*Olá meus leitores, não esqueci de vocês, ando sumida né? Me perdoem, tive menos tempo pra escrever ultimamente e a falta de inspiração me atrasaram muito na continuação da historia. Mas podem ter certeza que ela terá fim. Depois dessa demora deixarei 2 capítulos para vocês. Por favor comentem e deixem a opinião de vocês. É muito importante pra mim como escritora. E podem ter certeza que leio todos os comentários e fico muito feliz com seus elogios. Obrigada pela paciência. Se alguém ainda lê algo aqui, podem comentar ai em baixo ou através do email : ""
Obrigada a todos vocês! Espero que gostem dos capítulos. Beijos! <3*
Cap 40
*Fernanda*
Cheguei no meu velho apartamento, e joguei minhas malas na sala. Estava um pouco empoeirado, resolvi limpar tudo, precisava me distrair um pouco. Acabei já era tarde, meu estomago reclamava de fome, como não havia nada em casa tive que sair pra comer. Lembrei de um velho restaurante que eu frequentava quando morava aqui. Fiz o pedido e a comida não demorou muito, comi e depois fui buscar Cecilia, não me permitir pensar em Mariana. Cheguei à casa da minha mãe, e ela logo percebeu que tinha algo errado. Bem coisa de mãe. Cecilia brincava no quintal com minha irmã.
Marta: O que aconteceu Fernanda?
Eu: Oi pra você também mãe.
Marta: Oi minha filha. O que aconteceu?
Eu: Não da pra esconder nada de você ne?
Marta: Não, sou sua mãe.
Eu: Sai de casa, voltei pro meu antigo apartamento.
Marta: Por que Fernanda? O que aconteceu? O que você fez?
Eu: Faz tempo que já não é a mesma coisa, e aconteceram uns desentendimentos mãe, preferi sair. Vai me fazer melhor.
Marta: Minha filha, vou te apoiar sempre. Mas você ama Mariana e tem uma família linda. Pensa bem, acha que vocês podem voltar?
Eu: Sinceramente não sei mãe. Amo ela, mas só isso agora não é suficiente.
Minha irmã chegou com Cecília.
Eu: Oi meu amor. – Peguei Cecília nos braços e a beijei.
Minha mãe pegou suas coisas e me entregou.
Eu: Mãe obrigada por ter ficado com ela.
Marta: Eu amo passar um tempo com ela, volta depois pra me contar como você esta.
Eu: Volto sim mãe. Te amo!
Me despedi da minha irmã também e fui levar Cecília para Mariana.
*Mariana*
Ver Fernanda partindo foi horrível, nunca imaginei que isso poderia um dia acontecer. Fernanda é a mulher da minha vida e eu a havia perdido. Falhei com uma das pessoas que eu mais amava. Como seria minha vida sem ela? O que eu iria fazer agora? Não podia perde- lá assim. Minha cabeça estava confusa, não sabia o que fazer. Mas sabia que Fernanda precisava de um tempo, precisava absorver tudo que havia acontecido. Fui egoísta e só pensei em mim, agora pagaria o preço. Esperaria o tempo que for, mas não deixaria Fernanda sair da minha vida assim. Eu a amo e lutaria por ela pelo resto da minha vida.
Depois que Fernanda saiu, fiquei sem chão vê-la partir foi a pior sensação do mundo. Mas precisava fazer algo se não iria enlouquecer. Fui até a cozinha e vi que ela havia feito meu prato preferido. A mesa estava linda, tinha velas. Comecei a guardar tudo e vi que no cantinho havia um buquê de rosas vermelhas. Ela havia pensado em tudo. Me senti ainda pior. Arrumei tudo, preparei algo pra comer e fiquei no sofá sem saber o que fazer. Meu celular tocou e vi que era uma mensagem de Fernanda dizendo que traria Cecília mais tarde. Tentaria conversar com ela. Elas chegaram já a noite.
Peguei Cecília nos braços e cumprimentei Fernanda.
Fê: Ela já comeu e tomou banho, agora só esperar dormir.
Eu: Tudo bem, você pode esperar ela dormir pra gente conversar?
Fê: Posso.
Elas brincaram um pouco. Era lindo ver o carinho com que Fernanda cuidava dela. Não demorou muito ela dormiu, Fernanda levou ela pro quarto e logo voltou.
Fê: Pronto ela dormiu. Deve dormir a noite toda.
