— Carla, cê pode me trazer um café, por gentileza? — disse ao ouvir o “clic” do outro lado da linha.
— Claro, doutora. — disse a voz sempre polida de Carla — Levo em um instante pra senhora.
“Senhora”. Eu detestava esse tipo de formalidade! Sempre que Carla me chamava assim, eu me sentia, pelo menos, 20 anos mais velha do que eu realmente era. E naquele dia, tudo que eu não precisava era de outro golpe na minha autoestima…
O motivo do meu mau humor naquele fim de tarde fora a foto de uma senhora com mais de 50 anos sorrindo enquanto segurava um pênis. A senhora, no caso, era minha mãe. O pênis, no caso, era do meu amado marido.
Desbloqueei o celular mais uma vez e voltei a abrir a imagem por puro masoquismo. Mamãe segurava o membro duro de George com a mão direita e fazia um “V” de vitória com a mão esquerda. Seu rosto, emoldurado por cabelos loiros como os meus, já bagunçados após o que (certamente) fora um ótimo boquete, ostentava um sorriso que ia de orelha a orelha.
“Velha desgraçada…” pensei com amargura enquanto guardava o aparelho na gaveta sob a escrivaninha do consultório.
Minha mãe sequer era uma coroa atraente! Não que fosse feia, claro… Mas perto de mim, não passava de uma senhora sem graça. Eu já me acostumara com aquele tipo de humilhação, mas havia dias em que George me testava…
George e eu nos conhecemos durante a faculdade de medicina; ele, um negro alto, de ombros largos e um sorriso fascinante, me encantou logo nas primeiras aulas. Não pude resistir quando fiquei sabendo, por amigos em comum, que ele estava interessado em mim. Começamos a sair por volta do segundo semestre do curso e nossa relação evoluiu para um namoro rapidamente.
Eu nunca fui das garotas cuja aparência chamava atenção por onde ia, embora sempre me tenha me cuidado: loira natural e de olhos verdes claros, pouco menos de 1,70 m, rosto meio arredondado e um nariz pequeno e levemente achatado. Usava pouca maquiagem e roupas bem discretas (apesar de serem bem caras) e não tinha um corpo muito voluptuoso: seios médios, coxas firmes e uma bunda arrebitada, embora não muito grande. Nos últimos anos, vinha me preocupando com os efeitos da chegada dos meus 30 anos e passei a frequentar a academia e seguir uma dieta rigorosa e, modéstia a parte, estava indo bem.
Mas a questão das escapadas de George nunca foi aparência!
Meu tormento começou durante nosso noivado.
Em uma noite, perto de concluirmos a faculdade, resolvemos sair para aproveitar uma folga para curtir, jantar fora, beber um pouco e, com sorte, esticarmos o passeio em um motel.
Como era raro que ambos tivéssemos a noite livre, resolvemos nos presentar com um restaurante bem caro e, após o jantar, fomos para um pub no centro tomar uns drinks e descobrir o que a noite nos renderia. Lembro que estávamos muito felizes naquela madrugada quente de novembro…
Começamos a beber e eu acabei me excedendo um pouco além do habitual. George já estava prestes a chamar um táxi quando eu vi aquela jovem de cabelo pintado num tom de azul vibrante sentada no balcão. Foi então que revelei um dos meus fetiches mais secretos para meu noivo.
— Bonita, né? — perguntei, já bem bêbada
— Não sei… é? — George deu uma olhada, sem muito interesse.
— Eu achei… — virei mais uma dose em um único gole — Transaria com ela?
— Se eu fosse solteiro? — me perguntou com uma sobrancelha levantada por trás do copo.
— Pode ser…
— Sei lá… não faz muito meu estilo… — e deu de ombros — Mas, talvez sim. Se eu fosse solteiro. — acrescentou.
— Se eu fosse lá convencer ela, você toparia? — perguntei, já sentindo meus mamilos se eriçarem por baixo do vestido.
— Você diz, um menage? — vi um brilho em seus olhos e um sorriso nervoso em seus lábios.
— Não… — virei o último copo que estava sobre a mesa — Digo de você comer ela. Eu nem preciso ficar olhando, se você não se sentir a vontade…
— Júlia, você tá bêbada demais! — deu um riso nervoso novamente e seu olhar correu até a jovem no balcão por um instante.
— Eu tô falando sério. — pousei a mão sobre a dele.
— Tá me dizendo que você quer que eu transe com aquela garota?
— Tô dizendo que, se você topar, pode me trair com qualquer pessoa desse bar hoje mesmo que eu vou adorar.
