Ao seu lado: Teatro dos vampiros II. Capitulo: 31

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 4069 palavras
Data: 05/12/2016 20:17:52
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Me levanto da cama pra acender a luz, e volto. Fico deitado ao lado dele apenas com o lençol sobre minha parte íntima, ele fala:

- Foi maravilhoso. - Tentando puxar o lençol sobre mim.

- Foi, mas já acabou. Agora vai embora. - Falei sem nem uma expressão no rosto, apenas olhando para a parede a minha frente e cobrindo novamente com o lençol.

- Podemos aproveitar mais um pouco, se você quiser, William. - Falou ele.

- Não, eu não quero. E se você realmente quiser que isso aconteça novamente, vai sair agora. - Finalizei.

- Tu é um cavalo em todos os sentindos. - Falou ele - tinha algo estranho em você, só não sei dizer o quê. -

- Tipo? - Questionei.

- Você não... deixa pra lá, eu descubro na próxima vez. -

- Agora vaza daqui. - Finalizei, vendo ele sair pela porta do quarto.

Eu rapidamente vestir meu calção que estava no guarda roupa e fui acompanha-lo, para ter a certeza de que ele estava indo sem bisbilhotar nada. Fiquei sentando no sofá por quase meia hora, até que decidi ir pra casa.

Cheguei em casa, fui interrogado por Felipe que queria saber onde eu estava, apenas disse:

- Eu estava trabalhando amor, estou muito cansado. Vou tomar banho e ir dormir.

- E meu beijo? - Questionou ele.

- Tá aqui. - Falei dando um selinho nele.

- Honestamente, se não quiser me beijar, fala. Que eu não vou ficar aqui mendigando amor. - Falou ele.

Eu realmente estava muito magoado com Felipe, por isso dei um beijo sem vontade. Mas depois que ele falou isso eu o puxei e dei um beijão nele, pegando pela mão e levando para o quarto. Fui tirando sua roupa com agressividade e dando tapas em sua bunda, mas ele pareceu não gostar e falou que não queria. Então eu disse:

- Me desculpa amor, mas hoje realmente não é um bom dia para mim. Mas se for possível, durma juntinho de mim e me dê bastante amor, por mais que eu não mereça, que eu sei que amanhã ficarei melhor se você estiver comigo. - Falei, me sentindo muito mal por tudo que estava acontecendo.

- Tudo bem amor. - Falou ele.

Passamos a noite abraçados, na maior parte do tempo ele estava com a cabeça em meu peito, igual como ele fazia quando éramos crianças. Eu não conseguia dormir, ficava pensando em como as coisas estavam si complicando, e confirmando que uma mentira sempre traz mais mentiras, até ela se tornar uma cama de gato que poderia ser prejudicial pra mim e pra todos que amo. Mas enfim, tenho que fazer o que é necessário, e quando me proponho a fazer algo, tento fazer da melhor forma possível, e essa não será diferente.

No outro dia eu acordei incrivelmente bem, e Felipe ainda estava em cima de mim, eu disse:

- Bom dia flor dia. -

- Isso foi horrível, nunca mais fale isso. - Falou ele sorrindo e tentando se espreguiçar.

- Tudo bem amor. - Falei, dando uma leve gargalhada e fazendo um carinho em sua cabeça, fazendo seu cabelo ficar mais bagunçado do que já estava.

Depois de um tempo tentando deixar a cama fomos tomar banho pra ir tomar café, já que logo eu ia para a empresa. E toda aquela rotina diária dos últimos dias iam voltar.

Realmente, aquele foi um café maravilhoso, com meu filhos, marido e mãe, todos ao redor da mesa, claro que os bebês estavam num lugar especial, mas todos perto da mesa. Aquilo era muito bom.

