Por que tem que ser assim? 21 penúltimo episodio.

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2230 palavras
Data: 24/07/2016 01:21:32
Última revisão: 24/07/2016 01:58:48

Arthur - pra almoçar? (falei encarando seus lábios).

barão - Eu vou almoçar. (disse ele firme) E dessa vez nada vai atrapalhar a minha refeição.( ele deu um sorriso de canto de boca).

Arthur - e o senhor ainda disse que não sabia ser romântico.

Nós gargalhamos.

Barão passou as mãos por minhas costas e me puxou para próximo dele.

- Tá com medo de mim? (perguntou ele).

Arthur - Não! (respondi involuntariamente).

Barão - então relaxa. (disse sem tirar os olhos de mim).

Arthur - to relaxado. (falei).

Barão - você mente mal.

Barão me fitava sério.

Barão - ta suando frio. Quer uma bebida?

Balancei a cabeça em negativa.

- Eu quero outra coisa. (falei deixando a vergonha de lado).

Barão - então me fala o que tu quer.

Barão continuava agarrado a mim.

- eu quero provar da boca do senhor.

O homem me olhou sério e depois de um tempo sorriu.

Barão - então vá em frente.

Arthur - mas assim?

Barão - assim como?

Arthur - do nada? (estava confuso).

Barão - não precisa acontecer uma situação para beijar Arthur. Você não precisa ter medo de mim. (ele disse colocando os dedos em meu queixo).

Sorri sem graça.

Barão - e aí? (ele me encarava),

Arthur - e aí o que?

Barão - vai beijar ou não vai?

Arthur - vou.

Barão - então beija porra. Ta esperando o que?

Meu estomago estava se revirando por dentro; Eu sentia como se vários fogos de artifícios fossem estourados dentro de mim; Comecei a sentir câimbras nas pernas; Minha respiração acelerou; Sentia-me uma criança ganhando algo que ha tanto tempo esperara.

Meus lábios moveram-se na direção dos lábios do barão, e um selinho aconteceu. Barão segurou minha cabeça com força e foi mais além, sua língua penetrou a minha boca, e eu sentia um forte impacto como jamais sentira antes.

Agarrei o corpo daquele homem de forma que ele não tivesse como escapar.

O barão afastou o rosto do meu. Aos poucos meus olhos foram abrindo e eu o vi me encarando.

barão - quer mais alguma coisa? (perguntou ele sorrindo).

Arthur - eu te amo cara. (falei sem raciocinar).

Barão fechou a cara e ficou um tempo em silencio.

Arthur - desculpa, mas eu não posso mais esconder isso. Eu te amo demais, e não posso ficar sem o senhor.

Barão cruzou os braços e ergueu a sobrancelha.

Barão - você tem certeza disso?

Arthur - sim. (falei confirmando com a cabeça).

Barão - tem câmeras filmando hen!? (disse ele apontando com o dedo). Não pode voltar atras.

Eu ri.

Arthur - eu amo esse cara. (falei olhando diretamente para a câmera).

- eu também te amo garoto. (disse ele calmamente atrás de mim).

Aos poucos fui me virando, e naquele momento meus olhos já se enchiam de água.

Barão aproximou-se de mim, e me envolveu em seus braços.

Arthur - o sr pode repetir?

Barão - eu te amo. (ele falou com a voz abafada).

Barão fez uma pausa, e segurou a respiração.

Barão - você me perdoa?

Arthur - perdoa-lo pelo que?

Barão - por tudo que ti fiz de mal.

Balancei a cabeça em negativa.

Arthur - eu não tenho nada que perdoa-lo.

Barão - eu te fiz muito mal Arthur. (ele voltou a repetir). Você precisa me perdoar.

Barão aumentou o tom da voz; Eu segurei firme sua cabeça.

- Eu não tenho nada o que te desculpar. (falei pausadamente). Não me importo com nada do passado, só me importo com o que vai acontecer daqui pra frente.

Barão me abraçou e senti suas lágrimas molharem meu ombro.

Arthur - hey. O que foi?

Barão tentava secar suas lágrimas mas era inútil.

