CHANGE ME - Cap 2

Leia o cap. Anterior

11 de abril

Apesar de ainda achar isso uma baita baboseira me parece que escrever aqui e relaxa.

Lucas foi embora da minha casa tarde, acho que já passava das 2:30, foi quando meus pais chegaram e tive que explicar toda a situação. Acho que são nesses momentos que compreendemos que apesar de crescermos ainda somos tão vulneráveis no colo de nossos progenitores. No outro dia acordei e vi que meu celular estava explodindo de mensagens, varias pessoas me contavam da traição, Vanessa me mandou milhares de mensagens, não tive coragem de abrir nenhuma; Lucas também havia deixado algumas mensagens:

- Oi, Thiago como você está?

- Vou te dar um tempo, assim que estiver melhor me manda uma mensagem.

- Somos brothers, to aqui pro que der e vier. Conta comigo pra qualquer coisa.

Escovei meus dentes enquanto lia a mensagem. Aquilo me fez sentir muito bem, Lucas era um cara muito especial... eu quis dizer um amigo muito especial... oxi.

- Oi, to bem sim

- Obrigado por ter ficado aqui até meus pais chegarem

-Po mano, nem sei como agradecer... papo reto

De imediato ele me respondeu.

- Não tem por que agradecer

-Eu faria de tudo pra não te ver assim.

Pronto. Assim que eu acabei de ler a mensagem meu estomago gelou, minhas mãos ameaçaram a tremer, eu suava frio... o que porra tava rolando comigo?

17 de abril

Com cada catástrofe que passamos em nossa vida, sofremos como se não houvesse, mas infelizmente, houve.

Aguentei umas zoações por alguns caras da escola, afinal levei um baita de um chifre. Meu circulo de amizades que já era estreito se fechou ainda mais... só que ao redor de Lucas.

Fui jantar na casa dele esses dias, tínhamos um trabalho pra fazer e de quebra dormi na casa dele, realmente nos tornamos amigos inseparáveis. Sua família era legal, seus irmãos mais novos um casal de gêmeos, eram engraçadinhos, foi divertido ver eles quase enlouquecerem a mãe do meu amigo. Fizemos o bendito trabalho e com o tempinho que sobrara antes de dormir começamos a ver um filme: Guerra Mundial Z. Assistíamos e fazíamos comentários que ambos concordavam, não era chato ver um filme com ele. Logo o sono veio, tentei fazer minha cama no chão Lucas interviu e me pediu para dormir na cama, o que claramente recusei, mas ele me ganhou no cansaço, com os argumentos de que eu era visita e o melhor era meu, fiquei super sem graça, mas aceitei.

No meio da noite ouço gemidos abafados, não altos, mas o suficiente para me acordar, quando me dou conta de que era Lucas, mas o que ele estava fazendo... não, ele não pode estar batendo uma punheta, né? Posso te afirmar, ele estava.

Pensei em mostra que acordei e acabar com tudo aquilo, mas alguma coisa me impedia, talvez por que eu quisesse ver o... não, não sei porque, mas não consegui. Mas não adiantava, minha cabeça de cima dizia que não, mas a de baixo dizia que sim, tanto dizia que meu pau já latejava de tão duro. A partir de dado momento ele acelerou a intensidade dos gemidos e a velocidade (eu acho) agora fazia um barulho rápido e continuo que não fazia antes, logo ele solta um gemidos mais esganiçados e compridos, acho que ele já tinha atingido seu ápice. Meu pau por outro lado continuava duro, virei pra parede e tentei até conseguir dormir.

