitação e vontade que eu me sentia despida só por eles.

Agora a mulher afrodescendente me pressionava sem precisar culpar curva nenhuma. Ela estava enfiando os peitos na minha face e me sufocando com eles. E a negra e o Ganga era maiores que eu em tamanho e corpo, eu estava portando sendo soterrada ali no meio deles.

(Eu não consigo respirar!)

E a mulher se aproxima da minha nuca (que estava exposta com minha cara no meio dos melões negros dela) e fala.

- Ramona, eu te conheço do transporte, só não sabia o seu nome até ele falar. É impossível não reconhecer alguém com um traço tão único como o seu cabelo. E eu sei que você não tinha namorado vindo no BRT semana passada.

Ela se serve dos meus fios de cabelo e sente as minhas mechas coloridas com seus dedos antes de continuar.

- Mas se você não se impor, esse negão vai fazer a festa com você. É tão difícil resistir a uma branquinha frágil e obediente como você. Eu mesma não consegui evitar.

Depois desse aviso o bullying sexual segue até o momento que ela teve que descer, aí então o Ganga se controla e fica só me encoxando mais na chincha.

E no Mato Alto o ônibus desacelera e eu me preparo para desembarcar.

Só que o Ganga não me solta.

- Ganga. Para.

- No. You go my house. We wait you.

We???

Assustada com essa clara tentativa dele de me sequestrar e levar pra sua casa onde estariam me esperando (nós quem???), eu falo mais alto e incisivamente.

- Ganga, my love! Outro dia a gente sai! Beijos e bye!

E meio que constrangido e olhando para os lados ele me solta e eu saio rápido e quase que correndo.

Droga.

Essa negona está certa.

Se eu não parar isso eu estarei totalmente encrencada.

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Capítulo 8 – FDS com a Vovó

- Filha, vai faltar hoje mesmo?

A minha vó me chamava de filha, já que de certa forma eu fui mais criada por ela do que pelos meus pais.

- Sim, vó. Eu tenho muitas horas extras e já avisei no trabalho.

Minha intenção era na realidade evitar o Ganga e seus amigos.

Segunda foi a esfregada de rola.

Terça a surra de piroca e tapas.

Quarta o boquete.

E quinta o beijo e o Ganga se metendo a visitar o meu trabalho.

- Tudo bem, você é bem grandinha para se cuidar.

E eu realmente não fui e fiquei cuidando do que a minha vovó precisava. Como eu trabalhava e estudava em supletivo de tarde e de noite eu ainda me esforçava para ajudar no que a minha vó materna precisava.

Então soma essa cansaço acumulado dos meus meses, com o dessa última semana. Onde eu havia sido abusada diariamente por um grupo de negões, e que até no último encontro tentaram me arrastar para a casa de um deles pra fazer seja lá o que comigo.

Eu não era idiota. Eu teria 3 dias de folga e na segunda eles poderiam triplicar a vingança. Se o sexo oral foi a punição por despistar eles em outro carro, imagina emendar a sexta então?

Enquanto eu varria a casa, a minha cabeça elucubrava maneiras de evitar estes pretos cheios de desejo e tarados por mim. Quem sabe eu pudesse trocar de franquia do Starbucks e assim utilizar outro meio de transporte. Ou até arranjar outro emprego, se bem que eu não tinha formação escolar boa e o desemprego estavam em alta. Então o melhor era me agarrar ao que eu tinha e só largar essa oportunidade caso outra já estivesse em mãos.

Depois eu vou mandar currículo por aí.

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- Where is the green whore?

- I don’t know.

- She can’t escape us. She is a diamond.

- But the real one?

- It depends. Ganga, is this girl the true jewel?

- I think that green bitch is perfect.

- To become a Black Diamond?

- Yes. The ink contact picked her for a reason.

- Okay. Ramona is trying to run away. Not going to her job today.

- Not a problem. Monday she will meet her destiny.

- Of course.

- Let’s stop talking. People are looking at us.

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Era tão bom ver a minha netinha ali me ajudando. Eu não queria dar trabalho para ela, mas os anos de trabalho com bordados finalmente cobraram o preço ao meu coração frágil.

Costurar e bordar para muitas pessoas é uma atividade que acalma e reduz o estresse. Mas quando você tem que trabalhar desde os 12 anos para ajudar em casa e depois sustentar os filhos em uma cooperativa independente de mulheres costureiras, não há como ser platônica e romantizar muito esse trabalho.

E agora em uma idade mais avançada era a minha Ramona que ajudava e completava a minha pequena aposentadoria para podermos sobreviver.

- Filha, está tudo bem?

- Sim, vó. Tudo perfeito e ótimo.

Por mais que ela repetisse continuamente isso, eu sentia que alguma coisa a estava incomodando absurdamente. Ramona já havia surtado mentalmente algumas vezes antes então eu sabia que ela era forte por fora e bem frágil e instável por dentro. Algumas vezes ela conseguia escoar essa revolta de uma maneira não tão ruim (como pintar o cabelo de verde ou pintar uma gota no rosto). Por mais que essas rebeldias fossem de mal gosto, isso eu não poderia repreendê-la, porque eu sabia que poderia ter isso bem pior.

Acho que vou costurar alguma coisa para a minha neta querida.

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E mesmo limpando banheiro e dando toda a geral de final de semana. Eu ainda pretendia procurar emprego.

Em casa eu só tinha um notebook velho do meu falecido pai. Era muito velho (para se ter uma ideia o processador era core 2 duo e 2 GB de Ram). Mas eu ainda conseguia usar pela menos o navegador, eu só não podia abrir muitas abas do Chrome ao mesmo tempo.

Eu tento procurar job, só que os negões do BRT não saíam da minha cabeça. Minha próxima ação foi a de tentar achar de onde eles eram com algumas referências triviais.

- Ramona! Quer um café? – Minha vó gritava da cozinha.

- Sim, vó. Puro e sem açúcar.

E ao escutar café eu penso em pesquisar a minha própria loja do Starbucks no Google Maps.

Eu quase infartei ao ver o nome Ganga na última avaliação de 5 estrelas, e com o seguinte comentário:

- Very good coffee. But Ramona is much tastier than the drinks. A perfect Black Diamond.

Black Diamond?

O que seria esse tal de Diamante Negro?

Com um medo crescente no meu estômago eu sentia que isso eu descobriria na segunda.

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Nesse Patreon acima eu escrevo em PDF com fotos e ilustrações; faço trabalhos encomendados; converso com meus leitores; aceito ideias e sugestões de temas por votações; traduzo quadrinhos diversos; e até mesmo estou agora gravando alguns áudios de prévia dos capítulos (/>

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Muito obrigada mesmo (^-^)


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Comentários

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