Diário de um Hétero REAL - 08 [UMA NOVA EXPERIÊNCIA]

Um conto erótico de Tomas
Categoria: Homossexual
Contém 3829 palavras
Data: 19/08/2016 22:54:06
Última revisão: 19/08/2016 23:13:00

Gostaria de agradecer aos comentários e a torcida da galera, alguns se identificaram com o Jérémy, ele é muito fofo mesmo. Obrigado mozao:3, catita, lari12, gordo1979, layla55, flor_de_lis, arrow, e obrigado também àqueles que passam, leem e se identificam. Aí vai mais um capítulo e espero que vocês gostem:

08.

Matt saiu do hospital em duas semanas, minha vida meio que girou em torno dele nesse período. Praticamente me mudei pra casa dele, quase não ia em casa, passava lá mais para buscar roupa ou alguma coisa pessoal da qual precisava. Também quase não via mais o Jérémy, nossa situação estava estranha, não queria perder a amizade dele mas era difícil sabendo que ele gostava de mim. Ainda não tinha aprendido a lidar com isso tudo, queria tê-lo por perto mas sabia que ele sofreria me vendo ao lado do Mateus. E isso era o que eu menos queria: fazer alguém sofrer. Já bastava o que eu tinha sofrido e feito Matt passar, não queria mais uma vítima. Só de pensar em machucar alguém como o Jimmy fazia minha cabeça doer. Será que seria muito egoísmo de minha parte querer os dois ao meu lado, acho que eles seriam ótimos amigos, eu sei que isso era praticamete impossível de acontecer, mas ainda tinha um fiozinho de esperança.

A mãe do Mateus tinha contratado duas enfermeiras que se revezavam diariamente, ajudando na recuperação dele. Ainda não tínhamos tido um tempo só nosso, nenhum momento de intimidade, NADA. E eu já estava fervendo por dentro de desejo nele. Naquele corpo, naquele pau, aquela bundinha redondinha e empinada estava me deixando maluco. E dia após dia o meu Matt foi se recuperando.

Matt: tô doido pra agarrar você... mas com esse batalhão de gente por perto, é quase impossível. - falou fazendo cara de cachorro molhado. - Já disse pra minha mãe que não há mais necessidade dessas duas aqui. - falou bravo.

Eu: amor, sua mãe so está seguindo orientações médicas. Ela prometeu pro seu médico que você teria acompanhamento 24 horas por dia 7 dias na semana. Então, ao invés de reclamar, agradeça que você tem condições de pagar por esse serviço. Quantas pessoas morrem em fila de hospital público esperando atendimento? Quantas pessoas voltam pra casa sem o remédio de que tanto precisam e não podem ficar sem? Para um pouco, pensa e me responde! - e fiquei olhando pra ele com cara de interrogação. Amava-o muito, mas eu precisava mostrar a realidade do mundo pra ele. Ele por ser acostumado a ter tudo muito fácil achava que a vida era assim pra todoa, e não é! Não que ele fosse mimado ou algo do tipo, mas era a percepção de como ele via o mundo. Meus pais sempre me ensinaram a tirar pontos positivos mesmo de situações mais adversas. "Me dê um limão e eu te faço uma limonada!"

Matt: você tem razāo, me desculpa! Você deve tá me achando um riquinho idiota mimado! - falou baixando a cabeça.

Eu: não acho não. Muito menos sou melhor do que você por pensar assim. Somos seres humanos com qualidades e defeitos e pode ter certeza que eu tenho vários...

Matt: não tem não! Pra mim você é perfeito! E eu te amo cada dia mais por você fazer eu me tornar um homem melhor, mais responsável e ver o mundo de uma forma diferente! Obrigado po estar comigo sempre! - e o seu sorriso me aqueceu o coração, fomos nos aproximando e nos entregamos a um beijo com volúpia, um beijo apaixonado. Sentia o toque de suas mãos em minhas costas, descendo em direção a minha bunda, e ele não se fez de rogado, apertou cada banda dela com desejo, com ardor. Sentia sua boca percorrer meu pescoço, e isso me deixava TODO ARREPIADO!

