11 - Questão de tempo 2

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 3435 palavras
Data: 21/07/2016 08:04:40
Última revisão: 21/07/2016 08:07:26

Enquanto eu caminhava através do mercado empurrando o carrinho de compras no final da tarde, meu telefone tocou. Comida chinesa não tinha soado bom no final das contas, então optamos por cozinhar.

“Alô?”

“Jory.”

“Ei,” eu sorri para o meu telefone. Meu irmão soava ótimo. Por que ele estava me ligando durante sua lua-de-mel, tinha ideia, mas eu sempre ficava feliz ao ouvi-lo.

“O que você...”

“Eu preciso que você pegue Aja e eu no aeroporto amanhã de manhã.”

“Oh meu Deus.” Eu parei de andar, ficando de pé direito, parando de me inclinar sobre o carrinho. “Por quê? Qual é o problema, Dane?”

“O pai de Aja teve um ataque cardíaco ontem.”

“Oh não, oh Dane, eu sinto muito.”

“Não, está tudo bem, ele está bem, mas nós dois achamos melhor estar aí.”

“Claro, claro,” eu disse em um suspiro. “Diga-me o que...”

“Ele não quer que voltemos para casa mais cedo,” disse firmemente, “mas eu tenho outras coisas em minha mente, por isso é bom que a viagem seja encurtada.”

“Ah, é? Como o quê?”

“Ah, eu não sei... O detetive Kage, por exemplo.”

Houve um instante de silêncio. “Oh merda.”

“Oh merda, exatamente! Que diabos você está pensando?” A última palavra em um rugido.

Fazia sentido que Dane estivesse furioso comigo. A última vez que ele tinha visto Sam Kage foi há três anos. Eu tinha tomado um tiro pelo homem e, em seguida, Sam tinha me deixado sozinho no hospital para me curar. Para Dane – que tinha tomado conta de mim depois, que esteve lá quando meu namorado não estava – parecia que um bastardo frio e sem coração tinha sido autorizado a voltar para a minha vida. Para ele eu era louco, minha lógica afogada em um mar de desejo.

“Você sequer está pensando?”

“Dane, eu...”

“Posso pegar o telefone?” Ouvi Aja perguntar.

“Não, eu preciso...”

“Jory,” a voz de Aja soou no telefone. “Oi, querido.”

“Eu sinto muito sobre...”

“Foi um ataque cardíaco pequenino, minúsculo,” ela me tranquilizou. “Ele vai ficar bem. Eu só quero vê-lo por mim mesmo, sabe?”

“Claro.”

“Mas eu devo dizer, eu nunca vi Dane assim,” disse ela baixinho. “Quem é Sam Kage?”

“Ele está – como ele descobriu?”

“Rick Jenner tem uma nova namorada, eu acho, e de alguma forma ela trabalha com você?”

“Aubrey Flanagan, sim.”

“Bem, aparentemente ela viu você e esse cara, Sam, em algum lugar”

Ah, é. “Droga, eu esqueci.”

“Jory, o que está acontecendo”

“Dylan teve o bebê.”

“Oh que maravilha! Vou comprar uma lembrança para ela assim que eu voltar.”

“Onde você está agora?”

“Nós já estamos em Nova York, vamos pegar um voo noturno.”

“Eu realmente sinto muito sobre seu pai.”

“Não, não, está tudo bem. Ele está bem. Acho Dane mais chateado sobre você e... conte-me tudo sobre esse tal de Sam.”

“Ele é simplesmente – sabe... tenho certeza que Dane acha que ele vai me machucar, porque eu estava em apuros na última vez que Sam esteve por perto, mas eu o amo, e agora com estes assassinatos, ele deve saber que, com Sam aqui...”

Houve um suspiro súbito. “Oh meu Deus, o que foi que você disse?”

Eu contei o que Sam tinha me dito, sem todos os detalhes sangrentos.

“Oh, Senhor,” ela gritou e eu ouvi o telefone cair no chão. Houve um ruído e ouvi a palavra assassinato sendo repetida, desta vez abafada.

“Você está brincando comigo?” ele gritou ao telefone.

“Espere...”

“Jory, caramba! Eu o deixo sozinho por duas semanas e você...”

