A Cereja do Bolo I - Problemas em dose dupla

Um conto erótico de Y.Vilhena
Categoria: Homossexual
Contém 1419 palavras
Data: 05/12/2016 00:13:18

{Hey Guys,só queria dizer antes do conto que é a minha primeira vez postando,então espero que peguem leve comigo, tá? Já li muitas histórias excitantes nesse site,espero que vocês curtam e se excitem com as minhas também. ~Conto fictício sem fins lucrativos,apenas para entretenimento e lazer, plágio é crime,pelo amor do Deus do Sexo,usem camisinha. Boa leitura,seus pervertidos.}

11:01. O céu parecia limpo do lado de fora da minha janela e o ar era fresco,cheirando a grama e à perfume barato que a maioria das meninas passavam para chamar atenção dos moleques da sala. Simplesmente irritante. Suspirei profundamente e encarei o Prof.Ferreira terminar sua explicação de alguma coisa que envolvia biologia marinha,golfinhos e a destruição da camada de ozônio. Maior parte dos alunos lá dentro ou cochilavam,mexiam no celular por debaixo de suas mesas acabadas,comiam,puxavam assunto ou como eu,levavam os pensamentos para além daquela escola,daquela cidade,para além de tudo.

6 minutos,apenas mais 6 minutos de tortura e eu poderia chegar em casa e despencar no sofá, talvez assistir Tom e Jerry e comer qualquer porcaria que encontrasse na geladeira. Olhei o professor,ele parecia estar com tanto sono quanto o resto da classe. Seu nome era Jorge,mas ele preferia que todos o chamassem de Prof.Ferreira. Alto,aproximadamente 1,80cm e olhos castanhos mel,cabelo cor de trigo e uma barba por fazer que lhe dava um ar de macho. Deus,eu me imaginava ser jogado naquela mesa e ouvir Jorge dizer que iria me ensinar boas lições para deixar de ser um aluno tão mal-educado. Porém, ele não procurava conversar tanto comigo e reclamava pouco os alunos, pois sua voz era grave e qualquer pequena frase que ele pronunciasse poderia calar a boca das pessoas que estivessem pelo menos 3 quilômetros mais próximas. Os garotos da minha sala? Todos menininhos idiotas. Nenhum me atraía como o Professor Ferreira,não posso esconder isso,tenho um enorme fetiche de homens mais velhos -nem tanto assim,mas quem sabe?- e com esse ar de alfa. Macho alfa. Se o professor lindinho soubesse que foi alvo de muitas "homenagens" minhas,deveria se sentir especial e vir com camisas sociais sociais mais abertas para que eu pudesse ver o resultado de árduos anos de trabalho no campo e academia.

-Yuri,está prestando atenção?- ele pousava suas orbes em mim,praticamente me desenhando com os olhos.

-Hum?- desse jeito que eu estava,no mundo da lua,não iria passar de ano tão facilmente. Ajeitei minha saia rodada azul-marinho e sorri para ele,como que para pedir desculpas.

Ele apenas fez um movimento de cabeça e voltou a dar sua aula. Finalmente a puta que pariu havia ouvido minhas preces e assim o sinal tocou. Um aluno saindo atrás do outro com desespero,como se aquele fosse o fim da escravidão. Peguei minha mochila,coloquei uma alça no ombro e o livro "Azul é a cor mais quente" de cima da mesa. Não pude dar dois passos que o professor já estava chamando por mim.

-Yuri,pode vir aqui um segundo?

Respirei fundo e arrastei meu Chuck Taylors vermelho até onde o deus grego da biologia se encontrava. Ele parecia sério,eu diria que até decepcionado. Braços cruzados e maxilar rígido. Por favor, se for para me punir,que seja com o seu...

-Você está muito desconcentrado,Yuri. Isso pode te trazer sérios problemas, sabia?- ele interrompia meus pensamentos, com seu ar de responsável.

Mesmo sendo o mais jovem professor, com seus 20 e tantos anos,Jorge conseguia ser o mais ranzinza deles, impondo ordem e respeitado por onde passasse,mas ninguém conseguia odiá-lo. Lá fora ele conseguia ser simpático e carismático, até mesmo lembrava os alunos que agia daquele jeito porque tinha ética na profissão. Isso me deixava de saco cheio,mas fingia compreender e aceitar.

-Eu vou tentar não viajar muito.- sorri,soando irônico e ele arqueou uma sobrancelha.

Saí a paços apressados e ouvi um "Essa conversa ainda não acabou" e então corri para a saída. Dei um tchau para algumas amigas e por fim parei no banheiro masculino -regras da escola,mesmo sendo um andrógeno, ainda tinha um pinto,então..- para retocar a maquiagem. Não usava muito. Apenas um pouco de base e gloss sabor morango. Ajeitei mais uma vez aquela saia e voltei ao meu trajeto.