Estávamos super excitados. Nossos paus se pressionavam um no outro, sentia toda sua rigidez em minha coxa direita. Olhei nos seus olhos r nada precisávamos dizer, estávamos prontos pra nos entregarmos a um sexo com amor verdadeiro. Nunca quis tanto fazer sexo com alguém quanto naquele momento, necessitava sentí-lo em sua plenitude e me entregar de corpo e alma naquela relação. Ao mesmo tempo estava apreensivo, não nervoso, mas apreensivo como se fosse minha primeira vez. E estava feliz, ao mesmo tempo, de ser com alguém especial, alguém que eu escolhi pra ser meu homem, meu namorado, meu companheiro e meu amante. Sim minha primeira vez com outro homem seria com ele. Apesar de já termos "brincado" anteriormente, antes do acidente, aquela sensação era nova, para ambos, vale ressaltar; porque até onde eu sei ele ainda não tinha tido experiência alguma com outro homem, ele só tinha se relacionado com mulheres.

Empurrei-o na cama e ele ficou me olhando. Tirei minha camiseta lentamente e ele falou:

"Tá todo mundo em casa!"

Fui até a porta e tranquei-a à chave e disse bem puto: "foda-se! De hoje não passa!"

Retirei o tênis. Desabotoei minha calça e sem tirar os olhos dele eu perguntei: "você quer que eu pare?". Mas pelo volume que estava dentro da bermuda dele eu tinha certeza que por nada nesse mundo ele me deixaria parar. E ele simplesmente fez um NÃO com a cabeça, sem dizer nada, mordendo os lábios mostrando que estava totalmente cheio de desejo, tanto quanto eu. Fui lentamente baixando minha calça e ele olhando tudo sem piscar, parecia uma criança encantada com um espetáculo. Caminhei até ele e apalpei seu pau. Grosso, vibrando dentro da bermuda, implorando para ser liberado. Apertei com desejo e ele gemeu. "Hummmm... que gostoso o seu toque no meu pau" - disse ele.

Eu: você ainda não viu nada.

Avancei em cima dele e o beijei mais uma vez. Mas dessa vez passava meus lábios encostando bem de leve nos seus e fiquei brincando dessa forma, até que ele não aguentou de tesão e brutamente segurou minha cabeça com uma das mãos e enfiou sua língua na minha boca. Ele me beijava intensamente quando eu sinto sua outra mão deslizar para dentro da minha cueca boxer e apertar minha bunda, dessa vez sem o contato do tecido para atrapalhar. Sua mão era quente, máscula, ele estava seguro do que fazia. Então, senti seu dedo indicador tocar meu anelzinho que até então estava virgem, porém eu sentia que não mais por muito tempo. Dessa vez quem gemeu fui eu, e alto, pois ele tentava introduzir o dedo no meu buraquinho. Gemi de tesão, a sensação era maravilhosa. Meu pau ficou que nem uma barra de ferro de tão duro.

A sensação era muito boa! Quase desfaleci em cima dele, mas se.ele achava que ia me tombar fácil assim, ele estava enganado. Cosegui me desvencilhar dele e fui descendo pelo seu peitoral, alguns pelinhos bem ralos estavam crescendo, fazia algum tempo que ele não os depilava. E isso o tornava mais sexy, mais másculo, mais homem. Beijei seu peitoral e quando passei a língua pelo mamilo esquerdo ele guinou a cabeça pra trás, o que demonstrou que ele era muito sensível naquela região. Ponto pra mim! Passei os dentes bem devagar no outro mamilo e senti sua respiração se tornar acelerada, e ali eu me diverti, passando a língua, mordendo, beijando. Ele ficou doido quando abocanhei aquele peito másculo, malhado de academia, e com a ponta da língua fazia movimentos circulares na aureola do mamilo. Ele ameaçou colocar o pau pra fora e bater uma, mas eu o impedi. Ele se contorcia de prazer.

