A VIDA DE UM GAY, Cap. 17 - O Primeiro Dia

Um conto erótico de Saia-Dyn
Categoria: Homossexual
Contém 4014 palavras
Data: 06/04/2017 01:36:08

E ai minha gente...

Deixa eu primeiro agradecer todo o amor que vocês tem me mostrado no insta e nos comentários. Muito obrigado mesmo. <3 Já amo vocês... um abraço para os que me mandaram mensagem esses dias. (Não sei se sou autorizado a dizer os ),mas obrigado mesmo.Já tenho até fã hahaha <3 Vocês são uns amores...

Uma das mensagens sugeriu que criasse um blog pessoal com história. Quero saber o que vocês acham... Deixe sua opinião nos comentários, ou lá no direct do insta <3

Outra coisa... Estou pensando em encerrar a primeira Temporada, já que está iniciando minhas provas, e quero saber se vocês vão ver a segunda Temporada que já estou idealizando. Já sabem, comentem ai, mandem direct e me digam se querem segunda temporada. hahaha

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E VAMOS AO CAPÍTULO DE HOJE:

A VIDA DE UM GAY, Cap. 17 - A Apresentação (1º Dia)

- Mas sabe!! A gente podia dar uma brincadeira como antigamente... – Virei para olhar pra ele, não por que cogitava aceitar, mas pra realmente olhar a cara de pau que ele tinha de propor algo assim.

- O que tu falou Edson? – falei levantando a sobrancelha e não acreditando no que estava ouvindo.

- Você ouviu... podíamos relembrar nossa brincadeira, eu sei que foi legal pra ti – a cada palavra do Edson, mais nojo eu tinha dele. Peguei meu sorvete e fui saindo, ele pegou o dele logo em seguida e correu para me alcançar antes de chegar no carro. – E então?...

Respirei fundo, virei pra olhar pra ele, dei um passo chegando mais perto dele e falei:

- Edson... Nunca, nunca mais mesmo, eu vou querer algo contigo, consegue entender? Eu não sei em que momento da tua vida tu virou esse babaca profissional, mas sei que tu não é leso, e nem surdo, então vou repetir, eu não quero mais nada contigo, fica longe de mim – voltei pra entrar no meu carro, mas antes de pudesse entrar ele ainda falou algo:

- Quer dizer que agora só quem come ai é o Junior? – Eu parei em frente a porta, e meu coração acelerou ouvindo aquilo... tentei ignorar e entrar no carro, até que ele terminou de falar: - Não sabia que tu era exclusivo agora! – Eu já estava com a porta aperta quando ele falou isso, eu estava tremendo de raiva, ouvir aquelas coisas fez eu me sentir mal. Foi o suficiente de ouvir. Deixei o sorvete no meu banco, e voltei até ele.

- Cansei... Vai assim agora Edson, do jeito que eu vou falar... tu vai ficar longe de mim, vai esquecer essa história, e se um dia eu ouvir que tu soltaste alguma piadinha sobre eu e o Júnior tu vai se arrepender.

- Nossaaaaa. O que tu vai fazer, me bater? – perguntou ele ironicamente

- Não, apenas vou contar a verdade pra todos. Tenho certeza que esse povo aqui vai gostar da fofoca. – Percebi que Edson ficou surpreso com minha ameaça.

- Se tu acha que não tenho coragem... Experimenta... Eu não tenho problema de um dia me assumir, e tu tem? – Ele permaneceu calado me olhando bem sério – Então vai ser assim, tu vai ficar longe de mim do Júnior, se a gente se vê por ai, não quero falar contigo, finge que tu não me conhece e assim tua reputação fica limpa.

- Olha aqui moleque, se tu contar isso pra alguém eu te meto tanta da porrada... – interrompi sua fala.

- Começa baixando teu tom de voz, ou tu ta querendo realmente me testar? – Virei e entrei no carro, eu ainda estava tremendo por ter conseguido enfrentar ele. Óbvio que não teria coragem de contar, isso seria basicamente me assumir pra todos, mas só precisava fazer ele acreditar que contaria, assim talvez me deixasse em paz.

Naquele dia cheguei em casa e meus pais não estavam, fui direto para meu quarto, lá fiquei pensando em muita coisa, além de está bem preocupado com o Júnior, peguei meu celular e o enviei uma mensagem.