“Dane, não é como se...”

“Ele está aí?” ele perguntou enquanto Sam caminhava até o carrinho e colocava o pão francês

“Quem é no telefone?” Sam bocejou, seus olhos suaves enquanto olhava para mim.

Eu balancei a cabeça e menti para o meu irmão. “Não.”

“Você está mentindo. Ponha-o na linha.”

“Quem é?” Sam franziu as sobrancelhas de repente.

Afastei o telefone da minha boca. “Dane.”

Ele resmungou e estendeu a mão. “Ele quer falar comigo, certo?”

“Sim, mas...”

Ele mexeu os dedos, querendo o telefone. “Ande logo com isso.”

“Ele está furioso,” eu disse a Sam.

“Quem está furioso?” Dane perguntou.

“Não é você – quero dizer, sim, - é você quem está furioso.”

“Eu certamente estou,” ele me assegurou friamente. “Coloque o detetive no telefone.”

“Jory,” Sam disse severamente. “Me dá a porra do telefone.”

Eu passei para ele, que respirou fundo antes de dizer alô. Eu teria gostado de escutar, mas ele se afastou depois de vocalizar a palavra “espaguete” para mim.

Eu terminei as compras o mais rápido que pude, e quando eu finalmente terminei e paguei, empurrei o carrinho para fora para encontrar Sam encostado na porta do lado do passageiro de seu SUV.

“Vocês terminaram de conversar?” Perguntei para ele.

“Sim.”

Eu estremeci. “E daí?”

“Oh, ele está puto.” Ele sorriu para mim. “E está apavorado com esses caras sendo mortos. Ele diz que assim que chegar em casa, você vai morar com ele e… Anna?”

“Aja. Nome de sua esposa é Aja.”

“Oh.” Ele deu de ombros: “Bem, que seja. Você não vai.”

“Não vou?” Eu o provoquei.

“Claro que não. Você vai ficar comigo.”

“Você quer dizer que você vai ficar comigo,” eu o corrigi. “Pelo menos eu moro em um prédio com segurança.”

“Você sabe o que eu quis dizer. Entre no carro, porra.”

“Pare de falar palavrões.”

“Tudo bem,” ele concordou.

“Ei.”

Ele olhou para mim por cima do capô do SUV.

“Obrigado por falar com ele e não ficar com raiva. Eu sei como ele pode ser.”

“Não, J, ele está certo sobre tudo. Sei o que parece. Parece que eu estou de volta em sua vida por dois segundos e você tem problemas de novo. Dificilmente parece valer a pena.”

“Vale a pena para mim.” Eu sorri para ele.

“Oh, eu não me importo se vale ou não,” ele rejeitou a minha preocupação. “Eu não vou a lugar nenhum.”

“Você tem ideia de como você me faz feliz quando fala assim?” Eu olhei para ele.

“Entre no carro, pelo amor de Deus,” ele rosnou para mim. “Estou com fome.”

Nós estávamos descarregando as compras quando Sam levantou a cabeça e olhou para mim.

“O que foi?”

“O que aconteceu com aquele médico com quem você costumava sair?”

“Quem?”

“O que você arranjou um encontro com o cara no cais naquela época.”

Vasculhei minhas memórias. “Oh, Nick Sullivan.”

“Sim, ele. Você ainda fala com ele?”

“É incrível que você se lembre disso.”

“É preciso ter uma boa memória para ser policial.”

“Suponho que sim.”

“Volte para o médico.”

“Por que você pergunta?”

Ele gemeu. “Você ainda fala com ele?”

“Não.”

“Não?”

“Não.”

“Por que não?”

Eu dei de ombros. “Eu não sei,” eu disse, me afastando do SUV quando ele bateu a porta traseira. “Nós simplesmente perdemos contato.”

“Por quê?”

“Eu acho que depois que ele e Kai terminaram...”

“Esse foi o cara que você armou para ele.”

“É. Durou mais de um ano.”

“Uau. Você realmente tem habilidades impressionantes.”

“Não. Se fossem, eles ainda estariam juntos.”

“Você fez o seu melhor, J. Em algum ponto, depende das duas pessoas envolvidas.”

“Acho que sim.”

