Eu li hoje, muito bom. Sou seu fã.
PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 15: EMOÇÃO
Oi, pessoas! Este já é o capítulo 15, confesso que quando começei, planejava terminar o conto no capítulo 20 no máximo, mas a história está fluindo de uma maneira tão legal que vou pensando nas ideias e vou escrevendo, a história ainda tem muito pano pra manga e espero que vocês continuem lendo, comentando e possivelmente lendo outras histórias que postarei após terminar essa.
Queria saber muito a opinião de vocês em relação às cenas pseudo-eróticas do capítulo anterior. Se puderem comentar as críticas, as sensações de vocês lendo a cena, etc, ia ser muito bom.
Fiquem com o capítulo 15!
PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 15:EMOÇÃO
Fiquei na cozinha conversando com o meu pai e Danilo foi abrir a porta, ao abrir se deparou com uma mulher alta, loira e com um corpo de dar inveja.
- Larissa? - Disse Danilo, surpreso.
- Oi, Danilo. Você tá ocupado? Queria falar com você. Posso entrar? - Disse Larissa.
- Ahm... pode, eu acho. - Disse Danilo.
Larissa entrou na casa, deixando sua bolsa em cima do sofá e se sentando nele.
- Amor, você tá muito estranho comigo esses dias. Eu tô muito mal con o que o Davi fez também, nunca pensei que ele seria capaz disso, ainda mais ameaçar seu filho e seu sobrinho. - Disse ela.
- Ah, Larissa, tudo ainda tá muito recente. Eu sei que você não tem culpa de nada, mas ainda tá muito complicado de digerir o que o seu filho fez. Agradeço muito você ter vindo aqui pedir desculpas, mas acho que nem eu nem os meninos queremos tocar nesse assunto, pelo menos ainda não. - Disse Danilo, sério, mas sereno.
- Mas, Danilo...
- Você pode ir? Meu irmão acabou de chegar e não quero estragar o clima gostoso que tá tocando nesse assunto. - Disse Danilo com mais firmeza, se dirigindo e abrindo a porta.
- Ah... tudo bem. Eu fui boba mesmo de ter vindo numa hora tão complicada. Beijos, Dan. - Disse Larissa sem graça, dando um selinho em Danilo.
Larissa saiu, Danilo fechou a porta e se dirigiu novamente a cozinha. A caminho dos elevadores, Larissa dizia baixinho:
- Merdinha desgraçado. Você não perde por esperar.
Danilo retornou a cozinha, eu e papai estávamos conversando amigavelmente, porém sem assunto. Parecia que esse tempo longe um do outro nos fizeram criar uma pequena barreira de intimado, mas eu tinha certeza que logo, logo tudo ia voltar ao normal. O meu pai, Daniel, ainda ia ficar um mês com a gente antes de voltar a viajar.
- E aí? Curtindo o paizão? - Disse Danilo.
- Sim. - Respondi. - Quem era na porta?
- Ah... era o síndico do prédio. Ele queria conversar sobre algumas questões burocráticas. - Disse Danilo mentindo para não ter que citar Larissa e lembrar de toda a confusão com Davi.
Ouvimos o barulho da porta se abrir, era Gabriel chegando da escola. Desde a nossa última briga, nós andávamos nos evitando e eu me sentia péssimo com isso. Apesar de gostar dele, mas eu não queria mais fazê-lo conviver nesse amor impossível de acontecer, eu havia sido muito grosso com ele e sabia que ele tinha razão para estar chateado.
- Cheguei, papai! - Disse Gabriel entrando na cozinha e dando de cara comigo e meu pai sentados á mesa.
- Tio Daniel! - Exclamou Gabriel indo ao encontro do meu pai e o abraçando.
- Meu sobrinho predileto! - Disse meu pai.
- Mas eu sou o único sobrinho. - Disse ele, risonho.
- Não importa, continua sendo o meu predileto Haha - Disse ele.
Gabriel sorria ao conversar com meu pai, a expressão dele mudou de sorriso a antipatia ao olhar pra mim. Percebi que ele ainda não havia esquecido o que acontecera.
- Mano, eu cheguei tão cansado da viagem. Essa comida vai demorar muito ainda? Por que se for o caso, eu vou dar uma descansada e depois eu venho comer. - Disse meu pai para o tio Danilo.