A conversa não se prolongou muito depois disso! Fui até o balcão conversar com a moça e bastou uma olhada para aquele pedaço de homem para que ela aceitasse. A garota de cabelos azuis cujo nome eu nunca nem soube, transou com meu noivo a noite inteira na minha cama enquanto eu, deitada ao lado, apenas assistia enquanto ambos riam de mim e me xingavam. A única coisa que eu fiz foi lamber a buceta gozada dela e o cacete esfolado de George ao fim da noite até que ficassem limpos.
Nossa relação mudou radicalmente após o ocorrido. George jamais me maltratou, fisicamente falando, mas passou a me humilhar em cada oportunidade que aparecia: me deixava sem sexo por longos períodos e, nas raras ocasiões em que eu era fodida, a palavra “chifruda” era a regra. Eu adorava!
Mas o principal eram as traições. George e eu nos casamos pouco depois da formatura e, durante a lua de mel, só transei com ele uma única vez (e foi divino!), mas todas as noites, uma mulher diferente ocupava nossa cama num resort caríssimo em Búzios. As vezes mais de uma.
Desde então, meu marido só aumentou seu leque de amantes: praticamente todas as minhas amigas próximas, colegas de trabalho (minhas e dele), a moça que fazia faxina em casa toda semana, uma coroa sarada que frequentava a mesma academia que eu, nossa vizinha, uma mãe de família recém-divorciada e, eventualmente, até alguns rapazes.
Nem minha família escapara. George transou com minha tia e sua filha em um feriado prolongado, algumas primas distantes e esposas de primos meus, além das minhas duas irmãs (a mais velha e a mais nova). Meus dois sobrinhos, filhos da minha irmã caçula, certamente eram filhos dele. E, havia seis meses, meu marido começara a foder minha própria mãe.
Obviamente, todas elas sabiam que eu consentia com aquilo. Algumas fingiam (ou tentavam) que nada acontecia, mas a maioria não fazia o mesmo esforço. Piadinhas e humilhações eram comuns quando nos encontrávamos. Mamãe era uma dessas…
O som das batidas na porta me despertou de meu devaneio. Carla pediu licença e entrou com uma xícara fumegante sobre o pires e deixou sobre minha mesa.
Carla era um baita mulherão! Quase 1,80 m de altura, seios fartos, coxas grossas e quadris que fariam inveja a qualquer dançarina do ventre. Seus cachos negros desciam em cascata até o meio das costas e emolduravam um lindo rosto com maçãs altas e olhos escuros destacados com um delineador perfeito. Seu sorriso assustadoramente branco contrastava com a pele negra como ébano e iluminavam o ambiente. Era comum ouvir meus pacientes elogiarem a beleza da minha secretária durante as consultas.
Além de bela, Carla sempre estava bem-vestida: naquela tarde, usava uma camisa social branca dobrada até os cotovelos e uma calça social cinza com riscas pretas. Os saltos de seu sapato lustroso a faziam parecer ainda mais alta do que era.
— Aqui, Dr. Júlia.
— Ai, obrigada, querida… — bebi avidamente da xícara sentindo a cafeína me recobrar o ânimo — Tem mais alguém marcado pra hoje? — perguntei enquanto consultava o relógio.
— Não, senhora! A única paciente que restava ligou remarcando pra terça que vem.
— Ah, verdade… — aquilo era um alívio! — Então pode ir agora, se quiser. Eu fecho o consultório.
— Tem certeza de que não vai precisar de mais nada? — perguntou, sempre prestativa.
— Não, não! Pode ir tranquila!
Carla despediu-se e saiu da sala de consultas. Ouvi quando ela pegou suas coisas na recepção e foi embora. Dei um suspiro de exaustão, arrumei minhas coisas e passei no banheiro antes de sair.
Abaixei a saia que vestia e sentei-me desconfortavelmente no vaso sanitário. O cinto de castidade dificultava minha vida até naquilo! Era bem discreto e quase imperceptível sob a roupa; duas faixas de metal, uma que cruzava minha cintura na horizontal e outra, que passava por entre as pernas e era trancada atrás, próximo ao cóxi. Havia uma fenda por baixo que me permitia urinar e defecar, além de me limpar, nada mais. A parte interior do cinto era toda revestida de um material macio que não deixava o aço inoxidável machucar minha pele.
Após alguns anos de casados, George me presenteou o apetrecho para levar minha negação de orgasmo a um novo nível: me mantinha trancada durante semanas, meses… Cheguei a ficar quase um ano sem saber o que era um orgasmo! Quando estávamos juntos, George me destrancava e vigiava enquanto eu realizava minha higiene durante o banho. Eu aproveitava cada segundo dessas ocasiões, tremendo na base ao menor toque dos dedos sobre meu clítoris.
