UM CONVITE INUSITADO

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 3084 palavras
Data: 11/09/2016 17:57:54

Creio que todos concordem que, via de regra, os convites à traição partem dos machos …, não que isso seja alguma espécie de regra implícita, porém é o senso comum. Por esta razão, eu levei um susto ao passar por uma experiência onde o convite foi feito a mim e partiu de uma mulher sedutora e bonita, me deixando em uma situação, no mínimo, incomum.

Isso aconteceu em uma manhã de sábado, mas foi antecedido por uma sequência de encontros e olhares que não vou perder tempo em contar, já que o que realmente interessa é como todas essa cadeia de eventos redundou no que aconteceria naquela manhã de início de fim de semana. Eu deixara meu carro em uma praça próxima de uma grande avenida onde, do outro lado, há um supermercado que costumo frequentar. Fiz isso porque detesto o estacionamento desse supermercado, e como a distância é pequena e de fácil acesso, sempre que vou a ele fazer pequenas compras, opto por deixar o carro nesse local.

Eu estava retornando das compras e chegando em meu carro quando um outro veículo parou ao lado dele e o condutor (ou melhor, condutora, como vim a constatar depois), iniciou os procedimentos para fazer uma baliza, que, aliás, foi realizada com incrível destreza e precisão. Depois de desligar o motor, a porta se abriu e uma linda loira madura saltou de seu interior, exibindo sua beleza, elegância a sensualidade.

Mesmo vestindo jeans, uma camisa de seda e saltos altos, a loira tinha um ar e uma postura, elegantes, o que contrastava com seu sorriso jovial e convidativo. Ela olhou para seu veículo e depois de fechar a porta, elogiou sua manobra.

-Viu só …, uma loira com mais de cinquenta que faz uma baliza perfeita como essa merece tomar uma cerveja, você não acha?

-Claro que sim! – respondi sorrindo para ela – E digo mais: uma loira bonita e charmosa com toda essa habilidade merece que um cavalheiro lhe pague, pelo menos, a primeira cerveja …, isto é, se você concordar?

-Neste caso, não concordo! – respondeu ela, sem grosseria – Ninguém paga bebida para mim, mas, se você quiser, posso pagar uma para você.

-Agradeço, de qualquer modo – respondi com um sorriso discreto – Sou abstêmio, mas, fico honrado com o convite.

-Você é quem sabe, bonitão – respondeu ela sem alarde – Se quiser posso lhe pagar um café, que tal?

Sorri e aceitei. Atravessamos a rua, onde há um barzinho daqueles especializados em cerveja, cachaça e salgadinho amanhecido. Nos sentamos em uma mesinha na calçada, e a loira tratou logo de pedir uma gelada para ela e um café para mim. Sorvi a bebida requentada, enquanto conversava com ela. Fiquei sabendo que seu nome era Lúcia, que era advogada e que morava nas imediações.

Lúcia parecia ser uma pessoa de bem com a vida, alegre e desinibida. Tinha um sorriso fácil e uma resposta ferina na ponta da língua …, enfim, era uma mulher muito excitante. Conversamos um pouco e depois de terminar o café, agradeci e disse que precisava ir.

-Hum, entendi – comentou ela, em tom jocoso – A rédea é curta e a coleira apertada, não é, bonitão?

-Digamos que se trata apenas de oportunidade e conveniência – respondi com uma ponta de ironia.

Ambos rimos e eu segui meu caminho. Mas, a verdade, é que Lúcia tinha me excitado e somente quando cheguei em casa dei conta de que era uma excitação que precisava ser satisfeita. Todavia, o mais curioso é que eu e Lúcia não trocamos mais informações, como número de celular ou lugar de encontro …, por essa razão, dei de ombros e procurei esquecer o assunto.

Algum tempo depois, numa quinta-feira (dia do meu rodízio), eu deixei o carro no lugar de costume e fui ao Mercado e também ao Banco, cuidando de uns afazeres pendentes. E, para minha surpresa, ao retornar, vi o carro de Lúcia estacionado atrás do meu. Eu sabia que era o carro dela, por conta de um adesivo com o logotipo de um time de futebol fixado no para-brisa dianteiro.