“Júnior... e ai, como estão as coisas?” – demorou um pouco pra me responder.

“Desculpa, estava jantando, esta tenso, Endreo fica me olhando como se fosse contar a qualquer momento. Will não fala mais nada, calado e quieto na dele como sempre”. “Vamos nos ver amanhã?” – perguntou ele

“vamos sim, depois da aula pode ser? Essa semana vai correr bem rápido. Tem dois dias para a apresentação, e estou ficando nervoso”.

“relaxa bb, vai ficar tudo bem, tu vai se sair muito bem! Estou na comissão de registro do festival”. - Os alunos do Vital eram obrigados a participar de alguma maneira do festival, tinha grupo de registro, de apoio no camarim, de organização, de venda de ingressos, de venda de comida na hora e etc... Literalmente o Vital parava as aulas para esse festival.

“E ai pela tua casa?”. – Perguntou Júnior em outra mensagem.

“Estou evitando um pouco meus pais, eles querem me impedir de me apresentar, eu sei que uma hora teremos que conversar, mas podia ser daqui com alguns anos né”.

“Quer que eu vá dormir com você? Hehe” – mandou Júnior

“Até queria muito, mas melhor não hoje”. “já vou dormir tá? Amanhã vou acordar cedo pra aula”.

“Ta bem bb, dorme bem, amanhã a gente se fala pra gente sair”.

Estava andando tão cansado que logo dormir... Acordei um pouco atrasado, então corri nessa manhã, e mesmo assim acabei perdendo o primeiro tempo de aula. Fiquei lá fora nos bancos do colégio esperando o segundo tempo tocar.

Estava lendo um livro para o debate da próxima aula quando vejo Paulo. Ele me viu, deu meia volta e veio na minha direção.

- Por que não ta na aula? – Olhei pra cima e era ele de pé na minha frente.

- Cheguei atrasado... To esperando trocar de tempo – Ele sentou do meu lado. – Você não tem aula não?

- É aula de literatura, relaxa... – sua cara mudou de humorada para séria. – Posso fazer uma pergunta?

- Faz! – Já até imaginava o que viria.

- Naquele dia na festa... aconteceu alguma coisa? – perguntou ele, olhei e me fiz de besta, vai que ele estivesse apenas jogando um verde. - Sam disse que viu tu, Júnior e Edson em uma briga, depois vocês foram pra frente e parece que o Will ficou chateado com alguma coisa. –

- Aaah sim, não sabia que agora estávamos sendo vigiado pelo Sam... Mas não foi nada demais, besteira

- é que, ele também disse que viu.... – interrompi.

- O que? O que ele disse que viu Paulo? -

- Nada, deixa pra lá... vou pra aula, depois a gente se falar. – ele se levantou e seguiu para sua sala.

Mas essa... Mais coisas para eu pensar... o sinal bateu e fui estudar. Estava na minha cadeira quieto e Bia se aproximou.

- Pronto pra apresentação? Já é essa semana...

- To sabendo Bia! Estou um pouco nervoso, mas pronto! – respondi sem olhar pra ela, com o olhar voltado para o livro.

E ela continuou a falar:

- posso perguntar uma coisa Marcus? – perguntou Bia.

Essa pergunta estava se tornando bem frequente, fechei o livro, olhei para ela e respondi:

- Bia, se for algo sobre boato de eu estar namorando, é mentira... se ... – Ela me interrompeu

- Só queria saber se tu é gay... – parei de falar, e fixei meu olhar nela, não respondi. Não por medo, mas conhecia Bia, para ela está perguntando aquilo provavelmente já sabia a resposta, e estava jogando verde.

- Por que a pergunta Bia? O que já foram te falar dessa vez?

- Vieram me falar, e não foi uma ou duas pessoas... Me falaram que tu e o Izac estão se pegando escondido...

- Bia, eu já te falei uma vez, tu tem que parar de acreditar no que tu ouve, é sério! – falei voltando ao meu livro.

- Por isso estou te perguntando... Sem graça... É só dizer não! – ela sentou na cadeira dela no meu lado.