- eu ando recebendo umas ameaças, Arthur. Não tenho medo de morrer, mas eu não quero deixar você e meus filhos aqui sozinhos. (as lágrimas aumentavam).

Arthur - isso é trote. (falei tentando acalma-lo).

Barão - sei que não é trote, e essas ameaças vêm aumentando com o passar do tempo. Depois da explosão do meu carro eu não tenho mais dúvidas que alguém esta querendo me matar.

Arthur - mas por que alguém tem interesse em mata-lo? (perguntei apreensivo).

Barão - eu sou um homem ruim.

Arthur - não... Não é.

Barão - sim... eu já fiz mal a muita gente, Arthur. Talvez esse seja o momento em que eu comece a pagar pelos meu erros.

Passei a mão pelo rosto do barão.

- Não vamos falar sobre isso. Beleza?

O barão confirmou que sim.

Abracei o barão e tentei conforta-lo.

Arthur - to com fome. (falei tentando mudar aquele clima).

Barão - la no frigobar deve ter algo pra comer. (disse ele com a voz embargada). Enquanto você da uma olhada, eu vou aquecendo o motor.

Arthur - beleza. (antes de procurar pelo frigobar, eu voltei a beija-lo).

- fica assim não. (disse com a boca próximo a sua). Vamos curtir isso tudo aqui.

Barão - é o que eu mais quero. (disse ele fazendo carinho em minha cabeça).

XXXXXxxx

Barão ligou a lancha e rapidamente fomos tomando distancia. Não trocávamos muitas palavras, embora estivéssemos bem próximos. Enquanto ele pilotava olhando fixamente para o horizonte, eu colocava tira gosto em sua boca.

Depois de um bom tempo no comando do veículo ele resolveu desligar o motor.

- quer dar um mergulho? (perguntou ele retirando os óculos).

Arthur - na hora. (falei tirando a camiseta).

Barão - na minha mochila tem protetor solar. Pega pra nós por favor.

Arthur - claro. Aonde ta a mochila?

Barão - creio que lá no quarto.

Dei uma espreguiçada e segui para o quarto. Lá chegando procurei pela mochila, mas não a encontrei. Quando finalmente resolvi voltar, fui surpreendido pelo barão que entrou no quarto trancando a porta.

- não achei. (falei com ele parando em frente a porta).

Barão - o que?

Arthur - a mochila ué.

Barão -já achei. (disse me empurrando na cama).

Arthur - opa. (falei sorrindo)

Olhei para o barão e ele estava com o membro ereto dentro da sunga.

barão - é hora do meu lanchinho. (disse ele fazendo voz de criança).

Barão se jogou na cama, e caiu sobre o meu corpo.

Ele exalava um cheiro do sol e suor misturado a uma colonia do boticário. Suas mãos passearam pelo meu corpo. Ele me admirava e eu admirava a beleza dele.

Barão me beijou, suavemente. Eu não resisti e acabei mordendo seus lábios, o que fez com que ele soltasse um leve gemido. A respiração dele, quente, vinha de encontro a meu nariz.

- eu preciso de você vivo. (era uma das inúmeras coisas que passava em meu pensamento).

Minhas mãos atreveram-se a massagear todas as partes, rígidas, do corpo daquele homem. Diferentemente de tempos atrás, dessa vez eu me sentia bem mais a vontade para realizar tal feito.

Barão saiu de cima de mim, e eu ajoelhei em sua frente, dei várias lambidas em seu corpo, e fui descendo até chegar a sua sunga. Olhei para o alto, e vi seu olhar me dando sinal verde.

- enfim. (pensei).

Lentamente fui abaixando sua vestimenta e vi seu pau criando vida própria. Voltei a olhar para o barão e ele sorria. Aquilo também me fez sorrir.

Com minha mão direita, comecei a realizar um movimento na pica do barão. Movimento este lento, malgrado firme.

Ouvia a respiração do barão lenta, e seu corpo se contorcendo na minha frente. Aos poucos minha boca foi aproximando-se daquela rola, até que minha língua finalmente pode sentir aquele sabor.

- Isso. (ele falava).