Quando olhei do outro lado da rua, vislumbrei Lúcia, sentada na mesa de costume, tomando uma cerveja. Ela acenou para mim e convidou-me para lhe fazer companhia. Logo, estávamos lá, ela bebericando sua gelada e eu um café requentado. Conversamos sobre amenidades, mas eu podia perceber que o olhar de Lúcia continha outras pretensões mais instigantes do que se supunha.

-Então, o que me diz? – perguntou ela com um tom de voz suave e convidativo.

-Sobre o que? – devolvi, fazendo ar de desentendido.

-Sobre se o dia de hoje é conveniente e oportuno – redarguiu ela, ainda convidativa.

-Depende do que você tem em mente – trepliquei, desconfiando que a resposta poderia ser grosseira.

-Eu tenho em mente trepar com você até suar – sussurrou Lúcia, quando aproximou seu rosto do meu – O que você acha …

-Mal posso esperar – respondi, com meus lábios quase se aproximando dos dela.

-Então, vamos embora – disse ela, finalmente, pedindo ao dono do boteco que pendurasse a conta, enquanto ela se dirigia para seu carro.

Instintivamente, eu a segui e entrei em seu carro sem fazer qualquer pergunta ou comentário, deixando meu carro onde estava. Lúcia arrancou rapidamente, rumando para um destino que apenas ela conhecia. Sentado ao lado dela, confesso, me sentia desajeitado, como se eu fosse uma presa e ela a predadora.

-Então, para onde estamos indo? – perguntei eu, querendo quebrar o gelo – Para sua casa, ou para minha?

-Nem um, nem outro, bonitão! – respondeu ela, enquanto sua mão pousava sobre a protuberância em minha virilha – Vamos para um lugar diferente.

-Diferente? – cogitei, curioso e excitado – Como assim diferente?

-Você vai saber – respondeu ela, apertando meu pau sobre o tecido – E quando chegarmos lá quero foder com você …, quero chupar essa rola dura, e depois, tê-la dentro de mim socando com força …

-Então, sou seu objeto? – questionei eu, com tom de ironia.

-Não, objeto, não! – devolveu ela, apertando ainda mais a rola dura – Você é meu …, estou te raptando para me usar de você …, compreendeu agora?

Acenei com a cabeça afirmativamente, enquanto olhava para aquela mulher que, realmente, parecia estar no controle da situação. Durante o resto do trajeto não proferimos mais nenhuma palavra …, embora com certo constrangimento, eu me sentia excitado com a ideia de ser usado, mesmo que fosse apenas aquela vez. E nesse clima, fui arrancado de meus pensamentos, quando Lúcia diminuiu a velocidade e embicou para a entrada de um edifício de alto padrão que ficava próximo dali. Eu já vira aquele prédio por fora, era suntuoso e elegante, como a maioria dos grandes condomínios verticais da região.

Assim que parou na guarita, Lúcia abriu o vidro do carro e cumprimentou o zelador que retribuiu o cumprimento de forma bastante efusiva. Pelo que entendi, ela disse a ele que trouxera alguém (no caso, eu) para ver o apartamento que estava à venda. Imediatamente, o zelador estendeu-lhe uma chave, informando que o apartamento estava disponível e que os donos já haviam partido. Lúcia agradeceu, fechou o vidro e rumou para o estacionamento situado no subsolo.

Lúcia estacionou seu carro na vaga destinada ao referido apartamento e depois de desligar o carro, olhou para mim e sorriu; acho que ela pensou que eu merecia uma explicação, mesmo que ela não quisesse dá-la.

-Além de advogada, sou corretora de imóveis – disse ela, em tom suave – E este apartamento está a mim consignado, pois os proprietários são meus amigos …

Antes que eu dissesse alguma coisa, Lúcia procurou meus lábios selando um beijo profundo e quente, enquanto sua mão impaciente, explorava o interior de minha bermuda, pegando a rola a massageando-a com uma quase fúria. Aproveitei a situação e toquei nos seus peitos, apertando-os com gentileza e sentindo sua firmeza provocante.