☆☆☆

Os meus dias voltaram a ser intensos e com muito trabalho, haviam se passado duas semanas, e nesse período Gustavo ficava insistindo pra mim encontrar de novo em minha casa, mas eu sempre dava a mesma desculpa, de que não dava que a empresa estava fazendo muita pressão e que não podia sair assim, o que era verdade, mas que também era pretexto. Nesse meio tempo, aconteceu o jogo da empresa em que nem eu e nem o Tasso jogamos, ele porque estava com a musculatura machucada, próximo a sua virilha, eu porque estava sem ânimo de jogar por conta de tudo que estava acontecendo. Depois do jogo, Gustavo teve a ousadia de ir e minha casa e ficar me esperando lá fora, mandou mensagens de texto dizendo que estava lá fora e que precisava falar comigo, eu respondi sua mensagem dizendo que era pra ele ir embora que eu não tinha nada pra falar com ele, principalmente na minha casa, mas ele falou que só iria depois que falasse comigo e que se eu demorasse ele ia bater lá. Fala sério que eu tinha que aguentar aquilo daquele moleque, mas tudo bem, fui lá antes que ele resolve bater e Felipe tivesse que abrir a porta. Depois que cheguei lá ele disse:

- Porque você não foi pro torneio emComo que é? Você vem na minha casa pra tirar satisfações de algo que nem ao menos te diz respeito. - Eu disse.

Mas não estou dizendo, o cara acha que porque eu estou comendo ele acha que pode exigir qualquer coisa de mim. Então ele disse:

- Eu posso te fazer uma pergunta? -

- Depois de toda essa bobagem que você já disse, uma a mais não vai ser um problema, então fala. - Eu disse.

- Você estava com ele, não estava? - Perguntou ele todo ríspido.

- Com ele quem? Você está louco, Gustavo. - Falei eu rindo ironicamente por conta da situação.

- Com o Tasso, vocês dois não foram pro jogo, então só podia estar com ele. - Falou ele.

- Para com a sua loucura, Guga. Eu passei o dia com meu marido e meus filhos. O Tasso veio aqui sim, passou um tempo, assistimos uns filmes, mas ele já foi. Sem contar que ele passou a maior parte do tempo com Felipe, eles começaram a se dar bem. - Finalizei.

- Que lindo, o marido e o amante juntos. - Falou ele sendo sarcástico.

- Você é completamente louco. Vou embora que eu ganho mais. - Disse.

Mas ele não me deixou ir, segurou meu braço, pediu desculpas e perguntou?

- Porque eu não posso estar com vocês assim, como uma família? -

- Gustavo, presta atenção. Nós não podemos ficar assim porque nós não somos uma família, minha família é apenas o Felipe, meus dois filhos e minha mãe, nem Tasso é da família, ele é apenas um amigo. Então por favor, não confunde as coisas, que eu e você não temos nada, até o que tivemos foi nada pra mim. Só não leva a mal, ame alguém que te ame de verdade, isso te fará muito bem, tenho certeza. Agora eu realmente preciso ir. - Finalizei dando as costas pra ele e atravessando a rua para ir para minha casa.

☆☆☆

Agora estou aqui na empresa todo atarefado, e ainda por cima esperando o Gustavo que falou que precisava conversar comigo, que desde o incidente de ele ir na minha casa, eu não falei mais com ele. Continuei fazendo o meu trabalho, junto a Tasso que compartilhava a mesma sala que a minha, depois de 1 hora ele aparece, lá pelas 4:30 da tarde.

- Então Gustavo, o que você quer?

- Quero me encontrar com você hoje, já faz duas semanas e pelo nosso trato seriamos amantes, não seria só uma vez não. Como parece que estar sendo. - Finalizou.

- Direto ele, não é Will. - Falou Tasso da mesa dele.

- Você está certo, Guga. Mas então vamos marcar pra esse fim de semana, porque hoje eu vou sair com o Tasso, eu marquei com ele já faz mais de uma semana, mas realmente o trabalho tomou todo o nosso tempo, sem contar que agora que ele se recuperou. - Falei.

- Ele se recuperou agora e já quer dar o cu dele, é? - Falou Gustavo sendo grosso.

Tasso se levantou da mesa com a intenção de vir pra cima de Gustavo, mas eu fiz menção pra ele se acalmar. E falei pra Gustavo.

- Olha Gustavo, eu sei que nós fizemos um trato, mas se você não consegue se controlar, acho melhor acabarmos com isso. Se for continuar dessa maneira me fala, que eu ponho um ponto final nisso. - Eu disse.

- Tudo bem, me desculpe. Só estou com ciúmes, e não conseguir me controlar. Desculpa mesmo, foi por te amar que fiquei assim. - Finalizou ele.