Eu: Podemos conversar?
Fê: Mariana eu não quero ouvir nada, única coisa que tenho pra conversar com você é sobre Cecília.
Eu: Me escuta um pouco Fernanda. Por favor?!
Fê: Eu já ouvi o bastante ontem.
Eu: Fê eu nunca te trai, eu te amo muito. Sei que menti pra você. Mas eu não faria nada pra te machucar.
Fê: Mas fez Mariana. Foi egoísta e só pensou no que queria. Em nenhum momento pensou em mim ou em Cecília.
Eu: Eu estava mal Fernanda. Depois da gravidez minha autoestima acabou. Eu estava frágil.
Fê: E eu não fiquei mal? Você nem olhava pra mim. Eu fazia de tudo pra você ficar bem, respeitei seu tempo. Fiz de tudo pra te agradar. E nada!
Eu: Me desculpa amor. Eu errei muito, mas vou me redimir e te fazer a mulher mais feliz do mundo. Acredita em mim, por favor. Me da um chance?!
Fê: Agora não da Mariana, estou muito magoada. Me dediquei muito a você e fiquei de lado. Eu não quero mais tentar consertar nada. Estou cansada disso.
Eu: Vou esperar seu tempo Fernanda, mas deixo claro que não vou desistir de você e da nossa família.
Fê: Você já desistiu, mas faça como achar melhor. Sobre Cecília, acho melhor ela ficar aqui por enquanto. Aqui ela vai perceber menos a mudança na vida dela. Tudo bem pra você?
Eu: Sim, sem problemas. É melhor mesmo, ela ficar aqui. E você pode vir aqui sempre que quiser. Ela vai sentir sua falta. Nós vamos!
Fê: Vou ver ela sempre. Ainda estou arrumando tudo no meu antigo apartamento, vou comprar alguns moveis e farei um quarto pra ela. Ai vai ficar mais fácil pra ela dormir comigo.
Eu: Você sabe que não precisa disso Fernanda, essa casa também é sua. E suas coisas estão aqui.
Fê: Não da pra ficar aqui Mariana. Prefiro fica longe.
Eu: Tudo bem.
Fê: Vou continuar buscando ela na escolinha. Se não for problema pra você.
Eu: Não é, pode buscar. Eu levo e você busca.
Fê: Ok. Agora tenho que ir. – Ela foi andando até a porta e eu fui a acompanhando.
Eu: Não vai, fica mais um pouco, por favor. – Segurei seu braço.
Fê: Não faz isso, é melhor eu ir. – Ela saiu e foi andando até chegar em seu carro e eu a acompanhei.
Já ao lado do carro.
Eu: Por favor, não vai.
Fê: Eu tenho que ir Mariana. Boa noite!
A segurei pela cintura e puxei de encontro ao meu corpo. E tentei beija- lá. Ela virou o rosto. Beijei seu rosto. Mas continuei a segurando.
Fê: Me solta, eu tenho que ir. – Ela falou com a voz calma.
Olhei em seus olhos e nossas bocas ficaram próximas.
Eu: Você sabe que não precisa ir.
Fê: Mas eu quero.
Eu: Ta bom, boa noite Fernanda! Dei outro beijo em seu rosto e a abracei. Dessa vez meu corpo inteiro arrepiou e o dela também.
Fê: Boa noite! Qualquer coisa com Cecília você pode me ligar.
Eu: Pode deixar, ligo sim. Te amo muito Fernanda.
Ela saiu do abraço e entrou no carro.
Voltei pra casa e fui ver Cecília, que continuava a dormir. Fui para a sala e procurei algo pra assistir, mas nada prendia minha atenção. Aquela casa parecia ainda maior sem Fernanda. Senti um aperto no peito, ela poderia nunca mais voltar. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto. Acordei dos meus pensamentos com o toque do meu celular, era um numero que eu não conhecia. Atendi.
Eu: Alô. – Uma voz conhecida respondeu, era Rodrigo.
Rodrigo: Mariana não desliga. Por favor!
Eu: O que você quer?
Rodrigo: Me desculpar, fui um babaca com você. Me perdoa, eu gostaria muito de te ver.
Eu: Esquece isso, te perdoo. Mas não quero te ver. Acabou Rodrigo. Eu sou casada, você sabe disso e amo muito
Fernanda. Já magoei muito ela e não farei isso novamente. Por favor me esquece. – Desliguei o telefone e fui dormir.