Comecei a chupa-lo com intensidade.

- Isso meu garoto. (barão usava a mão e tentava prender sua rola dentro de minha boca, de certa forma me sufocando).

- Vai. Para não. (disse ele no auge do tesão).

Chupei por mais algum tempo, até ter meu corpo suspenso e arremessado na cama. Barão voltou a ficar por cima, e lambia todo meu pescoço descendo por minhas costas. Suas mãos, firmes, agarraram minha cintura me fazendo arrupiar. Barão subiu lambendo meu corpo até chegar a minha nuca.

- Como eu esperei por esse momento. (disse ele em meu ouvido).

Todos os meus pelos se arrupiaram. Eu esperei tanto para ouvir aquilo.

Barão abaixou minha bermuda, e começou a alisar a minha bunda. Em seguida ele começou a roçar com sua rola.

-senti-se preparado pra isso? (sussurrou ele em meu ouvido).

Arthur - ahan.

Barão não perguntou duas vezes: Lambuzou seu pau com a própria saliva e começou a força-lo contra minha bunda.

Eu soltava gemidos, misturado a dor e prazer.

- Calma. (dizia ele pacientemente).

Meu coração batia acelerado.

Barão voltou a introduzir seu pau, mas ia colocando, lentamente, dentro de mim.

Sua boca estava encostada em minha nuca, e eu ouvia e sentia sua respiração.

Aos poucos sua rola foi entrando totalmente dentro de mim.

- Isso garoto. Quase lá.

Puxei uma parte do lençol que cobria a cama, e pus em minha boca para abafar a minha dor; Barão começou a bombar dentro de mim.

- Isso garoto. Ta gostando?

Arthur - muito. (eu falava com a respiração falha).

Realmente eu estava gostando daquela sensação de prazer proporcionada pelo barão. Sentia a lancha balançar, parada na água no meio do nada.

Barão aumentou as estocadas, fazendo eu, literalmente, ver estrelas.

- Toma, vai, toma. Vai porra! aguenta firme.

E eu aguentava. Minhas mãos estavam travadas no lençol da cama, era como se aquilo retira-se o pouco da dor que eu sentia.

Barão mordia minha orelha ferozmente enquanto socava em minha bunda.

- De quem é essa bundinha hen!? (perguntava ele em meu ouvido).

Arthur - é sua. (eu respondia ofegante).

- e esse corpo?

Arthur - é seu.

- Você é de quem Arthur?

Arthur - sou seu barão. Sou todo seu.

Barão - isso mesmo garoto. Você é meu. (disse ele urrando).

Barão deitou na cama e pediu que eu sentasse em cima dele. Assim o fiz.

Fui por cima me encaixando naquela verga.

- cavalga vai. Isso.

O abdômen do barão tremia conforme eu pulava em cima de sua rola.

Flexionei minha cintura e dei um beijo lento no barão.

Barão - eu te amo garoto.

Arthur - eu também amo o senhor.

Barão - eu vou gozar. Eu vou gozar. Aonde você quer que eu goze?

Arthur - goza no meu rosto.

Barão - você quer?

Arthur - ahan.

barão saiu de dentro de mim, e masturbou sua rola até espelir um forte liquido viscoso em meu rosto.

Barão - ahhhhh.

Ele uivava com os olhos fechados.

Barão passou o dedo indicador por meus lábios, fazendo com que eu sentisse o gosto de seu esperma.

Enquanto ele fazia isso era a minha vez de tocar uma punheta. Barão me acompanhou até eu obter o orgasmo.

Sem querer eu soltei um arroto.

Barão - eita porquinho. (disse ele sorrindo).

barão me estendeu e mão e eu me pus de pé. Ele me olhou e bagunçou meu cabelo.

Barão - Arthur? (disse ele voltando a vestir a sunga).

Arthur - senhor? (perguntei colocando minha cueca).

Barão - então quer dizer que eu sou barão? (ele terminou de colocar a sunga e ficava me encarando).

Eu senti uma ponta de vergonha.

Barão - gosto disso. (disse rindo). Sou seu barão garoto. Sou seu barão. Troca de roupa e vamos dar um mergulho.