Desci mais um pouco pela sua barriga, que apesar de ele estar várias semanas sem treinar ele ainda conseguia manter o shape seco, trincado. Assim que ele voltasse a treinar, ele recuperaria a massa muscular que tinha perdido.

Abocanhei seu pau por cima da bermuda e passava os dentez lentamente. E ele dizia não aguentar mais, ele baixou a cabeça e me olhou e com o olhar de súplica entendi o que ele queria. Tirei seu pau pra fora da cueca, e a cabeça estava muito inchada, reluxente e dela saía um líquido transparente, viscoso. Cheirei e provei aquele mel com a ponta da língua e isso lhe rendeu mais uma arfada, mais um gemido abafado. Ele estava se controlando pra não gemer alto. Decidi que já estava na hora de provar todo aquele mastro na sua mais bela plenitude. Envolvi lentamente a cabeça cogumelo com meua lábios e senti a pulsação do seu pau na minha boca. Ele colocou as mãos na minha cabeça e foi forçando ela pra baixo e eu fui sentindo minha boca ser preenchida por aquela vara deliciosa, veiuda, pesada. Senti tocar no fundo da minha garganta e ele prendeu minha cabeça com as mãos evitando que eu tirasse o seu pau da boca. Quando senti que ia começar a sufocar ele faz menos pressão e instantanemente minha boca desliza por aquela rola atê meus lábios tocarem a cabeça de novo. Ele gostava de uma pegada forte, decidi levá-lo à loucura de vez. Iniciei um boquete com desejo, meus lábios deslizavam por toda extensão do pau do Matt, fazendo-o sumir na minha boca. Suas pernas ficaram rígidas, a barriga estava dura, ele apertava os mamilos e passava as mãos pelo peitoral enquanto eu continuava o boquete. Senti seu pau crescer ainda mais e sem avisar senti minha boca ser inundada por um leite grosso, quente, foram uns 6 jatos fartos de gala. O gosto era estranhamente bom, meio agridoce, o leite do meu homem, do meu Matt. Engoli tudo e deixei seu pau limpinho e me deitei em cima dele, agora ele estava com um meio sorriso e os olhos semi-cerrados, ele tinha alcançado o clímax.

Eu ainda estava super excitado, pressionava meu pau contra sua coxa. Notei que mesmo tendo gozado seu pau não baixava, dava saltinhos de tão duro.

Eu: oulala esse pau não vai baixar não?

Matt: tá vendo como você me deixa? Acabei de gozar e já tô com vontade de gozar de novo. Você me dá uma sensação incrível de prazer! Tô perdido! Sou completamente apaixonado por você! - fixou aqueles olhos castanhos em mim.

Nos beijamos novamente, dessa vez um beijo mais suave. Sentia o seu amor por mim no toque daqueles lábios, era vísivel o amor que sentíamos um pelo outro e não era só questão de pele não, não era só tesão; sabe quando você se importa tanto com o bem-estar do outro que é capaz de renunciar ao seu próprio? Era assim que nos sentíamos!

Suas mãos foram novamente de encontro à minha bunda, eu sabia o que aquilo significava, eu sabia o que ele queria. Eu também queria e desejava aquilo. Não estava mais preocupado se iria doer, se eu não aguentaria pois estava seguro de que seria naquele momento e de que seria com ele! Senti seu dedo indicador encontrar meu orifício e massageá-lo. Gemi àquele toque, eu estava tão quente que parecia que estava com febre. Febre de desejo, febre de tesão, febre de loucura de estar apaixonado por outro homem. Não imaginava que era possível sentir tudo aquilo estando com outro homem. Ele me deitou na cama ao seu lado de bunda pra cima e se deitou sobre mim. Seu pau se encaixou certinho no meio da minha bunda e ele veio soltando o peso do seu corpo lentamente em cima do meu. Encostou sua boca na minha orelha direita e sussurrou: "eu te amo...". Ficou ali fazendo carinho no meu pescoço, beiijando e cheirando, e isso me arrancava suspiros e fazia meu corpo inteiro se arrepiar. Ele viu que eu estava totalmente entregue e falou: "minha vez de retribuir o que você me fez sentir".

