No garimpo de Vila Rica trabalhava homem, mulher, criança, todo mundo atrás da riqueza. Mas todos se impressionavam com o conhecimento de Gardênia sobre as pedras encontradas. Não era pra menos, cresceu brincando com as pedras do pai.
- Encontrei uma esmeralda!!
- Nada, isso é uma turmalina
- Ouro! Ouro!
- Ahahahaha...não me faças rir. Isso é só um topázio.
Com esse conhecimento todo, casou-se com Martônio, um ourives que transformava aquelas pedras em bonitas joias. Gardênia se empenhava no garimpo, não descansava. Recolhia as pedras mais importantes. Ocorria o inverso: Era o marido que cuidava da loja e da vida doméstica e Gardênia ia pro trabalho bruto.
No garimpo, Gardênia liderava grupos de exploração. Tornou-se a maior garimpeira daqueles tempos. Sua capacidade em liderar, era a mesma em arrumar amantes. Conheceu um desses mineiros chamado Castor. No fim da tarde, ela sempre ia pra sua trincheira
- Vim procurar umas pedras por aqui, Castor
- Achei uma pedra aqui que você gosta...
Tirou a “pedra” da calça.
- Uai! Essa pedra aí eu costumo alisar bastante, hihihihi....
E Gardênia mamava o cacete de Castor, que bombava também até chegar na garganta dela. Ela tremia a língua na base do cacete e abocanhava e chupava até a baba escorrer e cair no chão. Depois de se esbaldar no chouriço, ela erguia a perna em seus ombros.
- Agora mete, ordinário! Garimpa essa buceta!!
E Castor socava enquanto beijava aquela devassa. Isso em um buraco, no meio do garimpo, repleto de lama e barro. Os amantes caíram no chão as gargalhadas e Castor segurando as pernas e metendo pra valer. Gardênia esperneava embaixo dele, enquanto ele apertava e mordia suas tetas. Escorada numa parede de barro gosmento, ficava suspensa no ar enquanto Castor se sacrificava, escorregando na argila lisa, e tentando socar com fúria. Ela então pulava em seu colo.
- Vai homem! Martela essa vadia, martelaaaaaaaaaaa!
E ele carregava a mulher feliz da vida e metia que as pernas tremiam. Botava de quatro, os joelhos dela escorregando, mas a foda tinha que rolar! Ele sempre gozava pra ver a espessura do esperma se misturar com barro e lama, deixando o corpo da amante ainda mais encardido.
Gardênia também se meteu – literalmente – com um negro alforriado, Tolentino. Era ele que carregava as grandes sacas encontradas no garimpo. Gardênia por vezes o acompanhava e no meio do caminho ordenava.
- Vamos descansar, negro. Assim você perde as forças.
- Tolentino não perde força nem fodendo!
- Nem fodendo??? Onde tá com a cabeça pra falar comigo assim, forro?
- A minha tá no pescoço... Mas a de baixo por enquanto tá guardada...
Gardênia adorava esses joguinhos. Se sentou na saca, abriu as pernas e mostrou a “cabeludinha” visgando.
- Tadim....coloca a cabeça de baixo pra passear na caverna de sua putinha...
Tolentino liberava um cacete enorme e mirava na buça de Gardênia pra adentrar com dificuldade e bombar aquela bucetona
- Caralhooooooooooo...puta que pariu!! Eita pauzão danado de bão!
E Tolentino marretava aquela gulosa e se beijavam com as línguas pervertidas dançando no ar. Tolentino não perdoava. Metia e estapeava o corpo da mulher. Colocando de ladinho, fodia o cuzinho, inicialmente devagar pra depois ir impondo uma cadência de deixar Gardênia aos delírios de tesão
- Só eu devo aguentar esse caule no rabo! Sou mulher de aguentar rola! Negro metedor de uma figa!
E Tolentino fudia, fudia, fudia aquele cu convidativo até berrar e inundar o interior daquela rainha do garimpo mineiro.
Gardênia ficou mais caliente ainda depois que pariu Felipa. A menina ajudava o pai, enquanto ela encontrava “ouro preto” e “falo negro” ao mesmo tempo. Nessa, muita gente do garimpo acabou descobrindo esses sassaricos e um dia chegou a Martônio os outros trabalhos nada rentáveis de sua mulher. Um dia, Felipa estava varrendo a rua quando transeuntes passavam e evitavam olhar pra ela. Ela notou isso e achou estranho. Seu pai saiu cedo e ainda não havia retornado. Nem sua mãe. Desconfiada, pegou um cavalo e foi ao garimpo. Um grupo se reunia em volta de uma vala. Ela foi chegando, abriram caminho e lá estava: o corpo de Gardênia nu, ao lado de Castor, também pelado. Martônio armou pra os pegar no flagra, matou os amantes e fugiu. Ao ver o corpo sem vida da mãe, Felipa soltou um grito de revolta. Aos 14 anos, estava órfã e viu uma vida confortável virar de cabeça pra baixo.
(continua)