oi gente, faz tempo que não falo com vocês né, bem vim pedir pra que me falem como está indo o conto, se está agradando ou desagradando beleza?! leite-de-macho-adoro (eu também oh!) que nome safadim (gostei oh!) pode deixar que quando eu publica o um livro te aviso tá!? e também queria avisar que depois que eu acaba esse romance os próximos que eu publicar no site Romance Gay, os que eu ainda publicarei aqui serão (quase) inteiramente com o tema erotismos como principal. então pra quem gosta dos romances procurem no Romance Gay a partir dos próximos, eu aviso quando estivem sendo publicados beleza?!
IV – Photograph.
“Amar pode doer, Amar pode doer às vezes, Mas é a única coisa que eu sei, Quando fica difícil, Você sabe que pode ficar difícil às vezes, É a única coisa que nos mantém vivos”
Pisei naquela terra novamente, fechei meus olhos e senti a brisa batendo em meu rosto. Mesmo sem me lembra desse lugar fiquei com saudade. A roseira ainda estava lá, suas rosas vermelhas espalhadas e aquele único botão de rosa branca ainda estava lá, tinha morrido, e agora tinha outra crescendo em seu lugar.
Antes de vir pra cá tratei de compra uma peruca e óculos de sol, não podia simplesmente sair andando pela cidade como se ninguém fosse me reconhecer. Cara essa peruca custou os olhos da cara, pois o cabelo era verdadeiro, ao menos parecia que era meu cabelo mesmo, parrei de fazer a barba, tinha ficado um pouco diferente. Confesso que não gostei muito do meu cabelo loiro, mas era a que tinha.
Faz uma semana que eu voltei, evitei ao máximo frequenta os mesmo lugares de antes, quase que eu dou de cara com o Ian, agradeço até hoje por ter aprendido a fazer aquela barreira. O Matt foi embora, tenho que descobri pra onde, mas como, nem tenho coragem de ir a uma lanchonete imagina na casa dos meus pais.
“Então você pode me guardar no bolso, Do seu jeans rasgado, Me abraçando perto até nossos, olhos se encontrarem, Você nunca estará sozinho, Espere por minha volta para casa”
Mas agora tomei minha decisão, eu vou lá. Ande ainda tremulo pelas ruas e quando estava chegando em casa... um táxi para, uma garota sai de lá... meu coração para... o Matt também sai... ele está... lindo... diferente mas mesmo assim lindo... nossa, como ele esta lindo. Vejo seu rosto de perfil, ele está... triste... oh Matt, porque tivemos que passar por isso?
A garota pega em sua mão e o conduz pra dentro da casa. Quem e essa piranha? Meu sangue esquenta. Me escondo e me concentro, entro na mente dela.
“como essa casa e horrorosa” que sínica. Ela olha meus pais de forma amorosa, posso sentir, “como esses caipiras fizeram um filho tão lindo?” “escuta aqui sua piranha...” MERDA. Deixei meus pensamentos entrarem na cabeça dela. Fechei meus olhos. (“você não vai lembra de nada que aconteceu no ultimo minuto”). Agradeço ao meu pai que me ajudou a treinar isso, posso apagar a memoria das pessoas, essa e a primeira vez que eu uso isso em alguém que não fosse meu pai. O Matt sumiu, não posso velo. Viro meu rosto, sinto alguém no meu antigo quarto. Entro na cabeça dele. Está tão cheia de... mim? Todos os pensamentos dele são sobre mim? Oh Matty! Meu pequeno.
Ele está olhando minhas coisas, ele tenta abri minha gaveta mas está fechada, dei um pequeno sopro em sua mente, sutil o bastante pra ele pensar que encontrou sozinho a chave que eu escondi. Ele ficou feliz quando viu as fotos, eu também fiquei, ele está um pouco chocado com o que viu escrito no diário.
Resolvi para e sair daqui, ao menos ele vai ficar aqui, só que essa piranha perto dele eu não gostei, não gostei mesmo. Ela só pode ser a namorada dele, ao menos não e um homem, sorri com esse pensamento, eu sou o único homem que ele amaria dessa maneira ele mesmo disse isso. Vou para o hotel que estou hospedado, preferia ficar na casa de um amigo, mas enfim, eu meio que morri sabe então não posso simplesmente bater na porta da Samantha ou do Ian e dizer “oi, eu não morri, posso dormi aqui?” isso seria doido demais, ENTÃÃÃOOO, a melhor opção e ficar num hotel, melhor que dormi na rua.