“Vá em frente. Eles estavam juntos e quando eles se separaram, o que?”

“Bem, depois disso, Nick quis sair comigo, e quando eu disse que não, ele sumiu.”

Ele acenou com a cabeça.

“O que fez você pensar em Nick?”

“Eu não sei, J. O médico esteve por perto durante um longo tempo e ele, com certeza, sabe como cortar alguém, não é?”

“De jeito nenhum,” eu assegurei. “Nick Sullivan não é um assassino.”

“Vou verificar o médico de qualquer maneira.”

“Faça isso.” Eu sorri para ele.

“Eu vou com você pegar Dane e Aja.”

“O inferno que você vai.” Eu ri para ele. “Eu não quero que você perca o jantar de domingo com sua mãe.” Todos os domingos Sam jantava com sua família enorme nos subúrbios. Eu não queria que ele faltasse por minha causa. “Além disso, Bambi está no menu, lembra?”

“O que?”

“Você se lembra. Seu tio está trazendo veados de sua viagem de caça.”

“Ah, é mesmo.”

“Viu, por isso...”

“Minha família vai sobreviver. Eles nos viram dois dias atrás,” ele suspirou. “Além disso... isso é muito mais importante.”

“Você é louco,” eu assegurei. “Vai ser um banho de sangue.”

Ele passou por mim e beijou minha testa. “Eu tenho que apoiar meu parceiro.”

“Sim, mas Dane pode querer matar você.”

“Ele pode tentar.”

Eu balancei minha cabeça enquanto o seguia até a varanda da frente do meu prédio.

* * * * *

Ele estava lavando os pratos, já que eu tinha cozinhado, e estávamos conversando sobre o que ele tinha feito durante os primeiros dois anos depois que foi embora. Foi interessante ouvi-lo falar sobre ir para a Colômbia, como ele tinha dormido em barracas e as condições para a equipe do DEA . Ele tinha gostado, seguindo a liderança e prendendo quem ficasse no caminho.

Tudo começou na noite em que eu tinha visto Brian Minor assassinar Saul Grant a sangue frio. Entre as pessoas na sala no momento, junto comigo e com Brian, estava Roman Michaelev. Dominic, antigo parceiro de Sam e seu amigo, tinha trabalhado para o pai de Roman, Yuri. Como eu poderia colocar Roman na cena da morte de Saul, Yuri colocou um contrato pela minha vida. Quando Dominic foi preso, virou evidência do Estado contra Yuri, e tinha, por sua vez, denunciado seu chefe, um homem chamado Dario Ruiz. Sam tinha me deixado para acabar com a conexão de drogas que ligava Chicago a Moscou e Colômbia. Tinha sido um efeito dominó após Dominic contar o que sabia, inclusive como tinha atirado em Roman na minha frente. Sendo um cara normal, eu tinha visto dois homens sendo assassinados. Todas aquelas pessoas – Dominic, Yuri, e até mesmo Anna Minor – ainda estavam no programa de proteção à testemunhas, estariam pelo resto de suas vidas. Eles iriam viver o resto de seus dias como outras pessoas, cidadãos em diferentes estados.

Eu perguntei se Sam nunca se preocupava que Dominic iria voltar para se vingar dele.

“Não, querido.”

“Por que não?”

“Não é assim que funciona.”

Aparentemente, não era como os filmes; na verdade, era mantido um controle muito rígido sob quem estava no programa e, no caso de Dominic, seria prisão para o resto de sua vida se ele se aproximasse de alguém que ele conhecia. Perguntei a Sam o que ele faria se, acidentalmente, visse Dominic em um avião em algum lugar. Ele me disse que atravessaria essa ponte quando, e se, chegasse lá.

“Sabe, eu nunca tive a chance de lhe dizer o quanto eu sentia sobre Dominic.” Eu suspirei pesadamente. “Quero dizer, ele foi seu melhor amigo durante a metade de sua vida.”

“Sim, ele foi.” Sam me deu um leve sorriso, chegando a colocar uma mão em meu rosto. “Mas ele tentou me matar, tentou matar você e te machucar...” Ele respirou para se acalmar. “E eu não sou o tipo que perdoa facilmente.”

Eu balancei a cabeça.