- Ixi, pior que ainda vai demorar um pouquinho, vai lá descansar e depois vem comer. - Respondeu Danilo.
Meu pai se dirigiu ao quarto, onde tomou um banho e foi se deitar. Gabriel foi pro seu quarto trocar de roupa, sem dirigir nenhuma palavra á mim.
- Ah, tio. Posso ir até o fliperama da esquina jogar um pouco já que não tem nada pra eu fazer? - Perguntei.
- Como assim nada? E as atividades da escola? - Disse ele.
- Já fiz todas.
- Que menino estudioso! Olha, mas volta a tempo pro almoço e não se mete em confusão. - Disse ele.
- Obrigado, tio. - Falei dando um abraço bem forte nele de costas enquanto ele mexia o molho.
Desci o elevador do prédio e fui me dirigindo ao fliperama. Ao passar pelo beco onde uma vez eu havia brigado com o Davi, muitas coisas vieram a minha cabeça. O quanto eu fui idiota por não ter contado antes o que Davi fazia e o que isso ocasionou, mas principalmente o fato do Gabriel ter pedido ajuda pra me salvar daquilo. São coisas que haviam passado e eu não precisava remoer, na noite anterior com o tio Danilo, percebi que as coisas ruins devem ficar no passado, por que se a gente ficar lembrando a gente não consegue viver direito o futuro.
Entrei no fliperama e pedi uma ficha ao atendente. Começei a jogar "Street Fighter II", eu era viciado nesse jogo, de repente ouvi uma voz familiar:
- Rafa! Você por aqui? - Disse Renato chegando mais perto, acompanho de Amamda - Por que não foi á aula hoje?
- Oi, galera! Meu tio me deixou dormindo até tarde, então acabei nem indo. - Respondi.
- Mas e aí, tá melhor? - Perguntou Amanda tocando meu rosto.
- Estou sim, mesmo com tudo o que aconteceu, estou bem. - Falei.
- Rafa, larga esse jogo e vamos jogar de outra coisa! Não gosto de jogos violentos! - Disse Amanda.
- Ah, mas eu tô quase vencendo esse cara! - Dizia eu concentrado apertando as teclas da máquina.
- Ah, se você não quer, eu vou jogar sozinha. O Renato também não quer jogar comigo porque ele diz que eu "só gosto de jogo de menina". - Disse Amanda se afastando, colocando ficha em outro máquina ao fundo do fliperama.
- Rafa, eu quero te contar uma coisa. - Disse Renato se encostando em uma máquina desligada ao lado de onde eu estava jogando.
- O quê? - Disse eu, concentrado no jogo.
- Acho que eu tô meio que afim da Amanda. - Disse ele.
Pausei o jogo.
- Oi? Mas vocês são amigos, mudou tanto assim o sentimento? - perguntei.
- Sim, cara. O jeito dela, o modo meio durão como ela fala, a beleza dela, tudo me fez gostar dela. Acha que eu devo investir? - Perguntou ele.
- Olha, cara. Se você gosta dela, vai em frente! - Disse eu voltando a jogar.
- É, você tem razão. Obrigado, Rafa! - Disse Renato.
Fiquei um tempinho jogando ali com a Amanda e o Renato, até perceber que já era hora do almoço. Me despedi deles e fui correndo pra casa almoçar.
Cheguei em casa e o tio Danilo estava colocando a mesa do almoço, Gabriel estava sentado numa ponta da mesa, quando percebeu a minha presença, fez cara feia e olhou para outro canto.
- O papai ainda não acordou? - perguntei.
- Não. Achei melhor deixar ele dormir, ele está cansado. Senta pra comer. - Disse Danilo.
- Ok.
Sentei-me á mesa, o almoço era macarrão com molho e almôndegas. Vou dizer que não era muito fã do prato, mas era o preferido do meu pai e acho que meu tio queria agradá-lo.
- Vamos comer. - Disse Danilo sentando á mesa e distribuindo os pratos para todos.
Todos começamos a comer, Gabriel comia o macarrão sempre fazendo cara feia, como se ele quisesse que todos soubessem que ele estava chateado.
- Hum, que tal a gente ir dar um passeio hoje? - Perguntou Danilo.
- Passeio? - perguntou Gabriel.
