Pecadores - Cap. 3

Um conto erótico de Luca
Categoria: Homossexual
Contém 1182 palavras
Data: 06/09/2016 16:43:21

Hoje tem capt. duplo. Segurem os forninhos

Eu estava com algo entalado em meu peito, não sabia dizer, era uma sensação, mas que não passava. Devia ser todo aquele estresse, ou então pensamentos longe dali. No caminho até a cabana eu estava avoado, em meus pensamentos, no meu mundo particular da Lua. Como seria, ou como isso se levaria? Essas férias? Com eles? Eu não sabia, e muito menos teria as respostas agora.

A cabana não era longe e nem muito perto. Era uma distância suficiente para que eu refletisse sobre qualquer coisa. Ou apenas prestasse atenção no lago ao lado da cabana, que tinha bancos de madeira ao seu lado e na entrada, haviam pequenos barcos de pedal em forma de patos. E bem no meio, como se fosse uma ilha, havia um banco e um poste que a noite iluminava todo o lago. Mais para o outro lado havia o refeitório, com a sua construção quase de madeira e pedras, estilo acampamento clássico. Era uma construção bonita de se ver.

A cabana não ficava para trás, a sua construção, sua pintura, era quase parecida com as demais, porem era distante das demais e com detalhes que a faziam diferentes. Era a única que tinha uma chaleira. O que era algo estranho, já que só as cabanas dos professores e mentores tinham.

Paulo, o nosso mentor, nos parou em frente a cabana, explicando, novamente, as regras, apenas acrescentando umas a mais. Também nos alertou que qualquer regra descumprida, iriamos perder de cinco a dez pontos, e se chegássemos a menos cinquenta pontos, nós éramos desclassificados. Laura, logo formou um sorriso, mas que se desfez mais rápido quem o Bolt, ao escutar Paulo falar que os que forem desclassificados iriam ter que ajudar na limpeza.

Laura, que não tinha paciência, nem educação, não esperou Paulo terminar de falar e foi em direção a cabana, ignorando a sua mala do lado de fora. Paulo, que ainda estava conversando com a gente, nos alertou que a abertura começava as sete horas, mas poderia sofrer mudança de horário, já que o tempo não estava cooperando muito para eles. Nós assentimos com a cabeça e nos despedimos dele, pegando nossas malas e entrando dentro da cabana.

Não era uma cabana muito grande, mas também não muito pequena. Eu podia sentir uma sensação positiva naquela cabana. Ela tinha um estilo clássico com pequenos detalhes em madeira que a faziam belíssima. Dentro dela havia duas beliches, cada uma de um lado da parede. Ao lado das janelas. No meio havia dois pufes, que se complementava no meio daquela decoração da cabana. Mais para frente, um pouco perto das camas, haviam dois guarda roupas. Do lado esquerdo tinha o banheiro e do outro lado havia uma quarto pequeno onde qualquer um podia se trocar, ou colocar qualquer outra coisa.

Encostei minha mala perto da beliche que ficava perto do banheiro e me deitei na cama, já esperando uma confusão começar, mas eu apenas escutei sons de camas. Eles haviam deitados, assim como eu. A viagem durou uma manhã toda, já que Laura fez o motorista parar diversas vezes antes de chegarmos. Estávamos exausto, pelo menos eu, que antes de perceber, já havia adormecido naquela cama, ao sim da chuva que se formava no lado de fora.

Acordei com gritos que vinham do lado de fora da cabana. Me levantei assustado da cama, assim como Mariana e Victor, que estavam uma cara pior que a minha. Os gritos vinham do lado de fora da cabana, na área da cabana. Alvoroçados, cada um saiu para o lado de fora preocupado, achando que poderia ser um bicho atacando alguém. Mas era apenas Laura.

Ela estava deitada no meio da área, enquanto chorava vendo sua mala encharcada de água, sem poder fazer nada – Isso só pode ser o inferno. Maldito pais – ela pronunciava aquelas palavras com muito ódio, como se estivesse condenando os seus pais por aquilo.

Mariana, que estava ainda dormindo em seus pensamentos, se sentou ao lado de Laura, que a estranhou de primeiro e começou a tirar as roupas da mala.

- Eu posso saber o que você vai fazer com minhas roupas? – perguntou Laura, a estranhando.

Mariana, que revirou os olhos e continuou a tirar as roupas da mala, apenas disse o necessário – Estou te ajudando, ou não vai querer minha ajuda? Projeto de Taylor Swift.

Laura penas franziu a testa, surpresa por ela. Acho que não só ela, como todos. Apesar de Mariana ser uma boa pessoa, ela tinha ódio, talvez maior que do que eu, dos populares, pessoas como Laura e Victor. Ela continuou a tirar as roupas de Laura da mala, e uma por uma, estendeu em um pequeno varal que tinha na varanda da cabana, deixando secar, mesmo que não secasse muito.

Mariana a olhou e mandou a seguir, trazendo a sua mala. Pediu que colocasse perto das roupas estendidas – Eu empresto umas roupas minhas, pois acho muito difícil suas roupas secarem até amanhã.

- E quem disse que eu quero suas roupas compradas em brechós? – Ela não fez isso.

Mariana, que já não tinha paciência, apenas revirou os olhos e a respondeu – Pois então vá nua, sei bem que muitos garotos da escola são doida para verem a nua, mesmo você já transando com todos eles – e saiu de perto dela, a deixando boquiaberta.

Essa história toda estava ficando boa.

Laura ergueu sua cabeça, passou por Mariana e foi em direção ao Banheiro. Mariana, se deitou na cama, esperando Laura sair do banheiro. Eu me deitei no meio da cabana, exausto. Mariana se levantou de modo que ficou sentada na cama me encarando.

- Por que você está deitado no chão, garoto?

- Não sei, eu simplesmente gosto de deitar no chão em uma dia exausto – Ela levantou os ombros, mostrando que não estava nem ai e voltou a se deitar na cama.

A aparição de Victor ao meu lado foi estranha, mas de certo modo reconfortante. Não era o único lunático ali a ponto de se deitar no meio do chão da cabana. Dava para escutar a sua respiração ao meu lado, ele estava tenso, Não sabia dizer, podia ser o fato de que ele não estava ao lado dos seus amigos para festejar ou para conversar. Ninguém sabia, talvez nem ele.

Laura saiu do banheiro enrolada por uma toalha branca, encarando eu e victor no meio do chão. Ela deu os ombros e foi em direção a Mariana, que estava quase dormindo. Dava para ver que Laura era a última pessoa que Mariana queria ver agora. Mariana, surpresa por Laura está só de toalha na frente de Victor e eu, alternou o seu olhar entre ela e nós, indicando o absurdo que foi aquela cena para ela.

Laura se virou para nós e revirou os seus olhos, indicando despreocupação – O que, eles? Não vão ver muita coisa, até porque não sou a fruta que eles gostam – Ela novamente deu as costas e se sentou ao lado de Mariana, que se encontrava perplexa com a revelaçãoEae, gostaram? Dissertem sobre esse final e o próximo capitulo <3


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Comentários

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Continua que o barraco vai começar!!! 😁👏👏✌😈😉

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