Entre Reinos - 8

Um conto erótico de Beto Paez
Categoria: Homossexual
Contém 1683 palavras
Data: 19/12/2017 00:38:15

Os guardas do castelo cercaram o meu tio e o prenderam.

- René, pode baixar a espada. Obrigado por proteger-me. Você tem a minha gratidão.

René baixou a espada e curvou-se diante de mim.

- Vida longa ao nosso Rei! Vida longa ao nosso Príncipe! Devo-lhe a vida do meu irmão. Vamos ver a Princesa Mily, Alteza Real?

Minha tia ao ver o marido preso

veio ao encontro dele.

- François, tanto que eu pedi-te para não fazer nada contra sua família. Você não ouviu-me e agora será preso e julgado por traição.

- Sobre o que falas, louca? Você mesmo arquitetou o rapto da minha sobrinha. Você é tão culpada quanto eu.

Ao ouvir meu tio acusando a própria esposa, não tive outra escolha a não ser mandar prende-la.

- Guardas, levem a Princesa Catarina também. Coloquem-na numa parte separada do Príncipe.

- Sim, Alteza Real.

A Princesa Catarina também foi presa e levada com o Príncipe François.

- Bernard, desculpe-me mas não tive outra alternativa.

- Você fez o que é certo.

Lágrimas começaram a rolar no rosto do Bernard. Ele me abraçou e depois foi embora consolado por Merísia.

- Quero ver minha irmã, René.

- Sim, Alteza Real. Venha comigo.

Fui ao estábulo com René. Alguns nobres queriam saber como deu-se a prisão dos meus tios, mas eu estava sem tempo para explicar-lhes o problema.

Seguimos por dentro do Castelo até a casa do René, uma construção modesta muito aconchegante próxima ao estábulo.

A Mily estava deitada no sofá e dormia tranquilamente. Beijei-a na testa e deixei-a descansar.

- Conte-me como tudo aconteceu. Onde minha irmã estava? Com quem? - Falei sentando-me numa poltrona.

- Eu fiquei vigiando sua irmã quando Vossa Alteza partiu. Ela estava brincando com a Princesa Merísia, mas a Princesa Catarina apareceu e pediu para a Princesa Merísia fazer alguma coisa. Em seguida, vi quando a Princesa deu uma ordem aos guardas e levou a Princesa Mily até perto da reserva. Dois homens aguardavam-na e ela foi levada por eles. A Princesa Catarina entrou como se não houvesse feito nada. Quando a Princesa Merísia voltou a Mily já havia sumido, e eu levei dois guardas comigo e conseguimos resgatar Sua Alteza Real. Ela ficou muito assustada, mas conseguimos fazê-la dormir.

- Nossa, René, eu nem sei como posso retribuir sua lealdade e amizade. Você salvou minha irmãzinha do perigo. Meus pais jamais perdoariam-me caso algo acontecesse. Muito obrigado, meu amigo.

- Alteza, o senhor não precisa agradecer-me. Meu irmão também foi salvo pelo senhor. Eu terei uma dívida de gratidão para sempre. Eu também gosto muito do senhor. É uma honra poder servir-lhe.

René pegou nas minhas mãos de uma maneira que deixou-me envergonhado.

Nós continuamos conversando sobre como foi o resgate da Mily e quais seriam os próximos passos após a prisão dos meus tios. Enquanto conversávamos, a Mily acordou.

- Hugo, uns homens maus levaram-me no cavalo, mas o René e os guardas brigaram com eles.

- Eu sei, Mily. Eu estou aqui e não vou deixar nada de mal te acontecer.

Abracei a Mily e levei-a nos braços para o castelo. A Karin, babá da minha irmã, deu-lhe um banho, e eu coloquei-a na cama e fiquei fazendo carinho nela até que dormisse de novo.

- Karin, olhe-a para mim. Preciso conversar com o Primeiro-Ministro. Se precisar de alguma coisa, peça para o Johan chamar-me no Gabinete.

- Sim, Alteza Real. Cuidarei da Mily.