Depois de vários minutos de silêncio, Sam me disse que ele tinha uma pergunta para mim.

“Claro. O que foi?”

“Você sabe por que Dominic atirou naquele cara que encontramos no saco?”

“Do que você está falando?”

“Nós encontramos um homem em um saco quando invadimos o local onde você estava sendo mantido. A balística da arma combinava com a de Dom, então eu sei que foi ele quem atirou, mas nunca consegui descobrir a razão e ele não quis me dizer.”

“Não?”

“Não. Ele disse para lhe perguntar. Então, eu estou lhe perguntando.”

“Dominic disse para você me perguntar?”

“Sim.”

Eu balancei a cabeça. “Seu nome era Marco, certo?”

“É isso mesmo, Marco Danov. Que aconteceu com ele?”

Apenas olhei para Sam.

“Alguém quebrou o nariz antes de matá-lo. Foi Dominic quem fez isso?”

“Não.”

“Quem fez isso?”

“Eu fiz. Eu quebrei seu nariz.”

“Você quebrou.”

“É... ele tentou...” Olhei para Sam, até que ele entendesse.

“Ah. Mas ele não fez? Ele não te machucou?”

Nenhum de nós queria ser lembrado de que a palavra machucou implicava. Melhor deixar para lá.

“Não, eu... ele caiu e então eu fugi e Dominic ficou furioso e... eu ouvi os tiros, mas não tinha certeza de que Dominic o tivesse matado.”

Sam balançou a cabeça, os músculos de seu maxilar se contraindo enquanto ele olhava para mim.

“Ele matou.”

“Bem, foi porque ele pensou que tinha me perdido, não por qualquer outro motivo. Dominic até mesmo sugeriu...” Tarde demais, pensei sobre o que eu estava dizendo.

“Sugeriu o quê?”

Eu balancei a cabeça.

“Vamos lá, Jory, fale de uma vez. Foi há muito tempo atrás.”

Deixei escapar um suspiro profundo. “Tudo bem... ele estava apenas tentando me fazer sentir como uma merda, e eu sabia disso na hora, mas... ele sugeriu que eu fizesse um boquete nesse cara para ganhar mais alguns cobertores. Ele estava tentando ferrar com a minha cabeça, nada mais.“

Sam assentiu e limpou as mãos no pano de prato antes de sair da cozinha.

“E é por isso que você nunca fala sobre esta porcaria” eu disse a mim mesmo, dobrando a toalha e a colocando sobre a pia antes de ir procurar Sam. Encontrei-o estendido em minha cama, as mãos cruzadas atrás da cabeça, olhando para o teto.

“Qual o problema?”

“Eu não o protegi de nada disso. Se eu fosse inteligente, teria te levado comigo para ver Maggie e ele nunca teria colocado as mãos em você.”

“Ah, eu duvido disso,” eu assegurei e ele virou a cabeça para olhar para mim. “De uma forma ou de outra, Dominic ia me pegar. Se não tivesse sido naquela noite, teria sido na próxima ou depois. Era inevitável.“

“Então você está dizendo que... eu não vou ser capaz de protegê-lo do psicopata que está atrás de você agora? Você acha que é inevitável que ele pegue você também?”

“Não,” eu disse, me apoiando no batente da porta. “Não foi o que eu disse. Disse que Dominic me capturar era inevitável. Ele era muito próximo de você, Sam, ele o conhecia muito bem, sabia como você reagiria, exatamente o que você faria... não há como ele não conseguisse me pegar. Era apenas uma questão de tempo.“

Ele rolou a cabeça para trás, de modo que estava novamente olhando para o teto.

“Escute, estou com vontade de comer torta. E você?”

“Não, eu não quero nenhuma torta de merda.”

“Você me deve 25 centavos.”

“O que?” Ele estava irritado, ficou claro em sua voz quando ele olhou para mim.

“Eu coloquei uma jarra no balcão e, a partir de agora, você deve 25 centavos por toda vez que falar um palavrão. Está fora de controle e precisa parar.”

“Oh foda-se, J, eu não vou...”

“Já são 50 centavos. Pague ou vá dormir no sofá. Você decide.”

“Tudo bem, vou dormir no sofá.”

“Talvez você devesse ir dormir na sua casa.”