“Amar pode curar, Amar pode remendar sua alma, E é a única coisa que eu sei, Eu juro que fica mais fácil, Lembre-se disso em cada pedaço seu, E é a única coisa que levamos conosco quando morremos”
No dia seguinte resolvi apenas sair, tentar avaliar tudo que eu tenho vivido nessa ultima semana (mentira, eu só queria ficar babando numa memoria do Matt). Fui numa lanchonete, Doce Veneno, que nome estranho, que iria come num lugar com veneno na frase, e como se dissesse, “coma aqui e morra intoxicado”. Mesmo assim resolvi ficar, pedi um suco de maracujá, antes comprei um livro na livraria na frente da lanchonete. Estava um dia um pouco quente, por isso fiquei do lado de fora, estava usando óculos de sol e a peruca, foi quando meu celular tocou.
“Baby I love you, You are my life, My happiest moments weren't complete, If you weren't by my side, You're my…”
Por um momento me deixei levar pela musica, mas atendi por que era o Akira:
Eu- ei campeão, como está?
Akira- com saudade, quando você volta? – ele parecia triste, me partiu o coração.
Eu- voltou logo ou quem sabe você possa vir me visitar no final de semana.
Akira- vou falar com o papai, agora eu tenho quer ir porque vai começar meus desenhos, tchau. – ele deligou, sorri.
Eu- tchau, meu pequeno...
Nesse momento o Matt aparece na minha frente, me levanto bruscamente, derramo suco no meu livro e prendo meu folego. Ai que droga! Não era pra ter acontecido isso:
Matt- desculpe... e que...
Ele- tudo bem... –droga, minha voz, ele vai reconhecer. – sem problemas, me desculpa mas eu tenho que ir.
Disfarcei a voz e sai correndo de lá, corri e quando cheguei ao certo ponto acho que tava saltitando, sorrindo cantarolando e dançando, vi a dona Rosa no meu caminho aguarei ela pela cintura e a rodei ela sorriu e olhou pra mim de modo estranho:
D. Rosa- oi meu filho, parece que viu um passarinho verde. – ele sorriu, ela e sempre uma boa companhia, uma vez fugi de casa e ela me recebeu por cinco horas, e que eu não aguentei ficar longe do Matt e voltei no mesmo dia.
Eu- e que... Acho que vi sim. – ela me olhou torto, realmente e tenho que contar pra alguém que eu voltei, então porque não ela? – como a senhora está? Faz anos que não a vejo.
D. Rosa- me conhece? – sorri pra ela.
Eu- faz tempo que a conheço, lembra quando eu fugi de casa e você me acolheu? – ele me olhou com os olhos esbugalhados, depois, sorriu, e chorou, e sorriu novamente.
D. Rosa- e ... – ela levou a mão até meu cabelo e tirou a peruca, meus cabelos caíram livremente pelos meus ombros, ela largou a peruca e pulo no meu pescoço. – meu filho, como foi... oh meu Deus, sua...
Eu- ninguém sabe apenas a senhora.
D. Rosa- meu filho... – ela me olhou nos olhos. – vem entra, vou fazer um café.
Entrei em sua casa, faz tanto tempo.
“Nós mantemos este amor numa fotografia, Nós fizemos estas memórias para nós mesmos, Onde nossos olhos nunca fecham, Nossos corações nunca estiveram partidos, E o tempo está congelado para sempre”
#DuasHorasDepois#.
Tomamos um café, contei tudo que aconteceu e o porquê de eu ter voltado apenas agora, ela me ouviu atentamente, ela sempre foi compreensiva. Dona Rosa e uma mulher solitária. Teve dois filhos que sumiram no mundo, seu marido morreu há muito tempo, mas acho que foi melhor pelo que ela me contou dele, ele batia muito nela. Como eu já disse, ela me acolheu e me aconselhou, ela foi a primeira pessoa que eu contei sobre o Matt, quando nem eu mesmo sabia que estava apaixonado por ele, foi ela quem abriu meus olhos e assim eu voltei pra casa, mais passei a frequentar sua casa sempre. Nós dois começamos a fazer um jardim cheio de flores na frente da sua casa, eu levei as primeiras sementes pra ela, de rosas brancas, depois vermelhas, lírios, violentas, girassóis, e petúnias, mas as que ela mais ama são crisântemos.