-Vem, vamos logo – disse ela, impaciente – Vamos subir que eu quero foder muito …

No elevador, mal conseguíamos nos controlar, envoltos em uma pegação sem limites; Lúcia estava tão tarada que quase me deixou nu ali mesmo, ignorando que ainda estávamos em um lugar público. Ela escancarou a porta do apartamento, que estava mobiliado, e me puxou para dentro, empurrando a porta com violência. Ao me despir, o fez com tanta sofreguidão que quase rasgou minhas roupas. Depois disso, quedou-se apreciando meu corpo como se eu fosse algo para ser avaliado.

-Vou me despir – disse ela olhando-me fixamente – E você vai apenas olhar, entendeu? Responda!

-Sim senhora – respondi, procurando entrar no clima que ela estava proporcionando.

Lúcia despiu-se quase como que fazendo um strip-tease exclusivo, deliciando-se com meu olhar guloso e meu pau pulsante. Ao livrar-se da calcinha, segurou-a em uma das mãos e depois deixou que ela fosse ao chão. Ela se aproximou de mim e colou seu corpo ao meu, esfregando-se descaradamente, mas ainda exigindo que eu não esboçasse qualquer reação. Não sei porque, obedeci, pois, mesmo com o tesão à flor da pele, eu queria permanecer naquele clima insinuante.

Em seguida, ela se ajoelhou à minha frente e sem o uso das mãos, tomou minha rola em sua boca, simulando uma mastigação com seus lábios. Aquilo fez meu corpo tremer e a rola pulsar, provocando um espasmo involuntário que quase me fez ir ao chão. Lentamente, ela começou a engolir meu pau, pedaço por pedaço, até que ele estivesse inteiro dentro de sua boca; logo, ela estava chupando a rola, engolindo e cuspindo com movimentos lentos e tenazes. Suas mãos abusadas, apalpavam minha bunda, e, vez por outra, davam tapinhas e beliscões.

Eu me controlava ao máximo para não ejacular na boca dela; sentia meu pau vibrar como louco e meu esfincter contrair-se o quanto podia. Lúcia, parecendo conhecer a fisiologia masculina melhor que ninguém, cessou a sessão de sexo oral, deixando meu pau babado pulsando no ar. Em seguida, ela caminhou na direção do corredor que dava para os quartos, deixando-me ali, cheio de tesão e com a rola duríssima. “Estou te esperando!”, foi a frase que ouvi logo depois, vindo do fundo do corredor.

Quando cheguei na suíte, Lúcia estava deitada na cama, esperando por mim; ela estava impaciente e cheia de tesão.

-Vem me foder, seu puto – dizia ela com voz entrecortada – Vem logo!

Como um fauno ensandecido, corri para cima dela, enterrando meu pau em sua boceta com um único movimento que a fez gemer alto, enquanto seu corpo se abria para mim; começamos a foder com movimentos furiosos e intensos; a cada estocada minha, Lúcia revidava, jogando sua pélvis para cima, contra mim, como se ela estivesse me fodendo. Foi tão intenso, que eu precisei me controlar para não gozar naquele momento indesejado.

Repentinamente, Lúcia decidiu inverter o jogo, empurrando-me para cima e girando seu corpo sobre o meu; ela passou a me cavalgar com a destreza de uma hábil amazona, subindo e descendo sobre meu pau com movimentos longos e rápidos; eu a segurava pelos peitos lindos e beliscava seus mamilos durinhos, fazendo-a gemer como louca. Estávamos no ápice de uma foda homérica, mas eu sentia que minhas forças se esvaíam com uma rapidez preocupante.

-Ahhhhhhhhh, não aguento mais – disse eu, ofegante – Acho que vou gozar …

-Nem pensar nisso, seu puto! – vociferou Lúcia, aplicando um vigoroso tapa em meu rosto que além de me pegar de surpresa, me deixou atônito …, e também excitado!