Para um rapaz,eu tinha um rostinho de menina e um corpo de mulher. Cintura fina,bunda arrebitada,pele branquinha de porcelana e olhos cinzas tão penetrantes quanto uma adaga afiada,sem falar do meu cabelo liso que batia na altura dos ombros, castanhos escuros, sempre com uma tiara ou um laço. Bem menininha. Adorava usar roupas de colegial,nada muito periguete,e por Deus,odiava saltos. Claro,podia improvisar as vezes,mas amava esse estilo garotinha romântica.

Quem me conhece sabe que não tem essa coisa de bullyng. Dou porrada e no bate-boca sou profissional,por isso o que não me falta são amigos e puxa-sacos. Saindo da escola,encarei as duas espécies de retardados além do portão.

Desculpe não ter comentado, mas minha mãe se separou quando eu era apenas um bebê e assim ficamos eu e ela. Quando completei 6 aninhos,ela se casou de novo e o meu padrasto -que é um amor de pessoa- trouxe com ele dois babacas chamados Rafael e Gabriel. Gêmeos, cabelos negros e olhos azuis. Idênticos, nenhuma diferença se quer. Chega até a assustar. Única coisa que os distingue um do outro é a cicatriz na mão destra de Gabriel, uma que ele conseguiu andando de bicicleta. A personalidade também é diferente. Rafael sempre foi mais calmo e um tanto frio,diria que até agressivo em certas ocasiões e Gabriel um tanto mais liberal,rebelde,crianção,mas sem deixar de parecer também perigoso.

Quando era pequeno, era a bonequinha deles. Cuidavam de mim,sempre me carregando no colo e não deixando que um único menino encostasse em um fio de cabelo meu -tá aí o motivo deu ainda ser virgem- só que vocês pensam "Ah,vai crescendo e eles vão te esquecendo,deixando de serem tão cuidadosos com você porque agora tem idade para fazer tudo sozinho"...como eu queria isso! Foi muito pelo contrário. Eles ficaram ainda mais ciumentos e possessivos quando comecei a sair,me vestir como garota -o que meus pais já aceitaram,por serem incrivelmente modernos- e procurar por paqueras. Eu não podia chegar na esquina que lá estavam eles,me puxando pelo braço, dizendo que iriam me acompanhar. Eles criaram um vínculo forte comigo. Fico até grato,de coração.. Mas isso irrita!

Revirei os olhos e passei pelos dois rapidamente. Saindo despercebido pois estavam distraídos falando com algumas colegas minhas,certamente perguntando de mim. Bufei,acelerando o passo. Lembrava como esses garotos eram jovens,sorridentes,sempre se metendo em encrenca. Agora com seus empregos,25 anos,formados,dois deuses da beleza divina,com seus invejados 23cm de pica. Meus irmãos. Meus rapazes. Quem dera que não fossem tão ridiculamente protetores.

~°~

Chegando em casa,percebi o bilhetinho da minha mãe na geladeira.

-"Seu pai já saiu a viagem de trabalho e disse que ama vocês. Volta na terça. Saí para trabalhar. Tem macarronada na geladeira, bjs mamãe!"

Minha mãe era advogada e meu pai/padrasto um esforçado vice-presidente de uma empresa de tecnologia -recém promovido- então o que não nos faltava era boa situação financeira. Mas tanto eu quanto minha mãe e o Pablo,meu padrasto,concordavamos que a vida simples era mais divertida. Temos uma casa normal, em um bairro normal com gente como a gente. Maior parte da grana consegui convencê-los de doar para uma instituição de caridade todo o mês.

Enfim,abri a geladeira e peguei um pouco de macarronada, cantarolando uma música qualquer da Katty Parry,assim que fechei a geladeira, uma mão bateu com força na porta branca de aço, quase me matando do coração.

-Vocês são malucos?!

Me virei e já estava encurralado pelo braço direito de Gabriel e o esquerdo de Rafael. Os dois com a expressão de sérios, olhar assassino e maxilar rígido assim como os músculos bem destacados pelas camisas. Me senti aquela bonequinha de novo,frágil, delicada,totalmente submissa à aqueles dois espécimes,projetos de gostosuras não feito por um pênis, mais sim por um pincel de artista. Sorri nervoso e assim ambos falaram em uníssono com suas vozes roucas e ameaçadoras:

-Onde você estava,Yuri?


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Comentários

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NÃO CURTO MUITO ESSE LANCE DE CROOSDRESSER. NÃO IMAGINO UM HOMEM MESMO GAY SE VESTINDO DE MULHER. O CONTO É BOM, APENAS ESSE DETALHE.

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Arrasooou ...amei continua ...bjs💋

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