- Então Não, é mentira, satisfeita? Mas agora me fala Bia... quem foram as pessoas que te perguntaram e te falaram isso? – Ela me olhou, pensou um pouco e falou:

- Bom, a maioria é do grupo, mas ninguém sabia dizer ao certo, o único que falou e praticamente está confirmando é o Vinicius ai da sala do lado, que também dança no grupo.

- Vinicius? Não é ex namorado do Frank? – perguntei já começando a encaixar tudo na minha cabeça.

- Esse mesmo! Na verdade, Frank confirmou! – respondeu ela

- Confirmou foi? Beleza...

As horas passaram e o intervalo tocou, sai rapidamente e fiquei na porta da minha sala, a sala do Frank era depois da minha no final do corredor, ele teria que passar por mim pra chegar na cantina. Ele não demorou e saiu da sala, quando me viu parou pra tentar conversar.

- Nervoso pra apresentação? – perguntou ele parando na minha frente, olhei bem pra ele, cheguei perto dele e falei baixinho.

- Na verdade não, mas tu tem que ficar nervoso, por que te avisei e parece que tu não ouviu. E nessa brincadeira, jogam dois Frank! – Ele ficou pálido quando falei, ele com certeza entendeu, me olhou e começou a andar.

Não quis nem ir para o intervalo nesse dia, fiquei ali na sala mesmo. Sentei e comecei a pensar.

(“Quando foi que minha vida tinha se tornado tão pública? Será que tinha valido a pena todo o esforço pra ser “aceito” socialmente? Sempre que estava demonstrando tanto assim que eu era gay? Eu gostava de dançar, mas nunca fui escandaloso como Vinicius. Sempre me mantive mais calado, estudando, até aquele ano pelo menos”). Tudo aquilo estava me consumindo, estava começando a me sentir encurralado. Saí apenas no corredor para beber um agua, e vi Paulo e Sam conversando. Passei por eles, bebi minha agua e quando estava retornando à sala, os dois vieram na minha direção.

- nós sabemos! – Falou Sam. Olhei para ele e para o Paulo, e com tudo que estava acontecendo eu já ia começar a brigar com eles, o que eles tinham com a minha vida para se importarem tanto?

- Olhaaa aqui Sam... – Paulo colocou a mão no meu ombro e me interrompeu.

- Ei. Calma.... Não estamos aqui pra brigar! – me acalmei e olhei desconfiado.

- O que vocês querem? E mais precisamente, do que vocês acham que sabem? – Ele foram me puxando para perto da parede, fazendo sair do caminho do corredor.

- Eu vi Marcus, tu e o Júnior se beijando, eu vi depois ele e o William conversando lá na frente, e pelo jeito eles estavam brigando... –

- Sam... tu não tem nada melhor pra fazer não?... – Fui de novo interrompido.

- Já falei pra se acalmar, e fala baixo... – Paulo respondeu olhando para o corredor.

- Então me digam, o que vocês querem... – falei cruzando os braços e esperando a resposta deles, até que Paulinho respondeu.

- Olha Marcus, eu conheço o Júnior desde criança, eu brincava com o Endreo e o William desde que quando a gente era moleque. Não vamos falar nada, a vida é de vocês, mas eu já desconfiava sim... – Paulo foi interrompido pelo Sam.

- E é por isso mesmo que queremos te ajudar, conhecemos a família do Júnior, e não vai ser fácil... além que a gente quer te dar um conselho. – fiquei calado, olhando para os dois. – Tomem mais cuidado... – Paulo retornou a falar:

- Eu nunca vi o Júnior tão feliz antes... Não tenho nada contra, sério, somos bem de boa quanto à isso. Somos amigos não somos? – perguntou Paulinho.

- Eu não sei... Somos? – respondi olhando para os dois.

- Claro que somos... – Paulo respondeu rapidamente. - Vocês podem contar comigo pra tudo! - Olhei pra eles desconfiados, mas no fundo eles me passavam uma segurança que sentia com a Brenda e com a Naty.

- podemos conversar outra hora, e não aqui no colégio, por favor? – Respondi eles já olhando para o lado. – Já tem muitas histórias rolando por aqui. E outra coisa, não comentem ainda que vocês sabem disso com o Júnior - Eles confirmaram com a cabeça e fomos cada um para sua sala.

