O gato da balada (Conto de Inversão)

Um conto erótico de Mari Anna
Categoria: Heterossexual
Contém 1582 palavras
Data: 04/08/2019 19:15:16

Quando eu entrei pela porta da balada, não tinha expectativa de nada. Estava quase vazia, apenas algumas pessoas que já conhecia, bocas que já tinha experimentado, genitálias que já me eram familiares. Decidi então me resignar a dançar a noite afora, e no dia seguinte tentar outro lugar.

Chequei meu Apple Watch pela hora, que marcava 1:30 da manhã. Cumprimentei Carla, uma antiga crush, que estava parada no cantinho falando com outra mina. Decidi que se nada virasse, Carla serviria. Afinal, minha buceta já tava ficando seca de tanto tempo que uma lingua não passava por ela.

Fui tomar um drink no bar, quando notei um cara no canto. Alto, loiro, sem camisa mostrando um corpo e abdomen definido. Muita gente de olho, mas pouca ação. Peguei meu drink e fui me apresentar.

Ele olha para mim parada na sua frente com um olhar distante. Aproveito para perguntar rápido se está lá a negócios ou a prazer, e ele sorri e responde “o segundo”. Começamos a conversar rápido, e descobri que seu nome é Alexandre, e perguntei se ele é Raul Seixas, Ney ou Roberto Carlos, e ele sorri e pergunta o que sou.

“Olha, antes eu pensava que era Maria Gadú, mas hoje me entendo como Ana Carolina.” Dou uma piscada "Agora você”

“Então, eu achava que era Raul Seixas, mas estou achando que sou Pabblo mesmo, mas quem sabe?”

Dou uma risada, e a brindamos os drinks. Pergunto se ele quer conhecer algum amigo meu, mas ele agradece. Me despeço com um beijo no rosto, e vou me jogar na pista, que começa a tocar a minha linda Katy Perry.

Esqueço do garoto enquanto estou dançando, e entre uns drinks, idas do banheiro, e beijos na Carla e na sua amiga, decidimos ir para a casa da Carla. Passo no guarda volumes, pego meu casaco e pago a comanda.

Carla já está chamando o Uber quando sua amiga nos encontra do lado de fora. Elas se beijam forte, me deixando meio de lado. Acendo meu cigarro, e, ao olhar ao redor, vejo meu gato do bar. Vejo que está com celular na mão, então me aproximo devagar. Sorrio para ele, e ele abaixa o celular surpreso em me ver.

“E ai? Já indo embora?”

Ele sorri, e reclama de ter perdido outra noite com a chuca desperdiçada.

“Não acredito! Acho um absurdo esse desperdício” digo para ele, enquanto ele ri. Ofereço um cigarro, e ele aceita.

Carla e sua amiga entram no carro, e percebo que vou ser esquecida. Me escondo atrás do moço, e vejo que elas nem se lembraram de mim, quando o Uber vai embora sem mim.

Aponto para o carro, e digo que também perdi minha foda.

“Agora você já sabe o que estou sentindo.” Ele diz.

“Mas não precisa se sentir assim. Garanto que sua chuca não vai ser desperdiçada com você indo embora comigo” digo, olhando para a rua, enquanto me elogio pela cara de pau que tenho.

Ele fica meio chocado, e pergunta como pretendo comer ele. Sorrio, e respondo “Tenho meus métodos, meu caro”.

Vejo que ele estava tinha começado a chamar um Uber antes da minha frase, e pergunto onde mora.

“Moro quase do lado. Vamos fazer assim, eu vou com você até lá, e te dou um tempo para pensar se eu vou para a sua cama ou não. Qualquer coisa, você já sai no lucro pois rachamos o carro” digo, acendendo outro cigarro.

Ele me olha muito suspeito. Vejo suas engrenagens funcionando lentamente.

“Olha, não sou uma bêbada babaca. Tô vendo que você não tá afim, então de boas. Só queria alguém para chupar minha bucetinha, comer um cuzinho apertado sem dó, e depois ir para casa. Mas super entendo que você não quer nada. Sem problemas, gato.” Digo, pegando meu celular para chamar um Uber.

Ele parece mais calmo, e pergunta se não quero dividir o carro. Sorrio para ele, e conversamos enquanto o carro não chega.

“André?” O motorista pergunta quando o carro chega. Ele faz sim com a cabeça, e dou a volta para entrar.

Conversamos um pouco sobre música, mas o trajeto é curto e logo estamos na porta da casa dele. Quando o carro para, ele se prepara para sair e meto a pergunta antes dele pisar na rua.

“E ai? É para mim descer também ou vou para outro canto?” pergunto, com um sorriso grande e falso na cara. Ele se choca, olha para a minha cara, e sai do carro. Vejo ele pensar um instante, colocando a mão na testa enquanto segura a porta do carro aberto. Ele se inclina de volta, e diz “vem”.

Saio do carro num relâmpago. Entramos pela portaria, e começamos nos beijar no elevador. Ele já está sem camisa quando entramos em seu loft. Ele me guia até sua cama, mas eu o jogo com força na cama. Arremesso meus saltos longe, e subo na cama. Tiro meu vestido de uma vez, e jogo longe.