23 de abril

O ocorrido na casa de Lucas não me saiu da cabeça, ou melhor das cabeças. Agora depois de velho meu pênis estava me pregando peças, em locais públicos, em horas inconvenientes os flashes de Lucas se masturbando me vinha a mente e meu pênis se enrijecia de forma assustadora. Beleza, já sei o que fazer, vou eu me aliviar, esperei meu pais dormirem, tranquei a porta do meu quarto e peguei meu Laptop, abri os sites e fui em um de costume, mas não era aquilo que estava procurando, eu não explicar a vocês, mas é meu pênis que escolhe o pornôs que vou assistir, então fui em categoria e descendo, descendo... gay. Nesse ponto preciso que saiba, eu não sou gay, mas só curto uma coisa diferente...que se foda, ninguém estava vendo mesmo, coloquei em um vídeo de dois caras que simulavam professor e aluno. FOI A MELHOR PUNHETA QUE EU JÁ BATI. Logo depois do orgasmo meu corpo desfaleceu na cama, só fui me dar conta no outro dia quando o sol batia em minha janela e eu estava com o bilau pra fora da cueca, tinha porra seca na minha barriga e peito e meu computador havia desligado... corri pro banho e fechei o computador. Na escola quis contar pro Lucas, mas não sei como ele reagiria.

02 de maio

Se assim como eu você não trabalha, o primeiro de maio não passa de um feriadinho grátis, mas caso você trabalhe, parabéns! Eu me orgulho de você.

Lucas me chamou pra passar o feriado com ele e sua família, eles alugaram um rancho com piscina e tudo mais, obviamente que aceitei. Minha mãe estava feliz por eu não ter deixado o termino com Vanessa me derrubar, alias eu nunca mais falei com ela, ouvi dizer que ela está pegando 3, 4 por noite e sinceramente... não poderia me importar menos, terminamos, cada um com sua vida.

Tinha feito uma pequena mochila com algumas coisas essências como poucas roupas, Lucas me avisou que teria um jantar com a grande família dele, itens de higiene pessoas e protetor solar, teria piscina e como sou um brando não muito branco, me queimo muito fácil.

Chegamos la no dia 30 de abril e iriamos embora dia 02 de maio. Chegando no rancho Lucas e eu fomos direto pra piscina, eu fiquei pouco tempo a mais n minha opinião, que na boca de Lucas viraram horas, mas me queimei muito, acredito que foi pouco protetor, enfim. O final da noite foi Lucas passando hidratante que deixamos no congelador; minhas costas foram as mais prejudicadas, elas ainda ardiam muito, mesmo de noite, Lucas despejou bastante hidratante, gelado ele causava um sensação de frescor sensacional, logo minhas costas não ardiam como antes, me concentrei ainda mais na massagem que ele me fazia enquanto suas mãos passeavam por minhas costas ate minha lombar e o início da minha bunda. Estávamos a sós no quarto, fui ficando excitado e cada vez mais relaxado, acho que me deixei levar pelo desejo da carne e comecei a gemer bem de leve quando ele atingia um ponto dolorido. Eu já não me importava com minhas limitações, me levantei em um movimento brusco e rápido, encarei Lucas com nossos rostos a centímetros de distancia e então eu o beijei, acho que assustei ele, de inicio ele não teve reação, mas logo correspondeu o meu beijo, eu queria devora-lo em um só beijo, Lucas pegou em meu pau e apertou, quase morri de tesão, o peguei no colo e o deitei de novo na cama, nossos corpos simulavam uma transa que ainda não estava acontecendo, eu forçava minha pélvis contra a bunda de Lucas, ficando assim em posição de “frango assado” suas mãos arranhavam minhas costas e eu o escutava sussurrar meu nome:

- Aí Thiago, isso. Ai, continua.

Nossa transa foi interrompida quando um estrondo muito forte na porta nos tirou do nosso transe de tesão, em um relance a porta do quarto foi arrombada e nela adentrou Vanessa, Souza e outros colegas de classe apontavam e riam para mim, quando voltei meu olhar pra Lucas pra tentar entender, ele me disse:

- Você é um viadinho, nada mais que isso.

De repente minha vista escurece. Quando dou por mim, já era de dia, Lucas não estava mais no quarto que dividíamos... foi tudo um sonho.

Esse cap. foi menor porque estou em semana de provas da faculdade.