A aula terminou e resolvi ligar para o júnior,

- “Vamos sair?”

- “Nem vou consegui, a professora lesa vai repor aula e vamos levar integral hoje” – respondeu Júnior. “Podemos nos ver a noite?”

- “Não vou conseguir, tenho ensaio geral hoje na quadra de madrugada antes da apresentação, mas então amanhã a gente se ver, beijos, te amo”.

Fiquei um pouco chateado por que não iria ver o Júnior naquele dia, mas realmente tinha o ensaio geral na quadra. E assim aconteceu, não tive ensaio naquela noite, para ninguém ver o ensaio teria que acontecer de madrugada, seria as 4 da manhã, restava saber como iria. Eu tinha que falar para meus pais que iria.

Cheguei em casa e os dois estavam no quarto e fui até eles.

- Preciso falar com vocês! – falei ainda na porta.

- Fala filho, entra! – Respondeu minha mãe. Meu pai estava olhando para a tv, ainda parecia chateado.

- Eu vou ter que acordar 4 horas hoje e vou sair. – Falei sem enrolação.

- O que? Pra onde tu vai? – perguntou minha mãe.

Respirei, olhei para o meu pai e respondi com medo.

- Tem ensaio geral hoje, pois a apresentação já começa quarta-feira. – Meus pai olhou, mas não se pronunciou, permaneceu calado.

- Olha meu filho, eu e teu pai conversamos. – Comecei a gelar com medo do que sairia dessa “conversa” – Ele não aprova, e pra falar a verdade eu também não, mas fizemos um acordo, vamos permiti, contanto que tuas notas permaneçam boas. Se eu ver uma nota baixa, não quero saber se isso te faz bem ou não.

Eu confesso que fiquei espantado com a decisão deles.

- Sério? Obrigado, Não se preocupem, minhas notas estão ótimas. – Eles haviam autorizado, mas nenhuns dos dois pareciam felizes com aquilo, meu pai nem olhou para mim naquela noite, doeu por que era inevitável imaginar que por uma simples dança ele já estava daquele jeito. Mas enfim...

Dormir cedo nesse dia, para poder acordar, ensaiar e em seguida ir para o colégio.

Acordei 4 horas em ponto e fui para o ensaio, cheguei a quadra muito cansado, estava frio, mas logo que começou o ensaio ficou melhor. No ensaio eu pude ver como tudo estava muito bonito. Izac guardava surpresas da dança até mesmo de nós dançarinos, nos ensaios ele sempre falava que ia ter uma mega surpresa, e nesse dia já soubermos que a Rosa que faria papel da feiticeira iria entrar voando com uma corda. O ensaio já foi algo muito “foda”, nenhuma dança da cidade tinha feito algo parecido. O ensaio terminou próximo das 7 horas, só dava tempo de eu tomar banho e ir pra aula. Nesse dia não consegui nem prestar atenção na aula, por que de noite iniciaria o primeiro dia da apresentação.

O festival ocorria sempre por 3 dias, no primeiro dia era apresentação dos grupos formandos somente por alunos do colégio (Grupos Internos), no segundo dia Grupos externos, formados por alunos de outros colégios que era o nosso, e no último dia a final externa e interna dos grupos.

Depois do ensaio fui para a aula e quase não consegui prestar atenção em nada de tão nervoso, passei a tarde isolado em casa descansando, nem falei com o Júnior, mas sabia que veria ele à noite.

Próximas das 20 horas, o grupo marcou de se encontrar pra assistir as primeiras apresentações. E fomos para o Vital... Ainda não tinha começado, estava tudo bem organizado, os jurados posicionais, as câmeras que fazem a transmissão do festival, a parte das mesas dos convidados, as luzes. Avistei Júnior trabalhando dentro da quadra, fazendo parte da divulgação, que fica postando a cada minuto o que está acontecendo.

Eu estava particularmente calado nesse dia, sentando esperando começar a apresentação, não queria conversa com ninguém. Bianca se aproximou perto da nossa mesa e falou:

- É pra tu ir no camarim experimentar tua roupa... Já chegou todas as peças! –

Levantei e fui até o camarim, antes de entrar na sala percebi uma discursão dentro da sala, fui abrindo a porta e eram Matheus e Izac discutindo. Ouvi o final de uma frase:

- Então vai lá com ele! Ele tá sentando na mesa. Vai lá – Matheus praticamente gritava falando com o Izac, fazendo impossível não o ouvir.