“Não me provoque.”

“Ou o quê?”

“Ou talvez eu vá.”

“Tudo bem.” Dei de ombros, me virando para ir embora. “Estou indo comprar torta. Te vejo mais tarde.”

Quando cheguei à porta da frente e a abri, sua voz me alcançou.

“Se você colocar um pé para fora do apartamento, eu vou te bater!”

“Tudo bem!” Eu gritei de volta e caminhei até o sofá para que ele pudesse me ouvir pisar forte e o assoalho ranger antes de, na ponta dos pés, voltar até a porta, revertendo os meus passos, e fechando-a silenciosamente atrás de mim. Eu não fiz um som quando tranquei. Já estava lá fora na calçada quando ele gritou para mim.

“Droga, Jory, é melhor você trazer o seu rabo de volta”

Eu acenei para ele e gargalhei enquanto acenava.

Ele se inclinou mais para fora da janela. “Eu não estou brincando com você.” Sua voz era fria, mesmo daquela distância, e realmente deveria ter me assustado.

“Você pode beijar minha bunda, amigo,” eu disse, e dei um tapa no meu traseiro caso ele não tenha notado.

A janela foi fechada e eu corri.

De jeans e tênis eu conseguia me mover muito rápido. Imaginei, no entanto, se ele entraria em seu SUV monstruoso ou correria atrás de mim. Eu só queria um pouco de torta. Eu estava preocupado que, se eu corresse muito rápido, ele não me alcançaria, então eu corri até o final da rua e atravessei, e depois novamente, até que eu pudesse ver o restaurante para onde eu estava indo. Eu ouvi os pneus cantando atrás de mim e descobri a resposta para minha pergunta. Ele havia trazido o carro monstro.

O motor era alto e quando me alcançou, acelerou a ponto de se tornar ensurdecedor. Eu me virei e olhei enquanto ele abaixava a janela do passageiro.

“Entre no carro!”

Eu balancei a cabeça, apontando para a rua. “Vou comprar torta.”

“É bom que você...”

“Se você parar o carro, eu vou correr.” Eu sorri para ele. “E vou chegar lá antes de sair, então seja um bom menino e me encontre no restaurante.”

“Se você colocar um pé nesse restaurante, vou arrastar o seu rabo para fora, jogá-lo no carro, e...”

“E o que? Me bater?” Eu dei um arrepio exagerado. “Oooh, bebê, você sabe do que eu gosto.”

Ele rosnou sua frustração.

“Você não é meu dono, Sam.” Eu sorri para ele. “Nós somos parceiros, e se você está se sentindo como um merda, você não pode simplesmente se fechar em sua caverna de mau humor ou qualquer coisa assim, você fala comigo. É assim que uma parceria funciona. Eu compartilho, você compartilha, nós compartilhamos. É isso aí. Porque se você que eu te deixe em paz... Eu vou deixá-lo em paz.” Eu terminei, arqueando uma sobrancelha para ele.

Ele parou o carro e eu parei de andar.

“Eu não quero que você me deixe em paz.”

Eu dei de ombros. “Bem, então.”

Ele apontou para o SUV.

“Eu quero torta.”

“Diva... eu vou levá-lo para comer torta.”

Eu sorri amplamente, puxando o zíper do meu agasalho mais para cima e caminhei rapidamente para o carro. Ele abriu a porta para mim e assim que eu me sentei, sua mão estava na parte de trás do meu pescoço.

“O que?”

Ele me puxou para perto e olhou nos meus olhos. “Não saia de casa sem mim. Você pode se machucar... tudo bem?”

Subi sobre o freio de emergência e em seu colo, abrangendo seus quadris, esfregando minha virilha em seu estômago. “Você vai me machucar, Sam? Porque eu seriamente amo isso.”

Suas mãos foram para o meu rosto, e eu percebi como era legal que nós estarmos atrás dos vidros fumê, de modo que poderíamos brincar no meio da rua.

“O que deu em você?” ele perguntou, olhando para a minha boca.

“Eu quero torta, e então eu quero que você me leve para casa, para a cama.”

Ele meio que resmungou, meio rosnou, antes de me puxar para um beijo.