- Tudo bem, Gustavo. Pode ir. Nesse fim de semana nós sairemos. - Agora nos dê licença, logo eu e Tasso sairemos, mas antes temos que acabar esse balancete. - Falei levando ele até a porta do escritório.

Depois que Gustavo sai, Tasso diz:

- Ele realmente não sabe o que é amar. Se apaixonar por você pode ser a ruína dele.

- Acho que em algum momento a vida o ensina, pelo menos é o que espero. - Eu disse.

- Isso mesmo, agora vamos terminar isso pra gente sair. - Falou Tasso.

- Ok. - Finalizei dizendo.

Depois que saímos da empresa fomos para a casa que Felipe me deu a alguns anos atrás, a mesma que fui com Gustavo, a chegarmos lá fomos pro quarto, conversamos muito e depois de um tempo começamos a nos beijar, ficamos naquilo por um tempinho, até começarmos a nos despir e os amassos se intensificarem, já estava um clima ótimo pra começar uma transa, quando Tasso se vira pra cima de mim e prossegue o beijo, Felipe abre a porta do quarto. O meu mundo caiu naquele momento, nossa! Foi a sensação mais horrível do mundo, acho que foi até pior que meu acidente, não de maneira literal, mas sim emocional.

Quando vi seu rosto, estático, na minha frente, também vi que o nosso relacionamento também tinha chego o fim, sua lagrimas caem como aguas cristalinas por sua face, mas seu rosto continuara sem expressão alguma. Suas únicas palavras foram:

- Quando chegar em casa, suas roupas já estarão na mala. Não precisa nem entrar. -

Eu não podia fazer nada, o errado de tudo aquilo era eu. Mas é incrível como o que as pessoas falam é verdade, eu nunca havia parado pra pensar em certas coisas. No momento em que ele falou aquilo, a única coisa que veio em minha cabeça foi meus filhos, eu sei que o amor dos pais pelos filhos são infinitos, mas eu nunca havia sentido uma sensação daquela, claro que sempre senti amor por eles, mas nunca estive a sensação de que eu iria perde-los, eu conheço Felipe, ele não vai deixar eu levar nossos filhos, ainda mais agora.

Assim que ele saiu, eu deitei na cama e disse:

- Foi pior do que jamais pensaria. Se está sendo ruim pra mim, que dirá pra ele. - Falei em voz alta.

- Acho bom você vestir a sua roupa e ir atrás dele. - Falou Tasso

- Não. Vou esperar mais um pouco, preciso pensar. -

- Você é muito inteligente. -

- Porque está dizendo isso. - Questionou Tasso.

- Por nada. Esquece. - Disse ele.

Depois de cerca de 40 minutos, eu decidi ir pra casa, quando cheguei lá havia três malas na entrada da casa. Minha mãe perguntou o que tinha acontecido, e eu disse a ela que íamos dar um tempo, minha mãe só faltou ter um enfarte lá, pedi pra ela ter calma que não era nada sério, que logo eu voltaria. Falei pra ela se acalmar que a noite eu iria falar com ela. Perguntei dela onde estava Felipe, e ela me disse que estava no quarto dos meninos.

Quando cheguei lá, ele tava amamentando e com os rosto muito abatido e uma expressão muito séria. Eu não estava pedindo pra ele sorrir, mas que deixasse aquele olhar triste, que aquilo estava me deixando pior ainda. Ao me ver ele disse:

- Porque entrou? Suas coisas já estão lá fora. -

- Eu só vim pegar meus filhos. - Eu disse.

- Você não pensou neles quando fez o que fez. E eles não são só teus filhos, é eu quem cuidou em todos esses meses, então você vai sair, mas sem eles. - Falou ele.

- Eu vou indo, mas a amanhã eu volto pra gente conversar. - Falei virando de costas.

- Não precisa nem voltar, Will. Alias, faça isso, só fale com meus advogados sobre o divórcio e sobre as visitas que você tem direito para ver nossos filhos. - Finalizou ele.

Mas eu não dei nem bola, ele estava de cabeça quente e daquele jeito eu não conseguiria nada em uma conversa. Fui para o hotel e fiquei lá, eu nem conseguia dormir, quando foi lá pelas 3 horas da madrugada, eu estava meio cochilando, meio que tendo um sonho, batem na porta. A primeira coisa que pensei era que pudesse ser Felipe, mas para o meu total desespero era Gustavo.