Eu já estava trancada havia quatro meses, duas semanas, cinco dias e dezesseis horas desde a última vez que meu marido e eu havíamos feito sexo pela última vez. Foi no meu aniversário, uma noite maravilhosa! Chorei até soluçar de tanto que gozei.
Quando transávamos, George me proporcionava um prazer inimaginável. Algo que jamais tivera com nenhum outro homem…
Por pior que minha situação possa parecer, eu era uma mulher feliz em meu casamento!
Me limpei após urinar, tomando cuidado para deixar o cinto igualmente limpo, subi a saia e deixei o consultório. Dirigi o caminho todo pensando na foto que mamãe me enviara mais cedo. Aquilo me enchia de uma mistura de sentimentos: raiva, nojo, inveja, vergonha… e tesão. Já eram quase 5 meses… qualquer ventinho mais fresco me fazia arrepiar inteira! Imaginar minha progenitora chupando aquela rola maravilhosa que deveria ser minha me deixava excitada em um nível quase animalesco.
George não estava em casa quando eu cheguei. A foda com minha mãe devia estar uma coisa de louco! Estava com preguiça de arrumar comida, então comi um lanche com suco, joguei fora as roupas do trabalho e fiquei nua (exceto pelo cinto) no sofá, esperando meu marido chegar em casa, pois precisava dele para tomar banho.
Estava jogando no celular quando, por volta das 19 h, George estacionou na garagem e entrou em casa. Eu mordia os lábios toda vez que via aquele homem! George tinha quase 1,90 m e seu porte físico o fazia parecer ainda maior, com ombros largos e braços e pernas grossas. Não era exatamente musculoso, como os caras da academia, mas seu peito amplo esticava o tecido da camisa, marcando o peitoral forte. Seu cabelo era bem curto, mas não totalmente raspado e tinha o rosto sempre bem barbeado, expondo o maxilar largo.
Abriu um sorriso cativante ao me ver nua no sofá. Eu me derreti inteira…
— Oi, meu amor! — caminhou na minha direção e se curvou para beijar meus lábios — Como foi seu dia?
— Foi chato… — disse enquanto beijava seu pescoço. O cheiro do perfume da minha mãe ainda estava impregnado nele — Tive poucos pacientes, mas só os mais pé no saco! E o seu dia… como foi?
— Ah, foi bom até… — disse de forma displicente, abrindo os botões da camisa, ainda de pé na minha frente — Saí cedo do hospital, tô com bastante horas acumuladas… Aí fui visitar a sua mãe… — aquele sorriso sádico era como um punhal no meu peito!
— É… eu fiquei sabendo. — disse, de cabeça baixa, enquanto desafivelava seu cinto e abria o zíper de suas calças — Como foi lá? — aquilo também fazia parte da nossa relação.
— Foi bacana… a gente almoçou junto, ficamos conversando… — baixei suas calças até os joelhos, revelando suas coxas grossas e deixando-o só de cueca. Seu pau, mesmo mole, marcava um volume suculento sob o tecido — Eu fico com dó dela, sabe? Ela fica tão sozinha lá…
— Uhum… — mantinha meus olhos em seu membro meia-bomba, agora livre da cueca: preto, grande e grosso, com veias marcadas por toda a extensão e um prepúcio enorme que cobria toda a glande. Quando duro, o pau de George chegava aos 25 cm! Comecei a salivar só de olhar para aquela pica que era meu objeto de desejo constante — E você estava comendo ela até agora?
— Sim… — aproximei o rosto daquele mastro, sentindo o cheiro que exalava — É impressionante o fôlego que ela tem, levando em conta a idade!
— Deve ter deixado ela acabada… — disse, quase num transe hipnótico — Conta pra mim o que vocês fizeram? — supliquei antes de levar seu membro quase dura até a boca. O gosto de sexo fez meus sentidos se eriçarem! O membro de George estava uniformemente coberto de um líquido esbranquiçado e agridoce, uma mistura de porra, lubrificante e os fluidos da vagina da qual eu saíra um dia. Deslizei a língua por toda a extensão de seu pau, limpando toda aquela sujeira resultada do meu mais recente chifre.
— Bom… — deu uma risadinha enquanto acariciava meus cabelos — Você sabe o quanto a sua mãe adora chupar um pau, né? Acho que você puxou ela nesse sentido… — segurei seu membro duro e estiquei bem a pele, revelando a glande avermelhada que estava sob o prepúcio. As bordas estavam cobertas do mesmo líquido branco que eu deveria limpar — Tirando que ela é uma mulher de classe, claro… Acho que ela nunca faria o que você faz! Duvido que chuparia meu pau depois de eu foder outra… O que você acha, amor?