Pulo em sua cara, com minha xeca na cara dele. Ele começa a chupar devagar, sem ritmo e fora do lugar. Respiro fundo, e deito na cama. Abro minha bolsa na cabeceira, e pego meu isqueiro e minha AK-47, e começo a fumar enquanto tento relaxar. Apesar de começar mal, após alguns toques e dicas, ele começa a pegar o jeito.

Gozo forte umas duas vezes, e uma fraca, tempo que dá para terminar minha sativa. Vejo que ele já está cansado, então mando ele fazer um 69, colocando seu cuzinho na minha cara. Viro e fico por cima, e começo a babar naquele cuzinho. Apesar da minha exploração, tenho que parar logo pois ele decide usar a técnica da garra, e, honestamente, ninguém tem paciência para isso.

Levanto devagar, e mando ele ficar de quatro na cama. Vou até a minha bolsa, e tiro um presente que me dei quando estava em Londres. É um strap-on diferente, que sempre uso. Uma parte, longa e grossa, tem formato de pênis com escroto e serve para meter. A parte de trás é um suporte perfeito para encaixar na vagina, e ainda estimula o clitoris toda vez que você mete. É um sonho na terra. Uma delicia.

Encaixo devagar, sentido todo o suporte e fixando bem. Dou uma cuspida no seu cu, e um tapa em sua bunda. Ele vira, e se surpreende com o suporte. Mas, antes que faça qualquer coisa, mando ele ficar no lugar, e começo a penetrá-lo.

Devagar, vou comendo o cuzinho dele. Ele geme baixo, enquanto meu clitoris estimulado começa a me dar mais tesão. Quando vejo, já estou metendo bem rápido e gemendo alto, enquanto o André pede por mais. Dou uns tapas em sua bunda, e ele diz que vai gozar. Puxo seu cabelo com força enquanto gozo mais uma vez, e vejo que ele também está gozando.

Ele cai na cama após gozar, e eu deito em cima dele. Ele respira ofegante, enquanto devagar começo a penetrá-lo de novo. Ele pede um minuto, então me levanto. Antes que saia da cama, ele se vira e fica numa ótima posição para comê-lo de frango assado.

Me ajeito, levantando uma de suas pernas. Seu abdomen está mais visível agora. Começo a comer, e vejo seu rosto se contorcer. Ele sorri e vira o olho, enquanto o tesão de ver como controlo seu prazer começa a me tomar de novo. O estimulo é suficiente para eu gozar de novo, forte, o que me faz me encolher e tirar o strap-on de dentro dele.

Acho que é o suficiente por hoje. Vou até o banheiro. Tiro meu strap-on, e dou uma lavada rápida nele. Limpo minhas partes baixas, para evitar alguma coisa, tipo infecção urinária ou coisa do tipo. Quando volto, vejo que ele ainda está deitado na cama.

Sento na cama, e ele se aconchega em mim. Conversamos um pouco sobre ele nunca ter feito isso antes.

“Não é novidade. Em geral, é difícil encontrar caras que tenham feito isso. Mas mulheres, muito comum. Aliás, o que não falta é mulher que curte isso, principalmente com esse aparelhinho aqui” sorri e dou um beijinho. Ele dá um tapinha, e agradece o strap-on.

Rimos um pouco, e ele me oferece uma taça de vinho enquanto me troco. Ele pergunta se quer que eu chame um Uber, mas agradeço e digo que vou embora a pé. Peço apenas uma coisa

“Tem como eu ver sua bundinha de novo na cama?” E começo a elogiar ela. Realmente, é uma bunda deliciosa. Muito gostosa de se ver, mas também é para me gabar com uns amigos depois.

Ele deita, e rapidamente tiro uma foto discreta. Dou um beijinho na sua bochecha esquerda da bunda, deixando uma marca de batom. Ele ri quando vê no espelho. Passo minhas mãos pelos pêlos de seu peito quando nos despedimos.

Checo minhas mensagens ao sair de seu apartamento, e vejo que a Carla não mandou nada. Tenho certeza que estava sobrando, mas não precisava ser tão descarado. Suspiro pensando no André, mas tenho certeza que não o verei de novo.

Lentamente caminho até o metro e sigo até o café de sempre, onde dois de meus amigos gays já estavam falando de quão merda tinha sido o resto da noite. Conto a minha história com a Carla, mas esqueço de propósito de contar do André até todos chegarem, onde mostro vitoriosa as fotos que tirei dele. Todos na mesa concordam que eu tinha ganhado a noite.


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Comentários

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Muito bom , adoraria encontrar uma mulher pra me comer assim...

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Amooooooo fazer inversão...💕💕💕💕 amei o conto

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Em que balada de SP encontro mulheres que curtem um Strap? Quero encontrar algumas que já tenham experiência, é difícil ensinar mulher cis hetero sem ter aquele olhar de "sério-que-voce-ta-pedindo-isso"

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