- O que você está fazendo aqui, como você subiu? - Eu questionei surpreso.

- Eu disse que era teu marido. - Falou ele como uma cara cínica.

- Ôh meu... você é louco. Não fique falando essas coisas, que eu não sou e nem serei nada seu. - Falei.

- Posso entrar? - Falou ele já invadindo o quarto.

- Sai daqui. Eu não te quero aqui, e não sei nem porquê de você ter vindo. - Falei a ele.

- É que eu já sei que você saiu de casa, e vim saber o porquê ou se precisa de alguma coisa? -

- Claro que não preciso e se precisasse não seria de você, não é? -

- Para de ser grosso, eu realmente só vim ajudar. - Falou ele com uma cara que quem olhasse realmente acreditaria.

- Ok. Me desculpe, sente aí na cama. E me diz como você soube que eu tinha saído? - Falei, deixando ele nervoso e sem saber o que falar.

Depois de tanto enrolar ele acabou dizendo que tinha uma informante. Como se eu realmente fosse acreditar num idiota daquele.

- Então, me diz o que aconteceu? - Falou Gustavo curioso.

- É o seguinte, eu vou me separar e dessa vez não tem mais volta. E eu estou muito machucado, porque a culpa dessa separação é minha. -

- Como assim, me explica melhor isso. Não estou entendendo. - Falou Guga.

- Essa noite, Felipe me pegou transando com Tasso na casa onde te encontrei. Depois da cara que ele fez, eu sei que acabou definitivamente, e eu não vou insistir. E pensei, eu vou embora por um tempo, assim que assinar o divórcio. -

- Hum... que pena, eu não queria que as coisas fossem dessa maneira, mas tudo tem seu lado bom. - Falou ele.

- Que lado bom? Me diz. Acabei de perder o homem que eu amo, ele vai ficar com meus filhos, o que você quer que eu faça, que eu dê um sorriso e fique feliz. - Falei chorando, fazendo com que ele me abrace e tente me acalmar.

- Então pegue teus filhos dele e fuja. Eu te ajudo. - Falou ele.

- Tu é louco, já não basta a dor que ele está sentindo, ainda vou arrancar os filhos que ele ama tanto. -

- Me deixa ir com você? Seja lá pra onde você vá.

- Cara, para de insistir mano. Eu estou sem nenhum dinheiro, tu iria viver como, se todos sabem que você não tem um centavo furado no bolso.

- Como assim, e sua fortuna? - Falou ele assustado.

- Que fortuna, Gustavo. Tudo que eu tenho é de Felipe. Tu achas mesmo que depois de eu ter enganado a pessoa que eu mais amo na vida, eu iria usufruir de tudo que ele herdou? Só se eu não tivesse caráter nenhum, agora me deixa só, eu realmente preciso dormir. - Falei a ele.

- E se eu tivesse dinheiro, você deixaria eu ir com você? - Falou ele.

- Por favor, Gustavo. Eu realmente preciso dormir. Não viaja. - Falei já sem paciência.

- Só me responde isso, pense muito bem antes de sua resposta. Se eu tivesse muito dinheiro, que pudéssemos viver a vida toda sem precisar trabalhar, você deixaria eu ir com você? -

- Creio que sim. Mas é melhor eu pensar nisso e te respondo amanhã, porque eu não quero ser precipitado. - Respondi a ele com um ar de cansado.

☆☆☆

No outro dia na empresa, eu cheguei até mais tranquilo. Quando eu estava chegando a minha sala, minha secretária me disse antes que eu entrasse que tinha alguém me esperando, perguntei quem era, ela só disse que era o advogado de Felipe e que não era coisa boa. Entrei, conversa vai e vem, ele me disse que não tinha mais nada a se fazer e que ele só veio me avisar que já estava dando entrada no processo de separação. Cerca de dez minutos depois ele sai da sala, e Gustavo entra, falando:

- O quê que ele queria, William. - Questionou ele ofegante.

- Ele veio comunicar que já está rodando o processo de separação. Mas o que você tem a ver com isso e o que você quer? - Perguntei.

- Tenho uma proposta pra te fazer. - Falou ele.