- É, podemos ir os quatro, eu, o Gabriel, o Rafa e o Daniel. Claro, se o Daniel não tiver muito cansado. Se ele não quiser, podemos ir nós três. Estou precisando sair um pouco. - Disse Danilo.
- Não, obrigado. Não quero ir, vão só vocês mesmo. - Disse de forma meio ríspida olhando pra mim.
- Ah... tá bom, então - Disse Danilo.
Meu pai acordou uma hora depois, quando questionado sobre o passeio, ele respondeu que preferia descansar e terminar de analisar uns documentos que ele precisava mandar pro serviço militar.
- E aí, Rafa. Vamos só nós dois, então? - Perguntou Danilo.
- Vamos, né. - Falei, respondendo.
- A gente pode assistir algum filme legal no cinema e depois ir pro bar beber um pouco. - Disse ele.
Fiz cara de surpreso e animado, mas ele completou:
- Quem vai beber cerveja sou só eu, pra você é suco mesmo, espertinho. Haha - Disse ele, rindo.
- Ahhhhhh.
Fiquei no meu quarto revisando matérias escolares enquanto não chegava a noite pra eu poder sair com o tio Danilo. Tio Danilo foi até o quarto dele, onde meu pai estava deitado descansando, ele estava procurando uma roupa para sair à noite.
- Procurando roupa? - Disse Daniel.
- Sim. - Meu tio falava enquanto retirava algumas roupas do armário.
Meu pai viu uma peça de roupa no meio das outras e comentou:
- Você ainda tem essa roupa? É tão antiga! Se lembra de quando foi isso? - Disse Daniel.
- Claro. - respondeu Danilo - Foi a roupa que usei no dia que eu casei com a Marisa.
- Você ainda guarda essas coisas? Você ainda gosta dela? - Disse meu pai.
- Acho que não mais, mas ela foi uma pessoa muito importante para mim. A Marisa resolveu se separar tão de repente que nem deu tempo de assimilar tudo até hoje.
- Você ainda mantém com ela?
- Não, depois que ela tentou tirar o Gabriel de mim e não conseguiu, a Marisa foi embora pro sul. Ela ainda manda presentes pro Gabriel, mas não liga, não manda carta, nada. Mesmo assim, o Gabriel tem muito amor por ela. - Disse Danilo.
- Cara, um conselho. Não fica guardando essas coisas, elas te fazem relembrar do passado. Nem sempre queremos lembrar dele. - Disse Daniel.
- Você tem razão, obrigado, mano. Você tem certeza que não quer mesmo ir com a gente? Nós vamos ao parque. - Falou Danilo.
- Não, tudo bem. Eu tô cansado, eu fico aqui fazendo companhia pro Gabriel. - Respondeu meu pai.
Meu tio me chamou no meu quarto para eu ir tomar banho para nós irmos, fechei o meu caderno, peguei uma toalha e tomei um banho. Estava animado por ir sair a noite, depois de tudo que tinha acontecido, eu precisava me divertir um pouco pra colocar as ideias no lugar.
- Não quer mesmo ir, Gabriel? - Perguntou meu tio antes de saírmos para Gabriel que estava sentado no sofá assistindo TV.
- Não quero, eu tô bem. - Disse Gabriel tentando parecer que não estava ligando muito.
- Pois bem, eu insisti. Vai ser muito divertido, e só eu e o Rafa vamos aproveitar. Até mais, Gabriel. - Disse Danilo.
Tio Danilo e eu entramos no carro e fomos até um parque que havia aberto do outro lado da cidade recentemente. Me apaixonei logo pela área de fliperamas do lugar.
- Ora, quer jogar? - Perguntou Danilo.
- Com o senhor? - perguntei.
- Ora, claro que sim! Tá achando que eu não sei jogar? Pois eu vou te dar um banho nesse jogo! - Respondeu ele, confiante.
- É o que vamos ver! - Falei.
Começamos a jogar, e realmente tio Danilo era muio bom jogando, ele me venceu duas rodadas e eu apenad uma. Nós divertimos bastante no resto da noite, fomos para a montanha russa, o trem fantasma, compramos algodão doce e brincamos nos jogos de atirar do parque, meu tio acertou e conseguiu ganhar um boneco de pelúcia da Chun Li, do Street Fighter.