Veio passando a ponta da língua pelo meu pescoço, descendo pelas minhas costas; senti os pelos do meu corpo se arrepiarem todos. Estava elétrico! E foi descendo... Descendo... Descendo... Quandi chegou na minha bunda, parou e ficou admirando. Sussurrou: "que delícia!". Mordeu cada nadega, as separou com as mãos e tocou meu cuzinho com a língua.

Matt: que delícia! Todo lisinho e apertado! Assim eu enlouqueço, meu pau tá babando aqui, durão, ele não baixa.

Eu: ahhhh ahhhh Matt você tá me deixando doido, quero te sentir dentro de mim. Por favor me fode agora...

Matt: você quer me sentir aí dentro? Então, pede vai... pede mais uma vez! - falou bem tesudo.

Eu: vaaaiii Matt, mete por favor, não aguento mais esperar, tô pronto pra você! - falei quase sem ar.

Ele me puxou até a beirada da cama, apoiando meus pés no chão e deixando minha bunda totalmente exposta. Colocou uma camisinha e senti quando ele passou saliva na minha entradinha para lubrificar. Bateu três vezes com o pau na minha bunda e pude sentir o peso daquela vara. Olhei pra trás e ele admirava o contato do próprio pau na minha bunda. Ele estava muito gostoso, um ar de moleque maroto que estava prestes a conseguir algo que tanto almejava. E eu estava no clímax da excitação.

Arrepiei quando ele encostou a cabeça do pau na entrada do meu cu e forçou um pouco. Confesso que doeu um pouco pois a cabeçabdo pau dele é do tipo cogumelo, ou seja, é mais larga que o corpo do pau, a cabeça do pau dele estava inchada, grande e sendo assim ia abrindo caminho para o restante do pau que também era grosso e veiudo.

Ele foi introduzindo aos poucos e eu senti a respiração falhar. Eu gemia demais.

Matt: relaxa, vou fazer com carinho, quero que seja especial tanto pra você quanto está sendo pra mim...

A única reação que tive foi olhar pra trás e morder os lábios. Ele parou para eu me acostumar com o calibre daquele pau. Meu cu começou a piscar descontroladamente, meu pau estava duro e latejando de tanto tesão. Vendo isso, ele continuou a fazer o que estava disposto a fazer e foi introduzindo pouco a pouco. E eu fui relaxando e sentindo aquele pau me rasgar ao meio e tirar o cabaço do meu anel. Senti o seu saco encostar na minha bunda. Pronto, tinha entrado tudo. E eu queria conferir, coloquei a māo pra trás e lhe toquei a base do pau. Realmente estava todo dentro, aquilo me excitou ainda mais, saber que ele estava todo dentro.

Matt: agora somos um só! - e nisso tirou o pau lentamente. Senti um vazio absurdo o qual não durou muito tempo pois ele voltou a introduzir o pau. Senti uma leve ardência misturado com tesão. Senti seu saco encostar de novo na minha bunda e meu cu ser preenchido pela piroca do Matt. Ele iniciou um vai e vem lento porém ritmado, sentia sua virilidade de macho comedor; não daqueles que só metem o pau, gozam e foda-se o parceiro; ele se preocupava em me dar tesão. Meu pau começou a friccionar contra o colchão e eu não seguraria o gozo por muito tempo nesse ritmo. Meu cu piscava descontroladamente.

Eu: ahhh ahhh isso vai, come teu macho vai... me come gostoso porraaaa...