Saí do quarto da Mily e fui em direção ao Gabinete Real.

- Alteza Real, perdoe-me interromper, mas o Príncipe Bernard deseja vê-lo em seus aposentos.

- Sirva algo ao Primeiro-Ministro, Johan, e diga-lhe que logo estarei indo ao seu encontro.

- Com sua licença. - curvou-se e saiu.

Fui aos meus aposentos e encontrei o Bernard sentado na minha cama.

- Pediu para falar comigo, meu amor. - falei fechando a porta.

- Sim, meu Príncipe, nós precisamos conversar. Quero desculpar-me pelos meus pais. Infelizmente eu não sabia de tudo isso. Como fui cego.

Ajoelhei-me entre as pernas do Bernard e peguei em suas mãos.

- Você não tem culpa pelo o que eles fizeram. Nem eu acredito que o tio François pudesse ser capaz de trair o próprio irmão, a própria família. Saiba que nunca desconfiaria de você. Independente do que aconteceu, eu te amo e sei quem você é. O homem da minha vida e que jamais foi ambicioso.

- Estou triste pelos meus pais, sei que isso pode representar a morte deles, mas você fez o certo. Eu quase apontei a espada para o meu pai também. Ele é meu pai, mas você é o que tenho de mais precioso.

- Se você quiser, quando terminar de conversar com o Conde, nós podemos cavalgar um pouco, irmos até os vinhedos. Isso se estiveres livre.

- Iremos. Passe o perfume que eu gosto. Nós iremos nos amar em meio as videiras.

Beijei o Bernard e fui até o Gabinete.

- Sua Alteza Real - curvou-se -, espero não estar interrompendo nada. Soube que a Princesa Mily já está segura.

- Não interrompe nada, Primeiro-Ministro. Minha irmã está dormindo tranquilamente. Eu estava conversando com meu primo sobre a prisão dos pais.

- É sobre isso que vim falar, Alteza Real.

- Sente-se. Fique à vontade.

- Vim dizer pessoalmente ao senhor que consegui reverter o anúncio feito ao Parlamento. O Príncipe François fez tudo de caso pensado. Foi um plano muito bem arquitetado, mas que foi descoberto a tempo. Como Conselheiro direto da Coroa, aconselho que Vossa Alteza dê uma condecoração ao seu professor de treino e montaria e chefe do estábulo. Ele seria um excelente Chefe da Guarda Real.

- Tem razão, Primeiro-Ministro. Acredito que o meu pai apoiará minha decisão. Mas ainda aguardarei o seu retorno para fazê-lo.

- O retorno de Suas Majestades será breve. Fico feliz que tenha gostado da minha sugestão.

- Teremos mais alguma coisa, Primeiro-Ministro?

- Sim, Alteza Real. Trouxe uma Lei sobre impostos para sua apreciação e sanção. O senhor pode ficar a vontade para estudá-la e vetar qualquer trecho ou sancionar na íntegra. Qualquer dúvida que Vossa Alteza tiver, pode contar com minha ajuda. Se me dar licença, preciso ir.

- Claro, Primeiro-Ministro.

- Até outra hora, Alteza Real. - curvou-se, apertou minha mão e foi embora.

Convidei o Bernard para cavalgar, mas precisaria conversar com a Selene. Pedi a os dois melhores cavaleiros do castelo para buscá-la em Gartel.

- Procurem por ela e peçam para vir ao meu encontro. Deixarei Johan avisado.

- Com sua licença, Alteza Real. - curvaram-se e foram embora.

Na prisão...

- Soube que o meu irmão fará uma festa em comemoração ao casamento do meu sobrinho desgraçado. Eu preciso que você deixe tudo pronto porque o espião de Honzel já sabe sobre minha prisão.

- Sim, Alteza.

O guarda foi embora.

- Sairei desse lugar como prisioneiro e voltarei como Rei.

Nos aposentos do Príncipe...

- Johan, informe ao meu primo que levarei um pouco mais de tempo para estar pronto. Diga também que estarei esperando uma visita.

Johan foi avisar ao Bernard.