- Ok, vamos lá. Fale sobre o que é. -

- É o seguinte, vamos viajar, eu e você. Ficaremos um 1 ano fora, se nesse meio tempo você não quiser ficar comigo e quiser voltar, você estará livre para fazer isso, topa? - Falou ele.

- E viveríamos como? -

- Eu teria muita grana mesmo. E você não precisaria se preocupar com mais nada. -

- Mas por que você está fazendo isso? Gustavo. O que você ganha? - Falei.

- Eu ganho a oportunidade de ter seu amor, por mais difícil que seja, quero lutar por ele. -

- Mas você sabe que eu sempre amarei, Felipe. Então porque você insiste nisso? - Questionei.

- Porque sei que a única chance que tenho e pela primeira vez acho que estou apaixonado de verdade. - Falou ele.

- Mas você já tem toda essa grana? - Perguntei.

- Ainda não, mas isso é questão de dias. -

- Olha Gustavo, é aniversário de um ano dos meus filhos em 2 semanas e Felipe vai fazer uma festa pra comemorar. Então você tem até 3 dias antes para conseguir o dinheiro que você diz. Se caso conseguir, viajaremos as escondidas, sem ninguém saber no dia da festa, se alguém saber disso eu cancelo tudo na hora e não terá segunda chance, ok? - Falei.

- Tudo bem, é melhor que ninguém saiba mesmo. - Estamos acertados.

- Então é melhor que você peça demissão daqui já, pra não levantar suspeitas. - Falei.

- Ainda não. Daqui a dois dias eu peço. Mas cadê teu amante? - Questionou Gustavo.

- Ele não veio ainda, liguei pra ele e só dar desligado. Estou com medo que ele tenha ido falar com Felipe. - Falei.

Gustavo só ficou me olhando como se não tivesse gostado do que eu tinha dito, mas se contentou e saiu.

Assim foi meus dias, eu tentava ir a minha casa falar com Felipe, mas sempre que tentava, Gustavo insistia em ir para mim ajudar, chegava a ser inconveniente, mas fazer o que? Sempre que ia, eu ficava do lado de fora, pois ele tinha trocado a fechadura das portas, e não deixava eu entrar nem para pegar nada.

Com isso, depois de uns dias saíram a papelada do divórcio, Felipe estava solteiro e com toda sua fortuna de volta. Minha mãe se recusou a sair de perto dele, falou que a casa era dela e que não sairia de lá, porque quem tinha errado era eu e ele precisava dela. Não tive muito o que fazer, mas eu já tinha desistido de fazer algo e realmente eu deixaria a poeira baixar. Mas em meio a tudo isso, eu ainda continuava a ser o presidente da empresa, faltavam 4 dias para o aniversário do meus filhos, mesmo contra a vontade de Felipe eu fui convidado, mas nesse mesmo dia que recebi a notícia de que eu iria para o aniversário, recebi também a notícia que já estava tudo certo para minha viagem com Gustavo ele falou que já tinha tudo, principalmente dinheiro, mas que precisava ser segredo tudo isso, até sairmos do país pelo menos.

Tasso estava chateado comigo, pois estava saindo muito com Gustavo e não estava falando as coisas pra ele, em contra a partida Gustavo gostava dessa situação, se sentia por cima pelo que pude observar, mas ele não se controlava, queria porque queria ir pra cama sempre, mas eu sempre cheio de trabalho, negava.

☆☆☆

Eu estava na empresa, era cerca de 11 horas da manhã, quando seu Amorim chega na empresa gritando e chamando por Gustavo, alguém disse que ele ainda estava na sala dele, então seu pai se encaminhou pra lá. Não pude deixar de segui-lo, ele entrou na sala de Guga, e os dois começam a gritar, Amorim o acusava de tê-lo roubado e Gustavo rebatia dizendo que não sabia o que estava acontecendo, pedindo para que eles deixassem essa conversa para a noite, quando Gustavo fosse em sua casa, mas seu pai estava realmente fora de controle, saiu dizendo:

- Eu te espero às 9:00, se não aparecer eu mesmo vou atrás de você. - Falou saindo da sala e bufando de raiva.

- O que você fez, Gustavo? - Questionei curioso.

- Ele descobriu que todo o seu dinheiro desapareceu. - Finalizou ele.