Reanimado por aquele gesto inusitado de minha parceira, eu a segurei pela cintura e comecei a estocar para cima com uma violência que eu jamais sabia possuir; Lúcia gritou pedindo mais, e foi quando eu decidi que deveria inverter a situação; girei seu corpo em torno do meu e fiquei por cima dela, estocando com força e fazendo minha parceira enlouquecer de tesão. Ela desfrutou gozos sequenciais, que se sucediam de uma forma tão enérgica, que eu temi que Lúcia pudesse ter um treco …, mas ela era insaciável, gozando e pedindo mais.

Finalmente, eu não tive outra alternativa, e sem qualquer aviso, gozei caudalosamente, enchendo a boceta dela com minha porra quente; ejaculei com tanta ânsia, que parecia que minha energia vital estava sendo esgotada aos poucos, deixando, ao final, apenas uma casca destituída de essência. Foi algo tão inolvidável, que eu, ao terminar, desabei sobre ela, incapaz de mover um dedo sequer.

Ambos respirávamos com dificuldade e nossos corpos suados esfregavam-se aproveitando as últimas ondas de prazer que ainda varriam nosso interior, como um pequeno, mas merecido prêmio extra.

-Espero que você não esteja com pressa – sussurrou Lúcia olhando para mim – Essa foda ainda não acabou …

A voz dela foi desaparecendo enquanto um torpor invadia minha consciência, fazendo-me refém de um sono incontrolável …

Não sei quanto tempo decorreu, até que fui acordado pelos beijos sequiosos de Lúcia, que deixava claro suas intenções. Sua boca ousada foi descendo até encontrar a rola dormente; impassível ante a situação, ela começou lambendo a glande como se sua língua fosse um pequeno trampolim, jogando-a de um lado para o outro; aquilo começou a acender a luz de alerta em minha libido, e uma ereção foi anunciada.

Não demorou para que Lúcia tivesse minha rola em sua boca, sugando-a com voracidade ameaçadora; eu acariciei seus cabelos e deixei que ela saciasse sua sede de rola. Mal sabia eu que ela tinha outras pretensões.

-Vem agora, vem – ordenou ela, enquanto ficava de quatro sobre a cama – Vem comer meu cu, vem, ele está piscando de tesão …

Sem saber de onde tirara energia, eu me posicionei e lambi o cu de minha parceira, dando algumas cuspidelas com o intuito de deixá-lo minimamente azeitado; segurei a rola pela base, enquanto Lúcia abria suas nádegas com as próprias mãos, esperando para ser enrabada. Enfiei a glande, cuja penetração deu-se com certa resistência, e Lúcia bem que resmungou alguma coisa, mas não recuou, abrindo mais as pernas e permitindo que eu prosseguisse em meu avanço.

Enterrei a rola com vigor, sem me preocupar com as consequências, e passando a estocar com movimentos rápidos e intensos; Lúcia não reclamava, mas sim gemia como uma cadela no cio, rebolando seu traseiro e jogando-se contra a rola, fazendo com que a penetração fosse ainda mais profunda.

-Filho da puta! – esbravejou ela com voz rouca – Essa pica parece escorregar até meu útero! Ai, que delícia! Ela se encaixa perfeitamente no meu cu! Você é um bruxo, seu tatuado tarado! Vai, me fode!

Segui com meus movimentos vigorosos, saboreando aquelas palavras que me deixaram lisonjeado e orgulhoso …, fodi aquele cu, enquanto minha parceira dedilhava a si mesma, usufruindo de incontáveis orgasmos que não paravam de suceder-se, enquanto eu estocava em seu cu sem piedade.

Quando meu gozo tornou-se uma realidade anunciada, balbuciei um aviso para minha parceira que não perdeu tempo em exigir: “goza na minha boca, seu puto!”.

Saquei a rola e esperei que minha parceira tomasse posição para receber minha carga em seu rosto; ejaculei com jatos curtos que projetaram-se para a boca e rosto de Lúcia que, por sua vez, deliciou-se em receber um pequeno banho de porra quente. Procuramos descansar um pouco, e mesmo sem saber quantas horas haviam se passado, preferi usufruir da companhia deliciosa daquela linda mulher recuperando minha energia.