Entrei na sala e os dois olharam pra mim e a briga parou, tentaram disfarçar, mas havia escutado. Fui em direção as roupas no cabide, procurei a minha e comecei a experimentar. Matheus saiu bem chateado da sala, mas Izac permaneceu fazendo contagem das roupas.

Ele estava quieto contando, e eu queria vestir logo minha roupa e voltar para assistir as apresentações. Quem participa disso sabe que não existe muito pudor dos dançarinos trocando de roupa, porém eu não estava confortável de trocar de roupa ali, então peguei minha roupa e fui saindo em direção ao banheiro que ficava no final do corredor, antes que pudesse sair Izac falou:

- Eiiii . – olhei pra ele – Não pode sair com a roupa daqui. Ta cheio de gente dos outros grupos ai fora... – Até esse ponto ele havia falado do jeito bravo como coreografo, mas continuou – Troca de roupa aqui mesmo... – O final da sua fala eu já percebia um pouco de malicia.

Fui para um canto ficar atrás da arara com roupas, tirei minha camisa e minha calça e comecei a colocar minha roupa.

- Ta com vergonha de que? – perguntou Izac do outro lado da sala, não respondi... – Se tiver com vergonha de mim, eu não sei o porquê, esqueceu que já nos vimos sem nada?

Coloquei e fui saindo de trás da arara.

- Izac... Pode por favor esquecer e não falar disso? – fui andando até um espelho, mas já vestido com a peça de baixo.

Izac foi se aproximando e ficou atrás de mim enquanto eu me olhava no espelho.

- Eu não consigo esquecer... Já tentei – Sem olhar pra ele, e me fixando na roupa no espelho respondi:

- Pois tenta mais!... Uma hora tu consegue... – Fui colocando a parte de cima.

- Mas eu também não quero esquecer – disse Izac.

- Ai, o problema já não é meu Izac, mas pelo menos finge... – ainda não havia feito contato visual com ele.

- Ficou mais difícil agora que deixei o Matheus... – Dessa vez meu olhar subiu e olhei para ele pelo espelho, mas não falei nada – Sabe Marcus. Podíamos tentar algo, eu gostei muito de ficar cont... – o interrompi virando para ele.

- Pode parar! Não quero saber se tá ou não com o Matheus. Isso pra mim realmente não importa. Estou muito feliz e isso não te inclui na minha vida. – Ele se calou, e até pareceu engolir uma ânsia de choro. – Tem mais alguma coisa pra eu experimentar dessa roupa? – perguntei sendo extremamente frio.

- A parte da cabeça... ta no armário – Ele respondeu, deu a volta e voltou para contar as roupas.

Experimentei a roupa e voltei para a quadra, já estava no meio da primeira apresentação. Estava andando em direção a minha mesa e passando por uma outra, estavam sentados, Paulo, Sam e Naty.

- Ei Marcus... senta aqui com a gente – disse Naty –

- Relaxa, estou com minha mesa mais ali na frente... –

- Vai ficar sozinho lá, senta logo – Respondeu Paulo.

Peguei e sentei... Naty e eu ficamos comentando as apresentações... Estava até engraçado por que Paulinho e Sam não entendiam nada do que estava acontecendo e ficamos narrando para eles. Paulinho logo saiu e voltei com alguns drinks.

- Tomaaa... – oferecendo o copo para mim.

- Relaxa, estou sem beber essa semana... amanhã é minha vez.

- Tá mais que certo então... Vocês também não ficam sem beber quando estão perto de uma luta? – Eles balançaram a cabeça concordando.

Eu estava me divertindo, Paulo e Sam nos faziam rir com os comentários sobre as danças, que até naquele ponto não era dos pirralhos menores. Às vezes olhava para o Júnior e ele estava lá em um computador.