- E por que ele não chama a polícia ou vai no banco pra saber o que aconteceu? - Questionei.

- Por que esse dinheiro estava em um paraíso fiscal. Era dinheiro roubado. -

- Entendi. -

- Pois é. - Falou ele sentando na sua cadeira e segurando na sua costela, afirmando que seu pai havia dado um soco no estomago. -

- E você tem alguma coisa a ver com isso? - Perguntei dele.

- Falaremos sobre isso daqui a dois dias, quando estivermos saindo do país. - Falou ele.

- Não, vamos em 4 dias. Vamos no momento da comemoração do aniversário dos meus filhos, quero vê-los antes de ir. Além do mais tenho que deixar as coisas encaminhadas aqui na empresa. - Falei.

- Ok, mas falaremos sobre isso quando eu sair da casa do meu pai, saindo de lá vou para o seu hotel. -

- Tudo bem. -

A noite quando sair da empresa eu decidir ir na minha casa falar com Felipe, minha mãe deixou eu entrar, e eu a questionei:

- Mãe, onde ele esta?

-Meu filho, eu nem quero saber. Ele saiu com uma mala pequena e disse que ninguém poderia saber que ele havia viajado, ele foi essa madrugada e me pediu pra não sair de casa com os bebês, e que se caso saísse, que levasse os seguranças que você havia contratado. - Finalizou ela.

- Posso ver meus filhos, mãe? -

- Você deve, meu filho. Sei que você os ama, assim como Felipe, eu só não entendo o que está acontecendo com vocês. - Questionou.

- A mãe, é coisa nossa. Estamos passando por um período difícil. - Eu disse, me levantando e seguindo ela até o quarto dos meninos.

Eu acabei levando os meninos para meu quarto com Felipe e acabei cochilando, quando acordei era 2 horas da madrugada com a ligação de Gustavo, que disse que estava no hotel e que eu não estava, perguntou o que eu estava aprontando, respondi dizendo que eu não estava aprontando nada e que estava na casa que me encontrava com Tasso.

Como aquela casa ficava mais perto de onde eu estava do que do hotel, então eu me apressei pra chegar antes dele na casa e fingir que estava lá. Como já era previsto, deu certo, já que era bem mais perto. Assim que ele chegou ele começou a me beijar, e eu o questionei:

- Agora me fala, o que você aprontou com seu pai? -

- Como não ia conseguir te enganar mesmo, vou dizer. Eu tirei todo o dinheiro que ele tinha em uma conta na suíça.

- E como você fez isso, que a burocracia é grande. -

- Na verdade não. Você pode fazer isso de qualquer computador, apesar da quantia ser muito alta, meu pai pediu pra fazer total movimentação pelo banco, porque assim se algum imprevisto acontecesse, ele poderia transferir em questão de segundos. - Falou ele.

- Como assim? Só isso?

- Sim, porque eles não pedem muita documentação. Quando você abre uma conta em algum paraíso fiscal, você pode controlar esse dinheiro parcialmente ou em sua totalidade pelo computador, porque só quem vai ter acesso é você, no caso do meu pai foi em sua totalidade. Já no meu caso não, foi parcial, pra uma movimentação desse tamanho eu teria que ir lá.

- Entendi. Agora toma cuidado com teu pai. - Eu disse.

- Não se preocupe, agora nada mais vai sair errado. Está tudo como eu queria que tivesse. - Finalizou ele.

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Perdão gente, agora eu sei que essa demora foi igual a maldição do Harry Potter, ou seja, imperdoável. Mas agora estou aqui, postando essa parte que já estava pronta, e posto o final essa semana, nesse próximo capitulo que será o ultimo, terá todas as revelações. Me perdoem por favorMe add no face / pra gente ter mais contatos na safadeza kkkk chegando lá avisa no chat que são leitores do livro. bjos


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Comentários

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MANO DO CÉU pqp q que é isso tô quase chorando aqui kkkk adoro(adorava?!) esse casal Felipe e William só que eu estou com uma pulga atrás da orelha kkk eu nn acho q o William seria capaz de trair o Felipe e estaria fazendo isso apenas como parte do plano do Felipe e da Suzan.. Tô viciadao nessa história kk

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Simplismente perfeito *-* esperando ultimo capktulo.

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