Passamos a cuidar do jardim todos os dias desde os meus nove anos, ela e uma segunda mãe, e faz um bolo de fubá que eu amo, e o café dela então!
A casa não mudou e modesta, bem decorada, e azul claro por fora e por dentro, tem uma cerca branca ao redor, que eu sempre pitava todo o verão, uma sacada comum balanço na frente, tinha uma arvore do perto da cerca de dava uma sombra gostosa quando estava muito quente. Por dentro da casa, tinha um balcão que dividia a sala da cozinha, tem três quartos de contando com o dela, os outros dois eram dos seus filhos, um já usei um deles varias vezes. A casa e bem decorada. Têm cortinas de renda branca feita à mão, são lindas, fiquei maravilhado quando as vi.
Estamos sentados na mesa da cozinha tomando café, depois de certo tempo ela levanta:
D. Rosa- nossa, aconteceu tanta coisa. – ela colocou sua xícara na pia. – quando recebi a noticia da sua... morte. – ele me olhou com um sorriso triste. – primeiro eu pensei que fosse mentira, depois eu soube do acidente, mas mesmo assim ainda não acreditei, demorou duas semanas pra ficha cair, e com o Matheow foi pior. – ela coçou o queixo. – ele ficou horrível depois daquilo, ele nem conseguiu ir pro velório, ele me disse que não ia aguentar, ficou mais de um mês trancado no quarto chorando, da ultima vez que eu o vi ele estava tão mal que nem conseguia abrir os olhos direito de tão inchados que estavam. – engoli o choro ao ver a imagem na mente dela. – depois disso ele foi mora com a tia de vocês e não o vi mais. – ele olhou pra mim. – a ultima noticia que eu recebi foi... – me levantei pra colocar minha xícara na pia. – que ele estava namorando uma garota e que ficaram noivos. – tremi, deixei a xícara cair no chão, minhas pernas faltaram e as lagrimas começara a querer sair dos meus olhos.
Eu- eu... noivo? Co-co-como?
D. Rosa- sinto muito.
Eu chorei em seus braços, ela me deixou ficar na casa dela, eu pedi pra ela disser, caso alguém pergunte quem sou eu, pra ela dizer que sou o seu neto, filho da sua filha mais velha que estou de visita.
“Então você pode me guardar no bolso, Do seu jeans rasgado, Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem, Você nunca estará sozinho, E se você me machucar, tudo bem querido, Apenas as palavras sangram, Dentro destas páginas, apenas me abrace, E eu nunca te deixarei ir, Espere por minha volta para casa”
Voltei pro hotel e fechei minha conta, fui pra casa da Dona Rosa, ela concordou, com certa relutância, de não contar pra NINGUÉM que eu estou vivo, ao menos por enquanto.
E eu também perguntei se eu podia trazer meu irmão pra me visitar, ela achou ótimo, ela tava doida pra conhecer o Akira e eu também queria ver meu pequeno.
Fechei meus olhos pra tentar dormi mais estava muito difícil, sei que o Matt está acordado, posso sentir. Não sei de foi uma boa ideia vir ficar com a Dona Rosa, afinal minha casa e a de trás da dela, sim tecnicamente somos vizinhos. Resolvi ver o que o Matt está fazendo. Entro em sua mente. Ele está de olhos abertos, olhando pro teto, ele suspira e... chama meu nome. Sinto aquela piranha indo até a porta, que Deus me perdoe. Assumo seu corpo e faço ele tranca a porta na chave, volte e deixo ele na cama mais ainda fico no controle, ignoro a piranha chamando ele, dois minutos depois ela desiste, (“você vai esquecer tudo que fez nos últimos três minutos”). Matt me perdoa por isso. Ele volta ao controle de si, nem percebeu nada. Depois de meia hora o sono começa a vencer sua vontade e ele dorme. Eu também estou com sono, antes de dormi eu entro em seu sonho, como daquela vez.
“E você poderia me colocar, Dentro deste colar que você usou, Quando tinha 16 anos, Perto do seu coração onde deveria estar, Mantenha isso no fundo de sua alma, E se você me machucar, Mas está tudo bem, querido, Apenas as palavras sangram, Dentro destas páginas, apenas me abrace, E eu nunca te deixarei ir, Quando eu estiver longe, (Me lembrarei de como você me beijava, Embaixo do poste de luz da 6ª rua, Ouvindo você sussurrar pelo telefone, Espere por minha volta para casa”
Continua. Quiserem falar comigo - - só manda um e-mail.