E eu cotinuava ofegante. De repente ele tirou o pau dele de novo e mandou eu deitar de frango. Mais uma vez me senti deflorado por aquele monunento, grosso, veiudo, levemente curvado. Caralhoooo o encaixe foi perfeito. Aquela posição era perfeita, ele me comia e olhava nos meus olhos, agarrou meus peito, e eu quase morri de tesão. Ele começou a apertá-los enquanto bombava. Eu me contorci para agarrar meu pau e iniciar uma punheta frenética. Sentia que o gozo estava muito próximo, sento também o pau do Matt inchar dentro de mim. Então não aguentando mais, eu comecei a gozar sobre minha barriga. E sentindo a contração do meu cu, Matt também não ague tou e gozou. Que fantástico sentir o pau dele pulsar dentro de mim, ele desabou sobre mim desfalecido e eu tentava recuperar a respiração. Foi mágico! Foi tesudo! Foi maravilhoso! Nossos corpos estavam melados com meu gozo, e o pau dele ainda não tinha saído, continuava dentro de mim e de vez em quando dava ainda umas pulsadas. Aquele moleque era muito gostoso! PQP

Fomos tomar banho agarradinhos e lá rolou mais uma rodada de putaria, mas dessa vez ficamos só na pegação mesmo. Apesar de ter sentido muito tesão, eu estava um pouco ardido. Dentro do box, me ajoelhei na sua frente e engoli aquela pica deliciosa. Sentia ela bater no fundo da minha garganta, e ele socava o pau me segurando pela cabeça com as duas mãos. Ele fudia literalmente minha boca. Seu pau ficou mais grosso e senti ele despejar seu leite no fundo de minha garganta e eu gozei só de sentir que dava tesão pro meu macho gostoso.

Terminamos nosso banho e eu estava faminto. Tínhamos perdido a noção do tempo e do lugar, pois estavam todos em casa; acho que já fazia quase duas horas que estávamos trancados no quarto. E minha barriga roncava, Mateus parecia uma criança que acabava que ganhar um presente que há muito tempo esperava. Ele estava só sorrisos, e eu estava todo preocupado com a cara do povo quando saíssemos do quarto.

Matt: vamo logo, deixa de enrolar, você tá com fome ou não. - falou tirando-me dos meus pensamentos.

Eu: claro que tô, mas tô sem coragem de sair daqui. O que sua mãe vai pensar?

Matt: ué, ela vai pensar o que já sabe, que você faz o filhinho dela cada dia mais feliz e que hoje finalmente nos amamos!

Eu quase morri de vergonha quando ele disse isso. Era muito pra minja cabeça que todo mundo soubesse o que estávamos fazendo. Mas eu tinha que sair pois meu estômago roncava de fome.

Eu: tá bom, vamos então...

E saimos do quarto. Quando chegamos na cozinha eu não acreditei no que via, havia uma mesa posta com suco, pães, queijo, presunto, iogurte, enfim, várias coisas, e em cima de um dos pratos havia um bilhete.

"MENINOS, SE ALIMENTEM PARA RECOBRAR AS ENERGIAS DEPOIS DE UMA TARDE TÃO MOVIMENTADA RSRS. GUARDEM TUDO DEPOIS, VOLTO PARA O JANTAR. BEIJOS, CLÁUDIA"

#morri

Gente, eu queria cavar um buraco até sair no ap de baixo. Aquilo era muito pra mim, fiquei super envergonhado.

Matt: minha mãe é demais né?!? Sua sogra... - falou com olhar zombeteiro, ele sabia que eu tinha ficado sem graça.

Eu: não vou ter coragem de olhar pra cara da sua mãe...

Matt: relaxa amor... ela é assim mesmo! E se ela fez isso é porque ela realmente gosta de você e super aprova nossa relação. É raro ver a dona Cláudia na cozinha viu, e ainda deixou bilhetinho e tudo. Sinta-se lisonjeado rapaz! Você a conquistou! Não só a ela, como a mim também. Mas vamo deixar de papo e bora comer!

Eu estava tão embasbacado que tinha até esquecido da minha fome. Comi como se não houvesse amanhã.

Matt: tava preso é?!? Não tinha comida na França não?!? - falou risonho e passando a mão na minha cabeça. Ele estava realmente feliz. Eu também estava. E muito! Muito mesmo!