No estábulo...

- O Lírico e o Desbravador já estão prontos. Os Príncipes sairão logo.

No castelo...

Após um período maior que o esperado, Selene chegou ao castelo.

- Acompanhe-me até os aposentos do Príncipe Hugo, senhora.

- Sim.

Selene seguiu Johan até chegarem ao meu quarto.

- Alteza Real, a sua visita chegou.

- Obrigado, Johan.

- Com licença, senhor. - curvou-se e saiu.

- Alteza, fiquei feliz com seu chamado. Algo preocupa-me?

- Selene, quero que fique no castelo como minha convidada.

- Não é certo, Alteza Real. Sou uma simples camponesa. Uma mulher como eu, que faz o que eu faço, não é bem vista na Corte. Não tenho dinheiro, não tenho a simpatia dos religiosos. O futuro sempre causa medo, e eu sou vista como uma mulher do mal.

- Não importa, eu sou o Príncipe. Ninguém vai ousar questionar-me.

- Alteza, eu não poderei ficar, mas já sei o que aconteceu. Seu tio tentou contra sua vida. E isso não é tudo: o luto chegará ao castelo. O que separa-te do teu grande amor irá.

- Selene, você poderia falar-me com mais clareza?

- Isso é tudo o que vejo: grandes bandeiras negras no castelo. Vejo um homem despedindo-se de uma mulher. Esse homem está na sua frente. Vejo vocês dois juntos.

- Selene, eu estou com medo. Luto? Meu Deus! O que mais falta acontecer aqui?

- Meu jovem Príncipe, agora preciso partir. Tenho minhas crianças para alimentar.

- Crianças? Você tem filhos?

- São como se fossem. Eu cuido de algumas crianças que foram abandonadas nas ruas de Gartel e região.

- Pedirei aos guardas que levem alguns alimentos da nossa dispensa para você cuidar deles. Muito obrigado por ter vindo. Em breve farei-te uma visita.

- Obrigado, Alteza Real. - curvou-se e foi embora.

Pedi a Johan que chamasse Bernard e fomos cavalgar. Em pouco tempo estávamos nos vinhedos reais.

Os vinhedos reais ficavam um pouco longe do castelo. Eram enormes e produtivos. O vinho produzido em Austo era exportado para vários países do mundo.

- Venha, meu Príncipe.

Bernard ajudou-me a descer do cavalo.

- Bernard, não precisava. Não sou criança e nem nenhuma donzela.

- Eu sei, meu Príncipe, mas gosto de cuidar de você, de poder estar sempre servindo-te. Eu te amo.

Eu e Bernard nos beijamos, mas fomos interrompidos por uma voz.

- Merísia, o que faz aqui? - falou separando-se de mim.

- Eu que deveria perguntar isso a vocês. Eu segui-os para ver onde vocês iriam, o que vocês tanto faziam juntos. Pensei até que estivesse levando o seu primo para um prostíbulo. Mas vejo que fui tola, enganada esse tempo todo. Você e seu primo são dois imorais.

- Nós podemos explicar. - falei.

- Não, Alteza Real, o que vi aqui não tem explicação. É muito claro. Contarei a todos o que acontece nas surdinas do castelo. Isso é um ultraje à Coroa.

Merísia saiu correndo em direção a uma das saídas dos vinhedos. Bernard segui-a para tentar acalmá-la e impedir um escândalo no Reino. Meu pai jamais suportaria.

Próxima a saída estavam uma carroça com algumas ferramentas pontiagudas. Enquanto corria desesperada, Merísia tropeçou e foi de encontro a uma das ferramentas, que perfurou-a do lado direito do abdômen.

Bernard jogou-se no chão em desespero. Merísia estava morta.

Continua...

Mais um capítulo para vocês. Gostaram da Selene? E da morte da Merísia? Em breve surgirão mais personagens que movimentarão a estória.


Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Beto Frissón a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

UMA MORTE, OUTRAS VIRÃO? O AMOR DESSES DOIS VAI SOBREVIVER? OU SERÁ QUE HUGO ESTÁ SENDO ENGANADO PELO PRIMO>

0 0


contos eroticos fingi dormir e meu amigo comeu minha esposaCazada cao tezao pornegaoMinha mae "ajudou" meu irmao me cumer bem novinha contos eroticosestupro esposa contos eroticoscachorro mete na buceta e sai puxando a dona vídeoporno caiçaras mae tia rabuda transando primosapateira da minha tia conto eroticocasadoscontos a jogadoraapaixonado por dois brutamontes da faculdade 12contos eroticos quarto da festporno irado de filho espiano sua mae peitudaassistir filme de porno patroa pega o empregado cheirando a causinha dela/texto/202206802maridu brexa espoza fudenu com vizihocontos eroticos pastor faz irmãzinha chorar com pau grande no prabodesviginando dua maninhaporno tia se destraiu e sobrinha ninfeta chupou o seu maridoler conto erotico de depiladora lesbica chupando bucetata grande egreluda chupando os peitoes da cliente contos eroticos gay peludo academiamae safada sina menino cupa bucetalambida no cuincesto mãe devassa da xana famintaConto erotico comadre curiosaContos eroticos elacareca peladaContos mendiga pornoXxxvideos cumedo há irmã dormidocontos eroticos esposa gosta do vizinho tromba de elefante ,dotadaoconto erotico esposa liberada/texto/2009081095aliviava me tesao com o filho novinho da vizinhacontos eroticos "tinha um pau"conto erótico gay shortzoofilia filmes preve traza com chorro delieu sou solteira eu tenho um amante casado empresário rico eu nunca eu deixei ele fuder meu cu virgem ele sempre ele quis fuder meu cu virgem eu fui com ele pro motel eu e ele dentro do quarto eu dei um abraço nele eu dei um beijo na boca dele eu tirei minha roupa eu deitei na cama ele chupou meu peito ele disse pra mim eu adoro chupar sua buceta raspadinha ele começou a chupar minha buceta eu gozei na boca dele eu chupei seu pau ele começou a fuder minha buceta eu gozei eu disse pra ele não goza dentro da minha buceta eu disse pra ele eu quero dar meu cu virgem pra você pra você goza dentro do meu cu conto eróticoporno zoo mulher presa no canino fodida toda noite xvideos conto erótico gêmeas trail irmã com o namoradocontos eróticos dupla penetraçãomozinho leva colega tô comendo novinha em casaXvideos... Fode fode fooddeee caralhocontos eroticos tio chupou minha buceta a forcaConto erotico- mete seu pauzudo, come a sua mae putaporno velha colocando cabrestocontos pornôs echarpe vermelhaxvideos so12aninhosxvideos vih minha novinha deitada com bunda pra cima e comi elacombinei com amigo comer minha esposa dp contossexo na madrugada prudentinacontos eroticos caguei no pauContos eróticos flaguei o pastor arrombando minha linda noiva santinhaconto erotico gay exploradoryoutube cdzinhas exibidas de baby dollx gay novinho novinho de menor perdendo o c***** lourinho/texto/201601927contos encoxando e penetrandopadrasto histórico Zinho da enteada XVídeoscontos eiroticos leilapornxvideos sobrinha peca tio batedo pueta[email protected]xxvideu acordado eliabaicha zpconto erótico filha da madame sentou no meu colo e sentiu meu pau duroconto erótico rebelde safadachego da academia vejo meu sobrinho se maturbando bateu a vontade tranzei com eleMulher andando de fildental arredor do homem ai depois o homem aranca no dente e gosa na buceta delacasa dos contos gays/texto/200711137crente safada contoscontos eroticos'brincando de esconde esconde virei putinha dos meus amigos'vídeo de sexo com matuto. na piscina de sucacomendo o cuzinho impinado da conhadaporno zoo ded mozaicontos eróticos encapuzado dominador come viadobaixa lourinha cafungada com o negaosexo contos eroticos muitas palavras de besteiras no ouvido da minha subrinhaXVI de os foi estuprar a coroa mas ela gostou e gososou gostoso