Meu gemido gutural fez seu corpo estremecer sob o meu, e suas mãos agarraram minha bunda e apertaram. Não havia dúvida em minha mente que ele me queria. Após os beijos ardentes que foram compartilhados, eu lhe disse para esquecer a torta e me levar para casa. Ele correu e comprou duas fatias de torta de limão para levar.

Mesmo enquanto eu era carregado para o meu apartamento, minhas pernas em volta de sua cintura, sua mão acariciando a minha bunda, eu notei as duas moedas dentro da jarra no balcão. Eu coloquei minha mão em seu rosto e sorri para ele.

“O que?” ele perguntou enquanto colocava a embalagem com a torta no balcão. “Eu não quero dormir no sofá.”

Eu balancei a cabeça, enquanto as lágrimas brotaram em meus olhos.

“Oh, pelo amor de Deus,” ele murmurou, inclinando-se para me beijar. “Como se, alguma vez, eu quisesse dormir sem você.”

Eu passei meus braços em volta do seu pescoço e apertei com força, minha boca faminta sobre a sua. Sua risada profunda, parecendo tão contente, não passou despercebida por mim.

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ze carlos - Kkkkk, pode deixar. Pedirei dois Sam. Te envio pelo correio.

Cintia C - Interpreto seus ... Como " Omg , Que conto foda'. kKKK Bjinhos querida,

magus - Não quero que você morra Oxe. Quem iria comentar o conto? Kkkkk Obg por comentar

Rogean - Obrigado . Esse conto é viciante mesmo. Te compreendo. Fica ainda melhor, não deixe de acompanhar. Kkkk

VALTERSÓ - Kkkkk. Oxe , tomou trauma das separações foi? Te entendo, Mais agora eu acho, que é para sempre. Veremos.

Henryvp - Então Henry, não estou no Wifi, e se usar meu pacote de dado ja viu. Mais quando puder enviar, eu aviso. Bjss


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Comentários

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CONFESSO SOU TRAUMATIZADO COM SEPARAÇÕES. JÁ PASSEI POR TRÊS. NÃO QUERO SAM SEPARADO DE J.

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Fala serio Bibs seu conto nunca para de me surpreender continua maravilhoso como sempre todo ves que xego do trabalho ou antes de ir trabalhar fico apertando F5 pra ver se vc ja postou algo novo seus contos são maravilhosos continue a escrever tao bem assim sempre pq eu ja virei seu fâ de carteirinha e tudo kkkkkkkkk^^^.

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Espero que o final desse conto não seja com um dos dois morto ou separados. Tô cansado de ver finais tristes em filmes ou romances gays, como se uma relação gay estivesse sempre fadada a um final trájico, triste, solitário. Quem inventou que gays não podem tem um "felizes para sempre"?.

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Espero que ao final, esse conto não tenha um final triste, com um dos dois morto ou mesmo separados. Já tô cansado de ver final triste em filmes e romances gays. Até parece que gays não podem ser "felizes para sempre".

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Foda, fantástico e viciante, assim eu descrevo seu maravilhoso conto.

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Kkkkk, adorei a história do jarro,J é muito criativo,rsrsrs, ansiosa para ver o encontro deles com o Dane, dois machos que amam o J a sua maneira e que tem algo incomum além deste amor, ambos são extremamente arrogantes qdo se trata de querer proteger o J, o que os tormam fofos demais. Pena que não deu certo entre o Kai e o Nick, mas será que ele seria capaz de cometer tais atrocidades, J realmente terá que se esforçar para tentar enxergar que infelizmente algumas pessoas possuem um lado sombrio.

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Adoro cada vez + ele é dominante na cama e fora dela ele sempre faz oq o jory que amo isso 😍😍😍😍😉.abraços e como falei quanto + melhor nas postagens 😊😊😊

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... sim os pontinhos querem dizer mais de 1000 10000 100000 .... Se eu pudesse daria. Mas vc ainda não me disse porque o Kage sempre tem que alimentar como se ele fosse um cachorro! Beijinho amore amo seus contos!

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Ah sim... Eu fico no aguardo. O conto é fantástico! Grande abraço!

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Kkkkkk vdd super viciante😍😍 e fofo acho ele d+ ^^!!!

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