Barão saiu do quarto e eu fui ate o banheiro me lavar. Me olhava no espelho, e me perguntava por quais situações o ser humano seria capaz de passar em busca da felicidade.

Fiz minha higiene e me retirei do banheiro. Fui até a popa da lancha e o barão já estava flutuando nas águas, límpidas.

- pula. (disse ele).

Tirei minha bermuda e me joguei na água apenas de cueca. Só estávamos o barão e eu, não tinha com o que se preocupar.

Barão - Arthur, passa as mãos aqui na minhas costas que ta coçando.

Arthur - aqui? (perguntei com a mão próximo a escapula dele).

Barão - não! Mais pra baixo

Arthur - aqui?

Barão - isso. Passa a mão aí que ta coçando bastante.

Após eu passar as mãos pelas costas do barão, este se virou e me deu um abraço, seguido de um beijo molhado. O único barulho naquele momento era o da nossa voz, das ondas do mar, e do canto de alguns pássaros.

Ainda, beijava o barão quando ouvimos barulho de motor e fortes ondas se aproximando. Afastei minha boca da boca do barão.

Arthur - tem alguém se aproximando. (falei olhando pra trás a fim de ver que barco era).

barão - relaxa. Isso é normal por aqui.

Aos poucos o barulho foi aproximando de onde estávamos. O barco vinha em nossa direção, e quanto mais se aproximava, mais parecia reduzir a velocidade, até que parou totalmente perante a mim e o barão.

Eu e o Sr Nícolas olhávamos para aquele imenso barco, mas não víamos quem estava em seu interior.

Barão - vamos sair da água, Arthur. Tem alguma coisa estranha aqui.

Arthur - o senhor quem manda.

Antes que pudéssemos mergulhar de volta à lancha fomos surpreendido por vozes.

- E aí Arthur.

Aquela voz? aqui?

- Ben?

benjamim - e aí meu amigo? Ta só curtindo?

Arthur - e aí vei. Ta perdido?

Benjamim estava na popa de um iate de luxo. Mergulhei e fui em sua direção.

Barão - Arthur, volta! Ele ta armado.

Barão falou algo que eu não conseguia ouvir.

Ben - não era você que discordava de fazer programa, Arthur?

Arthur - eu não to fazendo programa Ben, tou só curtindo. (falei bem próximo a ele).

Barão mergulhou e veio a meu encontro.

Barão - entra na lancha. (disse ele).

Arthur - o que? (perguntei sem entender).

Barão - entra na lancha porra, agora. (disse aumentando o tom e a gravidade da voz).

Ben - Não! ainda não... primeiro vamos dar umas voltas... curtir o sol. hã? o que me dizem?

Só então eu pude ver a arma que o benjamim trazia nas costas.

Continua...


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Comentários

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Esse ben e estranho já suspeitava dele 😕😏

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Sabia que esse Bem era suspeito, acho que ele pode ter algum plano com o Loupan. Só por favor não deixa ninguém viúvo, pq de triste já basta a vida real :/

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sabia que esse ben não prestava, espero que o barão não morra, ja deu de morte nos contos, ótimo capitulo parabens

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Muito tenso...o que será que Ben vai fazer.

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Ai mds socorroney,isso so aumenta minha suspeita, ou o bem e apaixonado pelo loupan ou pelo barão, ou esta so fazendo algum mandato a mando do loupan

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Huuum, será que o Ben é apaixonado pelo barão e pretende cometer um crime passional? Qual a relação dele com o Loupan? Muitas coisas para o último capítulo. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Eitaaaaa que felicidade de ter esse conto novamente Berg, porra esse Ben é um filha da puta, está ai, esse escroto que está tentando matar o Barão, Berg adorei o capítulo, grande abraço meu querido.

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Nossa! Já havia me esquecido desse conto! Bom que tenha voltado!

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Benjamim morre e Barão e Arthur ficam felizes para sempre Amém!!

Pensei q tinha desistido do conto!!

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Eu sabia que o Ben não valia nada, tenho certeza que o Loupan tem algo a ver com isso.Excelente capítulo.

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