- Toma, é pra você. Eu sei que você gosta muito desse jogo. - Disse ele me dando a pelúcia.
- Obrigado. - Respondi.
Fomos indo embora em direção ao carro que estava no estacionamente, conversando no caminho.
- E aí, você quer lanchar? Podemos ir num bar que tem aqui perto. - Disse ele.
- Claro! Tô morrendo de fome. - Respondi.
Pegamos o carro e fomos até o bar, pedi um sanduíche e um suco e meu tio pediu um sanduíche, batata frita e uma cerveja. Lá no bar meu tio encontrou alguns amigos, nos sentamos com eles e ficamos conversando enquanto eles bebiam. Vamos dizer que meu tio não era muito controlado na hora de beber, e logo depois de um tempo ele começou a ficar exaltado.
- Ah, tio. Acho que o senhor já tá bem bêbado, é melhor a gente ir embora. - Falei.
Meu tio estava tão bêbado que nem me ouviu, ele estava rindo com seus colegas. O puxei de leve pela camisa, chamando-o a atenção.
- Ah, oi, Rafa. Que foi? - Falou, embebedado.
- Vamos embora, tio. Tá tarde.
- Ah... quê? - Disse ele, tonto.
- Calma, deixa que eu levo vocês. - Disse um dos amigos, o único que não havia bebido na roda. - O Danilo não é acostumado a beber tanto, ele é fraco pra essas coisas. Deixa que eu levo vocês de carro, já que ele tá sem condições de dirigir.
O rapaz amigo do meu tio nos levou para casa, e me ajudou a levar o tio Danilo para o apartamento, ele veio dormindo no carro. Chegamos no apartamento e tanto Gabriel quanto meu pai já haviam dormido, sentamos meu tio no sofá, o amigo dele se despediu e foi embora. Fui até a cozinha pegar uma água pra ver se meu tio ficava mais atento.
Ele estava muito bêbado, cheguei na sala e ele estava falando algumas coisas.
- Marisa, não vai... eu te amo, nunca vou... - Dizia.
- Ah, tio. Toma água. - Disse, mexendo em seu ombro lhe oferecendo o copo de água.
- Marisa, não vai não. - Disse ele.
- Tio, não tem Marisa nenhuma aqui. Só eu. - Disse sentando no sofá ao lado dele.
- Marisa, você voltou. - Disse Danilo me confundindo com ela.
Antes que eu pudesse falar alguma coisa, em um movimento rápido, Danilo me beijou na boca. Tomei um susto, não tive reação, mas a ficha caiu em segundos, ele estava com gosto de bebida e queria poder afastá-lo de mim, mas aquele momento me deixou excitado. Mesmo sabendo que o beijo não era pra mim, retribuí e ficamos nos beijando ali no meio da sala.
CONTINUA...
Ah, não tenho muitas considerações sobre esse capítulo. Só tenho a dizer que foi o maior que escrevi até agora, acho que devo isso pra vocês pela demora pra postar. Comentem o que acharam e o que acham que pode mudar.
Sobre Danilo e Rafa... pois é, não digo muito sobre. Aguardem! Vem aí #capítulo16!
Comentários
amei,estou apaixonado pelo Danilo :s2
Mano, pra pessoa gostar do Gabriel só pode ser infantil e imaturo igual ele... Por favor, continua com a história assim. Estou amando <3 E não liga para quem dá razão para o filho birrento do Dani kkkk
Ai q idiota e esse Rafael tomara q o Gabriel esteja vendo e faz um barraco
GRANDE IDIOTA VC RAFAEL, O GABRIEL TÁ COBERTO DE RAZÃO. GRANDE IDIOTA O DANILO, AO INVÉS DE LEVAR O BICHO DE PELÚCIA PRO FILHO DEU PRA RAFAEL. SE EUU FOSSE FILHO DO DANILO MANDAVA ELE PRA MERDA E IRIA MORAR COM A MÃE. UM PAI QUE NÃO TÁ NEM AI PRO FILHO E PREFERE O SOBRINHO. RAFAEL TEM QUE SOFRER MUITO. ESPERO QUE PELO MENOS O GABRIEL ENCONTRE LOGO A FELICIDADE DELE.
adorei que vc fez o capítulo mais longo se puder deixa assim msm volte logo eu adoro essa historia.