— Não sei, meu anjo… — tirei sua glande da boca por um instante, deixando minha saliva escorrer pelo queixo — Por que não tenta um dia?
— Talvez… — empurrou minha boca de volta para sua pica — Vou passar na casa de uma das suas irmãs antes de visitar ela, qualquer dia. Sei lá… vai que ela gosta do sabor de buceta, né? Acho que ela não ia gostar se eu fizesse anal antes, claro… mas você gosta, né Júlia? — puxou meus cabelos novamente, tirando seu pau da minha boca.
— Adoro, amor… — olhei em seu rosto sorridente, sentindo o rubor me subir a face enquanto o punhetava — Você comeu o cu da minha mãe hoje?
— Claro que sim… sua mãe tem um rabo enorme! Não tem como resistir — e voltou a meter na minha boca — Ainda mais quando se tem uma mulher como você, quase sem bunda… Tá aí uma coisa que você devia ter puxado ela! Suas irmãs todas têm bundas fenomenais, só você saiu assim…
— Ainda bem que você pode comer elas, amor! — disse enquanto afastava a boca para respirar após sua glande bater na entrada da minha garganta.
— Verdade… Ainda bem que você entende, querida… — acariciou meu rosto ao dizer isso — Mas olha, fica tranquila que o cu da sua mãe estava bem limpinho, tá? Acho que ela se preocupa com o que vai entrar na boca da filhinha dela! — George deu uma risada sarcástica — Não é que nem aquela outra, lá… Como que é o nome? A gostosa que faz academia contigo…
— Bruna?
— Não, não! A outra, a coroa de cabelo preto…
— Ah, a Suzana… — lembrei de quando tive que limpar o pau sujo de George enquanto o cu dela escorria a porra do meu marido.
— Isso! — George intensificou o movimento de seu membro na minha boca e ouvi sua respiração ficar mais acelerada — Nossa, lembro que ela deixou a minha pica imunda! Ainda bem que eu tenho você, né? Hein? — suas mãos fortes seguravam minha nuca enquanto ele bombava na minha garganta — Tenho minha corninha pra deixar meu pau brilhando, né?
Segurei sua bunda com as duas mãos enquanto meus olhos lacrimejavam pela ânsia de vômito. Senti seu pau se contrair e depois inchar na minha boca. Então veio o primeiro jato, espalhando seu esperma grosso e quente sobre a minha língua… Aquilo era como estar no céu! Recebi três jatos curtos de porra grossa, com um sabor levemente adocicado. Saboreei como se fosse um vinho importado, deixando que ele percorresse toda a minha boca.
— Bebe meu leitinho, bebe… — George disse ofegante — Engole tudo, corna! Tem pouquinho, mas é porque a sua mãe é uma vadia gulosa…
— Ainda bem que sobrou um pouco pra sua corninha, amor… — disse após engolir aquele nectar dos deuses. George sentou-se suado ao meu lado e eu me inclinei sobre ele para beijá-lo, acariciando seu rosto anguloso — Eu preciso de um banho, amor… Vem comigo?
— Claro, meu anjo… — retribuiu o beijo e levantou-se com dificuldade, livrando-se de vez das roupas.
Tomamos um banho bem rápido, pois ambos estávamos (por motivos diferentes) exaustos; George me destrancou para que eu me lavasse apropriadamente, nos secamos e fomos para a cama. Teria que acordar cedo no dia seguinte, mas meu corpo ainda queimava de desejo! Eu mal conseguia conter o impulso de roçar no corpo de George quando nos deitamos…
— Amor… — disse com voz de gatinha manhosa enquanto me aconchegava em seu peito — Já faz quase cinco meses… Faz comigo só uma vez? Por favor!
— Você sabe que não é assim que funciona, meu anjo… — mesmo no escuro, eu sabia que estava com um sorriso no rosto ao dizer isso — Com tantas mulheres por aí… todas melhores que você… não seria justo, entende?
— Mas eu preciso… — minha buceta começara a escorrer novamente. Nada podia ser mais humilhante do que implorar por sexo para meu próprio marido. E ele adorava me ver me humilhando! — Eu faço qualquer coisa!
— Qualquer coisa?
— Qualquer. Coisa.
— Tudo bem… — senti seus dedos acariciarem minha face — Se me conseguir alguma coisa com aquela sua secretária gostosa, a gente conversa.