Levantei para comprar uma água no bar. Quando voltei para a mesa, ainda de longe avistei o Edson sentado com eles na mesa. Naty que já sabia um pouco da história notou, me avistou e percebeu que iria dar a volta e ir sentar na minha mesa. Ela se levantou e foi atrás de mim... Ficamos ela e eu sentados na minha mesa rindo e conversando. Um tempo depois Paulo apareceu onde estávamos.

- Que foi? Por que saíram de lá? – Perguntou Paulinho... Olhei pra Naty que também me olhou e balançou a cabeça.

- Eu não falo com o Edson. É verdade o que o Sam falou, a gente brigou na tua festa, mas isso não é de agora!

- Eitaaaaa. Eu não sabia disso, o que aconteceu? – foi logo se sentando conosco.

- Nada não, o importante é que tu saiba que ele não é quem diz ser... e não gosto de ficar perto dele.

- Relaxa, eu entendi, então vamos ficar sentado aqui na tua mesa.

Júnior teve um intervalo já próximo da meia noite, me mandou mensagem perguntando minha localização, logo ele chegou lá com a gente.

- E ai galera... E ai mano – falou com o Paulo.

Olhei para o Paulo pra ele não fazer nenhuma gracinha e falar besteira. Eu queria contar pro Júnior que eles já sabiam. Júnior sentou lá com a gente e ficamos um pouco de papo.

- Sabe o que poderíamos fazer sexta-feira depois que vocês ganharam o festival? – falou Paulo para nós, eu rir de saber que ele estava torcendo por nós.

- O que Paulinho? – perguntei

- Poderíamos comemorar lá em casa, só a gente de boa...

- Ah... séria legal – respondeu a Naty

- E vocês? Vão? – Paulo perguntou para nós e Júnior logo respondeu.

- Claro que sim... Vamos comemorar que o Marcus vai ganhar sua primeira competição.

- qual a posição de vocês amanhã? – perguntou Naty.

- O Apocalipse Árabe será o terceiro, e Apocalipse Mystical (que era a dança contemporâneo) será o último.

Estávamos todos conversando normalmente até que o Sam chega.

- Vocês me deixaram sozinho na outra mesa – fala sentando e olhando para mim e para o Júnior que sentávamos um no lado do outro. – E ai pombinhos!

Júnior olha pra mim já sem entender, e percebo que ele começa a ficar bravo.

(Próximo Capítulo - A Apresentação, 2º Dia)

Júnior e Marcus discutem... Chega a vez da apresentação do Apocalipse e Marcus tem uma surpresa... Uma discussão no grupo Apocalipse compromete sua vitória e a permanência de Marcus...

********** Por que será Marcus e Júnior irão brigar essa vez? E essa discussão no grupo, qual será o motivo? Eitaaa que parece que próximo episódio vem muita treta. Confira, leia pra saber tudo! E não esqueçam, deem sua opinião sobre a segunda temporada, se querem ou não, e se querem iriam ver meu blog kkk. Curtam meu insta e falem comigo, eu acho massa>> ************

Comentários:

M. e eu amando seu comentário por aqui como sempre.

Vocês acertoooou o/ kkkkk Parece que Paulo vai apoiar.

acho que a Pedra Edson vai ficar mais comportada agora, mas a pedra Endreo ainda nem começou a causar problemas.

14 anos né, acabou de iniciar o ensino médio. Acho que mesmo que quisesse seria difícil.

gostou do "chega pra lá" do Marcus no Edson? kkkk

pois é, são casos e casos. Acredito que o do Marcus é um... Ele sabe que é novo, que ainda não tem domínio sobre sua vida, sabe que depende dos pais, tem medo, por que diferente da tua mãe que você citou a família dele não tem um histórico de aceitar... Mas acredito que chegará uma hora que vai ser preciso ele se assumir pra viver melhor.

Edson tem que aprender o lugar dele. O cara não queria nada, quis, ai não quis de novo, e agora quer. Se Marcus aceitasse ia ser de burrice.

owl Nossa que bom que gostou, era a parte que estava preocupado. Tentei escrever uma cena pela detalhada diferente de muitas que já vi, então não economizei no tamanho do texto.

Acho que ele fará isso agora...

❤ Aqui o novo. kkkk Vem mais ai.

💋💋 Obrigadooo!