Algum tempo depois, fui novamente acordado pelas carícias abusadas de minha parceira; sem que eu percebesse, ou mesmo reagisse, ela havia me colocado com a bunda para cima e mordiscava minhas nádegas, enquanto os dedos de sua mão exploravam meu buraco, ora pressionando, ora fingindo uma penetração; não sei bem explicar, mas aquelas carícias estavam me deixando excitado em um nível que eu, até então, desconhecia por completo.

-Esse cuzinho já foi fodido – perguntou Lúcia com a voz em sussurro.

-Não que eu me lembre – respondi, com voz rouca e incapaz de ocultar minha excitação.

Lúcia interrompeu o que fazia, e colocou-se de pernas abertas para mim, exigindo que eu a penetrasse, o que obedeci incontinenti. Recomeçamos a foder com fúria; eu estocava sua boceta com movimentos rápidos e intensos, enquanto ela gemia como louca debaixo do meu corpo pesado e suado. Fodi aquela loira tresloucada e, mais uma vez, usufrui de seus gozos intermináveis que eram celebrados com gemidos e palavrões que me deixavam ainda mais tesudo.

-Agora, espera, meu garanhão fofo – disse Lúcia, quase ofegante – Deixa eu brincar com essa rola e te fazer gozar na minha mão!

Lúcia mal sabia que uma das coisas que mais gosto é ser masturbado por uma mulher, e, imediatamente, deitei-me sobre a cama. Lúcia ralhou que deveríamos ficar em pé e não deitados, o que concordei pondo-me de pé ao lado da cama. Ela me abraçou de lado, tomou a rola na mão e começou a me punhetar com movimentos rápidos e violentos, fazendo-se delirar e gritar de tesão.

Eu estava no auge, quando Lúcia, sem aviso, começou a acariciar minhas nádegas e, subitamente, enfiou um dedo no meu cu …, foi a coisa mais impressionante que eu já sentira em minha vida; meu pau pareceu inchar de tal forma que senti que ele pudesse explodir, enquanto meu tesão batia nas estrelas! Olhei para Lúcia que tinha um sorriso safado nos lábios, aproximando-os da minha boca e encerrando um beijo sofrego. Ela intensificou a masturbação e eu cheguei ao ápice em um gozo impossível de ser descrito em palavras! Foi simplesmente incrível!

Quando tudo acabou eu me sentia um trapo humano, inclusive com a estranha sensação de Lúcia manter seu dedo dentro do meu cu, e retirando-o lentamente, como se estivesse me esvaziando. Mais uma vez, desabei sobre a cama, inerte e sem forças; Lúcia deitou-se ao meu lado e me abraçou, beijando meu rosto suado e acariciando meu peito.

-Então, tesudo – perguntou ela, em um sussurro no meu ouvido – Gostou de ser enrabado por uma mulher?

-Jamais pensei que diria isso – respondi ainda ofegante – Mas, sim, gostei e muito!

Ambos rimos daquele momento e aproveitamos para recuperar um pouco de energia. Algum tempo depois estávamos no carro de Lúcia retornando para o local onde havíamos nos encontrado pela manhã. Passava das quatro da tarde e eu pensava em uma desculpa para dar no trabalho, quando ela avisou que chegáramos ao nosso destino. Olhei para meu carro e depois para Lúcia; ela me beijou e depois sorriu.

-Prontinho, meu bem – disse ela com um tom irônico – Agora você pode voltar para sua rédea curta e sua coleira apertada …

-Nos veremos novamente – perguntei eu, parecendo um adolescente ansioso e inexperiente.

-Não sei – respondeu ela com um pouco de desdém – Não faço planos a respeito disso …, o que tiver que ser …, será.

Entrei em meu carro e segui minha vida …, nas semanas que se seguiram, eu e Lúcia não nos encontramos …, mas eu ainda espero um novo convite tão inusitado possível.


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