Terminamos de comer e ficamos no quarto do Matt vendo tv. Nós nos assustamos quando a porta do quarto dele se abriu, era a mãe dele, estava cheia de sacolas; estava vindo do shopping. Começou a falar que estava organizando um jantar beneficiente e começou a contar, e ela falava muito rápido com aquele jeito perua dela. Então, do nada ela para, nos olha e fala:

Cláudia: eu aqui tagarelando e nem me toquei que vocês estão num dia especial né. Espero que a primeira vez de vocês tenha sido excelente. - e piscou.

Senti meu coração parar. Meu rosto ardia de tão vermelho que ficou. Cadê o buraco pra eu me enterrar?

Matt: foi maravilhoso mãe! Mágico! - e o Matt não ajudava em nada falando aquilo.

Cláudia: depois quero saber quem foi o ativo s quem foi o passivo... ou os dois fizeram tudo? - então ela deu uma gargalhada da cara que eu fiz, o Matt só ria também do meu jeito encabulado. - calma meu bem, to brincando com você. Mas uma coisa é certa, se você aguentou o meu Matt eu tiro o chápeu pra você, porque desde pequeno eu já sabia que ele ia ser pintudo.

Matt: eu fiz com carinho! - falou não aguentando o riso.

Por favor, alguém para o mundo que eu quero descer!

Sabia de famílias que eram de boa com relação a sexualidade dos filhos, mas aquilo ali era muito até mesmo pra minha cabeça.

Eu: MATHEUS! - exclamei.

Matt: o que foi amor? Eu não fiz com carinho?

Cláudia: pelos sons que vinham do quarto a coisa tava boa mesmo... orgulho do meu filho! Puxou pro pai dele hehehehe ahhh que saudades!

Matt: mããããeeeee não quero saber da sua vida sexual com papai!

Cláudia: tudo bem, não está mais aqui quem falou. Vou pedir pra prepararem o jantar. De preferência algo que dê bastante sustância a vocês kkkkkk - e saiu do quarto rindo.

Matt: amor fica assim não. Já falei pra você se acostumar, esse é o jeitão dela, mas como você percebeu, ela tem um coração enorme.

E realmente, era muito bom me sentir acolhido na casa do Matheus, não sei como seria viver esse amor sem a aprovação dela. Porém, eu ainda não tinha parado pra pensar como reagiria a minha família. Era algo que eu teria de encarar num futuro não tão distante. Como eu iria contar aos meus pais que eu estava namorando um homem? E o restate da família? Eu sempre tive uma vida de hétero, esses pensamentos invadiram minha cabeça e fiquei estranho.

Matt: o que foi amor? Ficou de repente pensativo...

Eu: é o seguinte Matt, eu não sei como minha família vai reagir quando eu falar de nós dois. Eles não são como a sua mãe, não tem a mesma cabeça que ela, nem a mesma criação. Isso sempre foi um tabu na minha casa, e a homossexualidade sempre foi tratada como algo pejorativo, algo errado, minha família sempre vio os gays como um bando de bichinha afetada. E você sabe que não somos assim...

Matt: mas é justamente assim que faremos... vamos mostrar a eles que independente de estarmos juntos, nós somos homens e continuaremos assim. E lógico que meu jeito encantador vai ajudar digamos em 99% na conquista dos seus pais. Hehehehe mas mesmo que eles não concordem, a única coisa que eu espero da parte deles é respeito. Principalmente com você que tem um coração de ouro.

Eu: você falando assim tudo parece ser tão fácil. - falei meio que desacreditando que seria tão fácil assim.

Matt: quem complica na maioria das vezes somos nós mesmos. Sejamos verdadeiros e sem nos escondermos de ninguém ou fingindo ser o que não somos, só pra agradar fulano ou ciclano. Eu passei por isso e você viu o preço que eu paguei, o preço que nós pagamos por eu tentar viver uma vida de mentiras.

E ficamos conversando sobre o futuro e fazendo planos, nos imaginando ir à França para apresentar o Matt a meus pais.


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Comentários

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