Ó Valeu.

ooooh minha linda... Que comentário apaixonante de se ler. Fiquei radiante depois de ler, sabendo que está gostando e que estou conseguindo chegar nas pessoas com a história. Muito feliz mesmo! Obrigado, e continua acompanhando.


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Comentários

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POR AMOR, NÃO VEJO RAZÃO PARA TANTA BRIGA. NÃO VEJO RAZÃO PRA FICAR ESCONDENDO QUE ESTÃO SE GOSTANDO. NÃO VEJO RAZÃO PARA OS PAIS TENTAREM IMPEDIR DE DANÇAR. NÃO VEJO RAZÃO PRO IZAC TENTAR DE NOVO COM MARCOS. NÃO VEJO RAZÃO PRA MATHEUS FICAR COM RAIVA DE MARCUS. NÃO VEJO RAZÃO PRA ENDREO AGIR ASSIM. NÃO É COM ELE? OU ELE QUER MANDAR EM TUDO? SER O DONO DO IRMÃO? VAI SE FERRAR. E WILL QUE NÃO TOMA ATITUDE NENHUMA, GRANDE BABACA.

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O Junior ficar irritado, ok. Mas brigarem por isso acho demais. O Junior tem q dar uma surra é no Izaak.

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Ai meu Deus... Faz um blog mano vou ver saporra todo dia❤ segunda temp. Tambem❤❤ amei o conto...pelo menos algo bom nesse mundo👽❤ a onde faz pra por 10 3×

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Que venha a segunda temporada, a terceira, a quarta, e muito maiis

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Olha, acho que Marcus não deveria se rebaixar e bater no idiota do Frank, por outro lado quero muito que isso aconteça 😂. Óbvio que Marcus vai ganhar a dança, mas queria muitoooooo que essa história fosse um filme pra poder ver esse momento mara❤

Um beijo meu escritor favorito 😘

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Amando o conto e tem que ter a segunda temporada....

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Vmarques o seu comentario me fez chorar bom saber que existem pessoas no mundo com pensamentos bonitos kkk

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Fortes emoções nesses capítulos. Acho que seria interessante uma segunda temporada, e acho que no final dessa, os pombinhos não estaram juntos, por burrice do Júnior, to vendo isso...

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Segunda temporada é pouco!

Que venham muitas e muitas!

Estou encantada,apesar de ser casada e ter meus filhos eu entrei na casa dos contos não para buscar erotismo,mas para ler histórias!

As pessoas não estão abertas a essas opções de relacionamento!

Meu marido é extremamente fechado sobre esse assunto,tenho 3 filhos meninos e 1 menina,claro que nenhuma mãe escolhe a opção dos filhos,mais se um dos meus tivesse a opção que o Marcus e o Junior tem eu apoiaria de todo meu coração porque filho é filho!

Como diz aquele ditado:Não podemos julgar as pessoas pelos pecados dela serem diferentes dos nossos!

Torço pra que no final de tudo certo!

Se os pais de Marcus amarem ele vão entender a escolha do filho,e a família do júnior a mesma coisa!

Ninguém nasce com preconceito,isso é ensinado dentro de casa,respeitar as pessoas!

Enfim amo seus contos e o Marcus tem que ser FELIZ, arriscar e se der certo amém!

14 anos tem muita coisa pela frente e espero que se sejam coisas boas!

Beijinho Verônica

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que venha não so uma segunda temporada mas varias kkkk a história está muito boa e melhora a a cada capítulo pena que seja curto os capítulos kkk a briga provavelmente será em relação a pessoas que sabem deles sem ele saber e isso vai deixar ele inseguro

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Meu lindo Amando muito esse conto,Paulo parece um amigo mesmo do casal,Isack não se Toca que o Marcus é do Junior e o Edson não sabe que o moleque tá vivendo feliz,esses ex aff.Oh my god essa apresentação promete e estou ansiosa pelo próximo capítulo! Meu lindo conto muito bem narrado e sem sombra de dúvida nota 10.

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O Marcus namora outro cara, e ainda diz q não é gay. afff. eles são novos demais pra ter todo esse amor de Romeu e julieta.

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Acho o conto muito bom deve haver 2 temporada sim

Ja ganhou um fã de Moçambique

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Acho o conto muito bom!! Deve haver segunda temporada simJa ganhou um fã de Moçambique

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